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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘cacau’

O fruto de ouro

cacau lindo 1

Daniel Thame

 

Ouro, ouro, ouro…

Os gritos, abafados pela floresta, reverberavam nos ouvidos daquele homem aos farrapos, quase em transe.

Ouro, ouro, ouro…

Frutos de ouro.

As marcas da viagem estavam por todo o corpo. Os ferimentos eram como  um mapa do trajeto insano, cruzando matas fechadas, desertos, rios caudalosos, picadas.

Uma viagem do fim do mundo ao fim do mundo.

Frutos de ouro.

Ouro, ouro, ouro…

Quando tomou, pela primeira vez, a  bebida pastosa, de cor escura e sabor amargo, estava às portas da morte, abatido pela malária nos confins da selva amazônica. Para ele, o Eldorado escondido na mata impenetrável havia se tornado  uma miragem.

Era apenas um moribundo, resgatado do delírio por índios que, a princípio, se assustaram com ele, mas depois se mostraram simpáticos.

Não era um espírito das trevas ou um invasor, mas um ser inofensivo, que falava uma língua que eles desconheciam e que mal conseguia se mover, tão debilitado estava.

Sobreviveu e, por algum motivo, achou que sua recuperação se devia à bebida escura, da qual os índios se serviam com reverência.

Uma noite, sonhou que as sementes que geravam o fruto do qual os índios produziam a bebida eram o Eldorado que ele tanto ansiava.

No sonho, um espírito, vestido com uma armadura de ouro, lhe dizia que ele encontraria, sim, o Eldorado através daquelas sementes.

Mas o espírito lhe sussurrou ao ouvido que o Eldorado não seria ali, naquela tribo onde os índios viviam a paz do isolamento e o verdadeiro ouro era a natureza e a fartura de comida.

Ouro, ouro, ouro…

Fruto de ouro.

Agora, depois da viagem rumo ao seu destino dourado, no solo sagrado do Sul da Bahia,  aos pés de uma árvore frondosa, cuja copa parecia beijar o céu, ele agonizava enquanto sonhava com a bebida revigorante, capaz de devolver-lhe as forças perdidas.

Instintivamente, tirou da bolsa as sementes que guardara como se fosse o mais valioso dos tesouros, rasgou o chão com as poucas forças que lhe restavam e enterrou-as no solo, banhado com o suor que escorria do rosto e sangue que saía das mãos.

Era da cor de ouro o raio de sol que seus olhos viram   ao olhar para o céu…

 

(conto extraído do livro Jorge100anosAmado-Tributo a um Eterno Menino Grapiuna Editora Via Litterarum)

 

Aliança pela produção agroecológica avança nos territórios Litoral Sul e no Médio Sudoeste da Bahia

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Aconteceu nesta semana uma  reunião virtual para a discussão do acesso a crédito no Litoral Sul. O encontro reuniu dirigentes, consultores e técnicos do Instituto EcoBahia/COOAP, Teia dos Povos, Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidaria da Bacia do Rio Salgado e Adjacências  COOPFESBA, vereadores de Pau Brasil e Ibicarai, Banco do Nordeste. O objetivo foi traçar uma estratégia para agilizar o acesso a crédito para a produção agroecológica com foco no Cacau de qualidade.

Nego Elder

Nego Elder

Vinicius Teixeira, Agente de Desenvolvimento da Superintendência da Bahia do BNB.,  se colocou a inteira disposição  das instituições, como responsável pelo  do núcleo coordenador dos agentes de desenvolvimento do banco no Estado.

No encontro, ficou definido acordado que serão encaminhadas demandas para as agências de Itabuna e Itapetinga, para que após a apresentação de todos os documentos necessários e os projetos técnicos, os recursos possam ser liberados.

” Estamos desde 2010 buscando acesso a crédito para a produção de cacau e chocolate e  mesmo com a referência da Bahia Cacau, hoje um caso de sucesso em todo o Estado, e outros parceiros estamos muito longe do ideal”, afirma Nego Elder, do EcoBahia.

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Irmão Sol, Irmã Lua

Daniel Thame

dthameEle era trabalhador rural numa fazenda em Canavieiras, cidade que era o limite de seu mundo e para onde ia, todos os finais de semana, fazer a feira, composta de arroz, feijão, farinha, óleo, açúcar, sal e, de vez em quando, jabá, fato e chupa-molho.

