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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Gasoduto da Petrobrás’

Cacau e pá de cal, a rima que não é uma solução

ele pode voltar a brilhar

Daniel Thame

O Governo Federal  e o Governo da Bahia tem realizado grandes investimentos e empreendendo ações no Sul da Bahia  que, consolidadas nos próximos anos, darão um grande impulso à economia regional.

O Porto Sul, a Ferrovia Oeste Leste, a distribuição de gás natural do Gasoduto da Petrobrás através da Bahiagás, o novo aeroporto regional, a construção da Barragem do Rio Colônia e a implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia demonstram claramente o compromisso da presidenta Dilma Rousseff e do governador Jaques Wagner em promover o resgate de uma região que deu imensa contribuição à Bahia e ao Brasil e que, há duas décadas, mergulhou numa grave crise, provocada pela decadência de um produto  que por quase um século foi a base de sua economia, o cacau.

É inegável que estão criadas as bases para que o Sul da Bahia possa se reerguer, gerando empregos e qualidade de vida para a população.

Mas, é inegável também que o cacau pode e deve dar sua contribuição nesse processo de desenvolvimento. Trata-se de uma cultura que, pelos recursos que tem potencial para voltar a movimentar e pelos empregos que gera em sua plenitude produtiva, não pode ser deixado de lado.

É nesse contexto que se faz necessária uma urgente tomada de posição dos órgãos governamentais, para que não sejam ainda mais penalizados os produtores endividados e sem condições de investir na retomada da produção. É preciso agilizar o andamento do PAC do Cacau, que passa pela renegociação das dívidas e a liberação de novos créditos.

O PAC trouxe avanços, mas é preciso desatar o nó que o tire do papel e torna realidade as propostas nele embutidas.

Além da falta de crédito, das questões climáticas e da difícil convivência com a vassoura-de-bruxa, o produtor ainda sobre com preços perversos, impostos pela indústria chocolateira, que força o preço da tonelada de amêndoas de cacau em inviáveis 800 dólares por tonelada, algo em torno de 65 reais a arroba.

As mesmas empresas que se recusam a adquirir o cacau produzido no Sul da Bahia, alegando falta de espaço para estocagem, mantém a importação de cacau da África e Ásia, afetando de forma danosa o produtor nacional, sem contar o risco de inserção de pragas desconhecidas, como se já não bastasse a vassoura-de-bruxa, a podridão parda e a ameaça assustadora da monilíase.

A retomada da produção de cacau no Brasil, a despeito de tantas dificuldades, está a exigir do Governo Federal uma ação no sentido de conter  a importação desenfreada de cacau, fazendo com que as empresas moageiras priorizem a produção nacional e elevando os preços a patamares que sejam um incentivo ao produtor, o que não ocorre atualmente.

O cacau não apenas faz parte da história do Sul da Bahia, como continuará sendo um fruto capaz de gerar riquezas, desde que não seja jogada a pá de cal em milhares de produtores, levando junto uma legião de trabalhadores rurais.

2013, o ano em que o mundo recomeça no Sul da Bahia

Daniel Thame

 Raramente uma região começa o ano com as perspectivas com que o Sul da Bahia inicia 2013. Existem ações capazes de proporcionar um novo ciclo de desenvolvimento estarão em andamento, como o Porto Sul, a Ferrovia Oeste Leste, além da implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia; sem contar a base de distribuição de gás natural do Gasoduto da Petrobrás, através da Bahiagás.

Mais que empreendimentos de grande porte, que envolvem cifras na casa dos bilhões de reais, são projetos capazes de atrair outros investimentos, com impactos positivos na geração de emprego e renda. Isso significa partir deste ano, estão criadas as condições concretas para que o Sul da Bahia deixe de depender do cacau, que com a devastação causada pela vassoura-de-bruxa mergulhou a região numa crise que já dura  duas décadas.

