:: ‘Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos’
O aspecto discriminatório do conflito Rússia e Ucrânia
Andreyver Lima
Uma organização que reúne os países do continente africano, condenou publicamente o tratamento que, conforme relatos compartilhados nos últimos dias, vem sendo dispensado aos cidadãos de países africanos que estão na Ucrânia.
Muitos deles estariam enfrentando dificuldade para atravessar a fronteira para escapar do conflito, sendo inclusive impedidos de sair das cidades.
Diante disto, o aspecto discriminatório deste conflito não pode ser deixado de lado. O mundo todo se envolveu, inclusive o Brasil, como foi provado na Assembleia Geral da ONU, resolução que condena a Rússia por invasão à Ucrânia.
Embora não haja justificativa para a invasão, um dos motivos apontados pelo presidente russo Vladimir Putin, em realizar a ação militar, era a ‘desnazificação’ do território. O que nos leva a entender o porquê que negros, brasileiros e pessoas do oriente médio, estejam sofrendo preconceito na fuga, já que certamente essas pessoas não tem a pele branca, olho azul ou sangue europeu.
A crise migratória pode significar uma nova identidade para toda a Europa, já que o ucraniano será como o mexicano na América. Mexicanos que trabalham nos Estados Unidos estão sujeitos aos serviços menos qualificados, o que certamente acontecerá com os refugiados que terão agora passe livre por todo o continente europeu.
Ao mesmo tempo em que acontecem os bombardeios lá, nós aqui do outro lado do mundo passamos por um conflito de informações. Mas é preciso estar atento aos impactos econômicos, demográficos e também políticos deste confronto.
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Andreyver Lima é jornalista, comentarista político no programa Impacto Boa FM, âncora do Café iPolítica e editor do blog Seja Ilimitado.
Centro Judiciário de Solução de Conflitos é inaugurado em Maraú
Moradores do município de Maraú ganharam, nesta quinta-feira (2), um Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc).O Tribunal de Justiça da Bahia (TJB-BA) informou que a nova unidade atuará no âmbito pré-processual, tendo como base os métodos autocompositivos de resolução consensual de conflitos.
A placa foi descerrada pela desembargadora Joanice Guimarães, presidente de honra do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).A nova unidade tem a coordenação do juiz Daniel Álvaro. Durante a solenidade, o magistrado falou sobre a importância da instalação do Cejusc para a sociedade de Maraú, agora que foi integrada à Comarca de Itacaré.
Unidade do Poder Judiciário especializada em atendimento ao público para a solução consensual de conflitos, o Cejusc aproxima o Poder Judiciário da sociedade.De acordo com o TJB-BA, o Centro busca agilizar processos e oferecer amplo acesso à Justiça, de forma gratuita, ágil e sem grandes formalidades, beneficiando todos os envolvidos.
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