:: ‘Marina Silva’
O ataque a Marina Silva: um sintoma da brutalização do Parlamento
Felipe Freitas
Toda pessoa convidada a falar em um parlamento, qualquer que seja a condição desse convite, merece respeito, consideração e urbanidade no trato. É isso que prevê a civilidade democrática, é o que preconiza a boa educação. Assim, o episódio do ataque à ministra Marina Silva em audiência no Congresso Nacional nos faz refletir sobre o que podemos esperar da arena do debate público em nosso país e sobre quais são os parâmetros básicos para o debate democrático e para a resolução de conflitos e problemas sociais.
A ministra Marina é representante das classes populares que, de maneira incomum, ocupou os mais destacados cargos da República. Notabilizou-se como símbolo da participação política dos excluídos sociais e como estandarte da democracia e de suas virtuosas possibilidades. Assim como o presidente Lula, Benedita da Silva e poucos outros personagens da política nacional, Marina chegou às altas rodas da República tendo superado a pobreza e todas as dificuldades que esta impõe às pessoas.
Benedita da Silva, ex-governadora do Rio de Janeiro, foi também senadora, deputada federal e ministra. Mulher negra, vinda da favela, construiu uma trajetória política marcada pela luta social e pela defesa dos direitos humanos. Sobre Lula, sua biografia é amplamente conhecida e, neste contexto, dispensa maiores apresentações.
Pela Metade
Mariana Ferreira
É exaustivo ver a permissividade e o nível de tolerância com que é tratada a violência de gênero nos espaços de poder. Poderia aqui elencar inúmeras falas, inclusive institucionais, de evidente violência contra as mulheres que hoje ocupam esses espaços, afastando dos plenários brasileiros mulheres extremamente inteligentes e realizadoras.
A última, de Plínio Valério (PSDB), senador da República, com sua declaração em púlpito (!): “Imagina o que é ficar com a Marina [Silva] seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforca-la”, é um dos fortes exemplos da desqualificação do debate por meio de uma agressão concreta a uma mulher, que também é ministra de Estado, professora, deputada federal eleita, ex-senadora e ativista.
A lei que tornou crime a violência política de gênero completou três anos em agosto do ano passado. Ela estabelece regras jurídicas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher nos espaços e nas atividades relacionadas ao exercício de seus direitos políticos, dentre outras providências (Lei n° 14.192/2021). No entanto, isso não parece intimidá-los, e a reflexão sobre isso precisa ser feita coletivamente.
Deslegitimar é o objetivo dessa agenda estrutural, que busca intimidar, hostilizar, ridicularizar, até mesmo com falsos elogios públicos que escondem atitudes misóginas nos bastidores, as poucas mulheres que decidiram e decidem enfrentar mais essa luta todos os dias, numa permanência que vive ameaçada. A exemplo de 60,4% das prefeitas e vices brasileiras que afirmam já ter sofrido algum tipo de violência política de gênero durante campanhas ou mandatos, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em parceria com o Movimento Mulheres Municipalistas, que ouviu 224 prefeitas e 210 vices no segundo semestre do ano passado.
Por conta desse ambiente hostil, muitas estão pela metade em suas ambições, representações e realizações. E também pela metade está o número das que têm a intenção de permanecer na política concorrendo à reeleição, conforme esse mesmo estudo.
Bahia é líder nacional em redução de desmatamento, com queda expressiva de 63,3% entre 2023 e 2024

A Bahia se tornou destaque nacional ao conquistar liderança na redução do desmatamento entre os biomas Cerrado e Amazônia Legal, registrando uma queda expressiva de 63,3%, entre agosto de 2023 e julho de 2024. O anúncio foi feito durante cerimônia realizada nesta quarta-feira (6), no Palácio do Planalto, em Brasília, que contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin, da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, entre outras autoridades.

