:: ‘golpe’
Presidente do PT/Bahia destaca firmeza da presidenta Dilma no Senado
O presidente do PT/Bahia, Everaldo Anunciação, destacou a firmeza da presidenta Dilma em seu pronunciamento no Senado. “ela mostrou mais uma vez que é uma mulher honesta, forte e vítima de uma tentativa de golpe”, afirmou.
Everaldo destaca também o posicionamento da senadora Lídice da Mata, e dos senadores Oto Alencar e Roberto Muniz que a exemplo da votação na Comissão do Senado pela admissibilidade,votarão mais uma vez contra o golpe.
O presidente do PT/Bahia reafirma que este golpe visa atingir os direitos trabalhistas do povo brasileiro e entregar o pré-sal e outras riquezas aos grupos internacionais.
Everaldo destaca que “parlamentares golpistas não têm compromisso com a maioria da população, visam apenas os interesses pessoais e querem retirar do povo o que foi conquistado nos últimos 14 anos nos mandatos do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma.”
O apelo final de Dilma: “votem com a consciência”
(Reuters) – A presidente afastada Dilma Rousseff encerrou a sua defesa no processo de impeachment, que deve ser concluído nesta terça-feira após nove meses, fazendo um apelo à consciência dos senadores que irão selar o destino de seu governo e do PT à frente do governo federal.
Em uma sessão que começou antes das 10:00 da manhã e se estendeu até quase o início desta terça-feira, Dilma respondeu a perguntas de 48 senadores e senadoras, reiterou não ter cometido crime de responsabilidade e voltou a falar em “golpe” contra a democracia.
Dilma afirmou que a cassação de seu mandato sem que tenha cometido crime de responsabilidade abriria um “ferimento muito difícil de ser curado”.
“Por isso eu peço aos senhores senadores e às senhoras senadoras que tenham consciência na hora de avaliar este processo”, disse ao concluir sua fala já com a voz um pouco rouca e falhando.
“É muito grave afastar uma presidente da República sem crime de responsabilidade, mesmo que o impeachment esteja previsto na nossa Constituição.”
Dilma: “só temo a morte da Democracia”
Em sua defesa no Senado na manhã desta segunda-feira 29, no dia do julgamento final do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff afirma ter sido sempre uma defensora da Constituição brasileira. “Sempre acreditei na democracia e no Estado de direito, e vi na Constituição de 1988 uma das grandes conquistas do nosso povo”, disse Dilma.
“Diante das acusações que contra mim são dirigidas, não posso deixar de sentir novamente o gosto amargo da injustiça e do arbítrio. Mas como no passado, resisto. Não esperem de mim o obsequioso silêncio dos covardes”, discursou.
Leia o discurso na íntegra:
Brasil: uma república de bananas
Valter Xéu*
Constantemente me encontro com diplomatas dos mais diversos países em Brasília e a pergunta é uma só.
“Valter como isso pode acontecer no Brasil? Porque o povo não reage? No meu país temos uma oposição rigorosa contra o governo, mas se alguém ou instituições ousarem darem um golpe, de imediato as oposições e o povo estarão ao lado do governo em defesa da democracia”.
E assim, vou ouvindo e na maioria das vezes sem nenhuma resposta para dá, pois não precisa e tudo esta ai bem visível.
Confesso que aquele orgulho de ser brasileiro já não me acalenta mais.
Imaginava que o meu país, uma das sete maiores economias do planeta, respeitado e admirado em todo mundo e que restávamos a caminho de nos tornarmos uma verdadeira potência, pois temos tudo no Brasil para fazer dele um dos países mais rico do mundo, com uma democracia plena e suas instituições funcionando normalmente e formando aquilo que chamamos de os guardiões da democracia.
Ledo Ivo Engano.
De repente acordei do meu estado de alegria e mim vi em um país onde o que eu imaginava ser os guardiões, não passa de uma corja de vermes e que de há muito vinha tramando nos bastidores para tomar o país de assalto.
PT defende mobilização popular contra o Golpe
A Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores divulgou, na tarde desta terça-feira (23), uma nova resolução de conjuntura. O documento foi aprovado durante reunião da executiva, em São Paulo, .
Na resolução, o partido reforça a importância de derrotar o golpe contra a presidenta Dilma Roussef . O Senado Federal começa, na quinta-feira (25), o julgamento do impeachment.
“É vital derrotar o golpe para manter o regime democrático, defender direitos sociais e o retorno da presidenta Dilma Rousseff com um programa de mudanças. Eis a tarefa principal do PT, dos setores democráticos e populares do País”, diz o texto.
Além disso, a resolução relembra os ataques contra os brasileiros promovidos pelo governo golpista de Michel Temer e também faz críticas à gestão de José Serra no Itamaraty.
“Em pouco mais de três meses, a ofensiva reacionária espalha-se em várias frentes. Vai desde a contrarreforma da Previdência, com a elevação da idade mínima para aposentadoria e a desvinculação do salário-mínimo para o reajuste de benefícios, até a derrogação da CLT, com terceirização generalizada, extensão da jornada de trabalho e prevalência do negociado sobre o legislado”.
No documento, PT volta a pedir mobilização contra o golpe.
“Só a mobilização pode barrar o impeachment. Por isso, é fundamental apoiar e participar dos eventos organizados pelas Frentes, que deverão convergir para um grande ato, em Brasília, previsto para o dia 29 de agosto. Nesta data, a presidenta Dilma, numa decisão corajosa, deverá comparecer ao Senado”.
No documento, o partido cita a campanha eleitoral de 2016 e fala sobre a importância de engajamento com a disposição de acumular forças.
“Disposição de acumular forças para o enfrentamento dos golpistas, para alcançar vitórias nas prefeituras e câmaras, com apresentação de programas populares, o resgate de nossos projetos municipais e nacional e a defesa do PT contra os que tentam proscrevê-lo”, finaliza o texto.
Leia a resolução, na íntegra:
Às ruas!
Emiliano José, na Caros Amigos
Democracia para esses democratas não é o regime da liberdade de reunião para o povo: o que eles querem é uma democracia de povo emudecido, amordaçado nos seus anseios e sufocado nas suas reivindicações.
A democracia que eles desejam impingir-nos é a democracia antipovo, do antissindicalismo, antirreforma, ou seja, aquela que melhor atende aos interesses dos grupos que eles servem ou representam.
A democracia que eles querem é a democracia para liquidar com a Petrobras.
É a democracia dos monopólios privados, nacionais e internacionais.