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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘cuba’

Corem diante desta negra, doutores

A Dra. Natasha: lição de solidariedade

“Somos médicos por vocação, não nos interessa um salário, fazemos por amor”, afirmou Nelson Rodrigues, 45.

“Nossa motivação é a solidariedade”, assegurou Milagros Cardenas Lopes, 61

“Viemos para ajudar, colaborar, complementar com os médicos brasileiros”, destacou Cardenas em resposta à suspeita de trabalho escravo. “O salário é suficiente”, complementou Natasha Romero Sanches, 44.

Poucas frases, mas que soam  como se estivessem sendo ditas por seres de outro planeta no Brasil que vivemos.

O que disseram os primeiros  médicos cubanos do grupo que vem para servir onde médicos brasileiros não querem ir deveria fazer certos dirigentes da medicina brasileira reduzirem à pequenez de seus sentimentos e à brutalidade de suas vidas, de onde se foi, há muito tempo, qualquer amor à igualdade essencial entre todos os seres humanos.

Porque gente que não se emociona com o sofrimento e a carência de seus semelhantes, gente que se formou, muitas vezes, em escolas de medicina pagas com o imposto que brasileiros miseráveis recolheram sobre sua farinha, seu feijão, sua rala ração, gente que já viu seus concidadãos madrugando em filas, no sereno, para obter um simples atendimento, gente assim    não é civilizada, não importa quão bem tratadas ejam suas unhas, penteados os seus cabelos e reluzentes seus carros.

Perto desta negra aí da foto, que para vocês só poderia servir para lavar suas roupas e pajear seus ricos filhinhos, criados para herdar o “negócio” dos pais, vocês nao passam de selvagens, de brutos.

Vocês podem saber quais são as mais recentes drogas, aprendidas nos congressos em locais turísticos, custeados por laboratórios que lhes dão as migalhas do lucro bilionário que têm ao vender remédios. Vocês podem conhecer o último e caro exame de medicina nuclear disponível na praça a quem pode pagar. Vocês podem ser ricos, ou acharem que são, porque de verdade não passam de uma subnobreza deplorável, que acha o máximo ir a Miami.

Mas vocês são lixo perto dessa negra, a Doutora – sim, Doutora, negra, negrinha assim!- Natasha é, eu lhes garanto.

Sabem por que? Por que ela é capaz de achar que o que faz é mais importante do que aquilo que ganha, desde que isso seja o suficiente para viver com dignidade material. Porque a dignidade moral ela a tem, em quantdade suficiente para saber que é uma médica, por cem, mil ou um milhão de dólares.

Isso, doutores, os senhores já perderam. E talvez nunca mais voltem a ter, porque isso não se compra, não se vende, não se aluga, como muitos dos senhores, para manter o status de pertenceram ao corpo clínico de um hospital, fazem com seus colegas, para que dêem o plantão em seus lugares.

Os senhores não são capazes de fazer um milésimo do que ela faz pelos seres humenos, desembarcando sob sua hostilidade num paìs estrangeiro, para tratar de gente pobre que os senhores nao se dispõem a cuidar nem querem deixar que se cuide.

Os senhores nao gritaram, não xingaram nem ameaçaram com polícia aos Roger Abdelmassih, o estuprador, nem contra o infleiz que extorquiu R$ 1.200 para fazer o parto de uma adolescente pobre, nem contra os doutores dos dedos de silicone, nem contra os espertalhóes da maternidade paulista cuja única atividade era bater o ponto.

Eles não os ameaçaram, ameaçaram apenas aos pobres do Brasil.

Estes aì, sim, estes os ameaçam. Ameaçam a aceitação do que vocês se tornaram, porque deixaram que a aspiração normal e justa de receber por seu trabalho se tornasse maior do que a finalidade deste próprio trabalho, porque o trabalho é um bem social e coletivo, ou então vira mero negócio mercantil.

É isto que estes médicos cubanos representam de ameaça: o colocar o egoísmo, o consumismo, o mercantilismo reduzidos ao seu tamenho, a algo que não é e nem pode ser o tamanho da civilização humana.

Aliás, é isso que Cuba, há quase 55 anos, representa.

Um país minùsculo, cheio de carências, que é capaz de dar a mão dos médicos a este gigante brasileiro.

E daí que eles exportem médicos como fonte de receita? Nós não exportamos nossos meninos para jogar futebol? O que deu mais trabalho, mais investimento, o que agregou mais valor a um país: escolas de medicina ou esteiras rolantes para exportar seus minérios?

É por isso que o velhissimo Fidel Castro encarna muito mais a  juventude que estes yuppiescoxinhas, cuja vida sem causa  cabe toda dentro de um cartão de crédito.

Eu agradeço à Doutora Natasha.

Ela me lembrou, singelamente, que coração é algo muito maior  do que aquele volume que aparece, sombrio, nas tantas ressonâncias, tomografias e cateterismos porque passei nos últimos meses.