O secretário Eduardo Sodré celebrou a conquista e creditou o sucesso à equipe do Estado da Bahia. “Esse resultado é fruto de um trabalho em equipe, orientado pelo nosso governador Jerônimo, mas de responsabilidade de cada um dos servidores e servidoras do sistema ambiental. Juntos, aplicando a viabilidade ambiental e técnicas corretas de licenciamento e combate a incêndios florestais, enfrentamos o desmatamento como ele merece”, destacou.
No evento desta quarta, o Governo Federal firmou com os estados da região de Matopiba – Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia – um pacto para a prevenção e controle do desmatamento e incêndios ilegais nos biomas.
Em reunião com Marina Silva, Jerônimo representa Consórcio Nordeste para discutir criação do Fundo da Caatinga e participação na COP 28

O governador Jerônimo Rodrigues se reuniu, nesta terça-feira (31), com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em Brasília, para tratar, entre outros assuntos, da Câmara Temática (CT) de Meio Ambiente do Consórcio Nordeste, da participação do Consórcio na COP 28 e da criação do Fundo de Reconstrução da Caatinga. Coordenador da CT, o secretário do Meio Ambiente do Estado, Eduardo Sodré, acompanhou o governador na agenda.
“Viemos trazer uma provocação que já vem sendo dialogada com o Ministério”, conta o governador, acrescentando: “o Fundo é uma parte de algo maior, que é o lugar da caatinga dentro da política nacional de meio ambiente”.

A proposta de criação de um fundo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltado para a caatinga utiliza os mesmos moldes do Fundo da Amazônia, uma iniciativa pioneira que reúne doações internacionais para financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento, apoiando comunidades tradicionais e ONGs que atuam na região, além de fornecer recursos diretamente para estados e municípios para ações de combate ao desmatamento e a incêndios. Como cada bioma tem suas particularidades e desafios específicos, seria necessário adaptar as estratégias e ações do novo fundo à realidade da caatinga.

“É muito importante ver que o Fundo Amazônia está inspirando essas iniciativas, e os planos para os biomas funcionam como base de sustentação para as ações em cada um deles”, afirma Marina, ressaltando o potencial da caatinga para se tornar base de segurança energética.
Ministra Marina Silva visita Oeste da Bahia e anuncia evitalização do Rio São Francisco

Em evento realizado no município de Carinhanha – Oeste da Bahia; a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva anunciou a retomada de ações para revitalização do Rio São Francisco.
A importância desse anúncio é de relevância nacional; sendo considerada importante e
urgente para a vida de centenas de milhares de agricultores familiares; pescadores e
quilombolas. Foi muito exaltado ainda valor cultural e simbólico “Velho Chico”.
A presença da Ministra Marina foi considerada um marco pelas diversas autoridade que
prestigiaram o evento; entre elas o Vice Governador Geraldo Junior; Secretário Estadual de
Maio Ambiente Eduardo Sodré e diversos prefeitos dos consórcios municipais.
No mesmo evento a Prefeita Chica do PT e o secretário Eduardo Sodré anunciaram a elaboração do plano de manejo da Apa Pontal Periperi; que protege vastas áreas dos Rios Carinhanha e São Francisco.
O Programa Economia Verde fez a cobertura do evento a convite do Instituto Água Boa que
promove a criação de reservas particulares no Estado da Bahia com apoio do Ministério Público
do Estado da Bahia. Na oportunidade o Instituto protocolou a criação de quatro reservas de conservação ambiental.
Ex-candidatos à Presidência declaram apoio a Lula e Alckmin
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, da Coligação Brasil da Esperança, receberam, nesta segunda-feira (19/09), o apoio de ex-candidatos à Presidência da República em eleições anteriores. Entre os presentes estavam Marina Silva, João Vicente Goulart, Cristovam Buarque, Guilherme Boulos, Luciana Genro e Henrique Meirelles.
O encontro em São Paulo (SP) reforçou a unidade democrática em torno da chapa Lula-Alckmin contra a sombra do fascismo e os arroubos golpistas de Jair Bolsonaro, explicou Aloízio Mercadante, que é coordenador do programa de governo da Coligação.
O ex-presidente Lula afirmou que a reunião simboliza a vontade que as pessoas têm de recuperar a democracia. “Todo mundo sabe que a democracia não é um pacto de silêncio. Todo mundo, silenciosamente, vendo um governo governar. Não! A democracia é exatamente o contrário: é a sociedade se movimentando dia e noite na perspectiva de conquistar melhores condições de vida para o povo brasileiro, para mulheres, para homens, para aqueles que trabalham no país”, declarou.
E prosseguiu. “O que vocês estão fazendo no gesto de hoje, companheiros, é assumindo um compromisso. E não é um compromisso com o Lula. É um compromisso de que esse país vai voltar a viver democraticamente. A sociedade vai participar das principais decisões desse país. Essa reunião simboliza a reconstrução do Brasil”, completou.
Lula diz que aliança com Marina Silva fortalece a democracia
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que sua aliança com a ex-ministra do meio Ambiente, Marina Silva, candidata a deputada federal pelo estado de São Paulo e uma das lideranças do partido Rede Sustentabilidade, tem como objetivo defender a democracia e tratar a questão ambiental como prioridade.
“Hoje é um dia histórico para o PT, para nossa candidatura e, o mais importante, para quem sonha em fortalecer a democracia no nosso país”, declarou, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (12/09), na capital paulista.
Além de Lula e Marina, o encontro contou com Geraldo Alckmin, candidato à vice-presidente, Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, e Aloizio Mercadante, que é coordenador do programa de governo da chapa Lula-Alckmin.
“Eu nunca estive distante politicamente, ideologicamente da Marina. E na política, de vez em quando, nós tomamos decisões que nos fazem percorrer determinados caminhos, nem sempre a gente se encontra nesse caminho. Mas também tem momentos na história em que a gente se reencontra. E eu acho que esse reencontro é importante por algumas razões. Não apenas pela qualidade da proposta de programa que a Marina apresenta [na questão ambiental], mas nós já vínhamos trabalhando com as federações, com as fundações de todos os partidos que compõem o apoio à nossa candidatura, mas eu penso que muito mais pelo momento político que a gente está vivendo”, declarou o ex-presidente.
Datafolha: Lula amplia vantagem e vence em todos os cenários

