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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘violencia contra a mulher’

Polícia caça acusado de enterrar viva ex-namorada em Itabuna

Joelma foi enterrada viva numa cova rasa || Imagem TV Record Itabuna

A polícia tenta localizar um homem acusado de espancar e enterrar a ex-namorada viva, em um terreno no loteamento Nossa Senhora das Graças, em Itabuna, na noite de domingo (19). Na tentativa de evitar um novo ataque, a Justiça concedeu, nesta terça-feira (21), medida protetiva em favor de Joelma Vieira Santos, de 45 anos, moradora do bairro Santo Antônio.

Joelma Vieira relatou que foi atacada ao sair de casa para ir ao Centro Comercial de Itabuna, na companhia de uma amiga. Armado com uma faca, o homem obrigou a amiga de Joelma Vieira a se afastar deles. Em seguida, sequestrou a ex-namorada, levando-a para uma área deserta para iniciar a sessão de espancamento, usando uma corda para o estrangulamento. Acreditando ter matado a mulher, o acusado abriu uma cova rasa e a enterrou.

O ex-namorado “passou” a corda no pescoço de Joelma Vieira e começou a asfixiá-la, conforme relatou à polícia. A vítima foi enterrada depois de desmaiar. Quando acordou, conseguiu retirar a pedra e terra que estavam sobre o corpo. Ela caminhou até chegar à casa da mãe, que acionou à Polícia Militar e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que a levou para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.

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Não podemos naturalizar a barbárie

Mônica Ralile

 

Hoje venho expressar meu grito de repúdio por um crime cometido monstruosamente na praia do sul da cidade de Ilhéus, onde três mulheres, Alexsandra, Maria Helena e Mariana foram as vítimas dessa atrocidade.

Sou mulher e não poderia me calar diante de um crime que é uma ferida aberta na pele de uma sociedade machista e que infelizmente perpetua o feminicídio.

O feminicídio não é um caso isolado. Não é tragédia do destino. É resultado de uma sociedade que ainda normaliza a violência contra as mulheres, que silencia suas vozes e que tenta justificar o injustificável. Quando uma mulher é assassinada por ser mulher, todos nós falhamos como humanidade.

Não podemos naturalizar a barbárie. Não podemos aceitar que o medo faça parte da rotina de ser mulher. É inadmissível que mulheres tenham que planejar seus passos, vigiar seus relacionamentos e lutar para provar que têm direito à vida e à liberdade. Viver com medo de viver é desumano.

Eu Mônica Ralile, cidadã e mulher não posso me silenciar, hoje meu grito é de revolta, de repúdio, de dor  e de resistência, por todas nós mulheres que ainda resistem, por todas que foram mortas e por todas que virão existir.

Precisamos de politicas públicas que realmente protejam as mulheres, leis que sejam cumpridas, investimento em prevenção, acolhimento digno às vítimas de violência doméstica e campanhas permanentes de conscientização. Precisamos que a educação seja um instrumento para desconstruir o machismo e promover a igualdade de gênero desde cedo.

Chega de feminicídio! Por trás de cada estatística existe uma vida arrancada, mulheres que foram silenciadas pelo machismo que mata, pelo ódio que insiste em existir.

Que nenhuma de nós seja lembrada apenas por ter sido morta!

Que a justiça seja feita!

Mônica Ralile é escritora e educadora  no Centro de Referência à Inclusão Escolar em Ilhéus, onde as professoras assassinadas também atuavam.

Atendimento a pedido por pizza ao 190 revela atuação qualificada da rede estadual de proteção à mulher

O pedido inesperado de uma pizza ao 190 evitou que mais uma mulher entrasse para as estatísticas de violência de gênero na Bahia, na última semana. O acolhimento à denúncia pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom) de Vitória da Conquista deu visibilidade ao trabalho de capacitação do Governo do Estado à rede de proteção. “Foi a sensibilidade e o treinamento do atendente, ao buscar mais respostas da solicitante, que levou ao entendimento de que a situação poderia ser real”, explicou o major Valmari Júnior, coordenador do Cicom.

O caso, ocorrido na última quarta-feira (30), resultou na prisão do agressor, que resistiu à abordagem e precisou ser contido com balas de borracha, ainda no imóvel da vítima. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma medida protetiva foi solicitada pela Polícia Civil e concedida pela Justiça à mulher, que estava sofrendo ameaças do ex-companheiro por não aceitar o fim do relacionamento.