Além, é claro, da garrafa de cachaça.

Ela era mulher de um trabalhador rural em Ipiaú, cidade que era o limite de seu mundo e para onde ia, todos os finais de semana, orar no culto na igreja evangélica que lhe oferecia o céu como compensação para a vida dura na terra.

Orava pela saúde do marido, cujo trabalho garantia o sustento da família, e por um futuro melhor para os três filhos.

Se essa fosse a vontade de Deus…

Quando vieram os sinais de que a crise provocada pela vassoura-de-bruxa era pior do que se imaginava, ele foi despedido da fazenda e mudou-se para Camacan, onde conseguiu um emprego de gari na prefeitura.

Como a bruxa não tinha limites e se alastrava por toda a região, o marido dela também perdeu o emprego. Tão logo chegaram a Ubaitaba, para onde se mudaram, ela conseguiu um emprego de doméstica. Meses depois, o marido a abandonou e sumiu no mundo, deixando-a sozinha com três crianças para cuidar.

Quando a prefeitura de Camacan, abalada pela decadência da cidade e com a arrecadação despencando, teve que demitir funcionários, os apadrinhados foram mantidos, ele, pobre gari, perdeu o emprego.

 

Foi tentar a vida em Itabuna, onde passou a viver de pequenos bicos e morar num barraco no Maria Pinheiro, bairro paupérrimo nas fraldas da periferia da cidade.

Em Ubaitaba, a patroa, empobrecida pela crise, não teve como manter a empregada. Penalizada, ainda deu o dinheiro para a viagem até Itabuna, o máximo aonde aquela pobre mulher poderia ir.

No mesmo bairro Maria Pinheiro, montou um barraco, misto de papelão e restos de madeira, e passou a trabalhar como lavadeira, ganhando o pão com o suor do seu rosto banhando as águas do Rio Cachoeira.

Os dois se cruzaram quando ele voltava do centro da cidade, onde acabara de ganhar 15 reais para limpar um terreno, e ela levava na cabeça uma imensa trouxa de roupas.

Ele se ofereceu para ajudar, ela aceitou.

No barraco, ele aceitou o café ralo que ela ofereceu.

Sorriram, escancarando os poucos dentes daquelas bocas que, na sequência, trocaram o primeiro beijo.

Dias depois, estavam morando juntos, dividindo a mesma cama sob um teto cheio de buracos em que, nas lindas noites de verão, podiam contemplar estrelas, distraídos.

A bruxa, que tantas vidas havia tragado, tantas tragédias pessoais e coletivas havia causado, abençoou o encontro mais do que improvável.

Virou, ainda que por linhas tortas, uma fada.

E eles, que nunca tiveram nada, juntaram o pouco que agora tinham e foram felizes para sempre!

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Conto extraído do livro “Vassoura”, apogeu e ocaso da Região Cacaueira, Editora Via Literarum

Tupinambás do Sul da Bahia investem na agroindústria, cacau fino e melhoria do rebanho bovino

mata atlantica
Uma relação de cumplicidade e respeito para com a terra, não de exploração. Esse é uma espécie de mantra que impera na Aldeia Tupinambá Serra do Padeiro, que faz parte de uma reserva indígena de 47 mil e 750 hectares nos municípios de Ilhéus, Buerarema, Una e São José da Vitória. A retomada de terras que os tupinambás consideram historicamente suas não foi e não tem sido uma tarefa fácil. Ao contrário, apesar da aparente ambiente de tranquilidade, paira no ar um indisfarçável  clima e conflito, especialmente em Buerarema, cidade de pouco mais de 18 mil  habitantes que, muito por conta dessa disputada, tornou-se uma espécie de enclave bolsonarista Sul da  Bahia.

Cacique Babau

Cacique Babau

As ameaças tem como alvo principal Rosivaldo Ferreira da Silva , o Cacique Babau, liderança cujo reconhecimento nacional e internacional tem sido uma garantia para que ameaças, feitas as claras não se tornem realidade.

Mas Babau, franzino, fala mansa, mas dono de uma coragem que se tornou lendária, não quer se perder em lamentações. Ameaça a gente sofre todo dia, mas o que a gente precisa é mostrar as transformações que estão ocorrendo na aldeia, dos nossos projetos.  E a Associação Tupinambá  Serra do Padeiro está mostrando que é possível viver da terra se explorar a terra, promover o desenvolvimento sustentável.  As 218 famílias da associação  produzem cerca de 15 mil arrobas de cacau/ano, além banana, abacaxi, graviola,  mandioca, al´m da criação de gado leiteiro e de corte e galinhas.  70% da área da aldeia  é de Mata Atlântica preservada, numa das ultimas áreas remanescentes no litoral brasileiro.

tupis (1)“Nossa próxima meta é criar agroindústrias que vão agregar valor à produção e investir no cacau fino, com maior valor de mercado. Também estamos instalando um novo curral para o gado”, afirma o Cacique Babau, que planeja utilizar a estrutura hoje parcialmente deteriorada da Unacau, um meganegócio tocado por médios e grandes produtores, tragado, entre outras coisas, pela vassoura de bruxa.

“A estrutura para a agroindústria e a produção de cacau de qualidade,, com um processo de fermentação e secagem diferenciados, estão dIsponíveis, só dependemos de recursos para viabilizá-los”, diz o cacique. Recentemente técnicos da Companhia de Ação Regional/CAR e da Bahiater, ligados à Secretaria de  Desenvolvimento Rural do Governo da Bahia, promoveram um encontro com indígenas e agricultores familiares, para detalhar projetos como o Bahia Produtiva, que destinam recursos para investimentos na instalação de agroindústrias, melhoria da produção, aquisição de insumos e equipamentos e capacitação. O projeto atende agricultores familiares, indígenas e quilombolas.

Área do novo curral

Área do novo curral

TRABALHO E DIGNIDADE

Dona Maria da Glória de Jesus

Dona Maria da Glória de Jesus

, 69 anos nove filhos e quinze bisnetos é um exemplo de que esse é um processo que resultará em melhores condições para a comunidade. Ela  participou ativamente da luta pela retomada das terras indígenas. “Nunca foi fácil, sofremos muita perseguição, mas hoje temos uma vida digna. O que me faz feliz é poder colher o que  se planta e viver em harmonia com a natureza. Toda nossa luta valeu e valerá a pena, porque eu penso nas gerações futuras”. Dona Maria é um símbolo na aldeia, respeitada e querida por todos sempre com uma palavra amiga nos momento de dificuldades.

Os tupinambás vem buscando estabelecer uma relação de parceria com os agricultores familiares que possuem pequenas propriedades no entorno da reserva. Um dos exemplos é com o produtor de farinha Ezequias  Barbosa dos Santos. Quando ele pensou em encerrar o negócio  por conta das dificuldades na compra da matéria prima, os indígenas passaram a comercializar com ele a produção da aldeia. São 60 toneladas de mandioca/mês, que geram ua produção de 12 toneladas/mês da conhecida Farinha do  Zequinha, comercializadas em toda a região, incluindo mercados  e feiras livres de Itabuna e Ilheus, “Essa parceria é fundamental pra gente continuar produzindo e gerando empregos”, diz.

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Uma das atividades na aldeia Serra do Padeiro é a criação de galinhas e para abate e produção de ovos.  Coordenado pelas irmãs Michelle e Maikelle Ferreira Nascimento, o aviário produz cerca de 300 ovos/dias, que complementam a alimentação no local e são vendidos  em São José da Vitória, Buerarema e Una. “É gratificante viver do fruto nosso trabalho. A terra nos dá tudo, alimento, dignidade, segurança. Temos que retribuir cuidando bem dela”, afirma Michelle.

Projeto Chocolate no Brasil aborda Arquitetura, Design, Cacau e Chocolate

Juliana Ustra

 

ustra 2O Projeto Chocolate no Brasil traz inúmeras abordagens sobre o cenário do cacau e do chocolate brasileiros, com objetivo de promoção e entrega de conteúdo sobre este cenário incrível. Este workshop Arquitetura, Design, Cacau e Chocolate é a segunda edição de um encontro de assuntos inicialmente inusitados, mas que tem muito a ver, A sua primeira edição realizada de forma presencial em janeiro de 2020 em Pelotas no RS, foi um sucesso.

