WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  


:: ‘turismo rural’

É de cacau&chocolate, com Henrique Almeida

TURISMO RURAL E CHOCOLATE TREE TO BAR NA FAZENDA CAPELA VELHA

1º Trilhão de Taboquinhas fortalece turismo rural em Itacaré

tabocTrilheiros, motociclistas e aventureiros de diversas cidades da Bahia estarão participando neste domingo, dia 14, do 1º Trilhão de Taboquinhas, um evento que tem como objetivo divulgar cada vez mais o esporte, possibilitar a confraternização entre os trilheiros, além de divulgar o potencial do turismo rural do município. A realização é da equipe “Quem Bota é Nós!”, com o apoio da Prefeitura de Itacaré e do comércio local.

 

As inscrições ainda estão abertas, com direito a camisas, troféus, café da manhã, almoço, recepção no sábado e ponto de hidratação. O trilhão vai percorrer diversos distritos de Itacaré, passando por cachoeiras, fazendas de cacau, corredeiras e vários atrativos naturais, encerrando em Taboquinhas, onde acontecerá uma grande confraternização entre os participantes.

 

O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, falou da importância do evento, pois além de estar atraindo turistas para Taboquinhas, mostrando as potencialidades e as belezas naturais do local, também vai estar movimentando a economia e promovendo o lazer e o entretenimento para todos. Tudo isso sem contar com a divulgação dos esportes de aventura, que vem consolidando cada vez mais Taboquinhas e a zona rural como um destino turístico completo.

Rota do Chocolate fortalece turismo e negócios

Portal do Chocolate.(1)Além da produção de chocolate na região sul do estado, o turismo rural também se constitui numa alternativa para a economia regional. A preservação ambiental garantida pelo cultivo do cacau, que necessita de sombras, e a exuberância da natureza são atrativos para turistas do Brasil e do Exterior.

Para consolidar o turismo rural, o Governo do Estado está implantado a Rota do Chocolate, o primeiro roteiro turístico temático da Bahia, que  abrange os municípios de Ilhéus e Uruçuca e a Rodovia Jorge Amado (Ilheus-Itabuna).

No roteiro, os turistas conhecerão a cultura do cacau e a produção do chocolate, por meio de visitas a fazendas de cacau com acervo histórico-arquitetônico, rios, cachoeiras e áreas de preservação ambiental.

Estrada co Chocolate. Fazenda Provisão Foto-Ana Lee (2) A Fazenda Yrerê, localizada ás margens da rodovia Ilhéus-Itabuna, é um exemplo bem sucedido deste novo processo. A fazenda atrai cerca de 2.500 turistas por ano, que visitam áreas de produção de cacau, do cultivo à colheita, e também degustam o chocolate produzido na fazenda, além de outros produtos regionais, como doces e artesanatos. A Yrerê foi indicada pela Embratur como um dos melhores produtos do segmento turístico no país.

Chocolat Bahia

A valorização do cacau como um produto vital para a economia regional e a produção de chocolate, Estrada do Chocolate. Rio do Braço. Foto-Ana Lee (2)ganharam visibilidade e impulso com a criação do Festival Internacional do Cacau e do Chocolate, o Chocolat Bahia, que tem o apoio do Governo do Estado e  chega à 10ª edição. Em 2017, o evento  reuniu 80 expositores e 40 marcas de chocolate, com cerca de 60 mil visitantes e R$ 10 milhões  em negócios, números que devem ser superados este ano.

O festival tem desdobramentos durante todo o ano, nos negócios, no surgimento e crescimento de marcas, no estímulo ao empreendedorismo e na divulgação da região cacaueira no Brasil e no exterior. “Essa é uma plataforma de fomento, de geração de emprego e renda, de estímulo à produção, de esperança na retomada do desenvolvimento em bases sustentáveis”, destaca Marco Lessa, que aposta na consolidação de Ilhéus como a Capital Brasileira dos Chocolates Finos, ou Chocolate com Certificado de Origem do Sul da Bahia.

O turismo associado a chocolate, uma nova oportunidade

gerson marques

 

Existe uma enorme sinergia entre chocolate e turismo, são inúmeros os exemplos de cidades que se tornaram referência em destino turístico vinculado ao chocolate, ou que tem no chocolate uma referência importante entre suas atrações.

No estado da Pensilvânia nos EUA, a cidade de Hershey, sede da primeira fábrica de chocolates da famosa marca que leva o seu nome, desprovida de excepcionais belezas naturais ou importância histórica, fez do chocolate sua principal atração, consolidando-se como um destino de referência neste tema, com centenas de atrações nas avenidas Cacau e Chocolate ruas que concentram restaurantes, museus, lojas e boutiques de chocolates.

No México em Tabasco, a cidade de Villa Hermosa, criou a Rota do Cacau Maia, oferecendo história associada a chocolates com sabores tradicionais, assemelhados as misturas que deu origem histórica ao chocolate, há mais de mil anos.

