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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘ouro’

Ouro em Iramaia promete reaquecer ciclo da mineração na Bahia

Cinco alvos promissores para exploração de ouro foram descobertas em Iramaia, na região de Jequié, que prometem reaquecer o mercado do ouro baiano e a economia da região. Pesquisas realizadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) identificaram esses depósitos de ouro, com cerca de 4 km de extensão, através do Projeto Jurema Leste.

O estudo feito por mapeamento geológico de detalhe agora aguarda a primeira fase para entrar em execução. “A CBPM pretende abrir um processo de licitação visando atrair empresa parceira que investigue a mineralização, a um custo estimado de US$ 1,5 milhão”, explica Rafael Avena, diretor da CBPM.

wagnerJá num segundo ano os trabalhos serão dedicados à exploração da mineralização primária, por meio de sondagens diamantadas, até a profundidade de 220 metros, com a realização aproximada de 11.500 metros de sondagens, a um custo da ordem de US$ 4 milhões.

Dependendo dos resultados dessas sondagens, confirmados os teores de ouro obtidos pela CBPM em seus trabalhos iniciais, o projeto poderá evoluir para um estudo de viabilidade econômica e, posteriormente, para a exploração, com o minério oxidado entrando inicialmente em produção.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, as perspectivas são muito boas. “Acredita-se que a região de Iramaia possa vir a ser um novo distrito aurífero na Bahia, e este é apenas um exemplo da retomada do crescimento do setor mineral na Bahia”, diz Wagner.

A última edição da revista In The Mine, uma das mais respeitadas do segmento sobre pesquisa geológica e mineração, deu destaque a este projeto do ouro de Jurema Leste, devido ao prospecto que foi apresentado em março numa feira em Toronto, no Canadá, e disponibilizado para investidores interessados na exploração de ouro.

A despeito de todas as projeções negativas feitas no final de 2015 com relação aos preços das commodities minerais para 2016, o mercado reagiu recuperando a demanda e melhorando seus resultados, com os minerais fechando o ano com crescimento dos seus preços e demonstrando boas perspectivas para 2017, à medida que o crescimento econômico global for se recuperando e os mercados se reequilibrarem.

O contínuo programa de estudos, ampliação e aprofundamento do conhecimento geológico do estado, mantém a Bahia como um dos principais territórios de interesse para pesquisa de minerais, recebendo pelo segundo ano consecutivo o maior número de Requerimentos de Pesquisa do país.

Isaquias Queiroz conquista três ouros no Sul-Americano de Canoagem

Isaquias e Erlon, dupla de ouro do Sul da Bahia

Isaquias e Erlon, dupla de ouro do Sul da Bahia

O canoísta sulbaiano Isaquias Queiroz foi o destaque no Campeonato Sul-Americano de Canoagem de Velocidade, disputado em Paipa, Colômbia, conquistando três medalhas de ouro. Na  sexta-feira, abertura da competição, ele  já esteve no lugar mais alto do pódio na disputa do C1 1000m.

No sábado, mais duas medalhas tiveram como destino o peito do atleta de Ubaitaba (BA). Ao lado de Erlon de Souza, de Ubatã, seu parceiro na conquista da prata na Rio-2016, Isaquias foi campeão no C2 500m. E na prova individual,  categoria C1 500m – o canoísta de 23 anos garantiu sua terceira medalha dourada na competição.

No C1 500m, o brasileiro marcou 1m53s56 e superou o colombiano Alejandro Rodriguez (1m53s09) e o chileno Michel Garcia (1m53s09). Já nas duplas (C2), Isaquias e Erlon terminaram a prova em 1m41s06 e deixaram para trás Andrés Saénz e Alejandro Rodriguez (1m45s44) e Sergio Johan David Diaz e Daniel Alfonso Pacheco (1m46s36).

O renascer do cacau

esse é o verdadeiro ouro do cacau

 Os recém-lançados roteiros do chocolate – com visitas, hospedagem e almoços – incluem fazendas que produziram ou ainda produzem cacau. Uma delas, a Provisão, com350 hectares, existe há 180 anos, às margens do Rio Almada, na zona rural de Ilhéus. Depois da grande crise de 1989, ela chegou a parar a produção por quase 18 anos. “Ficou quase abandonada”, conta o dono, o médico Albino Eduardo Novaes, de 74 anos. Antes da vassoura-de-bruxa, a propriedade empregava 50 funcionários, número que hoje chega a10. Asaída para a penúria foi o turismo rural, que valoriza a bela construção da sede e o visual caprichado de toda a fazenda, rodeada por reserva de Mata Atlântica. Curiosamente, a Provisão sempre pertenceu à mesma família, como conta Maria Adelina, esposa de Novaes.

Outra fazenda, a Riachuelo, ainda não está nos roteiros de visitas, mas deve entrar em 2012. Ela oferecerá tour para apresentar a produção de cacau e chocolate fino, visto que tem uma unidade industrial. O visitante poderá conhecer o processo que vai da colheita da amêndoa à fabricação do chocolate, passando pela secagem, seleção e fermentação da matéria-prima. Para entrar na unidade industrial, o turista é obrigado a vestir roupas descartáveis fornecidas pelo fabricante. E também faz uma pequena degustação no fim, em que experimenta chocolates com diversos teores de cacau (o mais forte, com 70%).

“Ouro” de Ilhéus

O funcionário Ricardo Oliveira Santos, de 26 anos, assim como o colega Paulo Santos Sarmento, de 18, trabalham na extração da amêndoa do fruto, um trabalho cansativo, repetitivo, que exige habilidade no manuseio do facão. Ambos estão há cerca de um ano na Riachuelo, vindos de São Paulo. Na verdade, regressando, já que são de Ilhéus. Segundo Ricardo, há alguns anos houve momentos em que não se encontrava emprego na região, o que o fez migrar para a capital paulista, atrás de oportunidades na construção civil. “Agora que o cacau está voltando, tenho condições de ficar por aqui. Mesmo que o salário seja menor, viver na nossa terra é muito melhor”, contou Ricardo.

Os dois encarnam o pensamento de milhares de trabalhadores da região, que têm esperança de ver renascer a força do cacau. Eles vieram de famílias que trabalharam décadas com o fruto e sabem: dificilmente a atividade terá, em curto espaço de tempo, a importância de antes. Ainda assim, acreditam no ressurgimento do ouro de Ilhéus. (matéria publicada no Correio Braziliense/DF)





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