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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Ucrania’

Lula: ‘Somente a paz é capaz de trazer ao mundo a normalidade e a gente viver com distribuição de riqueza’

Presidente Lula durante cerimônia de posse do presidente uruguaio, Yamandú Orsi, na Assembleia Geral do Poder Legislativo, em Montevidéu-EBC

O presidente Lula defendeu mais uma vezum acordo para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia. A declaração foi dada durante entrevista com jornalistas em Montevidéu, capital do Uruguai, onde ele acompanhou a posse do novo presidente do Uruguai, Yamandú Orsi.

“Há três anos, o Brasil tem dito que era preciso encontrar uma solução de acordo. Nós fizemos uma proposta de acordo com a China para que o mundo discutisse a possibilidade de acabar com essa guerra. Durante muito tempo, a União Europeia defendia que era preciso conversar só com o (Volodymyr) Zelensky (presidente da Ucrânia) e não com o (Vladimir) Putin (presidente da Rússia). Agora que o (Donald) Trump (presidente dos Estados Unidos) conversou com o Putin, a União Europeia quer que o Zelensky participe. Eu acho que não tem paz se não houver participação dos dois presidentes que estão em conflito”, disse Lula

Segundo Lula, o tema foi tratado no encontro deste sábado com o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier. O presidente brasileiro também comentou o bate-boca entre os líderes ucraniano e norte-americano, que ocorreu diante da imprensa na sexta-feira (28/2) no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, capital norte-americana, e teve repercussão mundial.

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Neojiba recebe jovens ucranianas em ação de ajuda humanitária e troca musical

neojiba ucran (1)Cerca de dez mil quilômetros separam a Ucrânia da Bahia, onde estão as musicistas ucranianas Maria Sorokina, 16 anos, Vladslava Danyliuk, 20, e Olesia Matei, 27. As jovens tiveram suas trajetórias de vida interrompidas pela guerra com a Rússia. Longe da família e dos amigos, a carreira, os sonhos, o futuro, antes cheio de expectativa, tudo hoje é incerto. Neste momento tão difícil, veio dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba) a ajuda humanitária necessária para que elas possam se reorganizar pessoal, emocional e profissionalmente.

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As musicistas receberam vistos de acesso, recursos para moradia, transporte, refeição, hospedagem, e ajuda social e psicológica, recursos disponibilizados na ação de ajuda humanitária . A expectativa é abrigar 10 artistas em Salvador por pelo menos seis meses. As inscrições permanecem abertas pelo e-mail neojiba.help.ukraine@gmail.com, com o pedido de envio de currículo, endereço, links de registros de apresentações musicais e informações sobre o aeroporto mais próximo.

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Trajetórias interrompidas

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Deram um fuzil à menina ucraniana

ukraine (3)Daniel Thame

O autor da foto acima, Oleksii Kyrychenko,  escreveu: “ela tem nove anos, ela é minha filha” A garota ucraniana com um pirulito na boca e um rifle na mão é uma foto icônica da invasão russa à  Ucrânia hoje.

 

A foto foi compartilhada nas redes sociais pelo ex-presidente do Conselho Europeu Donald Tusk com a legenda “Por favor, não diga a ela que sanções mais duras seriam muito caras para a Europa”, e   rapidamente circulou pelo mundo  através da internet.

Sentada em uma janela sem vidro de uma casa abandonada em Kiev, a menina ucraniana de nove anos examina o horizonte, esperando pela chagada do exército russo.

 

A garota, com o cabelo entrelaçado com algumas fitas amarelas e azuis (as cores da bandeira ucraniana), segura firmemente uma espingarda nas mãos e enquanto isso saboreia um pirulito.

 

 

ukraine (1)Em outra foto de Oleksii Kyrychenko,  a menina não está mais sentada na janela, ela está dentro da casa. Mas ela continua a espiar pela janela o horizonte, segurando a espingarda na mão esquerda e o saboroso pirulito na direita.

 

Quem é a garota ucraniana com o pirulito e o rifle.

 

“O fuzil é meu – explicou o fotógrafo e pai – e dei-o à minha filha descarregada”, teve de sublinhar Oleksii.

 

Muitos jornalistas pediram  para poder compartilhar a foto. A todos, Oleksii respondeu com um “Sim”. E numa mensagem ele escreveu: “Tirei esta foto para chamar a atenção do mundo para a agressão russa na Ucrânia”.
ukraine (2)E, de fato, Oleksii Kyrychenko conseguiu atingir seu objetivo, que é compartilhar a foto o máximo possível para que o mundo saiba o que está acontecendo na Ucrânia, onde até as crianças pegam  em armas, mesmo que simbolicamente.

 

 

A fotografia de Oleksii Kyrychenko é o símbolo de uma guerra insana e cruel.

 

O mundo seria infinitamente melhor se, em vez do fuzil,  a menina carregasse flores.

 

E em vez de tantas guerras, todas elas igualmente insanas e cruéis, houvesse paz!

Canção de ninar para David

david (2)Daniel Thame

 

Resgatado ainda no ventre da mãe, Victory, uma das milhares de vítimas da invasão russa na Ucrânia, pela Associação de Voluntariado Chiara para as Crianças do Mundo, da Itália, que incluiu a baiana Adalgisa Silveira, radicada no país, David veio ao mundo em Bolonha, após uma travessia de mais de 2.500 quilômetros repleta de riscos.

 

David, ucraniano-italiano já nasce como um sobrevivente. Longe da sua pátria, certamente, a exemplo do personagem bíblico que lhe empresta o nome, terá que enfrentar muitos golias vida afora.

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A hora é de celebração de um nascimento seguro, contra todas as possibilidades de um parto em meio aos horrores da guerra.

 

A celebração da vida, em meio à morte de centenas, milhares de ucranianos, vítimas da máquina de guerra russa, embora esse seja um embate em que se misturam, dos dois lados do conflito, anjos e demônios.

 

David, embalado por Victory e cercado de amor, está longe de entender o que se passa à sua volta.

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Mas se hipoteticamente David pudesse pedir uma canção de ninar, certamente incluiria  Give Peace a Chanche, de John Lennon.

Dar uma chance a paz é dar uma chance ao mundo. E uma chance a David, seus pais e seus irmãos de ter um país para chamar de seu.

E crescer e viver em paz!

 

Baiana integra grupo de voluntários que levam mantimentos e medicamentos para a Ucrânia e transportam mulheres e crianças para a Itália

adalgisaDaniel Thame

A bordo de um pequena van da Associação de Voluntariado Chiara para as Crianças do Mundo, uma baiana, Adalgisa Silveira, e dois italianos, embarcaram em Roma para uma viagem até a fronteira da Polônia com a Ucrânia, invadida e bombardeada pela Rússia. Além de resgatar ucranianos e trazê-los para a Itália, a missão levou alimentos e medicamentos  aos que permaneceram no país.

 

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“Diz um dito popular da província romana  que ´há  mais para fazer do que para dizer´ e resolvemos entrar em ação”, declarou a baiana de Caetité, radicada na Itália e que sempre realiza ações humanitárias.

 

Numa  conversa com seu parceiro, Emílio Giovannone, de 65 anos ela questionou:  “porque não vamos levar ajuda humanitária diretamente ao povo ucraniano?” No dia seguinte já estavam preparando a van para uma viagem de cinco mil quilômetros de ida e volta.

 

A viagem foi divulgada nas redes sociais, permitindo a arrecadação de donativos  para as vítimas da guerra no leste europeu.

 

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“Em poucas horas ficamos impressionados com tudo o que havia sido arrecadado, incluindo medicamentos básicos, que as farmácias doaram com suas indicações, muitos alimentos longa vida de todo tipo, especialmente para crianças, e muitas coisas para higiene pessoal”, diz Adalgisa.
Um dia após o anúncio da missão, depois de ter selecionado, encaixotado, etiquetado e carregado,  o amigo italiano, Roberto Bianchi, de 70 anos, ligou o motor da van em direção à Ucrânia.

