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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘rio cachoeira’

Pra não dizer que não falei das flores

Em meio ao abandono do Rio Cachoeira e a sujeira das margens, o fotógrafo Pedro Augusto conseguiu enxergar a beleza que só a natureza é capaz de proporcionar. Pedro fotografou uma  quaresmeira rosa , árvore natural da  Mata Atlântica, que adquiriu essa cor através de mutações. É no período da quaresma que muitas mostram sua beleza com exuberância florada, daí a origem de seu nome popular.  Diante de um rio semi-morto, a quaresmeira é um belo exemplo de que a natureza é para ser preservada e não destruída.

Em meio ao abandono do Rio Cachoeira e a sujeira das margens, o fotógrafo Pedro Augusto conseguiu enxergar a beleza que só a natureza é capaz de proporcionar.
Pedro fotografou uma quaresmeira rosa , árvore natural da Mata Atlântica, que adquiriu essa cor através de mutações. É no período da quaresma que muitas mostram sua beleza com exuberância florada, daí a origem de seu nome popular.
Diante de um rio semi-morto, a quaresmeira é um belo exemplo de que a natureza é para ser preservada e não destruída.

Parceria para salvar o Rio Cachoeira

rio cach

O secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Itabuna, Lanns Almeida Filho, apresentou à Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento o projeto de restauração do Rio Cachoeira. Ele foi aprovado pelo Fundo Nacional de Mudanças Climáticas e obteve do secretário Cássio Peixoto,  o compromisso de apoio à viabilização do projeto.

Ele prevê a estruturação do sistema de água e esgoto dos bairros São Roque e Antique, em ação articulada com a Emasa. Entre as ações está a recuperação de estações de tratamento de água. Também serão feitos a modernização do sistema de abastecimento, implantação de reservatórios, cooperação para a revitalização do sistema de esgotamento sanitário da cidade.

“Ao ampliar o escopo de atuação do projeto para abrigar ações de infraestrutura hídrica, podemos potencializar as ações que envolvem os recursos ambientais e oferecer à população melhor qualidade de vida”, disse Peixoto. A área de abrangência do projeto envolve ainda os municípios de Itapé e Ilhéus e já tem assegurados recursos da ordem de R$ 2,4 milhões do Fundo Nacional de Mudanças Climáticas (FNMC).

O Rio Cachoeira e o balé dos peixes-garrafa

peixe garrafa

A elevação do nível do Rio Cachoeira, em Itabuna, provocada pelas chuvas, deu a sensação de um rio cheio de vida, em contraste com o rio semi-morto dos períodos de estiagem.

Mera ilusão. As dezenas de garrafas plásticas flutuando no trecho próximo à ponte de pedestres que liga o centro da cidade ao bairro Conceição, revelam os estragos feitos pela falta de consciência da população, que insiste em transformar o Rio Cachoeira num depósito de lixo, como se não bastassem o esgoto e os dejetos industriais sem tratamento.

O balé dos peixes-garrafa é também a ópera fúnebre do descaso com um rio que agoniza.

Nível do Rio Cachoeira sobre e aumentam os riscos nas regiões ribeirinhas

nivel do Cachoeira está elevado, fotos  tiradas  às 15;30 horas

Nivel do Cachoeira está elevado, fotos tiradas às 15;30 horas

As chuvas não param de cair em Itabuna e o volume de água no Rio Cachoeira aumentou consideravelmente as ultimas horas. No centro da cidade, a água está a cerca de dois metros do nível da rua.

O clima é de preocupação nas áreas ribeirinhas, onde as cheias do rio já atingiram algumas casas.

A previsão do tempo indica que vai continuar chovendo no Sul da Bahia pelo menos até o próximo sábado.

rio cach 2

Feira de Ciências do CEEP Itabuna alerta sobre poluição do Rio Cachoeira

 

A necessidade de preservação  do Rio Cachoeira e o respeito ao meio ambiente foram os temas da Feira de Ciências realizada pelo  Centro Estadual de Educação Profissional em Biotecnologia e Saúde/ CEEP Itabuna. O evento faz parte do projeto “Um rio que passou em minha vida”, com a participação dos alunos s dos cursos técnicos de Gerência em Saúde, Nutrição,  Biotecnologia e Enfermagem.

