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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 24/maio/2025 . 12:13

Daniel `Fagundes` na Bodeguita del Medio

Daniel Thame

 

2017, Cuba. Em meio à avalanche de críticas (na verdade xenofobia e preconceito mal disfarçados) à presença de profissionais cubanos no Programa Mais Médicos lançado pela então presidenta Dilma Roussef, o governo da Ilha convidou um grupo de jornalistas brasileiros para mostrar que as universidades e o sistema de saúde de lá, apesar de todas as agruras provocadas pelo criminoso embargo imposto pelos EUA, tinham um padrão de excelência inquestionável. Como de fato tinham!

 

No grupo, este ex-jornalista em atividade e o jornalista José Carlos Teixeira, falecido recentemente.

 

Entre as visitas a universidades, hospitais e clínicas num roteiro de cinco cidades em sete dias, eu e Teixeira achamos tempo pra degustar um mojito na célebre Bodeguita del Medio, no coração de Havana Velha.

 

Um mojito é modéstia, posto que ambos, além da paixão pelo jornalismo, éramos mestres na arte do bem beber.

 

Estávamos nós degustando nosso mojito a 5 euros a dose, quase 20 reais no câmbio a época, quando um dos garcons se dirige pra mim e diz todo entusiasmado;

 

-Es usted! Es usted!

 

(É você, é você)

 

Inebriado pelos mojitos (no plural mesmo), pensei “puta que pariu, será meu livro Vassoura foi publicado aqui e virei celebridade…”

 

O garçom parecia um monocórdio:

 

-Es usted! Es usted!

 

(E o boteco todo já querendo saber quem era eu sem ter a mais remota idéia de quem era eu).

 

Como eu não estava entendendo porra nenhuma, ele completou:

-El ator de la novela…

 

Aí caiu a ficha. Na noite anterior,  vi no quarto do hotel que umas das novelas da Globo, que faziam um sucesso absurdo em Cuba, estrelada por Antônio Fagundes, estava sendo exibida pela chatíssima tevê estatal.

 

“Cacete, esse garçom deve ter bebido mais do que eu e você juntos pra me confundir com o Antônio Fagundes”, comentei com Teixeira…

 

Ao que Teixeira, que além de um dos melhores jornalistas que essa Bahia já produziu,  era um tremendo gozador, respondeu baixinho:

 

-Confirma que você é mesmo o Antônio Fagundes, e dá um autógrafo pra ele, pra ver se esses mojitos saem de graça…

 

A sugestão era boa, mas preferi ´morrer` com 50 euros  do meu suado dinheirinho, ou seja, 10 mojitos, pra se ter a dimensão de como bebíamos.

 

Vai que Antonio Fagundes, o verdadeiro, aparece de repente na Bodeguita e o garçom, com toda justiça, nos mandaria ao paredón…

 

“Hay que beber, pero sin perder el honor jamás”.

 

Feliz Dia de Ser Feliz

Iva Santos Guimarães

 

Hoje é dia de abrir o sorriso,
Sem motivo, sem porquê,
É só vontade de ser feliz,
E deixar o coração viver.

Dia de dançar com o vento,
De sonhar sem previsão,
De abraçar o momento
E ouvir mais o coração.

De esquecer o que pesa,
De espalhar leveza no ar,
De lembrar que a vida é beleza
Mesmo quando insiste em pesar.

É dia de riso solto,
De esperança sem fim,
De encontrar em cada encontro
Um recomeço, um jardim.

Então celebre, sem medida,
Esse presente que é existir.
Feliz dia de ser feliz —
Hoje, agora, e sempre por vir.

Cartas habaneras

Emiliano José

Sabem: viajei.

Fui pra Cuba.

Agora.

Entre 1 e 8 de maio deste ano.

Insistiram tanto:

_ Vai pra Cuba, comunista!

Comunistam, fui.

Minha quinta estadia na Ilha.

 

Então, me perguntam.

Como é Cuba?

As pessoas, digo o comum, o cidadão comum, a cidadã comum, me perguntam.

Conhecem pouco sobre a Ilha.

Quase nada.

Importante dizer isso.

Importante os dirigentes cubanos saberem disso.

 

Tenho insistido: Cuba é um milagre.

Contraria tudo.

A lógica da política.

A lógica das coisas.

A lógica bem posta.

Até dogmas marxistas.

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A Arte como profissão de fé

lu 1  E aí,  tudo se fez novo… uma decisão que transformou completamente a rota   de  minha vida, me aproximando de Deus e da Arte. Por isso não tenho como desvincular minha profissão de minha fé.

 A arte trouxe cor numa atmosfera preto e branco que   estava minha vida. Deus trouxe  e me deu direção, ativou o dom conferido a mim, e me deu capacitação para ir além.

lu 2

Iniciei minha arte em meados de 1990. Hoje com um estilo próprio caracterizado por uma mistura de “Cloisonismo” e “Geometrismo” combino cores fortes e alegres trazendo uma harmonia como resultado final. Estou catalogada no Centro Campineiro de Arte e Folclore. Participei de várias exposições e minhas obras estão representadas em vários estados brasileiros e no exterior. Atribuo meu dom a Deus a quem refiro como meu Senhor e Salvador. Tinha como assinatura L.lima mas, entendi que a vida é feita de ciclos e nesses ciclos, novos desafios, expectativas e experiências tomam espaço do velho. São novas estações que chegam e mudam por completo a atmosfera da nossa existência. E posso dizer que “as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo”.

lu 3

“Muitas vezes abandonar o passado é difícil demais, agarramos a todo pequeno fio, por mais fino que seja que nos liga ao passado . Mas de repente passamos a olhar para frente, buscando aquilo que preencha nossa vida com plenitude e nos desperte para um novo tempo. Quando isso se estabelece dentro de nós, não importa aquilo que já foi construído até agora, o mais importante é romper com todos os pequenos “fios” que nos ligam ao passado e viver a primavera que se aproxima com força total, abertos para essa nova estação com toda novidade que ela nos traz.”

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