A capital belga, Bruxelas, tem no chocolate uma referência cultural importante é lá que está o principal museu do mundo dedicado a este tema, assim como Paris, que realiza eventos comerciais e promocionais associado a imagem da cidade, já tão badalada, ao chocolate.

cacau e chocoOutras estratégias também são interessantes como hotéis temáticos dedicados ao chocolate, seja na arquitetura,  decoração, serviços e culinária, como o The Chocolate Butique Hotel na Inglaterra e o Fábrica do Chocolate em Viena do Castelo em Portugal, construído no prédio de uma antiga fábrica de chocolates.

Aqui no Brasil, o exemplo mais conhecido de associação de chocolate com turismo, é Gramado na Serra Gaúcha, que fomentou uma parque fabril e comercial de chocolates tradicionais, usando o processo de derreter coberturas já industrializadas, re-formar e embalar sob novas marcas, vinculando-se ao conceito europeu, associado chocolate ao frio e ao leite.

Existe no entanto, um grande espaço para Ilhéus e região se posicionar neste filão, não nos falta história, somos literalmente os inventores da agricultura do cacau, que está aqui a aproximadamente trezentos anos, já fomos os maiores produtores do mundo e formamos uma civilização com raízes fincadas nas florestas de cacau, com ramificações na culinária, arquitetura, literatura e outros tantos aspectos da vida social e política.

Falta no entanto, um planejamento e uma assimilação cultural desta nova lógica, a chocolataria, em termos, é algo novo para nós, apesar de já haver uma boa associação de imagem, graças principalmente a realização dos festivais do chocolate, organizados por Marco Lessa, que tem gerado excelente cobertura da mídia nacional.

tur 1Promover o desenvolvimento de uma cultura chocolateira, com desdobramentos em comércio, hotelaria, serviços, além de incrementar a oferta de atrativos turísticos como fazendas, visita a fabricas, parques e hotéis temáticos, além de eventos, devem fazer parte de uma visão estratégica voltada a consolidação de Ilhéus e região como um destino turístico competente, fortemente associado ao chocolate.

Mais uma vez, surge uma grande oportunidade para o turismo de Ilhéus em particular, com desdobramentos para a Região, a tematização do destino ou a ampliação de seu portfólio, como parece ser o caso de Ilhéus, ( já que a praia será sempre uma atração âncora), abre assim novas perspectivas, com inovação e sinergias próprias.

Caberá as lideranças e instituições fazerem sua parte, articulando e motivando investidores e governos a se somarem nesta direção, para os chocolateiros, também se oferece uma oportunidade, visto que poderão  potencializar suas vendas na porta da fábrica, além de divulgar marcas e produtos.

 

Gerson Marques é produtor de Cacau e Chocolate e Diretor Presidente

da Associação dos Produtores de Chocolates de Origem do Sul da Bahia.

yrere

Fazendas fortalecem roteiro do turismo rural em Ilhéus

 

 

fazebda 2O turismo rural no sul da Bahia cresceu, nos últimos anos, cerca de 30%, de acordo com o Ministério do Turismo (MTur). Ilhéus é o município com mais propriedades e atrativos deste setor, podendo se tornar, inclusive, a cidade com o maior número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) do Brasil. Informações sobre o roteiro de visitação local foi incluído na cartilha “O Brasil que você procura”, elaborada pelo MTur, que traz a terra de Gabriela como um dos principais destinos de turismo rural do país.

fazenda 1Existem muitas opções para os visitantes na área rural, como turismo de aventura, o ecoturismo e o turismo cultural. Os principais atrativos são as fazendas tradicionais de cacau. Algumas oferecem visitas às plantações em meio à Mata Atlântica e outras, além disso, a apresentação do processo de verticalização da produção, da colheita do fruto até a fabricação do chocolate fino. Passeios pelos casarões antigos e exposições de utensílios da época do cacau selam o roteiro.

fazenda 3Para Josenaldo Cerqueira, secretário de Turismo e Esporte de Ilhéus, o turismo rural tem um grande potencial econômico e colabora com o desenvolvimento do município. “Estamos incentivando o fortalecimento deste setor. Ele é fundamental para a economia da cidade, tanto para os empreendedores quanto para as comunidades interioranas que encontram trabalho e renda nesta atividade”, declara.

Cerqueira avalia que o turismo rural vai além das fazendas de cacau. “Além das nossas fazendas, temos aqui localidades e distritos importantes em nosso roteiro, como o Rio do Engenho, a Lagoa Encantada, o Balneário de Tororomba, no distrito de Olivença, a Estação Rio do Braço, na zona rural norte, entre outros produtos turísticos rurais”, finaliza.

Festival – O Festival Internacional do Chocolate e Cacau da Bahia, que acontece de 21 a 24 de julho deste ano,  com entrada gratuita, conta com apoio da Prefeitura de Ilhéus e do Governo do Estado, e contribui para consolidar o município como polo de desenvolvimento da indústria chocolateira.

