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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘José Carlos Teixeira’

Sala de Imprensa do Carnaval 2025 homenageará jornalista José Carlos Teixeira

José Carlos Teixeira

A Prefeitura de Salvador vai inaugurar amanhã, às 11h, a Sala de Imprensa do Carnaval 2025 no Campo Grande, homenageando o jornalista José Carlos Teixeira, falecido em outubro de 2024, aos 76 anos. O espaço, com 97 metros quadrados, oferecerá suporte aos profissionais da comunicação que irão cobrir a maior festa de rua do mundo.

A estrutura climatizada contará com mais de 20 computadores, uma sala para coletivas de imprensa, almoxarifado, copa e sala de reuniões, onde autoridades municipais farão balanços diários dos serviços prestados durante a folia.

A escolha do nome de José Carlos Teixeira, conhecido como Teixeira, se deve à sua trajetória de mais de cinco décadas dedicadas ao jornalismo baiano. Ele cobriu diversos eventos importantes na Bahia, incluindo o Carnaval, e sempre defendeu as expressões culturais do estado.

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Vai pra Cuba, Zé!

 

Daniel Thame

Segunda-feira pela manhã, ao celebrar minha participação na equipe de televisão e rádio na campanha vitoriosa de Augusto Castro em Itabuna, citei, quase ao acaso, que o destino não apenas jogava baralho, como trapaceava. Uma frase quase sem sentido no texto, que agora se revela uma premonição.

 

Ao receber a notícia da morte de José Carlos Teixeira, que após celebrar sua igualmente vitoriosa participação na campanha política em Madre de Deus, sofreu uma queda fatal, constato que além de jogador e trapaceiro, o destino também é um grande hijo de puta.

Teixeira foi um dos melhores textos do jornalismo baiano, com passagens por grandes veículos de comunicação do Estado, do Brasil e em Angola, mas foi acima de tudo um grande amigo.

Uma amizade iniciada lá pelos idos de 1990, na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Itabuna e que se consolidou ao longo de décadas, em telefonemas esparsos e conversas frequentes no wathsapp.

Lembro-me de uma viagem que fizemos com um grupo de jornalistas brasileiros a Cuba, em 2016, quando fomos conhecer o sistema de saúde da Ilha e, à época, escrevemos e bebemos com pompa e zelo. Mestre das palavras, Teixeira era mestre também em cultivar e cativar amigos.

Cuba, além do jornalismo, era uma de nossas paixões comuns.

Falamos pela última vez na semana passada,  reta final de campanha, naquele estresse que está no DNA do jornalismo. Ele planejava voltar a Havana agora em novembro, eu lá pra 2025. Me sinto obrigado a um mojito duplo na Bodeguita del Medio.

É foda e dói escrever sobre um amigo que se vai dessa maneira. A gente busca as palavras e elas nos driblam feito um Garrincha entortando um joão qualquer.

Teixeira, meu camarada, nós jornalistas somos um pouco disso: um bando de sonhadores incorrigíveis a desafiar o destino. Sempre achando que temos um ás salvador na manga, que quase nunca temos e ainda por cima nem sabemos blefar.

Chegue bem na eternidade, mestre-amigo.

Zé!

O meu mentor

 

Antônio Claudio Rodrigues

Não sei se minha vida seria a mesma se não tivesse cruzado com José Carlos Teixeira. Era fim dos anos de 1980, trabalhava na recém criada Secretaria Extraordinária de Comunicação Social, da Prefeitura de Feira de Santana.

Teixeira chegou para ser o diretor de redação e chefiar uma equipe que reunia ótimos profissionais. Era época do telex e das máquinas de datilografia Olivetti, que operadas ao mesmo tempo produziam um delicioso barulho, e das fumaças dos cigarros na redação, quase todos fumavam.

Ele fazia o tipo chefe durão. Chegava, entrava em seu “aquário” e gritava: “tem matéria nessa porra não!”, em seguida abria um lindo sorriso e começavam a chegar às laudas em papel jornal com os textos.