A programação foi iniciada com um abraço simbólico ao Rio Cachoeira, com a presença de diretores, professores e alunos do CEEP Itabuna. Tomado pelas baronesas, o rio se transformou num imenso canal de esgotos sem tratamento e em depósito de lixo. “Esse abraço demonstra a preocupação dos estudantes com a preservação de um rio que faz parte da história de Itabuna”, afirma a diretora do CEEP, professora Josonita Marinho.

A Feira de Ciências, realizada no espaço de convivência do CEEP Itabuna, incluiu a apresentação de trabalhos  sobre coleta seletiva de lixo, reciclagem, análise da água, doenças provocadas pela poluição do rio e consumo de alimentos saudáveis. Também foi realizada a exposição “Rio Cachoeira, um olhar”, com fotos da artista plástica Conceição Portela, que misturam a beleza e o definhamento do rio.

A professora Adriana Mabel, coordenadora  do  projeto   “Um rio que passou em minha vida”, destaca que “buscamos despertar a consciência ecológica dos alunos e ao mesmo tempo mobilizar a comunidade para a necessidade de salvar o Rio Cachoeira. As estudantes do curso de Nutrição, Mariela Cristina de Jesus Silva e Michaela  Pereira esperam que “as autoridades tomem providências para evitar a degradação do Rio Cachoeira e que a comunidade faça a sua parte, evitando jogar lixo e poluir ainda mais o rio”.

Cachoeira, um triste rio/esgoto

o nosso rio está morrendo…

Entra ano, sai ano, entra prefeito, sai prefeito e o Rio Cachoeira continua seu inexorável destino rumo à morte.

Uma morte provocada não pela natureza, mas pelas mãos humanas, pelo descaso e pela insensibilidade.

O Rio Cachoeira, tão marcante na história de Itabuna, foi reduzido a um canal de esgotose depósito de lixo.

Sujo, fedorento, abandonado.

E esse o rio que (não) estamos legando para as gerações futuras?

 

Rio Cachoeira, Itabuna, aquarela do artista grapiúna Rafael Pita.

Imortalizar um rio que morre aos poucos.

Crônica de um rio que pede socorro

José Bastos não foi apenas um dos principais personagens da história centenária de Itabuna e nem é somente o nome de uma praça no centro da cidade.

Foi, também, um poeta talentoso, que ao lado de Telmo Padilha e Valdelice Pinheiro, rendeu em prosa e verso uma homenagem a um rio:

“Do Cachoeira escutando os bravios rumores/Como a Iara gentil destas águas profundas!/Oh! Como sou feliz e me sinto orgulhoso/ De um dia ter nascido em seu seio faustoso/Sob o esplendor de um céu de beleza tão rara”.


De José Bastos e, um pouco mais recentemente, de Telmo e Valdelice pode se dizer que, além da paixão desmesurada por Itabuna, viveram num tempo de bravios rumores, iaras gentis e águas profundas de um rio que transbordava vida, inspirava poetas, alimentava as pessoas com seus peixes fartos e garantia o sustento de lavadeiras e areeiros.

Um rio que, lá se vai mais de um vai um século, testemunhou caudaloso e silente (aqui, justas referências a Telmo Padilha e Valdelice Pinheiro) o nascimento de uma cidade, Itabuna, como décadas antes testemunhara o surgimento de uma vida, Tabocas, brotada às suas margens generosas.

Não é de todo exagerado dizer que a Itabuna metrópole, cidade de braços abertos, espírito empreendedor pairando sobre ela e que a despeito de eventuais crises cíclicas não para de se desenvolver, é filha desse rio, que serpenteia entre matas, divide/une as duas partes da cidade e segue seu caminho ao encontro da imensidão do mar.

Filha ingrata, diga se de passagem!

Ao longo das últimas três décadas, com o acentuado e desordenado crescimento de Itabuna, o Rio Cachoeira vem passando por um processo de deterioração que praticamente o transformou num imenso e fétido canal de esgotos. No trecho urbano de Itabuna, as matas deram lugar ao lixo.

Esse misto da falta de responsabilidade dos órgãos públicos e da falta de consciência da população transformou o antigo rio vivo, num rio quase morto, a implorar por um socorro que não vem.

Se nos tempos centenários a cidade precisou do rio para nascer, agora é o rio quem precisa da cidade para não morrer.

Enquanto ainda há tempo de evitar que ele morra…

É preciso que se olhe para o Rio Cachoeira, patrimônio que a centenária Itabuna insiste em maltratar.

Não com o olhar de piedade ou de indiferença, mas com o olhar, e principalmente com o compromisso, de quem sabe que é preciso agir agora para salvar o Rio Cachoeira.

O nosso rio.

 

CERB APRESENTA PROPOSTA PARA INÍCIO DE OBRAS DA BARRAGEM DO RIO COLONIA

A Companhia de Engenharia Rural da Bahia (Cerb) entrega nesta  semana à Caixa Econômica Federal a proposta de edital para a licitação das obras da barragem do Rio Colônia, em Itapé. A licença ambiental para a obra foi concedida pelo Instituto de Meio Ambiente da Bahia,com a realização de uma audiência pública que reuniu cerca de mil pessoas, e os recursos já estão disponíveis pelo Governo Federal, sendo 41 milhões e 500 mil reais do Ministério das Cidades e 27 milhões e 500 mil reais do Ministério da Integração Nacional, estes através de emenda da bancada baiana, numa mobilização do deputado Geraldo Simões.

A barragem do Rio Colônia ocupará uma área de 1621 hectares, com altura de 19 metros e capacidade para armazenar 62 milhões de metros cúbicos de água, o que vai garantir uma vazão de 1.400 litros por segundo, Além de garantir o abastecimento de água de Itabuna, Itapé e Ibicaraí pelos próximos 50 anos, a barragem também poderá abastecer os empreendimentos atraídos pelo Porto Sul, permitindo ainda a manutenção regular da vazão dos rios Colônia, Salgado e Cachoeira durante todo o ano.

Em debate, o saneamento básico em Itabuna

Parece um canal de esgotos, mas é o Rio Cahoeira

 

Temas como o destino do lixo e dos esgotos domésticos e industriais, serão abordados durante o Seminário “Em Debate, o Saneamento Básico”, que acontece nesta terça-feira (06), a partir das 19 horas, no auditório da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC) de Itabuna. O evento é uma iniciativa do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), que pretende abordar a questão do saneamento básico, a partir da lei federal 11.445/07, na qual estão estabelecidas as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

A programação do seminário inclui palestras da engenheira sanitarista ambiental Aline Matulja, que abordará o tema “Saneamento e Saúde”; do economista, professor da FTC e doutorandoem Meio Ambientepela Uesc, Anderson Alves Santos, que falará sobre a Lei 11.445; e do promotor público Yuri Melo, acerca dos “Planos do Ministério Público da Bahia para Saneamento Básico”.

A preocupação maior com a questão do lançamento de dejetos nos mananciais terá destaque no seminário, que deverá fazer uma crítica à falta de investimentos do poder público para ampliar a coleta e o tratamento dos esgotos. Em Itabuna, as estações de tratamento há muito tempo chegaram à saturação e a maior parte dos esgotos é despejada “in natura” no Rio Cachoeira.

“É preciso enfrentar a questão e esse é o objetivo deste seminário, que pretende envolver toda a sociedade no debate, não apenas em torno do abastecimento público de água, mas do problema ambiental causado pelos esgotos”, afirma o professor Antônio Fontes, presidente do Conam.





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