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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

janeiro 2025
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:: ‘poema’

Portrait

Sione Porto

 

Na memória, um rosto

Uma triste meia-lua

A energia megaton

Com sua breve passagem

Refletida num “Portrait”

Entre todos os pertences

E cansaços do meu rumo

Na cabeceira da cama

Estás num porta-retrato

Lembranças de frios risos

De ausências e descasos

E para sentir-me livre

Alço voo entre os ventos

Atropelando paisagens

Para encontrar a brisa

Que suaviza meus passos

E açoita longe o passado

De tristes experiências

Nos sinuosos percalços

 

Que venha o NOVO com risos

Em outro porta retrato

Mistérios

Sione Porto

 

Viajando

No caminho

Do teu olhar

Vi mistérios

Escondidos neles

E teus segredos

Juntei para guardar

Presa fácil

Enchi-me de ternura

Recostei-me em ti

Suavemente

Para entregar-te

Inteira

Minha loucura

 

Porque te amo

Sione Porto

 

Porque te amo

Clama por ti

Meu coração

Apaixonado

Dos teus beijos

Jamais esquecerei

Meu amor

Porque te amo

Nos meus devaneios

Acumulo anseios

Meu amor

Porque te amo

Minha vida é alegria

Meu amor

Porque te amo

 

Itacaré

Cyro de Mattos

Cyro de Mattos (foto de Jaqueline Alencart)

A Itacaré nada
pedi, mas um momento de
reconhecimento,

de amor e viver,
com prazer eu lá senti
pra nunca esquecer.

Na festa de livros
chamada de FLICARÉ,
radiante o sol

veio também ler
como se fosse um menino
querendo aprender.

No meio de todos se
metia, feliz, sorridente,
cheio de sentimentos.

Houve um sabiá
que veio cantar na manhã
bem perto de mim.

Perdão

Sione Porto

 

Nesta noite que abraça

O universo imenso

Aquela mágoa chorosa

Vem invadir o meu peito

 

Amargo e triste destino

Que ainda me assombra

Se põe entre o céu e a terra

Com marcas de desespero

 

São imagens que persistem

Pelo que te fiz sofrer

Consumindo meus dias

Sem dar trégua ao meu viver

 

Diz-me o que devo fazer

Para reverter esse mal

De forma definitiva

E acalmar meu coração

 

Errei e sei que fui cega

Mas hoje tudo conspira

Para alivio de minha culpa

Vim pedir o teu perdão

Loucura Perpetuada

 

Sione Porto

 

O tédio de minha alma

Atordoa meus sentidos

O que procuro, se foi

E só em mim, eu me acho

 

Nessa vida já vivida

Encantos abandonados

Sonhos deixados pra trás

São minhas marcas registradas

 

No sono que me acalanta

Suspiro na madrugada

Quando nos sonhos te vejo

Loucura perpetuada

Êxtase

Sione Porto

 

És meu êxtase num profundo sopro

Éden exaltando meu corpo e minha alma

Natureza viril, meu sol de primavera

Que meu ser e minha vida acalmam

 

Gênese e essência do meu eu total

Como o som de harpas melodiosas

Que se espalha no ar com a beleza

E a pureza dos lírios e das rosas

 

 

Mais que vida, tua luz é quântica

Apaziguando meus cálidos desejos

Expondo anseios em tórridos beijos

Meu doce mel, és também

Meu desespero

Acaso

Sione Porto

 

Na tarde infindável

De desespero e brisa negra

Nada vejo e nada sinto…

 

Turbilhão de pensamentos,

Meus sonhos, meu acalanto

E o acaso

 

Na alma o desejo profundo

Floresce a ânsia de viver

Com teus abraços

 

Nessa paisagem outonal

Um aroma de rosas me aquece

Tua imagem feliz me enternece

E surge como um sonho

Ante os meus olhos

 

Traz de longe

Teu amor, doce pecado

Que explode em mim ardente

Como um beijo apaixonado!

 

Perfil da Imaginação

Sione Porto

 

Homem belo

de porte elegante,

possuis belezas

dos Deus do Olimpo

A natureza assim

quis te moldar

E com sopro de luz

te deu a vida

Com teu sorriso

iluminado de alegria

Fizeste em minha alma

tua morada

Porque és na terra

ideal de plenitude

em que meu amor

maduro se enclausura

Como eu te amo

Humana criatura!

Eu, Negro Sarraceno

Adroaldo Almeida

Quando fiquei muito rico
Virei um milionário das nuvens
Com os bolsos cheios de monstros
Tudo preso no zíper da calça
Uivando para as vagas do mar.

No colete do paletó
Levava o sol e a lua
As constelações estelares
Oprimidas na carteira de couro
Ao lados dos cartões, Cassiopeia
Ateia humanista da rua.

No porto azul do Mediterrâneo
Embaixo das falésias de Montecarlo
A princesa me esperava nua
Mas eu me lembrava de ti
No pátio do ginásio, recreio
Pirulito na boca, riso.

As lembranças atravessaram a praia
Peguei meu guarda-chuva de ouro
E voei para a África
Pendurado em seus lábios
E ancorado nos ancestrais
Berberes, marroquinos, mouros.





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