Cada um esperava ele “pentear a matéria”, como aluno que entregava o dever de casa ao professor. Se o texto estivesse bom, poderia ir embora, caso contrário era chamado para reescrever.

Depois que ele editava os textos, eu fazia uma cópia e seguia para operar o telex. Através desse aparelho, que as novas gerações não conhecem, que as matérias eram enviadas aos jornais da capital.

Além de mestre, Teixeira foi um pai para todos que tiveram a oportunidade de trabalhar com ele. Em dezembro de 1992, ele me chamou e disse: “estou com um projeto para a cidade de Itabuna, se der certo você está dentro, topa?” Respondi na lata: “com você vou até para ‘os quintos’”

Dois anos depois ele deixou Itabuna e eu continuo trabalhando e morando em terras grapiúnas. Teixeira me deu a régua e o compasso, com o qual eu tracei o meu destino, não seria quem sou sem ele.

 

Adorava ouvir ele falar sobre MPB, campanhas eleitorais, as situações engraçadas pelas quais passou nas diversas redações, em que trabalhou e principalmente ler e reler seus textos.

Sua partida repentina deixou uma fissura no meu coração, tão grande como o iceberg que rasgou o casco do Titanic.

Segue em paz meu mentor, a saudade será eterna, assim como o seu legado.

Prefeito de Itabuna emite Nota de Pesar pela morte de José Carlos Teixeira

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, emitiu Nota de Pesar pelo falecimento do jornalista José Carlos Teixeira, ocorrida na tarde desta quinta-feira.

 

Teixeira foi Secretario de Comunicação da Prefeitura de Itabuna entre 1993 e 1995.

 

Veja a nota:

MOÇÃO DE PESAR

Com grande pesar recebi a notícia da morte do jornalista José Carlos Teixeira , no início da tarde desta quinta-feira, dia 10, em nota distribuída por sua família. Ele esteva internado no Hospital do Subúrbio, em Salvador, depois de sofrer traumatismo craniano em decorrência de uma queda no domingo passado, dia 6, em Madre de Deus, a 63 km da capital do estado.

Nascido em Feira de Santana, Teixeira, como era conhecido no meio do jornalismo e comunicação, frequentou o Colégio Estadual da cidade e se formou em Comunicação na Universidade Federal da Bahia, cursando também uma pós-graduação em marketing político, mídia, comportamento eleitoral e opinião pública na Universidade Católica do Salvador.

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Morre, aos 76 anos, o jornalista José Carlos Teixeira

O jornalista José Carlos Teixeira, 76, teve a sua morte confirmada nesta quinta-feira, 10 de outubro de 2024. Ele sofreu uma queda no último domingo (6) em Madre de Deus e morreu em decorrência de complicações do trauma na cabeça. O local e horário do velório e cerimônia de cremação ainda serão divulgados.

Com 55 anos de trajetória no jornalismo, José Carlos Teixeira uniu competência, doçura, coragem, firmeza e rebeldia para se tornar um dos principais nomes da imprensa baiana.
Nascido na cidade de Ruy Barbosa em 1947, filho de Horádia Teixeira, mãe solo, era o mais velho entre cinco irmãos. Passou a infância e juventude em Feira de Santana, cidade que lhe deu régua e compasso.

Iniciou seu caso de amor com os livros em uma biblioteca municipal, fez teatro, fez amigos e militou no movimento estudantil contra a ditadura militar no final dos anos 1960, dirigindo entidades estudantis e culturais. Licenciou-se em Estudos Sociais na Universidade Estadual de Feira de Santana e começou a atuar como repórter em 1969. Foi um dos fundadores e primeiro editor-chefe do Feira Hoje, que foi um dos mais importantes jornais do interior da Bahia.
Nesta época, casou-se com a professora Eliana Pitombo, com quem dividiu a vida por mais de 30 anos e teve os filhos Joanna e João Pedro.

