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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘preços’

O que está acontecendo com o mercado de cacau

 Fernando Antonio Teixeira Mendes

 

Todos que trabalham no mercado de cacau sabem o quanto especulativo ele é.  O pesquisador da Ceplac Mário Amim Garcia Herreros, publicou um trabalho muito importante com essa temática, revelando que, proporcionalmente, 66% dos preços cotados na Bolsa de New York eram decorrentes do sistema especulativo.  Portanto, considero muito arriscado “cravar” que vai acontecer isso ou aquilo com o preço em tanto tempo (pior fica se esse tempo é longo; mais de três anos), essa é uma das commodities mais sensíveis aos palpites.

Então o que sobra? Pouca coisa, mas muito importante: o clima, os tratos culturais aplicados na lavoura a cada ano, os estoques internacionais nas mãos das moageiras, a oferta e a demanda.

Numa análise, recentíssima, feita pelo líder de commodities da ING Think, Warrem Patterson, informa que os preços atuais, extremamente elevados, só permanecerão assim, caso os déficits de oferta continuem (esse ano será registrado o terceiro ano seguido de déficit), ou seja: quanto maiores forem as incertezas sobre a produção de cacau, maiores são as chances dos preços continuarem com esse movimento.  É claro que os olhos do mundo estão sobre as informações vindas da Costa do Marfim e Gana (juntos ofertam 58% da produção mundial)

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Procon-BA atua para reduzir preços de produtos como o arroz

arroz

O Procon-BA, que preside a Associação Brasileira de Procons, tem feito pressão junto aos Ministérios da Economia e da Agricultura para garantir preço acessível a produtos como o arroz. O órgão da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia conseguiu, em parceria com o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conseguiu a redução da alíquota de importação do arroz.

preço da hora

De acordo com o superintendente do Procon-BA, Filipe Vieira, isso significa uma maior oferta do produto na tentativa de manter um preço mais baixo. Ele diz que a pressão segue para garantir preços mais em conta e indica o uso do aplicativo Preço da Hora da Bahia, que indica os mercados com as melhores ofertas. A plataforma está disponível para os sistemas Android e IOS e também através do site precodahora.ba.gov.br.

Alta no preço do boi gordo anima pecuaristas do Sul da Bahia

boi gordo imagem divulgaçãoA alta no preço do boi gordo que tem sido registrada com intensidade nas últimas semanas tem animado pecuaristas de todo o país. Na região Sul da Bahia, o cenário não tem sido diferente e muitos questionam o motivo para essa melhora no preço do boi gordo.  Nesta semana, por exemplo, a média de preço em Itabuna tem sido de R$ 225,00 @, com tendência de alta.

Especialistas em análise do mercado do boi, atribuem os seguintes fatores para esta escalada: alta no dólar, aumento significativo nas exportações para a China, por influência da peste suína que dizimou o plantel e a consequente aceitação do consumidor chinês para com a carne vermelha, bem como a dificuldade na reposição de bezerros por conta do preço.

O site especializado na área, Scoot Consultoria, informa que somente em junho, o volume exportado de carne bovina in natura para a China, foi recorde para o mês, totalizando 152,5 mil toneladas.    “A quantidade exportada cresceu 33,2% na comparação com o mesmo período do ano passado”, diz o site.

Para o presidente da Associação dos Agropecuaristas do Sul da Bahia (ADASB), Carlos Alberto Alves Dantas (Beto Dantas), a oferta reduzida de animais para abate e a crescente demanda para exportação tem influenciado positivamente nos preços da arroba. “Além disso, a injeção de dinheiro na economia brasileira por conta do auxílio emergencial do governo federal, tem aumentado o consumo do brasileiro”, finaliza.

Cacau tem queda de preços e de produção na Bahia

cacauA desvalorização global da commodity, aliada às consequências da lenta recuperação do cacaueiro, que sofreu há dois anos com a forte estiagem, causou forte impacto na rentabilidade do cacauicultor brasileiro. Além disso, a piora da produção na Bahia e os baixos preços da amêndoa fizeram a receita dos produtores de cacau recuar 22,5% no ano passado, ante 2016.

Mesmo assim, o faturamento alcançou R$ 1,146 bilhão, valor calculado com base em uma produção nacional estimada em 162 mil 853 toneladas, que só foi 7,4% maior do que no ano anterior por causa do aumento no Pará.

O levantamento é de uma consultoria e foram divulgados pelo Valor Econômico. Segundo o estudo, a colheita de cacau na Bahia foi de 99 mil 340 toneladas – menor volume desde 1972, quando a consultoria começou a acompanhar a safra.

O trabalho estima que a colheita talvez seja a menor desde a catastrófica temporada de 1962/63, época da criação do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec) da Ceplac. No ano passado, a colheita de cacau no Pará foi de 63mil 512 toneladas, a terceira maior da História e 36,1% acima do ano anterior.

Na segunda, o preço médio do cacau no Brasil ficou em R$ 105,61 a arroba, 27,9% menor do que o preço médio de 2016. O preço médio obtido pelos produtores da Bahia ficou em R$ 107,84 a arroba, queda de 26,5%.

Já no Pará o preço caiu 30%, para R$ 102,13 a arroba. As previsões de uma oferta mundial mais apertada que o esperado deram impulso às cotações na bolsa de Nova York. Os contratos futuros com entrega em maio fecharam em US$ 1.916 a tonelada, valorização de US$ 18. (A Região)

 

Organização Internacional do Cacau espera maior oferta na safra 13/14

cacau 3A Organização Internacional do Cacau (ICCO) reviu sua estimativa para a temporada 2013/14 cacau e agora espera um excesso de oferta um pouco maior. A Organização agora prevê um excedente de 40.000 toneladas para 2013/14.

Durante a Conferência Mundial do Cacau em Amsterdã, em junho, a organização havia dito que esperava um excedente de 30.000 toneladas. No início do ano, a previsão era um déficit de 75.000 toneladas para a temporada.

De acordo com o Confectionery News (site especializado em doces), Laurent Pipitone, diretor da divisão econômica da ICCO, declarou que o clima da entressafra (abril a setembro) foi o melhor que o esperado na Costa do Marfim e Gana, que juntos respondem por cerca de três quartos da produção mundial.

“As condições meteorológicas foram boas e propícias para a produção de cacau”, disse ele.

Preço

O preço médio diário de cacau em agosto foi de 3.270 dólares por tonelada, 32% superior ao mesmo período do ano passado, de acordo com a ICCO.

Questionado se os preços poderão cair com a nova previsão, Pipitone declarou: “Isso paravelmente irá fornecer algum alívio para as empresa de chocolate. Mas não terá, necessariamente, uma redução – ainda temos um déficit para a próxima temporada”, disse.

A ICCO espera um déficit ligeiramente acima 100.000 toneladas para a próxima safra, 2014/15, uma vez que, a produção não está acompanhando a crescente demanda por cacau nas economias emergentes da Ásia e da América Latina. (Fonte: Mercado do Cacau)

Virus ebola ameaça produção de cacau na África e preço do chocolate pode disparar

chocolate

O vírus mortal ebola, que afeta países africanos e colocou todos os países em alerta,  está ameaçando a oferta mundial de cacau, indispensável na produção do chocolate. A Costa do Marfim, maior produtora da matéria-prima, fechou suas fronteiras com a Libéria e Guiné.

O fechamento paralisou a força de trabalho necessária para colher e escolher o fruto. O país do Oeste Africano ainda não teve nenhum um caso confirmado do ebola.

Temendo que o surto possa aumentar os preços, a Organização  Mundial do Cacau está mantendo contato permanente com empresas como Nestlé e Mars  grandes multinacionais processadoras, para evitar uma crise no setor.

A má notícia para os africanos pode ser uma boa notícia para o Sul da Bahia, onde a produção de cacau vem aumentando a cada ano, com a consequente elevação dos preços das amêndoas.

E AINDA ACHAM QUE PODEMOS ABRIR MÃO DO PORTO E DA FERROVIA…

Não podemos depender apenas desse fruto

A oferta excedente e uma perspectiva baixista para a demanda mundial devem derrubar ainda mais os preços do cacau nos próximos meses, previu o Ecobank.  Segundo analistas, a safra abundante de países da África Ocidental, como Costa do Marfim e Gana, que fornecem metade da oferta mundial,  deve limitar as cotações da amêndoa.

Os preços do cacau, que já acumulam queda de mais de 35% em relação às máximas de março e oscilam perto dos menores níveis em três anos, podem recuar ainda mais nos próximos meses, como parte da desconfiança generalizada nos ativos mais arriscados, disseram analistas. “A erosão dos preços do cacau reflete tanto as ofertas globais abundantes, depois de um forte início da colheita na África Ocidental, como as preocupações sobre a fraqueza da demanda mundial”, informou o Ecobank.

A temporada 2011/12 do cacau na Costa do Marfim teve um bom início, com relatos de bons volumes de chuvas intercalados com períodos de sol na maior parte das regiões produtoras do grão, revelou o banco. Entretanto, o Ecobank alertou que uma disputa sobre o preço referencial fixado pelo Comitê de Gestão de Café e Cacau (CGFCC, na sigla em inglês) interrompeu a comercialização da safra. “Exigindo preços maiores, os produtores seguraram os grãos, provocando uma queda acentuada das entregas para os portos de Abidjã e San Pedro”, acrescentou o banco. As informações são da Dow Jones.

(CA)CAUSA E EFEITO

A Costa do Marfim fechou a  sua safra de cacau de 2010/11 com a produção de 1.477.855 t, um recorde histórico.

Os preços da amêndoa no mercado para o produtor na Bahia caíram para R$77,00-79,00/arroba.





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