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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘indio pataxó’

Ato em Brasília lembra 20 anos do assassinado do pataxó Galdino

Ato em memória de Galdino  em Brasília (Foto Marília Marques/G1).

Ato em memória de Galdino em Brasília (Foto Marília Marques/G1).

Indígenas de todo o país e representantes de entidades de defesa dos direitos humanos realizaram um ato ecumênico na noite desta quinta-feira (20), para lembrar os 20 anos do assassinato do índio pataxó Galdino Jesus dos Santos. Ao som dos maracás e à luz de velas, os indígenas fizeram um círculo ao redor do marco na Praça do Compromisso, na 703/704 Sul, em Brasília.
gal 1Wilson Jesus de Souza, sobrinho de Galdino disse que a memória do tio, morto por quatro jovens em 1997, “continua viva”. Todos os anos Wilson participa dos atos e destaca que esta “não é uma comemoração”. Ao G1, o sobrinho de Galdino falou que até hoje está em busca de “mais justiça” para que não aconteçam outros casos semelhantes.

Durante o ato ecumênico, indígenas entoaram cantos pataxós, poesias e gritaram palavras como “Galdino vive!”. A procuradora-geral da República, Débora Duprat, compareceu ao ato e lembrou que em abril de 1997, estava à frente da pasta do Ministério Público Federal, na época, responsável pelas populações e comunidades indígenas tradicionais.
“Nós aguardávamos o índio Galdino para uma audiência, foi quando soubemos da morte dele”. A procuradora-geral diz que passados 20 anos da morte, “o atual cenário é ainda mais complicado”.  Leia a íntegra

Como me tornei um pataxó médico: a conquista de um povo

Por Zig Oliveira Pataxó* – no BHaz

pata-med82Recentemente, colei grau na Universidade Federal de Minas Gerais, mais precisamente no dia 23 de dezembro de 2016. Poderia ser apenas mais um número se não refletisse ainda uma realidade rara. Sou Pataxó e me tornei médico. E o que esse retrato significa em nosso país?

Em se tratando de um país multicultural e multiétnico, esse recorte deveria ser comum, visto os direitos garantidos dessas minorias. Mas a realidade é bem diferente daquela inicialmente pensada. Falar de mim significa falar de todo um povo a qual eu represento. Pretendo aqui relatar um pouco sobre meu povo e abordar algumas questões relevantes em nossa luta.

pata-med-5Falar da minha história significa falar de vários aspectos da luta de um povo. Cada conquista significa reconhecimento e valorização cultural. Represento, assim, toda a luta de um povo resistente e ativo. Para entender o real significado desse ponto desejo abordar os temas mais significantes e que de alguma forma se relaciona com a minha graduação.

A ideia de indígena (e não índio) hoje ainda é distorcida pela maioria da população. Ser indígena não tem a ver com viver isolado na mata, pintado, pelado, carregando seus traços típicos e sendo lembrado em um calendário a cada ano como um ser místico. Ser indígena está ligado a noção de territorialidade – nossa maneira de viver, nossa relação com a terra, nossas inter-relações nos mais diversos campos.

A nossa imagem está romantizada por uma literatura brasileira não-representativa como o personagem Peri de José de Alencar. Então, quem quiser nos conhecer sugiro que procure por leituras de autores indígenas – Eliane Potiguar, Ailton Krenak, Sônia Guajajara, Edson Kayapó, entre tantos outros. Tenha em mente que mesmo indígenas e tendo em comum vários aspectos, somos diversos, carregamos uma riqueza cultural.

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Índio pataxó conduz Tocha Olímpica em Porto Seguro

indio tocha 1

Terra-Mãe do Brasil, a cidade de Porto Seguro, no extremo sul do estado, fez uma bonita festa para receber a passagem da Tocha Olímpica, símbolo dos Jogos Olímpicos Rio 2016. O município foi o primeiro onde a chama pernoitou na Bahia, por estar no roteiro das chamadas ‘Cidades-celebração’, onde a Tocha fica durante a noite. Nesta sexta (20), foi levada para o município vizinho de Eunápolis. De lá, segue para Itapetinga, pernoitando em Vitória da Conquista (sudoeste).

indio tocha 2O início do revezamento, que na Bahia vai envolver 27 cidades, incluindo Salvador, até o próximo dia 27, começou na quinta (19), por Teixeira de Freitas, sendo também recebida com festa. O encerramento será em Paulo Afonso, no Vale do São Francisco. Em Porto Seguro, a união dos povos e das raças marcou a passagem da chama. Coube ao jovem índio Pataxó, Breno Ferreira, 15 anos, iniciar o percurso da tocha, que saiu do Marco do Descobrimento. Durante a rota, passeou sobre rodinhas, conduzida sobre skate, arrancando aplausos do público que foi prestigiá-la.

Durante o percurso, o também Pataxó Raoni Vieira conduziu a tocha com a vestimenta indígena. Bicampeão do arremesso de lança dos jogos indígenas, ele representou os primeiros habitantes de Porto Seguro no desfile. A inglesa Sandra Hart, que está na cidade a passeio, não perdeu um só lance, registrando tudo no celular. “Demos sorte de estar aqui justamente no dia da passagem da tocha. É história para contar pros amigos e futuros filhos e netos”

Ao final do percurso, na Passarela do Descobrimento, a Pira Olímpica foi acesa. O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte e coordenador do Grupo de Trabalho das Olimpíadas no Estado, Álvaro Gomes, parabenizou a cidade pela bonita festa. “Nada melhor do que iniciar o percurso das ‘cidades- celebração’ em Porto Seguro, uma terra com forte simbolismo, onde a história do Brasil teve início”.

