:: ‘Seagri’
Secretário da Agricultura participa da comemoração dos 10 anos da Ateba
“Os analistas técnicos são a base de sustentabilidade para as atividades-meio do estado”, disse o secretario estadual de Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, na abertura do seminário comemorativo aos 10 anos da Associação dos Analistas Técnicos do Estado da Bahia (Ateba), destacando a importância dos profissionais para o governo do Estado. O evento aconteceu na manhã desta quinta-feira (25), no auditório da Secretaria de Agricultura (Seagri). O chefe de gabinete da Seagri, Jairo Carneiro, e o superintendente de Desenvolvimento da Agropecuária (SDA), Raimundo Sampaio, também prestigiaram o evento.
A Ateba, em parceria com a Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), promoveu o seminário para discutir a atual situação da Previdência do Estado da Bahia, bem como aprofundar conhecimentos sobre os aspectos e trâmites legais para o processo de aposentadoria.
O secretario de Administração Manoel Vitório Filho, ministrou palestra sobre “A situação atual e perspectiva da Previdência no estado da Bahia, citando pontos importantes para a aposentadoria. Durante todo o dia, os analistas técnicos discutiram questões como aspectos principais da legislação previdenciária do estado da Bahia e aspectos gerais e legislação pertinente à carreira de analista técnico.
Secretário diz em encontro de economistas que agroindustrializar o Estado é meta do governo
O setor agropecuário aquecendo a economia do Estado, com geração de emprego e renda e, principalmente, promovendo a fixação do homem no campo, com alta produtividade e qualidade de vida, através da agroindustrialização. Este foi o desafio apresentado pelo secretário estadual da agricultura, engenheiro agrônomo, Eduardo Salles, durante palestra realizada no XXVII Encontro das Entidades de Economistas do Nordeste (ENE), que este ano aconteceu na capital baiana. O evento, organizado pelo Conselho Regional de Economia da Bahia (Corecon-BA) no auditório da Federação da Indústria do Estado da Bahia (Fieb), trouxe para o centro das discussões a “Região Nordeste como expoente de crescimento econômico”.
Demonstrando as potencialidades da agropecuária para o crescimento econômico nos estados da região do Nordeste, o secretário explicou a agroindustrialização na Bahia como um elemento de sustentabilidade, agregando valor ao produto e gerando emprego e renda. “Agroindustrializar o Estado é uma das metas do governo Wagner”, disse ele, afirmando que “produzimos matéria-prima de qualidade e com regularidade em diversas culturas, como o algodão, laranja e guaraná. Então, não é justo que esses produtos sejam apenas exportados por não termos grandes indústrias na Bahia”.
Seagri realiza seminário sobre Câmaras Setoriais da Agropecuária Baiana
Teixeira de Freitas recebe nesta quarta-feira (17), às 8h, o Seminário Câmaras Setoriais da Agropecuária Baiana e Crédito Assistido, que acontece no Centro Territorial de Educação Profissional do Extremo Sul. Este será o primeiro de uma série de 150 seminários que a Seagri vai promover até o final de 2014, com o objetivo de discutir, avaliar e definir estratégias para o desenvolvimento da agropecuária. Um dos focos é o Crédito Assistido, de forma a garantir a sustentabilidade das diversas cadeias produtivas. Esse programa visa direcionar, orientar eacompanhar o crédito, através da assistência técnica, garantindo que os recursos sejam aplicados com eficiência.
O secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles faz a abertura do evento, que contará com a participação de técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), da Agencia de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) e Bahia Pesca, órgãos vinculados à Seagri, e Banco do Nordeste do Brasil. O evento ainda conta com o apoio de prefeituras municipais, Ceplac, Embrapa, Sindicato dos Produtores Rurais, Sebrae, Desenbahia e Faeb.