Outras 1.754 denúncias de violência contra a mulher foram feitas através do canal do Disque Denúncia, desde janeiro deste ano. A Polícia Civil também registrou 12.441 ocorrências de ameaça contra mulheres, 7.202 casos de lesão corporal dolosa, 208 episódios de importunação sexual e 51 feminicídios. Titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Periperi, a delegada Iola Nolasco diz que os registros são feitos de forma anônima para garantir a segurança da vítima e das pessoas ao seu entorno.

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Sete principais cidades do sul da Bahia registraram quase 500 casos de violência contra a mulher em 2025

Bahia teve 41,642 casos no ano passado, sendo apenas 5,914 denúncias feitas – Em 2025, nesses quatro primeiros meses, a Bahia tem 6.259 casos registrados

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), as sete principais cidades do sul da Bahia: Teixeira de Freitas, Itabuna, Valença, Ilhéus, Porto Seguro, Eunápolis e Itamaraju registraram nesses quatro primeiros meses de 2025 o total de 473 violações (qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima, como maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

2024:

– Teixeira de Freitas: 59 casos e 08 denúncias;
– Itabuna: 104 casos e 17 denúncias;
– Valença: 67 casos e 09 denúncias;
– Ilhéus: ´53 casos e 10 denúncias;
– Porto Seguro: 52 casos e 09 denúncias;
– Eunápolis: 70 casos e 10 denúncias.
– Itamaraju: 68 casos e 05 denúncias;
Total de casos: 473

Total de denúncias: 68
Desse total, apenas 68 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia) neste 2025. Em 2024, em todo o estado da Bahia, foram 41.642 casos de violações e 5,914 denúncias registradas em 2024. Neste ano, a Bahia tem 6.259 registrados, segundo o Painel de Dados do MDHC.
Para o coordenador do curso de Direito da Faculdade Anhanguera Osmundo Nogueira Gonzaga, denunciar a violência pode levar à intervenção imediata das autoridades para proteger a vítima e garantir a segurança da mulher. Além disso, o especialista explica que, o ato de denunciar esses crimes, contribui na responsabilização dos agressores, promove justiça para as vítimas e ajuda a prevenir futuras ocorrências.
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Para eles, eu não sou minha. E ela não é dela

Jéssica Brito

Parece clichê, mas não é. Todos os dias, nós mulheres precisamos reafirmar que somos donas de nós mesmas. Que nosso corpo, nossas escolhas, nosso silêncio ou nossa fala – tudo isso nos pertence. E que ninguém, absolutamente ninguém, tem o direito de atravessar essa linha.

A cada novo dia, os dados mostram o crescimento da violência contra a mulher. Mas é importante lembrar: a violência não começa no tapa. Ela começa no grito, no verbo que fere, na ameaça sussurrada, no olhar que intimida. Antes do corpo ser tocado, muitas vezes já foi violado pelo medo.

Eu tinha 17 anos quando fui encurralada a caminho do cursinho pré-vestibular. Ele me prensou contra a parede com tanta força que deixou marca no meu braço. Por sorte – ou instinto – eu consegui gritar, reagir e me soltar. Mas o que veio depois também doeu: o julgamento. Me perguntaram o tamanho da minha saia. A culpa, mais uma vez, escorregando das mãos do agressor e caindo sobre a vítima.

Passei meses com medo de andar na rua. Passei meses sem coragem de vestir uma saia.

Hoje, eu penso em todas as mulheres que vivem violências muito maiores, silenciosas, domésticas, invisíveis. Penso nas que foram violentadas, nas que ainda vivem com seus agressores, nas que não conseguiram sair a tempo.

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Pela Metade

Mariana Ferreira

 

É exaustivo ver a permissividade e o nível de tolerância com que é tratada a violência de gênero nos espaços de poder. Poderia aqui elencar inúmeras falas, inclusive institucionais, de evidente violência contra as mulheres que hoje ocupam esses espaços, afastando dos plenários brasileiros mulheres extremamente inteligentes e realizadoras.

A última, de Plínio Valério (PSDB), senador da República, com sua declaração em púlpito (!): “Imagina o que é ficar com a Marina [Silva] seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforca-la”, é um dos fortes exemplos da desqualificação do debate por meio de uma agressão concreta a uma mulher, que também é ministra de Estado, professora, deputada federal eleita, ex-senadora e ativista.

A lei que tornou crime a violência política de gênero completou três anos em agosto do ano passado. Ela estabelece regras jurídicas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher nos espaços e nas atividades relacionadas ao exercício de seus direitos políticos, dentre outras providências (Lei n° 14.192/2021). No entanto, isso não parece intimidá-los, e a reflexão sobre isso precisa ser feita coletivamente.