Mesmo sem indicações precisas do roteiro, o caminho certo foi encontrado durante a viagem, em meio  neve que  acompanhou o grupo por um longo caminho, carregado de um  frio intenso, que nem mesmo o pouco aquecimento do micro-ônibus conseguiu aliviar.
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A SOLIDARIEDADE VENCE O MEDO
“Não podemos negar a preocupação, sabíamos que no lugar de ajuda humanitária, poderia ser o mesmo  que alimentava a guerra com armamentos e aí tínhamos medo de represálias da Rússia, em função do grande número de soldados na região” ressaltou Adalgisa.
O grupo atravessou  a Áustria e a Checoslováquia, percorrendo toda a Polônia, em direção ao ponto de chegada estabelecido, na  cidade de Medyka, o mais próximo da fronteira entre a Polônia e a Ucrânia, onde foi organizado um ponto de recepção para aqueles que fogem da guerra, e esperam ser transferidos para lugares mais seguros e acolhedores.

Após uma longa fila, já anoitecendo, juntamente com voluntários locais, foram descarregadas todas as caixas de donativos com a ajuda de um polonês que já havia trabalhado em Roma e também atuou com uma espécie de guia e segurança.

 

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A noite, para descansar da longa viagem, o grupo pernoitou, mesmo com riscos, numa pousada em território ucraniano, a 68 quilômetros da fronteira com a Polônia.

 

No dia seguinte o segundo objetivo,  trazer pessoas em fuga da guerra, que neste ponto só poderiam ser mulheres, velhos e crianças, pois na Ucrânia, foi estabelecida a Lei Marcial, para que nenhum homem possa cruzar a fronteira, pois devem permanecer para combater.

 

AS MÃES E A ESPERANÇA

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O grupo foi direcionado a um  local onde havia pessoas que tinham interesses de ir para Itália, por terem parentes, já terem trabalhado, conhecer alguém e /ou falarem a língua. A escolha não foi fácil, diante da multidão que queria fugir dos horrores da guerra.

Adalgisa e seus amigos continuam sua história: “foram várias centenas de pessoas que pediram a carona da esperança, foi dada prioridade às mulheres com filhos e sobretudo às que tinham referências na Itália.

 

“Escolhemos e  nos foram dadas  em confiança três jovens mulheres, uma Médica acompanhando duas outras pessoas, uma  delas grávida de  meses,  outra mãe com um recém-nascido, e mais duas crianças”, relata a baiana.

 

 

ACOLHIMENTO NA ITÁLIA

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Partimos, lotados de carga de humanidade e esperança, em direção a Itália, com várias paradas, pois não podíamos esquecer que a bordo tínhamos uma grávida, fizemos última parada em Modena, já na Itália, onde os  ucranianos puderam abraçar uma senhora, mãe da jovem médica, que já os esperavam”, conta . Dali os ucranianos foram bem recebidos e abrigados pela Itália, essa pátria acolhedora por tradição.

“Eram olhos e olhares cheios de gratidão, lágrimas e sorrisos misturados com tristeza e alegria e nunca deixaram de nos agradecer”, diz . A esperança de uma nova vida estava estampada nos olhos deles. Foi uma missão arriscada, mas da qual nunca esqueceremos, uma experiência inesquecível  e a alegria de salvar vidas”, finaliza Adalgisa Silveira que pretende voltar à Bahia brevemente para visitar parentes e amigos.

 

A NARRATIVA DA VIAGEM DA SOLIDARIEDADE

 

 

NASCE UM UCRANIANO-ITALIANO

Em Ilhéus, itabunense reencontra filha e ex-esposa, refugiadas da guerra na Ucrânia

Everton recepciona Marina e a pequena Sophie, que fugiram da guerra no leste europeu || Foto Pimenta

Everton recepciona Marina e a pequena Sophie, que fugiram da guerra no leste europeu || Foto Pimenta

Thiago Dias

Enrolado na bandeira da Ucrânia e vestindo camisa da seleção de futebol do país, Everton das Virgens, 30, recepcionou a filha e a ex-esposa no Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, no final da manhã desta sexta-feira (11). Marina Savchuk, 29, e a pequena Sophie Charlotte são refugiadas da guerra no país do leste europeu, iniciada pela invasão russa no último dia 24.

Ao PIMENTA, Everton conta que conheceu Marina na Irlanda, em 2016, quando foi fazer intercâmbio. Eles começaram a namorar e, no ano seguinte, vieram para Itabuna, no Sul da Bahia, terra natal do cirurgião-dentista. Sophie nasceu naquele ano, no Hospital Manoel Novaes.

Ucraniana, Marina não se adaptou ao Brasil e voltou para a Europa no final de 2017, levando a filha. Gerente de uma empresa, ela morava com Sophie em Kiev, capital da Ucrânia. Quando a guerra eclodiu, tiveram que ficar num abrigo subterrâneo. No último dia 4, partiram em um comboio de refugiados para Lviv, no oeste do país, perto da fronteira com a Polônia, para onde seguiram depois.

“Parece que Deus faz tudo certinho”, diz Everton, em tom de alívio, ao lado da filha || Foto Pimenta

“Parece que Deus faz tudo certinho”, diz Everton, em tom de alívio, ao lado da filha || Foto Pimenta

Refugiadas no país vizinho, embarcaram em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que saiu de Varsóvia na quarta-feira (9) e chegou ontem (10) ao Brasil. Após escalas em Recife, Brasília e São Paulo, mãe e filha desembarcaram hoje em Ilhéus. Marina disse ao PIMENTA que está muita cansada, pois não dorme direito há dias.

Everton fez duas viagens recentes à Ucrânia. A primeira foi no final de 2019. Passou cerca de dois meses no país e, no dia 16 de fevereiro de 2020, voltou ao Brasil. Naquela altura, a pandemia de Covid-19 já se alastrava pela Europa.

A segunda viagem foi no início deste ano. “A gente não contava que ia acontecer esse conflito”, diz o itabunense ao PIMENTA. Sem imaginar que a Ucrânia seria invadida, ele aproveitou a presença no país para atualizar a documentação da filha. “Parece que Deus faz tudo certinho. Se eu não tivesse ido lá e renovado o passaporte dela, o que dependia de mim, ela ficaria sem o documento”. No processo, recebeu auxílio do embaixador do Brasil na Ucrânia, Norton de Andrade Mello Rapesta. “Me tratou super bem”, relembra.

Everton voltou para o Brasil em janeiro, ainda sem ter ideia de que o país da ex-companheira seria atacado. Com indignação, ele atribui a culpa pela guerra ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem chama de ditador. Segundo o itabunense, as populações da Rússia e da Ucrânia são irmãs e não têm nada a ver com o conflito em curso. Sobre o futuro, disse que Marina vai ficar no Brasil por tempo indeterminado. “O país dela está destruído por causa de um louco”.

O aspecto discriminatório do conflito Rússia e Ucrânia

Andreyver Lima

 

andUma organização que reúne os países do continente africano, condenou publicamente o tratamento que, conforme relatos compartilhados nos últimos dias, vem sendo dispensado aos cidadãos de países africanos que estão na Ucrânia.

Muitos deles estariam enfrentando dificuldade para atravessar a fronteira para escapar do conflito, sendo inclusive impedidos de sair das cidades.

Diante disto, o aspecto discriminatório deste conflito não pode ser deixado de lado. O mundo todo se envolveu, inclusive o Brasil, como foi provado na Assembleia Geral da ONU, resolução que condena a Rússia por invasão à Ucrânia.

Embora não haja justificativa para a invasão, um dos motivos apontados pelo presidente russo Vladimir Putin, em realizar a ação militar, era a ‘desnazificação’ do território. O que nos leva a entender o porquê que negros, brasileiros e pessoas do oriente médio, estejam sofrendo preconceito na fuga, já que certamente essas pessoas não tem a pele branca, olho azul ou sangue europeu.

A crise migratória pode significar uma nova identidade para toda a Europa, já que o ucraniano será como o mexicano na América. Mexicanos que trabalham nos Estados Unidos estão sujeitos aos serviços menos qualificados, o que certamente acontecerá com os refugiados que terão agora passe livre por todo o continente europeu.

Ao mesmo tempo em que acontecem os bombardeios lá, nós aqui do outro lado do mundo passamos por um conflito de informações. Mas é preciso estar atento aos impactos econômicos, demográficos e também políticos deste confronto.


Andreyver Lima é jornalista, comentarista político no programa Impacto Boa FM, âncora do Café iPolítica e editor do blog Seja Ilimitado.

 

Bahia recebe primeiro lote de insulina da parceria com a Ucrânia

FotoElóiCorrêaGOVBAA Bahia deu um importante passo rumo à produção de insulinas, nesta segunda-feira (14). O Estado recebeu o primeiro lote do medicamento que passa a ser fornecido pela Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), em parceria com o laboratório ucraniano Indar.

A distribuição do produto no Nordeste começou a ser realizada também nesta segunda-feira (14), e, no Brasil, o laboratório baiano vai atender 50% da demanda do Ministério da Saúde para as insulinas de maior de uso no País – a Regular (R) e a de ação prolongada (NPH). Os medicamentos usados no tratamento da diabetes abastecerão hospitais, postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento e outros estabelecimentos públicos de saúde.

O acordo entre Bahiafarma e Indar, celebrado em regime de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), prevê a instalação de uma fábrica de insulinas no município de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A unidade tem previsão de conclusão de 40 meses após o início das obras, previsto para o segundo semestre deste ano.

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Rui assina com ucranianos acordo para construir fabrica de insulina na Bahia

ucraniaO governador Rui Costa assinou, hoje (29), em Kiev, na Ucrânia, protocolo de transferência de tecnologia e da implantação de fábrica para produzir insulina na Bahia. O protocolo foi assinado com a empresa Indar e fará com que a Bahia se torne o primeiro estado do Nordeste a produzir o medicamento utilizado no controle do diabetes. “É bom para a saúde dos brasileiros e é bom para a economia brasileira”, disse Rui, por meio de página em uma rede social

Segundo o governador, o Ministério da Saúde comprará, da empresa estatal Bahiafarma, insulina “por um preço muito menor, facilitando assim o acesso a esse medicamento para milhares de pessoas. É um passo importante para a saúde pública do Brasil”, acrescentou Rui no depoimento gravado ao lado da presidente da Indar, Liubov Viktoriyna Vyshnevska.

De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e divulgada em março deste ano, o número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016.

A produção de insulina pela Bahiafarma (laboratório público da Bahia) em parceria com a Indar resultará na construção de uma fábrica nas proximidades do Centro Industrial de Aratu com capacidade para atender a demanda do Ministério da Saúde, que vai distribuir o medicamento para todo o país. “A fábrica será construída sem dúvida nenhuma e a insulina brasileira terá acesso ao mercado por um preço bem acessível”, afirmou a presidente da empresa ucraniana, que assegurou também a qualidade do medicamento que será produzido na Bahia.

A expectativa é de que já em novembro a Bahiafarma comece a entregar para o Ministério da Saúde a insulina comprada pronta da Indar. O cronograma do acordo prevê que dentro de três anos a fábrica fique pronta. O investimento será de R$ 250 milhões com capacidade de produzir 25 milhões de frascos por ano, maior que a quantidade produzida na Ucrânia, 15 milhões frascos/ano.

Para Ronaldo Dias, presidente da Bahiafarma, a parceria internacional “concretiza a política do governador Rui Costa de promover a industrialização do estado e amplia, ainda mais, a oportunidade de produtos que podem ser acessados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”. A Indar possui mais de 15 anos de experiência em pesquisa e produção de insulina, utilizando tecnologia original e inovadora, além de realizar operações comerciais em diversos países.

Depois que a fábrica entrar em operação na Bahia, os problemas com a falta de insulina no Sistema Único de Saúde tendem a ser encerrados. Somente os portadores de diabetes tipo 1, dependentes regulares de insulina, representam hoje um universo de 600 mil brasileiros.

O projeto de produção de insulina da Bahiafarma foi aprovado pelo Ministério da Saúde em agosto deste ano, por meio da Portaria 1.993, publicada no Diário Oficial da União. Com a publicação, o laboratório público do Estado da Bahia passou a estar apto a fornecer o medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O compromisso do governador Rui Costa na capital ucraniana integra a programação da terceira missão internacional do Governo do Estado. Nesta quarta-feira (30), ele inicia a agenda na China, onde dá continuidade às negociações que estão destravando projetos importantes para o desenvolvimento do estado, a exemplo da ponte Salvador-Itaparica

Rui desembarca em Kiev e dá início à terceira missão internacional

24955639784_b0f5d7660d_oO governador Rui Costa dá início à terceira missão internacional no Governo do Estado nesta segunda-feira (28), quando desembarca na cidade de Kiev, capital da Ucrânia. No país da Europa oriental, Rui assina, na terça-feira (29), o termo de compromisso com a empresa Indar para que a Bahiafarma forneça insulina no Brasil e construa uma fábrica para produzir o medicamento na Bahia. “A primeira agenda oficial fora do país não significa apenas um marco para nossa indústria farmacêutica. A parceria com a empresa ucraniana assegura mais desenvolvimento e geração de empregos para a Bahia. Nossa principal meta nesta missão internacional é trabalhar pelos baianos”, afirmou o governador.

Com a assinatura desta terça, a Bahiafarma será o único laboratório farmacêutico produtor de insulina no Nordeste e um dos poucos no mundo. O Ministério da Saúde já aprovou o projeto de produção de insulinas do laboratório público baiano por meio da Portaria 1.993, publicada no Diário Oficial da União neste mês de agosto, com efeito imediato. Com a publicação, a Bahiafarma passa a estar apta a fornecer o medicamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) e vai ser responsável pelo fornecimento de 50% da demanda de insulinas do Ministério.

China

25467518042_66e90974c5_oApós o compromisso na Ucrânia, Rui retorna à China para dar continuidade às negociações que estão destravando projetos importantes para o desenvolvimento do estado, a exemplo do Porto Sul e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). O desembarque no país asiático será na quarta-feira e já estão agendadas mais de dez reuniões da comitiva baiana com empresários e autoridades locais.

Entre os compromissos já programados está a assinatura do memorando de entendimento com os representantes das empresas chinesas interessadas na construção da ponte que vai ligar Salvador à Ilha de Itaparica. A partir de agora, os chineses vão realizar estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, complementares ao projeto de construção e operação do Sistema Viário Oeste, visando rever e validar sua estruturação.

Integram a comitiva do Governo da Bahia os secretários estaduais Fábio Vilas-Boas (Secretaria da Saúde), Bruno Dauster (Casa Civil), Jaques Wagner (Desenvolvimento Econômico), o presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias, e a assessora de Relações Internacionais, Fernanda Régis.

Em outubro de 2015, o governador Rui Costa fez sua primeira missão internacional, na Europa. Em 13 dias, foram cerca de 20 compromissos oficiais em três países: Alemanha, Itália e Espanha. Em março do ano passado, foi a vez de Rui e comitiva do Governo do Estado irem à China com o propósito de acelerar a execução de obras de mobilidade e infraestrutura na Bahia.(fotos: Diego Mascarenhas)





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