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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘“Operação Citrus”’

Justiça nega pedido de habeas corpus de acusados de fraudar licitações em Ilhéus

O Tribunal de Justiça da Bahia negou nesta terça-feira, dia 30, por unanimidade, os pedidos de habeas corpus do empresário Enoch Andrade Silva e dos ex-secretários de Desenvolvimento Social de Ilhéus, vereador Jamil Chagouri Ocké e Kácio Clay Silva Brandão. Eles foram presos no último mês de março durante a “Operação Citrus”, deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia para desmantelar um grupo criminoso que praticava fraudes e superfaturamento em procedimentos licitatórios e contratos realizados pela Prefeitura Municipal de Ilhéus. A manutenção das prisões foi solicitada pelo Ministério Público na Primeira Câmara Criminal. Ontem e hoje também estão acontecendo na 1ª Vara Criminal de Ilhéus as audiências da ação penal formulada pelo MP contra os acusados, com a oitiva de testemunhas de acusação e de defesa.

Segundo apurado em investigação realizada pelo promotor de Justiça de Ilhéus, Frank Ferrari, e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), o grupo criminoso operava há cerca de dez anos celebrando contratos com o Município de Ilhéus para o fornecimento de bens diversos, utilizando as rubricas genéricas de “gêneros alimentícios” e “materiais de expedientes/escritório”. Somente as empresas de Enoch Andrade teriam recebido da Secretaria de Desenvolvimento Social, no período de 2013 a 2016, mais de R$ 5 milhões em esquema que contava com a participação de agentes públicos da secretaria. O MP apura, ainda, se houve fraudes em outras licitações realizadas pelo Município de Ilhéus neste mesmo período, que estão calculadas em mais de R$ 20 milhões.

 

Nota Pública

O programa Fantástico, da Rede Globo, deste domingo, exibiu reportagem investigativa a respeito de desvio de recursos públicos na Prefeitura de Ilhéus. A denúncia resultou no desencadeamento da Operação Citrus, em março deste ano, com a prisão de um empresário local e de dois ex-secretários municipais, ambos ligados à gestão passada. As investigações em curso referem-se ao período de 2013 a 2016.

 

O atual prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre Sousa, que assumiu o cargo em janeiro de 2017, defende a rigorosa investigação dos fatos e a exemplar punição dos culpados. Logo que foi desencadeada a operação, o governo municipal cancelou os contratos com os fornecedores envolvidos, formalizados no governo anterior e prorrogados pela atual gestão durante a transição de governo, a fim de evitar que serviços essenciais, como a merenda escolar, entre outros, sofressem interrupção.

 

Tal medida gerou alguns transtornos no desempenho da nova administração, que, mesmo assim, decidiu cumprir a recomendação do Ministério Público Estadual, na pessoa do Procurador, doutor Frank Monteiro Ferrari, pela rescisão dos referidos contratos.

 

O Município de Ilhéus já tinha em curso uma licitação para contratação de novo fornecedor da merenda escolar na rede de ensino. O certame já foi concluído e um novo fornecedor contratado, com preços bem inferiores aos antes praticados, normalizando esse programa educacional.

Por outro lado, as imagens exibidas das péssimas condições de uma escola na região rural do município, mostrada pela reportagem da TV Globo, são fatos que chocam a opinião pública, que passou a conhecer a extensão do descaso que, durante décadas, tomou conta da educação pública em Ilhéus.

 

Esta triste realidade que encontramos nos envergonha e exige providências das quais não nos furtaremos em resolver.

Para pôr fim a esta triste realidade, o governo atual decidiu, com recursos próprios, garantir novas e dignas instalações para a referida sala de aula nucleada do Distrito do Japu. Garantimos que descasos semelhantes que perduraram por décadas na educação em Ilhéus serão objeto da nossadedicação diuturna, num combate incessante a essas mazelas que atingem o futuro de Ilhéus.

 

Há apenas cinco meses à frente do comando da Prefeitura de Ilhéus, o prefeito Mário Alexandre já solicitou providências à sua equipe de trabalho para que aquelas crianças venham a ter condições dignas de aprendizado e que seu direito constitucional a uma escola de qualidade seja respeitado.  Ao mesmo tempo determinou a imediata desativação da sala, com providências que evitem o prejuízo dos estudantes nesse ano escolar, mas estancando o desrespeito com os nossos cidadãos e cidadãs, especialmente quando se trata da educação de nossas crianças.

 

Ilhéus, 16 de maio de 2017.

Prefeitura Municipal de Ilhéus

Esquema de corrupção em Illhéus: fraude pode ter chegado a R$ 20 milhões

Luciano Taques, Frank Monteiro Ferrari e Evy Paternostro. (foto Thiago Dias/Blog do Gusmão)

Luciano Taques, Frank Monteiro Ferrari e Evy Paternostro. (foto Thiago Dias/Blog do Gusmão)

A Polícia Civil prendeu  em Ilhéus seis pessoas investigadas na Operação Citrus. Os ex-secretários de Desenvolvimento Social de Ilhéus, Jamil Ocké (vereador pelo PP) e Kácio Brandão, estão entre os presos, assim como o empresário Enoch Andrade Silva. Segundo o promotor de Justiça Frank Monteiro Ferrari, além da Secretaria de Desenvolvimento Social, o esquema alcançou as secretarias municipais de Educação, de Saúde, de Administração, de Desenvolvimento Urbano e de Agricultura e Pesca.

O nome da operação faz referência ao uso de “laranjas”. O suposto esquema de corrupção pode ter desviado mais de 20 milhões de reais da Prefeitura de Ilhéus entre os anos de 2009 e 2016. Ao abrir a entrevista coletiva realizada  na UESC, o promotor de Justiça Luciano Taques, coordenador do GAECO (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do Ministério Público do Estado da Bahia), afirmou que o objetivo da Operação Citrus é “desbaratar um esquema de desvio de recursos públicos no município de Ilhéus”.

Parte do material apreendido hoje, destaque para o grande número de computadores. (foto Thiago Dias/Blog do Gusmão)

Parte do material apreendido hoje, destaque para o grande número de computadores. (foto Thiago Dias/Blog do Gusmão)

Segundo Taques, o desvio ocorreu por meio do “direcionamento de contratos administrativos e do superfaturamento na aquisição de produtos”. Também informou que o GAECO, a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) e a Polícia Civil atuaram de modo integrado na operação liderada pela 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus.

O promotor Frank Monteiro Ferrari é o titular da 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus. Na entrevista coletiva, ele explicou que investiga o caso desde dezembro de 2015. A investigação começou a partir de um contrato firmado naquele mês pela Secretaria de Desenvolvimento Social. “No curso das investigações, verificamos que não se tratava de um caso pontual de fraude a procedimento licitatório. Aquela fraude, na verdade, se encartava dentro de um contexto de esquema sistemático de fraude praticado por um grupo de empresas, com o apoio de alguns agentes públicos”, afirmou.

“Esse grupo atuava, pelo menos, desde 2009 no município de Ilhéus, fraudando contratos dirigidos, com o apoio desse núcleo político. Eles dominaram o mercado de fornecimento de bens à administração pública (gêneros alimentícios e materiais de expediente), através da constituição de empresas em nome de laranjas. Essas empresas fraudavam as licitações, ganhavam os contratos e superfaturavam os preços ou não entregavam parte do material contratado”, continuou Frank Ferrari.

Assim, “o dinheiro público era desviado” e “transferido para laranjas, com o fim de ocultar a verdadeira identidade dos seus reais beneficiários”, completou. Conforme o promotor, as investigações apontam que Enoch Andrade Silva é o operador do esquema. Ele constituía as empresas com os nomes dos “laranjas”, como “empregados e parentes próximos”. Na manhã de hoje, o site do Ministério Público da Bahia divulgou a lista de empresas investigadas: “Mariangela Santos Silva de Ilheus EPP, Thayane L. Santos Magazine ME, Andrade Multicompras e Global Compra Fácil Eireli-EPP”.

Ainda de acordo com Frank Ferrari, até o cumprimento dos mandados, as investigações não tinham elementos necessários para indicar ou descartar a participação de outros agentes públicos no esquema. Reafirmou isso quando perguntamos se o Ministério Público investiga o possível envolvimento dos ex-prefeitos Jabes Ribeiro (PP) e Newton Lima ou de pessoas ligadas aos ex-gestores. (Blog do Gusmão)

Irmãos Bordoni são indiciados por sonegação de R$ 4,8 milhões em ICMS

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Documentos fiscais, computadores, notebooks e celulares dos irmãos Bruno e Leonardo Bordoni de Oliveira, proprietários do Grupo Bordoni, investigados por sonegação de R$ 4,8 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), foram apreendidos, nesta terça-feira (10), durante operação da Força Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal. A “Operação Citrus” cumpriu 11 madados de busca e apreensão em Salvador, Candeiais e Santo Amaro.

Representantes da Força Tarefa, integrada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), e Ministério Público (MP) receberam a imprensa, no final desta manhã, na sede da unidade policial, em Piatã, para fornecer datalhes da investigação. Contra eles existe um inquérito policial instaurado.

Segundo as investigações os irmãos Bordoni criaram a JB Refeições Industriais Ltda., que comercializa refeições para indústrias, escritórios, escolas e hospitais do município de Candeias, em nome de dois “laranjas”. A empresa não recolheu o ICMS, originando dívida milionária junto aos cofres públicos. “A empresa está em nome de dois empregados dos irmãos que não têm condições financeiras de arcar com o tributo”, informou a delegada.

Donos também de uma locadora de veículos e de uma empresa patrimonial, em Candeiais, os irmãos vivem em condomínios luxuosos de Salvador. Bruno mora no Condomínio Vale do Loire, no Rio Vermelho, e Leonardo, na Mansão Chateau do Horto, no Horto Florestal. A titular do Dececap informou que a Justiça já bloqueou os bens dos dois empresários.

Além dos endereços dos empresários, um mandado de busca e apreensão também foi cumprido na residência de Edvaldo Messias, contador do grupo, que reside na cidade de Santo Amaro. Os equipamentos eletrônicos apreendidos passarão por perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Já os documentos fiscais serão analisados pelos técnicos da Sefaz. Bruno e Leonardo poderão  responder pelos crimes de fraude fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa.





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