:: ‘João Carlos Oliveira’
Seagri destaca Manejo Sustentável da Cabruca
Um novo momento no desenvolvimento do cacau no Sistema Cabruca. Foi assim anunciada a mais recente investida da Seagri no setor, no sentido de impulsionar o desenvolvimento do manejo do sistema Cabruca, visando o planejamento do uso dos recursos naturais, tendo em vista a manutenção e aumento da produtividade do cacaueiro, bem como a conservação e uso sustentável do agroecossistema, destacando a produtividade somada ao aumento de captura de dióxido de carbono (CO2) no ambiente, em ação de combate ao efeito estufa, em consonância com a Política de Agricultura de Baixo Carbono ABC+.
A apresentação se deu no encontro da Câmara Setorial do Cacau do Estado da Bahia, realizado hoje (25 de março) e reunindo representantes dos variados setores da cadeia produtiva, sob a presidência de Valnei Pestana. Na ocasião, foi apresentado e discutido parecer do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) esclarecendo a possibilidade de supressão/manejo de espécies exclusivamente exóticas nas áreas de Cabruca, diminuindo e otimizando o sombreamento às plantas de cacau e aumentando a produtividade. Também foram anunciados os primeiros, e animadores, resultados de pesquisa que está sendo desenvolvida para se conhecer o potencial de sequestro de carbono no cultivo do cacau em Sistema Cabruca.
O Sistema Agroflorestal Cabruca é constituído pelo plantio do cacau à sombra das grandes árvores da mata, o que conservou espécies arbóreas nativas importantes ao equilíbrio natural do bioma Mata Atlântica. Mas há agricultores que reclamam dos patamares de produtividade nesse cultivo, por muitos considerados inferiores aos aferidos no plantio a pleno sol, que induz ao desmatamento. O projeto que vem sendo desenvolvido pela Seagri desautoriza esse raciocínio, mostrando que, com bom manejo, a produtividade na Cabruca pode ser muito boa. E aos ganhos com o cacau, na Cabruca, ainda podem ser associados a rendimentos com a captura de carbono, explorando esse novo mercado que cresce pelo mundo.
“O parecer do Inema abre caminho para desenvolvermos técnicas de manejo que tragam ainda maior produtividade ao cacau no Sistema Cabruca. A possibilidade de retirada de espécies exóticas da área de plantio irá viabilizar a adequação do sombreamento e isso, associado a outras práticas, aumenta a produtividade da planta. E queremos somar isso ao sequestro de carbono da atmosfera, propiciado pelo sistema agroflorestal, pela presença de grandes árvores da Mata Atlântica, em um planejamento que valoriza e conserva todo esse ecossistema”, esclareceu o secretário da Agricultura da Bahia, João Carlos Oliveira.
O secretário também fez questão de destacar que o manejo das espécies consideradas exóticas – ou seja, que não são nativas da Mata Atlântica, como erythrinas, jaqueiras e cajazeiras, dentre outras – não significa que “pode-se cortar as exóticas de qualquer forma, na quantidade que se quiser”. Mas, sim, passa a ser possível pesquisar e construir um manejo que busque o aumento da produtividade do cacau na Cabruca, sendo para isso aceitável a supressão de plantas exóticas da área em manejo, sendo dispensada a necessidade de autorização.
Bahia lança campanha para impedir a chegada da Monilíase Cacaueira
Bahia se consolida como maior produtora de cacau do Brasil
A Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau divulgou, agora em janeiro, dados consolidados sobre o recebimento de amêndoas de todo o Brasil. Seus números mostram que a Bahia, em 2021, bateu um recorde histórico, com entrega de 140.928 toneladas de amêndoas de cacau, um aumento de 39,72% em relação ao ano anterior, quando o estado produziu 100.864 toneladas, quantidade que já o situava, com folga, como o maior produtor de cacau do Brasil. Os números de 2021 consolidam a liderança e ainda representam o melhor resultado da Bahia desde 2017.
“Somos os maiores produtores de cacau do Brasil, e isso é motivo a ser muito comemorado. Ainda mais nesse momento em que estamos reorganizando toda a cadeia produtiva do fruto na Bahia, agregando valor ao produto e incentivando a criação de fábricas de chocolate no estado. Na região do Sul da Bahia já existem mais de 100 marcas de chocolate de origem e o que estamos vivendo é um novo e poderoso ciclo do cacau em nosso estado”, comentou o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (SEAGRI), João Carlos Oliveira.
Os números da AIPC mostram que a Bahia entregou, em 2021, 71,30% do total de amêndoas recebidas pelas indústrias produtoras. O estado segundo colocado, o Pará, entregou, em 2021, 25,21% do total da amêndoa processada, apresentando uma produção total de 49.821 toneladas. Enquanto de 2020 para 2021 a produção baiana de cacau cresceu 39,72%, a do Pará decresceu 24,67% (foram 66.133 toneladas em 2020).
A Região do Cacau e do Chocolate
Secretário de Agricultura João Carlos Oliveira destaca investimentos para verticalizar a produção
Consolidar a liderança da produção de cacau no Brasil, investir em novas tecnologias que aumentem a produtividade e a qualidade das amêndoas e incentivar a verticalização com a fabricação de chocolates de origem com alto agregado. Essas são as principais propostas da Secretaria de Agricultura da Bahia-Seagri, para a região cacaueira.
Durante o Chocolat Festival em Ilhéus, o secretário de Agricultura, João Carlos Oliveira, concedeu entrevista a Daniel Thame, da TV Cacau e site Cacau&Chocolate.