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A gente corre, a gente morre na BR-324; e a Via Bahia segue cobrando pedágio

José Carlos Teixeira

Há um crime

No longo asfalto dessa estrada

E uma notícia fabricada

Pro novo herói de cada mês”

(BR-3, de Antonio Adolfo e Tibério Gaspar)

José Carlos Teixeira

O palco parecia pequeno para aquele negro enorme que cantava e dançava, magnetizando a plateia que lotava o ginásio do Maracanãzinho onde se realizava a final da etapa nacional do 5º Festival Internacional da Canção Popular, promovido pela Rede Globo de Televisão no Rio de Janeiro e transmitido para todo o Brasil.

Tony Tornado, o negro cantor dançarino tinha 1,90 metro de altura, mas aparentava ser ainda mais alto por conta das botas que usava e lhe vinham até o joelho e da enorme e vistosa cabeleira black power que ostentava. Cabeleira tão grande não era muito comum no país naquele duro período do regime militar – a ditadura não se limitava a perseguir seus opositores, também reprimia modos e costumes que sugerissem desvio do que a ela seria a normalidade desejada.

Após o estranhamento inicial, o Maracanãzinho veio abaixo com a plateia acompanhando a performance de Tony Tornado e cantando junto com o Trio Ternura, que o acompanhava, o poderoso e grudento refrão da música: “A gente corre na BR-3 / A gente morre na BR-3”.

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Assembleia Legislativa lança perfis biográficos do sambista Walmir Lima e de Paulo Maracajá

 

Com uma plateia formada por admiradores da música e do futebol baiano, a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) lançou, na tarde desta quarta-feira (18), no saguão Deputado Nestor Duarte, os perfis biográficos do sambista Walmir Lima e do ex-dirigente do Esporte Clube Bahia, Paulo Maracajá. Intituladas “Walmir Lima – Um bamba da Bahia” e “Paulo Maracajá – o conquistador de títulos”, as obras compõem a Coleção Gente da Bahia, do programa Alba Cultural.

Autor de sucessos que marcaram a história do samba na Bahia, Walmir Lima teve seu perfil escrito pelo jornalista e escritor José Carlos Teixeira, declaradamente fã do sambista e do gênero musical. “A história de Walmir é também um recorte da história do samba da Bahia, da cidade do Salvador, um recorte da nossa história que precisa ser resgatada”, lembrou o autor, cujo trabalho foi organizar e reproduzir lembranças do biografado, a partir de entrevistas feitas, entre novembro de 2017 e julho de 2018.

Teixeira lamentou a falta de reconhecimento dos músicos tradicionais baianos, em comparação aos do Rio de Janeiro, que são abordados na rua e os jovens conhecem suas obras. “Mas está aí Walmir, aos 92 anos, ainda produzindo, com suas músicas gravadas, temos o seu sucesso que virou o hino da Lavagem do Bonfim, mas quem o reconhece na rua? Por isso, a importância dessa coleção, para resgatar os personagens da nossa história”, frisou.

Animado ao receber a homenagem da Alba, Walmir Lima relatou um pouco da sua história como filho de músico santo-amarense, sambista, amigo e parceiro de Batatinha, com quem ganhou o 1º Festival Oficial do Carnaval da Bahia, das suas composições famosas, a exemplo de Ilha de Maré, gravada por diversos intérpretes, inclusive por Alcione. Não só falou, mas também cantou algumas delas, com o coro feliz dos presentes, entre eles o também sambista Edil Pacheco. “O meu fraco é o samba, sempre foi. Tenho o samba nas veias”, afirmou.

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Torturando os números direitinho, a pesquisa entrega qualquer resultado

José Carlos Teixeira*, no Alo Bahia

“Vou dar um pau nas piranhas lá fora
Vocês vão ver, elas vão ter que entregar”

(Tragédia no Fundo do Mar, samba

de Zeré e Ibrain, também conhecido

como “Assassinaram o Camarão”)

teixeiraComeçou a temporada das pesquisas eleitorais. A cada semana somos apresentados a uma nova, às vezes duas, apontando as intenções de voto do eleitor hoje para uma eleição que só ocorrerá em outubro, daqui a oito meses.