Roteiro da Tocha Olímpica

20/05 – Eunápolis, Itapetinga, Vitória da Conquista
21/05 – Itambé, Floresta Azul, Ibicaraí, Itabuna, Ilhéus
22/05 – Itacaré, Camamu, Ituberá, Cairu, Valença
23/05 – Lençóis
24/05 – Salvador
25/05 – Feira de Santana, Riachão do Jacuípe, Capim Grosso, Senhor do Bonfim
26/05 – Jaguarari, Juazeiro, Sobradinho;
27/05 – Paulo Afonso.

Indio pataxó é preso por tráfico de drogas em aldeia no Sul da Bahia

O índio pataxó hã hã hãe, de iniciais A.P.S, foi preso nesta sexta-feira (15) pela Polícia Federal dentro da comunidade indígena Caramuru Catarina Paraguaçu em Ilhéus, no sul baiano. A equipe de policiais, em conjunto com a Força Nacional de Segurança, cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Estadual de Pau Brasil.

A PF encontrou duas armas, um revólver calibre 22 e uma espingarda puma calibre 38, além de 28 papelotes de crack, prontos para o consumo. O indígena também foi indiciado por posse de arma, tráfico de drogas e ficará a disposição da Justiça.

 

Indio é preso por traficar drogas em aldeia pataxó na Bahia

indio não quer apito, indio quer cachimbo

O índio pataxó Carajá Edicleudes Maia dos Santos, 20 anos, foi preso , com 12 pedras de crack e uma pequena quantidade de maconha, no bairro de Carajás, Povoado Indígena de Coroa Vermelha, no município de Santa Cruz Cabrália. Investigadores da Delegacia Territorial de Santa Cruz Cabrália, no extremo sul, flagraram o índio vendendo as drogas na Rua Maturembá, naquela localidade.

De acordo com o delegado Sinézio Vieira, titular da DT/Cabrália, Edicleudes vinha traficando na aldeia há três meses. Cada pedra de crack era vendida a R$5 e as “trouxinhas” de maconha por R$10. Autuado em flagrante por tráfico de drogas, o indígena ficará custodiado na carceragem da delegacia à disposição da Justiça.

Índio pataxó roubava usando máscara de Homem Aranha

índio deu uma de super herói bandido e se enrolou

O titular da Delegacia Territorial (DT) de Santa Cruz de Cabrália, delegado Sinézio Vieira Júnior, divulgou, nesta terça-feira (8), a prisão do índio Pataxó Tuinã Ferreira do Espírito Santo, de 18 anos, acusado de roubar estabelecimentos comerciais, na região de Coroa Vermelha, naquele município, cobrindo o rosto com a máscara do Homem Aranha.

Investigadores da DT/Cabrália detiveram o índio, no dia 29 de dezembro de 2012, no interior da aldeia da tribo Pataxó, em Cabrália, onde reside, logo depois dele ter assaltado uma padaria localizada na própria comunidade indígena. Apesar do hábito de usar a máscara do super herói, no ataque à padaria Tuinã não escondia o rosto, o que facilitou sua identificação.

Reconhecido pela proprietária do estabelecimento, que procurou a polícia, Tuinã já vinha sendo procurado pela polícia, que tinha uma descrição física do criminoso, obtida graças às imagens de algumas lojas assaltadas por ele, com e sem a máscara. “As imagens revelam a semelhança física de Tuinã com o homem mascarado de Aranha. Algumas vítimas reconheceram o índio pelo porte físico”, afirmou o delegado.

Segundo o titular da DT/Cabrália, ao praticar assaltos sem cobrir o rosto, o indígena permitiu o reconhecimento feito por outras vítimas que foram à unidade policial depois de sua a prisão.  Um comparsa ainda não identificado, que acompanhava Tuinã em alguns assaltos, está sendo procurado. Autuado em flagrante por roubo, o índio Pataxó está custodiado na carceragem da DT/Cabrália, à disposição da Justiça.

 

Índio flagrado com arma e droga em Porto Seguro

Rodrigo: índio não quis só apito e dançou

O índio Pataxó Rodrigo dos Santos Ferreira, 19 anos, foi preso em flagrante com “crack” e uma arma, nas imediações do campo de futebol de sua aldeia, em Coroa Vermelha, região de Porto Seguro. Investigadores da Delegacia Territorial (DT)  de Santa Cruz Cabrália apreenderam com ele oito pedras de “crack” e um revólver calibre 32 municiado, encaminhados à perícia.

         Denunciado por estar traficando na região com outros índios,  Rodrigo Ferreira declarou no depoimento ao delegado  titular Sinésio Viera Júnior, que já tinha vendido naquele dia uma pedra de “crack” por R$ 6,00 e que a arma fora comprada por R$300,00 na cidade de Eunápolis, distante cerca de 85 quilômetros da aldeia. Ele foi autuado por tráfico de drogas e porte ilegal de arma.

 





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