Realizações desse porte geram  um ciclo de desenvolvimento em larga escala, capaz de se estender por dezenas de municípios.  A região Sul da Bahia, que tantas riquezas gerou para o Estado e o País, finalmente conta com um Governo Federal e um Governo Estadual que assume e honra compromissos que retribuam a pujança gerada, durante quase meio século, pelo cacau.

É fundamental, que com a chegada desses empreendimentos, os sulbaianos estejam preparados para esses novas oportunidades, gerando e ampliando negócios em vários setores da economia. Capacidade de trabalho e espirito empreendedor, características marcantes do povo grapiúna, serão palavras-chave nesses novos e promissores tempos. O passado glorioso, numa saga de pioneiros que transformaram em ouro um fruto dourado, agora se descortina num futuro não menos promissor. Capaz de superar todas as crises e dar a volta por cima, o Sul da Bahia não pode e nem vai desperdiçar essa oportunidade, porque ela é única nas inúmeras oportunidades que oferece.

Neste inicio de ano, época em que tradicionalmente se fazem planos que nem sempre dobram o calendário do ano seguinte, façamos planos  que atravessarão não apenas anos, mas décadas, A partir de projetos que deixaram o campo da promessa para se converterem em ações concretas. O momento é, portanto de otimismo, que se transformará em dinamismo e empreendedorismo, para gerar os resultados que todos esperamos em 2013, 2014, 2015, 2016…

 

Calçado ou descalço? A escolha é sua…

“O dono de uma loja de calçados mandou um funcionário a uma pequena cidade, para avaliar a possibilidade de abrir uma filial.

No dia seguinte, o funcionário manda um email pro chefe, dizendo:

-Aqui a gente não vai vender nem um par de chinelos. Nessa cidade, todo mundo anda descalço.

Em busca de uma segunda opinião, o chefe manda outro funcionário à mesma cidade.

Um dia depois, recebe o email:

-Chefe, aumente os estoques,  a gente vai vender sapatos pra caramba. Nessa cidade só tem gente descalça”.

 

            A historinha acima, bem apropriada aos livros de auto-ajuda, muito em voga atualmente, pode perfeitamente ser adaptada à realidade do Sul da Bahia, região que nas últimas duas décadas vem sofrendo com uma crise sem precedentes, mas que está diante da possibilidade de um novo ciclo desenvolvimento.

Obras importantes como o Porto Sul, a Ferrovia Oeste-Leste, a Zona de Processamento de Exportações e o Gasoduto da Petrobras, além da recuperação do setor agrícola através do PAC do Cacau, certamente darão um novo impulso à economia regional, criando oportunidades para uma série de negócios, que surgirão não apenas no eixo Ilhéus-Itabuna, mas também nas demais cidades sulbaianas.

Em vez de ficar achando que as obras não sairão do papel, e como algumas já saíram, não trarão grandes benefícios, os empreendedores da região -e eles são muitos- devem se preparar para suprir uma demanda por serviços como alimentação, lazer, saúde, educação, turismo, fornecimento de insumos industriais e outros.

Em vez de ficar achando que os melhores empregos serão destinados às pessoas de fora, é preciso que se invista em capacitação profissional, em reciclagem, justamente para pode disputar esses empregos, bem remunerados, em situação de igualdade.

Temos uma capacidade empreendedora e de trabalho que precisa ser ampliada e valorizada.

E o  tempo de se preparar para esse mar de oportunidades é agora, visto que o Gasoduto foi inaugurado com a implantação de uma rede de gás natural no eixo Ilhéus-Itabuna, as obras da Ferrovia Oeste Leste já começaram e o Porto Sul depende apenas da licença ambiental do Ibama; bem  como a liberação dos recursos do PAC do  Cacau, que com  a definição das regras de renegociação das dívidas dos produtores, está aí, batendo à porta.

É escolher entre os dois vendedores de calçados: o que enxerga, mas não vê e o que não apenas vê, mas enxerga longe.

E caminhar para não ficar para trás, porque esse é um processo em que os primeiros serão os primeiros e os últimos serão os últimos.





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