Até lá, sabemos, muita coisa pode acontecer – e vai acontecer, tenham certeza. Sobretudo porque teremos uma eleição diferente. Dessa vez não haverá coligação partidária nas eleições proporcionais. Ou seja, cada partido vai disputar as cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal com as próprias pernas. E é aí que vamos saber quanta farinha cada um tem no saco.

Tudo isso significa que ainda não dá para vislumbrar como cada time entrará em campo – inclusive porque daqui a um mês, em 3 de março, será aberta a janela partidária, período de 30 dias em que parlamentares poderão mudar de partido livremente, sem correr o risco de perder o mandato. Ou seja, hoje sabemos qual a legenda de cada deputado, mas não sabemos em qual partido ele estará ao fim da janela do troca-troca.

Mas, enquanto isso, temos pesquisas eleitorais em profusão para animar as discussões nas redes sociais – ou nas mesas de bar, para aqueles que os frequentam, desafiando a covid-19 – e para alimentar as manchetes da imprensa. Uma enxurrada delas.

Antes, é preciso dizer que as pesquisas de intenção de voto são ferramentas importantes para o planejamento e acompanhamento das campanhas eleitorais. São retratos de momento que oferecem indicativos para o estabelecimento de objetivos e a condução das ações em cada fase da campanha.

Não são infalíveis. Mas com questionários adequadamente elaborados e aplicados corretamente, com os resultados processados de forma irrepreensível, as pesquisas são peças importantes que podem influir positivamente no resultado final de uma campanha – ou negativamente quando os parâmetros corretos não são seguidos e elas apresentam conclusões falsas.

Há pesquisas e pesquisas. Há as realizadas corretamente e as manipuladas para apresentar resultados diferentes da realidade. Da mesma forma, há institutos de pesquisas sérios, com anos de tradição na área e profissionais de primeira linha, e também há os de ocasião, que se prestam a falsear dados para apresentar resultados de acordo com os interesses de quem os contratou.

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Candidato bom não se lambuza de dendê

José Carlos Teixeira, no OláBahia

teixeiraQue marqueteiro, que nada. Esqueçam. O mais importante assessor de todo e qualquer candidato a prefeito de Feira de Santana nas últimas décadas do século passado pouco ou quase nada entendia de marketing eleitoral. Mas sem ele o candidato corria o risco de ver a candidatura naufragar às vésperas da eleição.

Ele não dominava nenhuma dessas técnicas que o marketing político inventou para potencializar a aceitação do candidato junto ao eleitorado, como, por exemplo, ajustar o discurso do candidato àquilo que o eleitor quer ouvir, com base nos resultados das pesquisas qualitativas.

Não sabia o que era algoritmo, desconhecia as técnicas de SEO (search engine optimization, que, em português, quer dizer otimização para mecanismos de busca), e nunca ouvira falar de facebook, youtube, instagram, twitter e tik tok, pois tudo isso ainda não exista.

Sequer imaginava que era possível fazer um impulsionamento segmentado em rede social de modo que aquela mensagem com o retrato do candidato segurando uma criança fosse entregue apenas e tão somente a mulheres donas-de-casa na faixa etária de 20 a 42 anos e moradoras dos distritos de Humildes, Matinha e Jaguara, desprezando todas as demais, para com isso ganhar mais alguns preciosos votos.

Ao contrário de outros assessores, que labutavam o tempo todo, desde o início da campanha até a total apuração dos votos, ele só começava a trabalhar, ainda em ritmo vagaroso, no início de setembro, quase sempre à noite, nos fins de semana. Sua labuta ia se intensificando e chegava ao auge no dia 27 de setembro, praticamente as vésperas da eleição.

 

Nesse dia, a Bahia comemora os gêmeos Cosme e Damião, os santos meninos – identificados, no sincretismo religioso afro-baiano com os ibêjis, os orixás-crianças do candomblé –, com festas onde é servido o caruru, uma fartura de comidas à base de dendê, verdadeiro banquete.

Aos convidados são oferecidos pratos com fartas porções do caruru propriamente dito, mais vatapá, galinha de xinxim, omolokum, acarajé, abará, farofa de azeite etc.

Nesse dia, o candidato é convidado a muitos carurus. Com empenho e domínio da agenda, comparece a uns cinco ou seis, escolhidos quase sempre pelo critério da maior ou menor quantidade de votos que a visita pode render.

Em todos, ele é convidado a saborear um prato de caruru. Não um prato qualquer, mas um prato generoso – afinal, ali está, quem sabe, o futuro prefeito da cidade, a quem o dono da festa não pode desagradar.

Todos sabem que ir a um caruru e recusar o prato que lhe oferecido é cometer uma irreparável desfeita ao dono da casa. Imagine um candidato cometendo tão grave pecado. Mas, como encarar aquela comida toda, sobretudo sabendo que aquilo vai se repetir durante o resto da noite? Afinal, cada prato de caruru, segundo nutricionistas, pode superar 2 mil calorias.

É aí que entra o comedor de caruru. Aquele importante assessor que desconhecia as sutilezas marqueteiras da moderna disputa eleitoral, mas era bom de garfo e um espanto em fazer a comida desaparecer dos pratos que lhe chegavam à mão com rapidez e segurança.

O candidato, com o prato na mão, conversa com um, conversa com outro, belisca a porção de arroz, mas não encara as comidas que levam dendê. Num determinado momento, pessoas que o acompanham fazem uma barreira e, sem que ninguém perceba, ele entrega o prato ao ilustre assessor, que em poucos minutos faz desaparecer a comida.

Mas não fica nisso. Ao devolver o prato vazio, sempre ouve do dono da festa: “Gostou, hem? Vou mandar botar mais um pouco”. Para poupar o estômago do pobre assessor – afinal, a noite será longa –, muitas vezes o candidato pede: “Por favor, só um pouquinho de vatapá, nunca comi um tão delicioso”. Quando vem o segundo prato, o ritual se repete, com o assessor fazendo a comida desaparecer.

É bem verdade que, nos últimos anos, a quantidade de carurus festivos, aqueles com muitos convidados, vem diminuindo bastante. Mais por causa da crise econômica, que por falta de fé nos santos mabaças. De todo modo, os candidatos continuam recebendo convites para a festa. E ai daquele que não contar com o auxílio luxuoso de um comedor de caruru. Arrisca-se a passar dias retido em casa, abatido e fazendo sucessivas visitas ao trono, exatamente na última semana da campanha eleitoral.

*José Carlos Teixeira é jornalista, graduado em comunicação social pela Universidade Federal da Bahia e pós-graduado em marketing político pela Universidade Católica do Salvador.

 

 

A Alambique agora é internacional: jornalistas baianos são imortalcoolizados na Bodeguita del Médio

Teixeira e Thame: mojito e imortalidade

Neste chão do cacau onde brotam mais literatos do que apreciadores de uma boa cachaça, é páreo duro competir com as co-irmãs Academia de Letras de Itabuna (Alita) e Academia Grapiuna de Letras (Agral), pródigas na profusão de imortais.

Mas, a Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidade, Quimeras, Utopias, Etc., a gloriosa Alambique, é pequetita  pero cumpridora, na modéstia de suas imortaacoolizações no ABC da Noite, do Caboclo Alencar.

Na semana passada, a Alambique rompeu as fronteiras do Sul da Bahia, da Bahia e do Brasil, atravessou o oceano, atravessou o mar do Caribe e promoveu duas imortacoolizações em Cuba.

Xeo e Thame: o fotografo perdeu o foco e os copos

E não apenas em Cuba, mas na Bodeguita del Médio, o boteco mais famoso do mundo.

A honra coube aos jornalistas baianos José Carlos Teixeira e Valter Xéo, este uma espécie de embaixador informal de Cuba na Bahia.

Teixeira e Xeo foram imortalcoolizados pelo presidente vitalício, imortalicio e ditatorialicio da Alambique, Daniel Thame, com direito a mojito  e sem discurso de Fidel, o Castro, que tinha mais o que fazer.

A imortalcoolização de Teixeira e Xeo foi por méritos…





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