Veja a entrevista em
Secretário estadual de Agricultura visita fazenda em Itabuna destaque em Concurso Nacional
O secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, João Carlos Oliveira Silva, visitou a fazenda de cacauicultora Cláudia Calmon de Sá, em Itabuna, nesta sexta-feira, dia 17. A visita foi acompanhada pelo seu assessor Tiago Guedes, pelo diretor de Agricultura da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Rodrigo Haun, e pelo engenheiro agrônomo da Prefeitura de Itabuna, Pedro Jerônimo.
O objetivo da visita à propriedade rural foi conhecer a produção de cacau, o manejo nas áreas de cabruca, além dos processos de fermentação das amêndoas de cacau, que se tornaram exemplo para todo o país, depois que Cláudia Calmon de Sá foi a ganhadora do Concurso Nacional de Qualidade do Cacau Especial do Brasil, que ocorreu em Salvador no dia 22 de novembro.
Durante a visita, o secretário conversou com a cacauicultora sobre os desafios na agenda do segmento, que inclui a exportação do cacau fino e sobre os avanços para o chocolate, que é o produto final.
Bahia tem crescimento de 41% na safra de cacau e lidera produção no Brasil
A safra baiana de cacau bateu recordes em 2021. Dados da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), apresentados na Câmara Setorial do Cacau dão conta que de janeiro a outubro de 2021 a Bahia teve uma produção de 118 mil toneladas, uma alta de 41% frente ao ano passado, representando 70,74% da entrega nacional de cacau neste ano.
Enquanto isso, o Pará teve uma retração de 33%, entregando às indústrias 43.156 toneladas, no mesmo período.
“Estes dados mostram a força das nossas lavouras de cacau e as ações implementadas pelas secretarias da Agricultura e Desenvolvimento Rural no sentido de potencializar esta importante cadeia produtiva”, disse o secretário estadual da Agricultura, João Carlos Oliveira.
O secretário ressaltou que “a cacauicultura baiana está mesmo em uma boa fase, inclusive, tendo suas amêndoas premiadas, como ocorreu durante a III Edição do Concurso Nacional do Cacau, que ocorreu em Ilhéus”. Na ocasião, ele entregou o prêmio à primeira colocada da categoria varietal, Cláudia Calmon de Sá, da Fazenda Cantagalo, Sul da Bahia. Em segundo lugar, ficou a Vale do Juliana Fruticultura, também localizada no Sul da Bahia.
Defesa fitossanitária impulsiona cadeia produtiva do tabaco na Bahia
Em todos os 10 melhores charutos do mundo há o tabaco produzido na Bahia, colocando o estado em posição de destaque no mercado agroindustrial. As plantas produzidas no Recôncavo baiano e, mais recentemente, em duas fazendas no Oeste, além de serem livres do Mofo Azul, são responsáveis pelo aroma e sabor dos charutos. O tabaco é a principal planta não alimentícia cultivava em todos os continentes, tendo o Brasil como segundo maior produtor e primeiro exportador do mundo. Por tudo isso a Cadeia Produtiva do Tabaco recebeu a visita do secretário da Agricultura, João Carlos Oliveira, do diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Oziel Oliveira e do diretor de Defesa Vegetal da Adab, Celso Duarte.
A comitiva conheceu os processos de fermentação da empresa Fumex Tabacaleria, localizado no município de Conceição do Jacuípe, visitou o Museu do Charuto e a fábrica Leite & Alves em Cachoeira, esteve na área de plantio da Danco, no município de Governador Mangabeira e encerrou o dia de ontem (24) em uma reunião para ouvir as principais demandas do segmento no Recôncavo.
A região tem vocação agrofumageira e em algumas localidades o cultivo do tabaco faz parte da renda de 97% das famílias. Cerca de 80% dos funcionários das fábricas são mulheres, responsáveis pela produção artesanal de charutos reconhecidos mundialmente. “Estamos falando de uma cultura com dinâmica internacional que tem representatividade social, econômica e ambiental”, afirmou o secretário. “Vamos dialogar com o segmento para fortalecer parcerias e apresentar a força do setor e seus impactos positivos para a Bahia”, completou.
Secretário da Agricultura faz visita de vistoria no Parque de Exposições e entrega máquinas agrícolas
Como titular da fez uma visita ao Parque de Exposições nesta segunda-feira (24) para conhecer como funciona o local – gestão, infraestrutura e recursos humanos. O secretário solicitou a equipe um relatório completo sobre as condições do parque. Na oportunidade, fez a primeira entrega de máquinas agrícolas com emenda da deputada federal Lídice da Mata.
Foram entregues um trator, um arado, uma grade hidráulica e uma carreta agrícola para Associação Aspeca da região de Cachoeirinha, Distrito de Algodão – Ibirataia, Sul da Bahia.
“O que presenciamos é marco histórico para o sul da Bahia” diz secretário de Meio Ambiente
“O que presenciamos aqui é um marco histórico para o sul da Bahia e para Itabuna. Há mais de 30 anos vivenciamos um lixão a céu aberto com pessoas vivendo em condição subumana em degradação social e na companhia de porcos, urubus e cães. Então, o que se evidencia com esse aterro sanitário é a mudança de mentalidade na direção do ambientalmente correto e, principalmente, dar condições dignas a pessoas que trabalham na coleta do resíduo orgânico”, disse o secretário estadual de Meio Ambiente, José Carlos Oliveira.
O secretário representou o governo estadual nesta segunda-feira, dia 3, na cerimônia de assinatura pelo prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), da Ordem de Serviço para que os resíduos sólidos do município sejam destinados ao aterro da Central de Valorização de Resíduos (CVR) Costa do Cacau. Para João Carlos às vezes se imagina que lixo seja problemas. “Mas, na visão moderna, a gente tem que entender que mais de 80% do lixo podem ser aproveitados. Portanto, gerando renda para as pessoas”, realçou.