Este evento online traz cases nacionais relativos ao design e arquitetura de marcas e empreendimentos na cadeia do cacau ao chocolate brasileiros. Estes compõem um apanhado de inspirações reais, coletadas a partir da realização do Projeto Chocolate no Brasil, viagens e muita observação deste mercado.

 

Neste espaço traremos referências muito interessantes sobre patrimônio arquitetônico referente ao cacau e chocolate, projetos de lojas de chocolates, design de barras, moldes e rótulos de chocolates. Uma base incrível para insights e projetos!

 

Além disto, neste evento mostramos marcas brasileiras, abertas como livros e tendo seus conceitos “lidos” um a um. Cada barra representa algo com um compêndio de histórias familiares, lendas, questões religiosas, muita brasilidade e detalhes que são verdadeiro “ouro” para olhares atentos. Em muitas delas, de alguma forma se percebe a influência de etnias diversas que construíram o Brasil, traduzidas em elementos ou da loja, ou da embalagem ou da própria barra.

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O negócio cacau e a guilhotina dos bancos

Walmir Rosário

walmirDe vez em quando a mídia regional concede um espaço para a cacauicultura, nem sempre com a generosidade que merece a principal matriz econômica do Sul da Bahia, que há muito tenta se reerguer do golpe sofrido na segunda metade da década de 1980, causado pela introdução criminosa da vassoura de bruxa. Uma matéria aqui, outra ali, sempre abordando bons exemplos individuais, nunca tratando do sistema por inteiro.

Antes, quando a Ceplac ainda tinha “bala na agulha”, ganhava manchetes principais com frequência maior ao divulgar resultados positivos de pesquisas, recorde ou queda de produção, melhoria na qualidade da amêndoa. Por várias vezes essas manchetes também ocupavam as primeiras páginas dos veículos de circulação nacional estampando a presença de presidentes, ministros, governadores e parlamentares com promessas.

Promessas vãs, é bom que se diga. Chegam, visitam a Ceplac, uma fazenda de cacau, consideram injusto o tratamento dado ao cacauicultor, fecham o discurso com duas frases de efeito e voltam a Brasília. O tempo passa e as promessas se revelam simples e corriqueiros contos de fadas, haja vista a falta de representatividade política a região que outrora se orgulhava de produzir os frutos de ouro.

Delegação de cacau com a ministra da Agricultra (1)Não seria verdadeiro colocar toda a culpa dos problemas do cacau nas costas dos políticos, pois parte dela deve ser creditada às lideranças regionais e aos eleitores, acostumados a dar o seu voto a políticos totalmente alheios à economia regional. Há muito que prego um basta nesse atávico estranho comportamento, justificável antes, quando ainda éramos ricos e desprezávamos a política. Hoje, não.

Me causou surpresa – nesta época em que se fala muito no fim das instituições de pesquisas e extensão – o caminho em outra direção tomado pelo empresário Valderico Júnior, presidente do Democratas de Ilhéus. Acompanhado dos deputados federais Leur Lomanto Júnior e Efraim Morais Filho, ele participou quarta-feira (16), em Brasília, de reunião com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

E o tema do encontro era justamente o negócio cacau e os penduricalhos que dificultam o desenvolvimento dessa tradicional cultura, que ainda hoje se destaca pela liquidez em sua comercialização, o que não acontece com outras culturas. Se temos esse handicap favorável, estamos aprisionados a pesados grilhões como a dívida dos produtores junto aos bancos, grande parte oriunda de recursos do Tesouro ou bancos públicos.

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Maiores produtores africanos de cacau ameaçam suspender produção

africa cacau(Agencia Contacto)- As principais organizações de produtores de cacau da Costa do Marfim, o maior produtor mundial, ameaçaram hoje boicotar as multinacionais de chocolate que se recusam a pagar uma taxa especial para melhorar a vida dos agricultores.

“Boicotaremos as atividades de todos os industriais que se oponham à DRD”, a sigla para ‘diferencial de rendimento decente’, que é um acréscimo de 400 dólares (330 euros) por tonelada de cacau ao preço de mercado, anunciaram num comunicado conjunto as quatro associações do setor, numa reunião em Yamoussoukro que contou com 500 delegados, segundo a agência de notícias francesa, a AFP.

