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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Ralf’

Tudo japonês. E os chineses não estão nem aí…

Daniel Thame

dt panamáEm janeiro de 2016, os chineses passaram pelo futebol brasileiro como um tsunami, levando de jogadores de ponta (para os padrões nacionais) como Jadson, Paulinho, Ralf, Ricardo Goulart, Luis Fabiano e Diego Tardelli, atletas medianos como Junior Urso, Elkeson,  Kléber, Jucelei e Geuvânio, além de ´notórios` zé ninguém.

A China, com seus salários estratosféricos, parecia o novo Eldorado da Bola para os jogadores brasileiros, a garantia de uma aposentadoria tranquila.

Parecia.

Em janeiro de 2017, a realidade é outra. Os chineses e seus salários do outro mundo simplesmente viraram as costas para o outrora (e coloca outrora nisso!) melhor futebol do mundo.

Não houve o tsunami, nem ao menos um ventinho. No máximo uma ou outra consulta, alguns supostos interesses plantados por empresários para valorizar seus jogadores.

E para por aí.

Ou melhor, não para.

china china

Além de não contratar, os chineses estão abrindo mão, sem verter uma mísera lágrima, de `estrelas` contratadas a peso de ouro, casos de Jadson e Luis Fabiano e dos argentinos que fizeram nome no Brasil, como Conca e Montillo.

Há explicações para o fenômeno?

Duas são as análises a serem exploradas.

Uma é que com dinheiro saindo pelo ladrão (ops!) os chineses fizeram um upgrade e já estão buscando estrelas de primeira grandeza ano mercado europeu (outrora só comprador)  e craques outonais mas ainda capazes de atraírem holofotes, como Carlitos Tevez, que foi pra China ganhar mais do que Messi e Cristiano Ronaldo. A tendência deve se confirmar já na temporada 2018. Manchester United, Manchester City, Barcelona, Real Madrid, Bayern de Munique e outros gigantes que se preparem.

A outra questão é inerente ao jogador brasileiro. Na hora do contrato, só pesam as cifras milionárias. Chegando no exterior (e aí não se trata apenas da China) é um tal de saudade da comida, saudade da família, saudade do pagode, saudade do  cachorrinho de estimação. Rendem pouco ou quase nada e, óbvio, se tornam descartáveis e voltam ao Brasil, onde são tratados como craques que jamais voltarão a ser. Claro que existem exceções, mas elas são exceções mesmo.

O Negócio Bola da China acabou.

E gol- Brasil x Colômbia, com renda revertida para os familiares das vítimas da tragédia que dizimou a Chapecoense, é um desses momentos de celebrar a solidariedade, de mostrar que o futebol pode ser mais do que um jogo.

É pênalti: há algo no ar além de urubus e aviões caindo no mar. É uma rima (e para alguns) uma solução.

 

 

O apetite insaciável do Dragão Chinês

 

Daniel Thame

daniel na TVI 3O Corinthians fechou 2015 como o legítimo campeão brasileiro, um caminhão de pontos à frente do segundo colocado, melhor time do país e forte candidato a ganhar a Taça Libertadores 2016. Uma máquina azeitadíssima pelas mãos do técnico Tite.

O Corinthians iniciou 2016 como um time comum, tentando juntar os cacos e se impondo como um imenso desafio para o técnico Tite. De favorito, virou coadjuvante na Libertadores.

A mudança radical foi provocada por um autêntico dragão chinês, com seu apetite insaciável e dinheiro que parece brotar em árvores.

Num curto intervalo de três semanas, times chineses de nomes quase obscenos como Shandong Luneng, Bheijing Guoan, Guangzou Evergrande, Shanghai Shehua e outros fizeram uma verdadeira limpeza no elenco corintiano, levando os principais jogadores do time como Jadson, Renato Augusto, Ralf e Gil, e ainda ameaçando levar outros atletas.

chinaO ataque chinês, que não se restringe ao Corinthians, já que também atinge outros clubes brasileiros, tem sido cirúrgico. Nada de jogadores de segunda linha ou craques veteranos em busca de uns caraminguás para engordar a aposentadorias.

Os chineses estão despejando rios de dinheiro em jogadores de ponta, titulares e/ou convocados frequentemente pela Seleção Brasileira.

Espantam os salários astronômicos, pagos até por times da segunda divisão chinesa, com os quais os grandes times brasileiros são incapazes de competir. Cifras dignas de um Messi, um Neymar, pagos a jogadores que embora craques, nem de longe estão no topo do planeta bola.

A China surge como um mercado voraz, deixando para trás outros mercados periféricos manjados como o Leste Europeu e o Oriente Médio.

Diante desse apetite chinês, resta aos clubes brasileiros recorrer a argentinos, uruguaios, paraguaios, colombianos, chilenos e equatorianos.

Jogadores que não conseguiram uma transferência para a Europa ou mesmo para a China, portanto nada que garanta bons tratos a bola nos campos brasileiros.

Mas é o que temos e o que os clubes podem encontrar no mercado, onde craque é mercadoria cada vez mais rara e disputada por quem tem muito mais bala na agulha.

Só restam los hermanos peleadores, per supuesto.

E bola pra frente, enquanto os chineses não levam até a bola.

-0-0-0

É gol: sem pressa, com cuidado, poupando Messi em alguns jogos, o Barcelona prepara a sucessão do trono. A coroação de Neymar é só questão de tempo.

É pênalti: começam os campeonatos estaduais no Brasil. Sabem o que isso significa?

Nada!





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