Ministério do Turismo inclui Ilhéus em cartilha de turismo rural

fazenda yrereO Ministério do Turismo incluiu o município de Ilhéus numa cartilha com 10 sugestões de destinos para turismo rural nas regiões sul, sudeste e nordeste do país. A proposta é atrair turistas brasileiros e estrangeiros para mudar a rotina diária no campo, fazer passeios no meio rural e apreciar as diversas opções da culinária de cada região. A edição está disponível em português, inglês e espanhol.

Segundo a cartilha, quem procura o meio rural quer ficar longe da correria dos centros urbanos, como uma espécie de refúgio para descanso. Assim, a pessoa pode usufruir da simplicidade e aconchego das propriedades rurais e interagir com a natureza e o saber e fazer locais. Como hábito regional, todos acordam cedo com o canto dos pássaros, cavalga pelos campos, toma banho de cachoeira, participa de roda de viola, conhece o manejo dos animais e o cultivo da terra.

Denominada de “O Brasil que você procura – turismo rural”, a cartilha do Ministério do Turismo sugere como destinos turísticos os municípios de Ilhéus-Bahia; Cabaceiras/PB, Gravatá/PE, Venda Nova do Imigrante/ES, Vassouras/RJ (Vale do Café), Jundiaí/SP (circuito das frutas), Bento Gonçalves/RS (região da uva e do vinho), Gramado/RS, Lages/SC (Serra Catarinense) e Santa Rosa de Lima/SC.

Ilhéus, no sul da Bahia, tem todos esses atrativos em diversas localidades espalhadas em sua vasta zona rural, e para ampliar ainda mais os atrativos na zona rural do município, existem outros encantos ecológicos, a exemplo das rodovias Ilhéus-Itabuna (BR-415, com as fazendas Yrerê e Primavera) e Ilhéus-Itacaré (BA-001) que são consideradas corredores ecológicos do sul da Bahia.

Também está prevista a implantação da Estrada do Cacau e do Chocolate, que liga Ilhéus a Uruçuca. De acordo com o projeto, serão instalados dois portais indicando as extremidades da estrada (no Distrito Industrial de Ilhéus e no entroncamento da BR-101, em Uruçuca) e placas de sinalização em todo o percurso, além da implantação de quiosque de informações turísticas. Ao longo desta rodovia, os visitantes encontrarão seis fazendas formatadas para o receptivo, e os turistas poderão ficar hospedados na própria área, pois a fazenda Mucambo, situada no trajeto, será transformada em hotel com 16 suítes.

O renascer do cacau

esse é o verdadeiro ouro do cacau

 Os recém-lançados roteiros do chocolate – com visitas, hospedagem e almoços – incluem fazendas que produziram ou ainda produzem cacau. Uma delas, a Provisão, com350 hectares, existe há 180 anos, às margens do Rio Almada, na zona rural de Ilhéus. Depois da grande crise de 1989, ela chegou a parar a produção por quase 18 anos. “Ficou quase abandonada”, conta o dono, o médico Albino Eduardo Novaes, de 74 anos. Antes da vassoura-de-bruxa, a propriedade empregava 50 funcionários, número que hoje chega a10. Asaída para a penúria foi o turismo rural, que valoriza a bela construção da sede e o visual caprichado de toda a fazenda, rodeada por reserva de Mata Atlântica. Curiosamente, a Provisão sempre pertenceu à mesma família, como conta Maria Adelina, esposa de Novaes.

Outra fazenda, a Riachuelo, ainda não está nos roteiros de visitas, mas deve entrar em 2012. Ela oferecerá tour para apresentar a produção de cacau e chocolate fino, visto que tem uma unidade industrial. O visitante poderá conhecer o processo que vai da colheita da amêndoa à fabricação do chocolate, passando pela secagem, seleção e fermentação da matéria-prima. Para entrar na unidade industrial, o turista é obrigado a vestir roupas descartáveis fornecidas pelo fabricante. E também faz uma pequena degustação no fim, em que experimenta chocolates com diversos teores de cacau (o mais forte, com 70%).

“Ouro” de Ilhéus

O funcionário Ricardo Oliveira Santos, de 26 anos, assim como o colega Paulo Santos Sarmento, de 18, trabalham na extração da amêndoa do fruto, um trabalho cansativo, repetitivo, que exige habilidade no manuseio do facão. Ambos estão há cerca de um ano na Riachuelo, vindos de São Paulo. Na verdade, regressando, já que são de Ilhéus. Segundo Ricardo, há alguns anos houve momentos em que não se encontrava emprego na região, o que o fez migrar para a capital paulista, atrás de oportunidades na construção civil. “Agora que o cacau está voltando, tenho condições de ficar por aqui. Mesmo que o salário seja menor, viver na nossa terra é muito melhor”, contou Ricardo.

Os dois encarnam o pensamento de milhares de trabalhadores da região, que têm esperança de ver renascer a força do cacau. Eles vieram de famílias que trabalharam décadas com o fruto e sabem: dificilmente a atividade terá, em curto espaço de tempo, a importância de antes. Ainda assim, acreditam no ressurgimento do ouro de Ilhéus. (matéria publicada no Correio Braziliense/DF)





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia