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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘diálogo’

Conflito de terras no Sul da Bahia: Geraldo Simões defende negociação para conter violência e mortes

geraldo simõesGeraldo-SimoesO  deputado federal registrou hoje no Congresso Nacional um acontecimento que ele considerou lamentável, ocorrido na segunda-feira passada (28), que foi o duplo assassinato ocorrido na Fazenda Surubim, na região de Santaninha, nas proximidades de Olivença. Foram assassinados  Antônio Raimundo dos Santos, ex-vereador de Pau Brasil e seu filho Elan Conceição dos Santos, numa emboscada, com inúmeros disparos.

“Como é de conhecimento de todos,  nossa região do Sul da Bahia, particularmente a região de Ilhéus, Una e Buerarema, vive um conflito de terras, motivado pela disputa de uma área ocupada por pequenos proprietários e recentemente indicada para demarcação, como terra indígena, pela FUNAI. Segundo os estudos demarcatórios, seriam 47.000 hectares que deveriam ser entregues a supostos indígenas. Recentemente, no dia 10 de fevereiro, foi assassinado o trabalhador rural assentado, Juraci dos Santos”, ressaltou  Simões.

geraldo simõesgeraldo simõesOutros fatos violentos ocorreram anteriormente na região. Inclusive com mortes.  “Venho reiteradamente denunciando a violência que vive nossa região, ocasionada principalmente por demarcações de terras indígenas, feitas de maneira açodada, sem um estudo detalhado de suas consequências sociais, que está sendo realizada pela FUNAI e que vem estimulando conflitos entre os habitantes da região. Em meus pronunciamentos manifesto a necessidade urgente de medidas que garantam a solução pacífica dos conflitos. Medidas que garantam a terra para os verdadeiros indígenas. Que garantam a propriedade dos produtores e assentados, ou a indenização justa àqueles que tenham que ser desapropriados”, disse o deputado.

Para Geraldo Simões, “é necessário que nosso Governo desenvolva um processo de negociação com todas as partes envolvidas buscando a solução mais conveniente e que respeite a Constituição brasileira. Solução que deve ser aceita por todos e garantida pelos dispositivos legais”. “Somente com base em propostas negociadas, legais e de conhecimento de todos, garantir que a paz volte em nossa região, averiguando com firmeza e determinação crimes como os atuais e o cometido contra Juraci dos Santos, punindo os responsáveis”, conclamou.

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Wagner lamenta greve da PM e diz que governo cumpriu acordo com categoria

O governador Jaques Wagner disse ter ficado surpreso com a decisão de greve por parte dos policiais militares na Bahia. Por meio de sua conta em uma rede social, o mandatário baiano disse acreditar “no bom senso dos policiais, na esperança de uma solução mais breve possível”.

– Continuamos abertos ao diálogo, mas ficamos muito surpresos com a deflagração da greve, uma vez que o Governo acatou os pontos solicitados pelas lideranças das associações da polícia militar na negociação anterior à assembleia – disse em sua conta no Facebook.

Wagner reitera importância do diálogo com os movimentos para avançar nas demandas sociais

O governador Jaques Wagner reiterou, hoje (22), estar aberto ao diálogo com as lideranças do Movimento Passe Livre, que fará uma manifestação amanhã, no Centro Administrativo, assim como tem recebido outros movimentos interessados em dialogar com o governo. “Já recebi vários segmentos aqui, segmentos religiosos, de estudantes, empresários, trabalhadores, partidos políticos, e estou aberto ao diálogo com o movimento Passe Livre e também com outras lideranças das manifestações que lutam por mais saúde, mais educação e melhoria do transporte coletivo, entre outras bandeiras”, disse o governador.

De acordo com Wagner, a melhor forma de canalizar a energia das ruas é na mesa de negociação, por meio do diálogo, com apresentação de uma agenda de propostas e demandas. “Nós precisamos acolher essas demandas sem desprezar essa caminhada que tem sido feita desde 1985, quando o Brasil recuperou a democracia, depois conquistou a estabilidade econômica e passou por um processo de inclusão social muito grande. Então, é claro que sempre é preciso mais, acelerar o passo, mas sem desprezar a caminhada já feita, pois eu acho que ela também nos estimula a continuar melhorando a cada dia”.

Ouça o áudio do governador.
 

wagner movimentos sociais

Wagner defende democracia e diálogo

Em coletiva nesta sexta-feira (21), na Governadoria, em Salvador (BA), o governador Jaques Wagner defendeu o direito de manifestação e disse que o governo da Bahia está aberto à negociação de reivindicações. Segundo ele, um grupo menor de pessoas aproveitou a movimentação de quinta-feira (20) para praticar atos de vandalismo.

“Eu acho que nós temos uma joia muito preciosa, que foi a reconquista, em 1985, da democracia brasileira, e ela tem que ser tratada com muito carinho pelos governantes, pela sociedade e pela nossa juventude. Eu tenho certeza de que quem está nas ruas, a amplíssima maioria, não quer que a gente retorne para qualquer tipo de autoritarismo”, assinalou o governador, ressaltando a importância da democracia.

O governador destacou também que tudo o que for apontado como excesso do uso da força está sendo apurado pelo secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e pelo comandante da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, inclusive o vídeo onde aparece uma pessoa dando tiro para o alto, de dentro de um veículo do governo do Estado. “As imagens estão sendo analisadas, já temos a placa do carro, tudo será apurado. Ninguém está autorizado a tomar uma atitude destas”, assegurou.

Ele também explicou que o uso da força foi necessário para garantir tanto a segurança dos manifestantes, quanto a das pessoas que vão assistir os jogos da Copa das Confederações FIFA 2013. “Eu tenho a delegação do povo baiano, a incumbência de garantir o Estado democrático de direito”, lembrou.

Brasil e Itália

Quanto à expectativa do jogo Brasil e Itália, neste sábado (22), em Salvador, Jaques Wagner ressaltou a experiência e a capacidade da Polícia Militar da Bahia para atuar em grandes eventos. “Onde a gente percebeu que houve problema, em hotéis, por exemplo, a gente tende a reforçar a segurança. Nós temos estrutura e insisto, acredito no bom senso dos que despertam para a cidadania”.

Para o governador, público, atletas e equipes estão seguras. “Eu não vejo perigo nenhum, a gente tem formas e estrutura para garantir a tranquilidade das equipes, do pessoal da FIFA, das pessoas que vão assistir ao jogo. Eu creio que será um dos jogos mais esperados da Copa das Confederações e não tenho dúvida de que o bom senso vai prevalecer”, disse.

Filme: Nuovo Cinema Paradiso


Por Raquel Rocha

Salvatore Di Vita é um famoso cineasta que mora em Roma. A primeira cena do filme mostra sua mãe tentando ligar para ele para avisar que alguém havia falecido enquanto sua irmã diz que é inútil, que ele não se importa pois há 30 anos não retorna a Sicília, cidade em que nasceu. Seria Salvatore Di Vita um boçal que renega suas raízes? A noite o cineasta, ao deitar, recebe o recado que sua mãe havia deixado, comunicando o falecimento e o funeral de alguém chamado Alfredo. A câmera vai se fechando lentamente no rosto desse homem e acontece a magia do cinema.

Salvatore é então Totó, um o coroinha na igreja da pequena cidade. Após a missa o padre vai até o cinema assistir o filme do dia e censurar as cenas de beijos antes da exibição para o púbico. Totó vai junto escondido e se enfia na sala de projeção onde o projetista Alfredo exibe os filmes para o padre. Alfredo o expulsa mas ele sempre volta. Alfredo briga com ele mas ele sempre rebate. Ele olha Alfredo retirar os pedaços de filmes com as cenas dos beijos e pede-as para si. Alfredo não dá, diz que é material inflamável, perigoso. Mas Totó sempre rouba alguns pedados que encontra no chão.

Totó é um menino difícil, não se encaixa bem nos papeis que deveria desempenhar, como coroinha, como aluno e como filho. Seu pai não havia voltado da guerra e sua mãe vivia com dificuldade com duas crianças. A única forma de felicidade de Totó estava no mundo dos filmes, onde tudo era possível. Por isso não conseguia ficar longe da sala de projeção do Cinema Paradiso, mesmo quando foi terminantemente proibido após provocar um incêndio em sua casa com os pedaços de película que tinha furtado. A teimosia do pequeno cinéfilo é maior que a resistência do projetista e aos poucos Alfredo aceita aquele menino e divide com ele sua grande paixão.

Alfredo o ensina a projetar filmes mas sempre o incentivando a estudar, pois ele precisava ser alguém, se livrar do vício do cinema, para não acabar como ele, que passou a vida numa sala de projeção esquecido. Uma belíssima amizade nasce entre essas duas figuras tão diferentes, o menino e velho, unidos pelo amor aos filmes que são exibidos no Cinema Paradiso.

O filme conta uma história simples, sem grandes viradas, mas o roteiro é construído com tanta sensibilidade que o expectador fica duas horas encantado diante da tela, sentindo-se exatamente como Totó quando fugia para a sala de projeção.

A força do filme talvez decorra do fato de se tratar de um retrato autobiográfico do diretor Giuseppe Tornatore (La leggenda del pianista sull’oceano, La domenica specialmente) que conta sua história de vida com sutileza rara. O filme fala sobre amizade, sobre destino, sobre paixão e sobre o quanto uma pessoa pode se importar com outra. A cena final é umas das mais belas da história do cinema. Não só a cena, Cinema Paradiso é um dos filmes mais belos de todos os tempos, uma declaração de amor, uma verdadeira obra de arte.

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“Alfredo: Vivendo aqui dia após dia, você acha que é o centro do mundo. Você acredita que nada vai mudar. Então você sai: um ano, dois anos. Quando você voltar, tudo mudou. O fio está quebrado. O que veio a encontrar não está lá. O que foi o seu está desaparecido. Você tem que ir embora por um longo tempo … muitos anos … antes que você possa voltar e encontrar o seu povo. A terra onde nasceu. Mas agora, não. Não é possível. Agora você é mais cego do que eu.

Salvatore: Quem disse isso? Gary Cooper? James Stewart? Henry Fonda? Eh?

Alfredo: Não, Toto. Ninguém disse isso. Desta vez é sou eu. A vida não é como nos filmes. A vida … é muito mais difícil.”

 

 

FICHA TÉCNICA
Gênero: Drama

Direção: Giuseppe Tornatore

Roteiro: Giuseppe Tornatore, Vanna Paoli

Elenco: Agnese Nano, Antonella Attili, Enzo Cannavale, Isa Danieli, Jacques Perrin, Leo Gullotta, Leopoldo Trieste,Mario Leonardi, Philippe Noiret, Pupella Maggio, Salvatore Cascio

Produção: Franco Cristaldi, Giovanna Romagnoli, Mino Barbera

Fotografia: Blasco Giurato

Trilha Sonora: Andrea Morricone, Ennio Morricone

Amour

 

                                                                                                                                                                                                                 

 Por Raquel Rocha

Anne (Emmanuelle Riva) e Georges (Jean-Louis Trintignant) são um casal de aposentados. De gosto erudito, conservam o hábito de frequentar teatros e óperas. A história começa justamente no teatro Campos Eliseos com a câmera de frente para uma grande plateia. As pessoas chegando, se sentando, assistindo a apresentação, e não vemos o palco, somente a plateia e o casal octogenário em meio a todas aquelas pessoas.

Eles têm uma filha, mas vivem sozinhos, são independentes e tem uma relação de intensa cumplicidade. Tudo corre bem na rotina deles, até que Anne sofre um AVC e precisa fazer uma cirurgia. Vários planos do apartamento vazio à noite mostram que a vida de ambos nunca mais será a mesma.

Ao voltar do hospital, ela está com a parte direita do corpo paralisada, mas tenta conservar sua autonomia, fazer suas coisas sozinha e repetir o tempo todo que não está inválida.  Tendo consciência de sua condição degenerativa ela faz um pedido um tanto cruel pro marido: ”Prometa-me uma coisa. Por favor, nunca me leve de volta ao hospital.”

A partir desse momento vemos a personagem definhar, corpo e mente. Seu orgulho sendo ferido a cada agravamento da doença, a perda da capacidade de cuidar de si mesma, de controlar suas funções fisiológicas.  Anne não quer viver assim, o desejo de morrer está estampado em seus olhos e em seus gestos. Depois de perder o controle sobre seus movimentos, Anne perde também a lucidez. A filha quer interná-la, levá-la para um lar de idosos, mas Georges não permite, ele respeita a vontade da esposa mesmo quando ela não tem mais vontade. O casal tem uma dignidade peculiar.

O filme é de uma sensibilidade poucas vezes vista. É uma história triste, mas sentir a morte chegar aos poucos também é triste. Tem muitos momentos de silêncio, mas às vezes simplesmente não há o que ser dito. Planos longos, sequências arrastadas, mas é assim a velhice, a doença… ao nos sentirmos impotentes parece que o tempo teima em não passar.

“A história que eu conto é uma forma estética de ver esta promessa de amor”, declarou Michael Haneke, que também dirigiu “A Fita Branca” (Das weiße Band) e sempre se recusou a explicar seus filmes. Em Amour as palavras são mesmo desnecessárias.

 Amour (em português Amor, tradução altamente desnecessária) é um filme velho, um filme angustiante, mas é verdadeiro, dolorosamente verdadeiro, um filme que nos faz pensar, nos faz sentir, nos ensina a amar. É uma obra-prima.

“As coisas vão continuar, e um dia tudo vai acabar.”

 

O filme concorre ao Oscar nas categorias de melhor direção, melhor filme, melhor filme estrangeiro, roteiro original e melhor atriz. Emmanuelle Riva é a atriz mais velha a ser indicada a estatueta. Ela tá realmente espetacular no filme, mas acho que a interpretação máxima de Amour  é a de Jean-Louis Trintignant. As vezes ver o outro sofrendo é pior que sentir a dor.

 

Trailer

 

 

Geraldo Simões diz que Wagner valoriza a PM defende diálogo para encerrar greve

O deputado federal Geraldo Simões fez pronunciamento nesta terça-feira (7) no Congresso Nacional, afirmando estar ao lado de todos os que defendem o bom senso e a negociação que ponha fim à paralisação da Polícia Militar na Bahia. Simões também manifestou sua estranheza pela disparidade da radicalização e violência da greve, defendida por apenas uma das várias associações dos PMs, em relação às reivindicações defendidas.

De acordo com o deputado, “o governo de Jaques Wagner se caracterizou por tomar várias medidas que favorecem aos integrantes da Polícia Militar da Bahia. O Estado, em sua gestão, já garantiu o pagamento de gratificação de Condições Especiais de Trabalho (CET) para os soldados que atuam no policiamento e motoristas, acabou com a redução ocasionada pela GAP percentual à aposentadoria”.

Geraldo Simões destacou ainda que “o governador Jaques Wagner tem se manifestado aberto ao diálogo e às negociações, assim como o Governo Federal e como nosso Partido. Ele tem um passado de luta sindical. De luta contra o autoritarismo e a intransigência dos governos anteriores. No entanto, hoje temos que defender o conjunto da população, o interesse de todos e atender proporcionalmente aos interesses de cada categoria”.

“Apelo a todos integrantes da Polícia Militar para que exerçam o bom senso político e não aceitem provocações de nenhum tipo. Apelo às lideranças, que busquem os meios pacíficos de garantir as reivindicações e a melhoria constante das condições de trabalho para a categoria. Sei que nosso Governo, sob a condução do Governador Jaques Wagner, saberá vencer esta crise de maneira pacífica e reestabelecer a tranquilidade na Bahia, garantindo a paz”, finalizou o deputado federal petista.

 





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