O seminário abordará as cadeias produtivas da borracha natural, leite e mandioca e, contará com mesas-redondas e debates. Dentre os temas abordados destacam-se o Programa Prodebon; viabilidade econômica para o cultivo da seringueira; linhas de crédito: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa de Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente (FNE Verde) e apresentação do Projeto Reniva – Rede de multiplicação e distribuição de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária, apoiada pela assistência técnica na transferência de tecnologias
Secretário de Agricultura participa do V Festival Internacional do Chocolate em Ilhéus
O secretário da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, participa hoje (3), da cerimônia de abertura do Festival Internacional do Chocolate e Cacau no Centro de Convenções que acontece de 3 a 7 de julho no município de Ilhéus.
Considerado um dos mais importantes acontecimentos do cacau, e o festival esse ano traz novidades. Uma delas é Iª Feira do Cacau que vai mostrar através de diferentes aspectos a cultura, o turismo, a gastronomia das cidades vizinhas. A Chocolarte, uma galeria com exposições de arte, fotografias e esculturas de chocolate inspiradas nas obras de Jorge Amado, e também a exibição gratuita de clássicos do cinema e documentários abordando o tema chocolate e cacau em sessões intituladas Chococine.
A programação conta também com o Forúm da Cacauicultura e a Cozinha Show com chefs renomados, palestras, workshops, minicursos,shows, rodada de negócios e reunirá mais de 20 marcas de chocolate, além da exposição em mais de 60 estandes de produtos, indústrias e de cooperativas da agricultura familiar da região.
Um outro foco – Pacto pela agropecuária
Eduardo Salles (*)
O que tem acontecido nos últimos dias representa a maturidade democrática do País. Importante, autêntica e apartidária, a mobilização nacional que tem levado centenas de milhares de jovens às ruas das principais cidades brasileiras clamando contra a corrupção, exigindo saúde, educação de qualidade, melhoria nas questões de mobilidade urbana, segurança pública e, enfim, condições dignas e qualidade de vida, demonstra que a população está atenta e quer os impostos pagos retornando ao povo na forma de serviços públicos de qualidade.
Nos últimos anos, em função das facilidades para viajar para o exterior, a classe média brasileira, formadora de opinião e uma das bases dessa mobilização, tem podido observar que em diversos países os impostos pagos retornam eficientemente à sociedade. E questionam: por que no Brasil é diferente?
Somado a isto, através das redes sociais, meus filhos, assim como milhares de jovens, falam com “amigos” de toda parte do mundo, e se sintonizam com o que está acontecendo, emitem opiniões, recebem respostas e se mobilizam para questionar as ações dos legisladores e governantes. Em minha opinião, tudo isso foi o estopim do movimento.
As questões levantadas pelo movimento são relevantes, mas quero chamar a atenção para o fato de que elas são os sintomas de uma grave doença que assola o País há muitas décadas.
Este movimento tem uma característica clara e marcante: é urbano, com base nas grandes cidades. Daí, como tenho uma vida inteira dedicada ao setor agropecuário, neste momento tento colocar na mesa o que considero uma das origens desta doença.
Biofungicida é a mais nova arma contra a vassoura-de-bruxa
Cadeia produtiva aguarda agora anúncio do cacau na Política de Garantia de Preço Mínimo da Conab
Na expectativa de que o governo federal anuncie formalmente a inclusão do cacau na Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a cadeia produtiva do cacau comemorou neste domingo (16) o Dia Internacional do Cacau, com nova esperança. A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) apresentou oficialmente o biofungicida Tricovab, uma das principais armas no combate à vassoura-de-bruxa. A doença causada por um fungo é uma das principais responsáveis pela queda de produção de cacau na Bahia.
O lançamento oficial do produto aconteceu durante cerimônia realizada no auditório do Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec/Ceplac), na estrada Ilhéus/Itabuna, com a presença do secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, representando o governador Jaques Wagner; do diretor geral da Ceplac, Helinton Rocha; prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro; Vivaldo Mendonça, diretor executivo da CAR/Sedir; Guilherme Moura, vice-presidente da Faeb; Henrique Almeida, presidente do Instituto Biofábrica de Cacau (IBC) e diretor da Associação de Produtores de Cacau (APC), representantes da agricultura familiar, deputados estaduais e federais, além de centenas de produtores.
Para o secretário Eduardo Salles o lançamento do biofungicida é uma notícia muito boa, que traz novo alento à cacauicultura, e chega num momento oportuno, “quando, depois de inúmeras reuniões em Brasília conseguimos com o governo federal o compromisso de incluir o cacau na PGPM, e estamos aguardando agora o anúncio do valor”. Ele afirmou que “estamos avançando também na questão da sustentabilidade do cacau cabruca, e até o final do mês de agosto o governo do Estado, através da Secretaria de Meio Ambiente, deverá publicar decreto disciplinando a questão da retirada de árvores exóticas e madeira caída nas áreas de cabruca, permitindo o manejo sustentável”.
Ministro da Agricultura participa de reunião da Câmara Setorial do Cacau e defende preço mínimo
O ministro da Agricultura, Antonio Andrade, participou da reunião da Câmara Setoria do Cacau em Brasília, no auditório do ministério, e defendeu a inclusão do cacau na Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) da Companhia Nacional de Abastcimento (Conab). A expectativa era de que ao lançar o Plano Agrícola de Pecuário 20113/2014, na terça-feira (4), a presidente Dilma Rousseff anunciasse a inclusão e o valor, o que acabou não acontecendo. Segundo o ministro, o governo ainda está definindo o preço mínimo de várias culturas, inclusive do sisal, e o anúncio será feito de todas ao mesmo tempo. Mas ele garantiu que o Ministério da Agricultura já tem posição favorável definida quanto à inclusão do cacau. Foi a primeira vez que um ministro da Agricultura participou da reunião da Câmara.
Para o secretário da Agricultura da Bahia, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, a inclusão do cacau da PGPM será importante conquista não só da Bahia como da cacauicultura brasileira. Ele destacou que o preço mínimo é instrumento de política agrícola que vai significar a garantia de renda para o cacauicultor continuar produzindo. A reivindicação nesse sentido foi encaminhada pelo secretário e pelos produtore há cerca de dois meses, durante reunião com o secretário executivo do MAPA.
Ameaçado de prisão e multa, secretário de Agricultura alerta para gravidade do posicionamento do Ministério Público
Questão será levada à presidente Dilma Rousseff e à Procuradoria Geral do Estado
“Vou continuar defendendo o que é correto. Tenho a tranquilidade de que estamos buscando o caminho da sustentabilidade, preservando as questões sociais e a economia de todo o País, além dos cuidados com o meio ambiente e com a saúde da população”, afirmou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao saber que, em face de Ação Civil Pública movida contra ele pelo Ministério Público Estadual, a 1ª Vara da Fazenda Pública, Comarca de Barreiras, proibiu a aplicação do Benzoato de Emamectina, único produto eficaz para combater a lagarta Helicoverpa Armigera, que está destruindo as lavouras de milho, soja e algodão de nove municípios do Oeste baiano e que já avança em mais quatro estados do Brasil.
Em reuniões com os MPs Estadual e Federal, ficou clara a ameaça de prisão do secretário caso o produto fosse aplicado. Salles disse que tão logo seja notificado oficialmente, encaminhará o assunto à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para defendê-lo na Justiça. Na última terça-feira, ao participar da abertura da Bahia Farm Show, em Luis Eduardo Magalhães, o governador Jaques Wagner afirmou que levará o pleito dos produtores à presidente Dilma, e que os apoiará na busca de solução definitiva para esse problema.
“O Benzoato de Emamectina já é utilizado em 70 países, entre eles os Estados Unidos, Austrália e até o que possui uma das legislações mais rigorosas do mundo, oJapão, e muitos aplicam inclusive em plantações de tomate, sem qualquer efeito danoso registrado. Será que esses países são irresponsáveis?”. Será que só o Brasil e os promotores do MP estão corretos?, questiona Salles, lembrando que o produto foi importado com autorização expressa do Ministério da Agricultura (MAPA).
Bahia prorroga a 1ª etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa
A 1ª etapa da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa será prorrogada até o dia 21 de junho em todo território baiano. A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri), anunciou a medida hoje (29) para todas as coordenadorias regionais.
“Consideramos a mudança climática favorável sobre parte significativa nos municípios atingidos pela seca e a possibilidade de estimular a vacinação dos rebanhos nestas áreas. Nossa preocupação agora é de salvaguardar a pecuária baiana quanto ao risco da reintrodução do vírus da Febre Aftosa”, explica o diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, lembrando que o Ministério da Agricultura facultou aos Estados, ajustar o calendário de vacinação nos municípios atingidos pela seca.
Para o diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, o criador tem até quinze dias, contabilizados após a vacinação, para fazer a declaração. “Com a prorrogação, o prazo é até 06 de julho para declarar a imunização junto à Adab”, disse, lembrando que, com a melhora da condição do gado diante da ocorrência de chuvas, os pecuaristas destes municípios devem cumprir com o compromisso de vacinar os bovinos e bubalinos e comparecer ao escritório mais próximo da Adab para declarar todo o rebanho.
“Estamos atendendo a um pleito dos criadores que sempre apoiam as ações da Seagri/Adab e são nossos parceiros nas campanhas de vacinação contra a febre aftosa”, disse o Secretário da Agricultura, Eduardo Salles. “Essa é uma demonstração de comprometimento, sensibilidade e atenção dos governos federal e estadual para com a agropecuária baiana”, destaca Salles. “Com o aval do MAPA, SFA e apoio da Faeb e Entidades do Setor, estamos cumprindo com o nosso papel de zelar pelo patrimônio pecuário na Bahia, agindo em prol de toda comunidade rural no Estado e garantindo condições mais favoráveis para que o pequeno produtor mantenha seu rebanho livre da aftosa”, acrescentou.
Sem acordo com MP, produtores do Oeste baiano não vão aplicar produto contra ataque da lagarta Helicoverpa
Depois de meses de muitas discussões com o Ministério da Agricultura e com os Ministérios Públicos Estadual, Federal e do Trabalho, buscando solução para a praga que está destruindo as lavouras da soja e algodão em nove municípios do Oeste da Bahia, os produtores, representados por suas associações, resolveram não bater de frente, neste momento, com o MP, que vetou o uso do Benzoato de Emamectina, e não aplicar este produto, único capaz de combater a lagarta Helicoverpa Armigera. Eles decidiram também que vão solicitar uma reunião com todas as instâncias do MP para posicioná-los sobre a gravidade do problema, e levar o assunto à presidente Dilma Rousseff. “O prejuízo já está consolidado este ano e não temos como recuperar o que foi perdido. Vamos buscar alternativas para a próxima safra”, disse a presidente da Associação dos Produtores de Algodão da Bahia, Izabel da Cunha.
Os presidentes da Associação de Produtores de Algodão da Bahia (Apaba), Izabel da Cunha; da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Buzato, e do Fundo de Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão, Ademar Marçal, se reuniram com o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, e com os diretores geral e de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab/Seagri), Paulo Emílio Torres e Armando Sá, buscando um caminho a ser seguido em relação a esse grave problema, que agora tem novo agravante. A lagarta Helicoverpa Armigera já está atacando também o feijão de corda, produzido basicamente pelos agricultores familiares da Bahia, e ataca também o feijão Gurutuba e o Fradinho, utilizado no preparo do acarajé. A lagarta já está presente nos estados do Paraná, Goiás, Piauí e Mato Grosso, e pode chegar a outras regiões.
O secretário Eduardo Salles explicou todos os passos que foram dados, desde que a praga foi descoberta até a última reunião com o MP, quando ficou acordado que o produto seria aplicado, num projeto piloto, em dez fazendas nos municípios de Luis Eduardo, São Desidério e Barreiras, atendendo a todas as exigências dos órgãos reguladores e dos promotores. Esse piloto geraria um relatório, demonstrando a eficiência e a segurança na aplicação da Emamectina. Mas agora, o MP fez novas exigências, impossíveis de serem observadas, diante do avanço da safra e exiguidade de tempo. A questão era aplicar à revelia ou não aplicar o produto.