Da Folha:
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fortaleceu sua liderança e o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) está isolado em segundo lugar da corrida presidencial, segundo indica pesquisa do Datafolha.
A constatação coincide com o momento em que o PSDB tenta emplacar o nome do governador Geraldo Alckmin (SP) como o candidato das forças de centro no pleito de 2018, contrapondo-o aos extremos da esquerda e direita, personificados respectivamente em Lula e Bolsonaro.
Além disso, o apresentador Luciano Huck, alvo de especulações para a mesma tarefa, disse que não será candidato.
O instituto fez 2.765 entrevistas entre 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
Como houve alterações em cenários, só é possível comparação com levantamentos anteriores nas simulações de intenção espontânea de voto no primeiro turno e estimuladas no segundo.
O tucano, hoje, está em quarto lugar na disputa em um cenário com a maior gama de candidatos colocada, empatado numericamente com o ex-governador Ciro Gomes (PDT, 6%) e tecnicamente com o ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa (sem partido mas cortejado pelo PSB, 5%) e o senador Alvaro Dias (Podemos, 3%).
Aqui, Lula lidera com 34% e Bolsonaro o segue com 17%. Marina Silva (Rede) aparece numericamente acima do pelotão encabeçado por Alckmin e Ciro, mas tecnicamente empatada com ambos.
Na simulação em que o nome de Alckmin é substituído pelo do prefeito paulistano João Doria, que disputava a indicação tucana, o desempenho é semelhante.
Quando a intenção de voto é questionada sem apresentação de nomes, Lula surge com 17% das citações e Bolsonaro, com 11%. Todos os outros pontuam de 1% para baixo. O “ninguém” tem 19% e não sabem afirmar em que candidato votariam, 46%.
Lula ganha em todos os cenários de segundo turno. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem, em relação à pesquisa feita no fim de setembro, no confronto com Alckmin (52% a 30%), Marina (48% a 35%) e Bolsonaro (51% a 33%).
O tucano empata tecnicamente com Ciro (35% a 33%) e Marina ganharia de Bolsonaro (46% a 32%).
Lula cresce e lidera em todos os cenários

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o favorito dos eleitores brasileiros para 2018. Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (19), mostra que Lula lidera as intenções de voto em todos os cenários avaliados. A intenção de voto estimulada em Lula varia, nos três cenários, entre 32% e 32,7% para o primeiro turno. No segundo turno, a intenção de voto estimulada fica entre 39,8% e 42,8%.
No levantamento que aponta a intenção de voto espontânea, Lula fica à frente dos demais nomes com 20,2% no primeiro turno. O segundo colocado é Jair Bolsonaro, com 10,9%. Na pesquisa divulgada em fevereiro deste ano, o ex-presidente tinha 16,6% das intenções de voto.
O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 16 de setembro de 2017 e ouviu 2.002 entrevistados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
Veja todos os cenários:











