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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Paulinho’

Sem medo de ser feliz

Daniel Thame

daniel thame FlicaBrasil 4×1 Uruguai  no Estádio Centenário,  templo do futebol mundial. Vaga garantida para a Copa da Rússia,  embora a matemática diga que ainda não.

Dane-se a matemática.

O Brasil não apenas está na Copa, como resgatou o respeito perdido depois do 7×1 com Felipão e da sofrida  Era Dunga, parte 2,  que já era.

Tite conseguiu transformar um grupo de jogadores que cintilavam em seus times na Europa e se tornavam burocratas com a camisa amarela da Seleção  numa equipe coesa, confiante e busca a vitória o tempo todo.

Mudou a filosofia. Acabou aquela história de que empatar com Bolívia, Peru e Equador fora de casa era bom resultado.

Acabou também esse negócio de seleções marca bufa enfrentarem o Brasil como se estivessem jogando contra as Ilhas Fiji.

Os 4×1 no Uruguai, incontestáveis diante da superioridade brasileira, mesmo tendo sofrido um golo logo de cara, são a confirmação de que, enfim, temos uma seleção que vai chegar à Rússia como protagonista, não como coadjuvante.

titeTite tem acertado em  cheio nas convocações, embora possa se questionar um ou outro nome. Nada que faça dólar cair, o PIB subir e nossos políticos serem pouquinha coisa mais honestos.

Apostou em Paulinho, autor de três gols contra o Uruguai,  que estava perdido na China. Confirmou Casemiro, que hoje brilha no Real Madrid e é um dínamo no meio de campo. Transformou um bando num time. Simples assim.

E principalmente fez Neymar fechar o ciclo de chiliques e individualismo  na Seleção e ser o jogador solidário que é no Barcelona, sem com isso deixar de ser o craque que é.  Ou por isso mesmo estar se tornando um craque completo.

Sem piscadelas para as câmeras de televisão durante o jogo,  sem humilhar os adversários com dribles inúteis. Fazendo o que sabe fazer de melhor: jogar futebol de alto nível. E isso Neymar faz como poucos no Planeta Bola.

O Brasil perdeu o medo de ser feliz.

Pelo menos no futebol, pelo menos no futebol…

´Tovarichs`, podem preparar a vodka que o Brasil está chegando.

É gol- Aos trancos e barrancos, Lionel Messi vai carregando  a Argentina nas costas rumo à Rússia. A Copa 2018 é a última chance de canonização de ´La Puga`. Porque Deus a Argentina só tem um, Diego, “el Diez”. E, como se não bastasse, ainda um Papa, Francisco.

É pênalti- Ainda é cedo para avaliar o trabalho de Rogério Ceni, mas o encantamento inicial vai se esvaziando, por conta de erros de escalação, invenções que não dão certo e resultados medíocres. Seria a carruagem dourada uma abóbora?

Tudo japonês. E os chineses não estão nem aí…

Daniel Thame

dt panamáEm janeiro de 2016, os chineses passaram pelo futebol brasileiro como um tsunami, levando de jogadores de ponta (para os padrões nacionais) como Jadson, Paulinho, Ralf, Ricardo Goulart, Luis Fabiano e Diego Tardelli, atletas medianos como Junior Urso, Elkeson,  Kléber, Jucelei e Geuvânio, além de ´notórios` zé ninguém.

A China, com seus salários estratosféricos, parecia o novo Eldorado da Bola para os jogadores brasileiros, a garantia de uma aposentadoria tranquila.

Parecia.

Em janeiro de 2017, a realidade é outra. Os chineses e seus salários do outro mundo simplesmente viraram as costas para o outrora (e coloca outrora nisso!) melhor futebol do mundo.

Não houve o tsunami, nem ao menos um ventinho. No máximo uma ou outra consulta, alguns supostos interesses plantados por empresários para valorizar seus jogadores.

E para por aí.

Ou melhor, não para.

china china

Além de não contratar, os chineses estão abrindo mão, sem verter uma mísera lágrima, de `estrelas` contratadas a peso de ouro, casos de Jadson e Luis Fabiano e dos argentinos que fizeram nome no Brasil, como Conca e Montillo.

Há explicações para o fenômeno?

Duas são as análises a serem exploradas.

Uma é que com dinheiro saindo pelo ladrão (ops!) os chineses fizeram um upgrade e já estão buscando estrelas de primeira grandeza ano mercado europeu (outrora só comprador)  e craques outonais mas ainda capazes de atraírem holofotes, como Carlitos Tevez, que foi pra China ganhar mais do que Messi e Cristiano Ronaldo. A tendência deve se confirmar já na temporada 2018. Manchester United, Manchester City, Barcelona, Real Madrid, Bayern de Munique e outros gigantes que se preparem.

A outra questão é inerente ao jogador brasileiro. Na hora do contrato, só pesam as cifras milionárias. Chegando no exterior (e aí não se trata apenas da China) é um tal de saudade da comida, saudade da família, saudade do pagode, saudade do  cachorrinho de estimação. Rendem pouco ou quase nada e, óbvio, se tornam descartáveis e voltam ao Brasil, onde são tratados como craques que jamais voltarão a ser. Claro que existem exceções, mas elas são exceções mesmo.

O Negócio Bola da China acabou.

E gol- Brasil x Colômbia, com renda revertida para os familiares das vítimas da tragédia que dizimou a Chapecoense, é um desses momentos de celebrar a solidariedade, de mostrar que o futebol pode ser mais do que um jogo.

É pênalti: há algo no ar além de urubus e aviões caindo no mar. É uma rima (e para alguns) uma solução.

 

 





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