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Cuba tem a menor taxa de mortalidade infantil da América Latina
O sistema público de saúde de Cuba registrou a menor taxa de mortalidade infantil da América em 2012, incluindo Canadá e Estados Unidos, de acordo com as estatísticas locais divulgadas hoje.
No ano passado, o número de crianças mortas até o primeiro ano de vida foi de 4,6 para cada mil recém-nascidos. “Durante cinco anos consecutivos Cuba registrou uma taxa de mortalidade infantil abaixo de 5 para cada mil crianças nascidas vivas”, publicou o jornal cubano Granma nesta quinta-feira.
De acordo com o periódico, ligado ao Partido Comunista Cubano (PCC), o número reflete “o êxito do Sistema Nacional de Saúde, acessível e gratuito a todos os cidadãos, e do desenvolvimento educacional”.
O Granma também publicou uma tabela do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), na qual Cuba aparece à frente do Canadá e dos Estados Unidos no incide de mortalidade infantil, com 5 e 7 mortes a cada mil nascimentos, respectivamente.
Cuba: Fidel Castro disputa eleição para deputado federal
O ex-presidente Fidel Castro, de 86 anos, foi indicado candidato a deputado federal. A indicação será definida nesta segunda-feira (17) por 168 assembleias regionais, que determinarão os nomes a serem levados às urnas em fevereiro, informa a Agência Brasil. As assembleias definirão os candidatos para o Parlamento e também para as assembleias provinciais. As eleições serão em 3 de fevereiro de 2013. Fidel foi o primeiro presidente de Cuba e deixou o poder em 2006, quando reconheceu que estava doente.
No cargo, assumiu o atual presidente Raúl Castro. Porém, o ex-presidente se mantém ativo e participando do conselho de governo e de atividades políticas. Além de Fidel, mais 24 pessoas tiveram os nomes indicados, inclusive Raúl Castro, irmão do ex-presidente. A previsão é que 8,6 milhões de eleitores votem nas eleições de fevereiro. Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina.
EUA impõe veto na ONU e mantém bloqueio a Cuba
Mesmo com a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) de suspender o embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner, disse que o governo manterá a medida em vigor. Desde 1962, Cuba é submetida às restrições por parte dos Estados Unidos. Na terça-feira (13), 188 países defenderam o fim do embargo, inclusive a delegação do Brasil. “Nossa política continua em vigor. Nossa política está focada em criar melhores laços com o povo de Cuba”, disse o porta-voz. “[O governo norte-americano] não vai mudar a política em relação ao país”.
A resolução da ONU, que recomenda o fim do embargo econômico, comercial e financeiro a Cuba, foi aprovada por 188 votos a favor, 3 contra ( Estados Unidos, Israel e a República de Palau) e 2 abstenções (Ilhas Marshall e Micronésia). Há 21 anos, a instituição condena a medida. Durante a sessão, representantes de vários países manifestaram-se. Recentemente, no Peru, a presidente Dilma Rousseff criticou o embargo e defendeu o fim das restrições. De acordo com estimativas de Cuba, o embargo imposto em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos para a economia acima de US$ 1 trilhão, tanto econômicos quanto sociais.
“Lutar pelos 5 cubanos presos nos EUA é lutar pela humanidade”, diz Danny Glover
O ator norte-americano Danny Glover (foto) cobrou o governo de Barack Obama e o Judiciário dos Estados Unidos pela libertação dos “Cinco Heróis Cubanos”, detidos desde a década de 1990 sob acusação de espionagem e conspiração, com penas que variam de 15 anos de reclusão à prisão perpétua.
“Lutar pelos cinco cubanos é lutar pela humanidade. Antes de pensar em minha vida como artista, sinto uma responsabilidade de pensar em minha vida como cidadão”, afirmou o ator durante uma jornada de debates organizada em Washington para pressionar o país a rever a condenação. “Cinco dias pelos Cinco Cubanos” é realizado pelo Comitê de Solidariedade para a Liberação dos Cinco e prevê a realização de atos em frente à Casa Branca com militantes vindos de várias partes do país. “Não podemos esquecer as responsabilidades que temos como cidadãos”, finalizou Glover.
Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando González e René González eram os responsáveis por um serviço montado por Cuba para tentar prevenir-se da realização de atos terroristas financiados pelos movimentos de Miami contrários ao ex-presidente Fidel Castro.