“É uma questão de sobrevivência, nós estamos prontos para ir até ao fim, e podemos suspender a nossa produção de cacau durante um ou dois anos e mudar para outras culturas”, ameaçou o presidente da Associação Nacional das Cooperativas Agrícolas da Costa do Marfim (ANACACI), Soro :: LEIA MAIS »

Embrapa e Ceplac criam unidade mista de pesquisa de cacau em Ilhéus

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(Dinheiro Rural)- A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) assinaram  acordo de cooperação técnica para instalação de uma Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi), com sede no Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec/Ceplac), em Ilhéus (BA). A Umipi Cacau vai centralizar os estudos científicos nessa área, abrangendo também os Estados do Pará e Rondônia.

A expectativa da Embrapa e da Ceplac é que a nova Umipi contribua com soluções tecnológicas para impulsionar a produção de cacau no País. O Brasil, que já foi o segundo maior produtor mundial de cacau, figura atualmente na sétima posição no mercado mundial. Grande parte dessa queda se deve à incidência, do fungo Moniliophtora perniciosa, causador da doença conhecida como vassoura-de-bruxa, na região cacaueira da Bahia.

O coordenador-geral de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Ceplac, Manfred Müller, disse no comunicado que essa doença levou a uma derrocada drástica da produção brasileira de cacau, de 450 mil toneladas na década de 1980 para cerca de 240 mil em 2019, de acordo com dados do IBGE. “A Bahia, severamente afetada pela vassoura-de-bruxa, não se recuperou até hoje e, atualmente, é a segunda maior região produtora em nível nacional, com cerca de 110 mil toneladas, atrás do Pará, que produz aproximadamente 111 mil toneladas.” Depois, vem Espírito Santo, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.

Cooperativa do Sul da Bahia investe em produtos com cacau e licuri

cacau licuri 2O cacau e o licuri têm sido matérias-primas de deliciosos chocolates, geleias, cerveja artesanal e produtos cosméticos. Tanta riqueza gastronômica gerada por estes frutos: unir essas duas maravilhas é a fórmula ideal para criação de  novos produtos deliciosos.

cacau licuri 13Foi justamente isto que a Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba), localizada no município de Ilhéus, com a marca Natucoa, fez. O que originou as saborosas barras de chocolate com licuri e pasta de cacau com licuri.

A Coopessba é mais uma cooperativa que conta com investimentos do Bahia Produtiva. O programa destinou R$ 2,5 milhões, que incluem ações como a ampliação da capacidade produtiva e o desenvolvimento de nova marca e embalagens.

Os novos produtos fazem parte da estratégia de expansão dos cooperados. A companheira e presidenta da cooperativa, Carine Assunção, comemora o novo feito: “Juntamos dois sabores da Bahia. Hoje, nossos produtos já estão em outros estados, queremos levar além do cacau, outros produtos da nossa terra”.

 

Livro “O gato que tinha três nomes” celebra paixão pelo chocolate do Sul da Bahia

 

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Um gato que tem três nomes e é tão apaixonado pelo chocolate do Sul da Bahia que  acaba virando ou sendo confundido com uma deliciosa barra do produto de origem que, além do cacau, está se tornando uma referência de qualidade e conquistando mercados no Brasil e no mundo.

 

O mundo mágico do chocolate é uma das abordagens do livro “O gato que tinha três nomes”, do  jornalista e escritor Daniel Thame, em  sua primeira incursão na literatura infantil. Editado  pela Via Litterarum, o livro tem ilustrações fantásticas da artista e produtora cultural  Juraci Masiero Pozzobon, e é uma  divertida história de um  gato  das terras encantadas do cacau e do chocolate do Sul da Bahia.

 

“O livro celebra a valorização da família, o amor aos animais e a conservação da natureza, numa linguagem típica do universo infantil e vai encantar crianças de todas as idades”, diz o autor. A inspiração veio do gato adotado pela família do próprio autor, que é chamado por três nomes diferentes e que com sua personalidade forte se tornou o verdadeiro `dono da casa`.

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“Procurei trabalhar valores que são importantes na formação das crianças e também fazer um livro em que as crianças vão se divertir, com ilustrações que destacam o universo do cacau, do chocolate  e da Mata Atlântica, três marcas do Sul da Bahia”, afirma Thame.

 

“O gato que tinha três nomes” pode  ser adquirido através do email danielthame@gmail.com ou do telefone/wathsapp (73) 99981-7482.

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