Deslegitimar é o objetivo dessa agenda estrutural, que busca intimidar, hostilizar, ridicularizar, até mesmo com falsos elogios públicos que escondem atitudes misóginas nos bastidores, as poucas mulheres que decidiram e decidem enfrentar mais essa luta todos os dias, numa permanência que vive ameaçada. A exemplo de 60,4% das prefeitas e vices brasileiras que afirmam já ter sofrido algum tipo de violência política de gênero durante campanhas ou mandatos, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em parceria com o Movimento Mulheres Municipalistas, que ouviu 224 prefeitas e 210 vices no segundo semestre do ano passado.

Por conta desse ambiente hostil, muitas estão pela metade em suas ambições, representações e realizações. E também pela metade está o número das que têm a intenção de permanecer na política concorrendo à reeleição, conforme esse mesmo estudo.

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Cidades do Sul da Bahia registraram quase 3 mil casos de violência contra a mulher em 2024

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, as seis principais cidades do Sul da Bahia: Teixeira de Freitas, Itabuna, Valença, Ilhéus, Porto Seguro e Eunápolis registraram em 2024 o total de 2.766 violações (qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima, como maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

2024:

Teixeira de Freitas: 216 casos e 38 denúncias;
Itabuna: 714 casos e 101 denúncias;
Valença: 411 casos e 51 denúncias;
Ilhéus: 638 casos e 96 denúncias;
Porto Seguro: 521 casos e 85 denúncias;
Eunápolis: 266 casos e 42 denúncias.
Total de casos: 2.766;

Total de denúncias: 413.
Desse total, apenas 413 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Em todo o estado da Bahia, foram 41,642 casos de violações e 5,914 denúncias registradas.
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Um alerta a todas as mulheres

Krishna

 

Ex-médico; Ex-tenente, Ex-candidato a vereador e duas vezes condenado por estupro de vulnerável.

 

Esse é Antônio Teobaldo Magalhães, um sujeito que parece carismático para muitas pessoas, que fala manso, coloca uma musiquinha calma no pano de fundo de seus vídeos e faz uma mistura nefasta de saúde, política e religião em seu discurso.

sim, ele mesmo, aquele que, até pouco tempo, era candidato a vereador pelo Partido da Mulher Brasileira.

 

Sim, ele mesmo, aquele que teve a cara de pau de vir a público desonrar as vítimas do Mangabeira e levantar uma barricada na defesa do denunciado.

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Agosto Lilás do Hospital Regional Costa do Cacau aborda combate à violência contra a mulher e rede de apoio e proteção às vítimas

O Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, integrante da rede da Secretaria da Saúde do Estado Bahia (Sesab) promoveu uma ação referente ao Agosto Lilás, mês da campanha de conscientização para o combate da violência contra a mulher.

Na ocasião, a Comissão de Humanização da unidade organizou um evento que contou com uma palestra apresentada por Joyce Brandão Soares (coordenadora) e Mariana Menezes (advogada) do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres da Prefeitura de Ilhéus.

Durante a atividade, foram repassados dados e orientações sobre o tema abordado. Estima-se que três em cada cinco mulheres já sofreram violência em relacionamentos, em mais de 80% dos casos, as vítimas têm ou tiveram algum vínculo afetivo com os seus agressores.

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Sala Lilás inicia atendimento às mulheres vítimas de violência

A equipe técnica da Sala Lilás, instalada na sede da Amurc, iniciou essa semana os atendimentos às mulheres vítimas de violência do Território Litoral Sul da Bahia. O equipamento é o primeiro suporte de ouvidoria do Estado para a escuta dessas mulheres, tendo em vista o grande número de casos de violência do gênero feminino na Bahia.

Segundo a Rede de Observatórios da Segurança, o boletim “Elas Vivem: dados que não se calam”, lançado em março de 2023, revelou que a Bahia registrou um aumento de 58% no número de casos de violência contra a mulher, com 316 crimes, em 2022. O estado liderou o ranking de feminicídios na região Nordeste, com 91 registros.

Diante desses dados alarmantes, a Sala Lilás foi criada com o objetivo de incentivar para que as próprias mulheres possam denunciar os agressores e serem acolhidas por uma rede de apoio do próprio município. “O depoimento será registrado no sistema da Ouvidoria Estadual, em Salvador, e a mulher será direcionada para um equipamento específico da sua localidade, a depender da demanda”, explicou a secretária executiva da Amurc, Rita Souza.

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