Ele é o centro do progresso humano, mais do que o cérebro, porque é ele quem dá o norte, o sentido, o rumo dos pensamentos e da vida.

Porque, do contrário, o saber vira arrogância e os sentimentos, indiferença.

E o coração, como na música de Mercedes Sosa, una mala palabra.

                                                                                                             Por: Fernando Brito

Como disse Che…

Médicos cubanos chegam à Bahia

50 médicos cubanos, contratados  através do programa Mais Médicos, chegam amanhã (25) à Bahia, para atuar em cidades do interior do estado.

Eles desembarcam às 18 horas no aeroporto de Salvador e serão recebidos pelo governador Jaques Wagner e pelo secretário de Saúde Jorge Solla.

Os médicos cubanos, que vem suprir a ausência de profissionais brasileiros nas pequenas cidades, tem larga experiência em saúde pública.

 

Mais de 70% dos médicos cubanos vão para o Norte e Nordeste

A maioria dos médicos cubanos (74%), que chegarão ao Brasil na próxima segunda-feira (26), vai trabalhar nas regiões Norte e Nordeste, informou hoje (22) o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. “A vantagem dos acordos bilaterais é que eles estão vindo para aqueles locais onde o Brasil indica que é preciso um médico. São regiões que não foram escolhidas pelos médicos brasileiros nem estrangeiros”, explicou. O secretário participou, durante a manhã, de um encontro preparatório sobre o Programa Mais Médicos com representantes de prefeituras paulistas.

O anúncio da contratação de profissionais de Cuba foi feita ontem (21) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Espera-se que, até o final do ano, 4 mil médicos cheguem ao país. Nesta primeira etapa do acordo, que inicia na segunda-feira, 400 profissionais desembarcam no Brasil e mais 2 mil são aguardados no dia 4 de outubro. Eles vão passar pelo mesmo processo de avaliação dos médicos com diploma estrangeiro e não precisarão revalidar o diploma.

Os cubanos vão suprir a demanda de 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum médico na primeira chamada do programa. “São médicos que se dispõem, que têm muita experiência em missões internacionais e já atuaram em outros países. Dentro de um acordo bilateral, eles vão trabalhar em locais onde há infraestrutura e um acolhimento da prefeitura”, destacou Barbosa. (da Agencia Brasil).

Cuba comemora 60 anos do início da Revolução

Fidel e Che: revolução começou em Sierra Maestra

Acompanhado por chefes de Estado de oito países latino-americanos, o presidente de Cuba, Raúl Castro, liderou, na cidade de Santiago, um ato em comemoração pelo 60º aniversário do assalto ao quartel Moncada, considerado o início da revolução no país. Castro, irmão mais novo de Fidel, assumiu o governo do país em 2006 e têm colocado em vigor uma série de reformas sociais e econômicas, dentre elas o relaxamento das restrições para viagens e a abertura limitada para pequenos negócios e cooperativas privadas.

O evento principal de celebração começou  no antigo Quartel Moncada, que em 26 de julho de 1953 foi alvo da primeira, e fracassada, ação armada de Fidel Castro contra o ditador Fulgencio Bastista. Esse levante, que incluiu além disso o quartel Carlos Manuel de Céspedes, na cidade de Bayamo, e que contou também com a participação do atual presidente, é uma das datas emblemáticas do calendário político cubano ao lado do triunfo revolucionário de 1º de janeiro de 1959, e é celebrado na ilha como o “Dia da Rebeldia Nacional”.

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Valter Xeo vai a posse de Hasan Rohani no Irã

Xeo (de paletó claro) com Ahmadinejad (ao centro)

 

O jornalista baiano Valter Xéu, editor dos portais Pátria Latina e Irã News, viaja no final deste mês para o Irã,  onde no dia dois de agosto assisti a posse do novo presidente, Hasan Rohani em substituição a Mahmoud Ahmadinejad que deixa a presidência depois de dois mandatos consecutivos.

No retorno ao Brasil, o jornalista feirense embarca com um grupo de jornalistas para Cuba onde deve ficar por uma semana e na volta viaja para a Bolívia e Equador onde vai entrevistar os presidentes Evo Morales e Rafael Correa, para o Pátria Latina e Irã News.

Os sites Patria Latina e Irã News fazem um contraponto à mídia alinhada aos Estados Unidos e conta com um quadro de pensadores que inclui grandes nomes da literatura e do jornalismo independente.

Morre Hugo Chavez

O vice presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, acaba de confirmar a morte do presidente Hugo Chavez.

Chavez lutava contra um câncer altamente agressivo e retornou à Venezuela após um longo tratamento em Cuba.

A presidenta do Brasil Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula devem comparecer ao sepultamento de Hugo Chavez.

Yiri Yiri Boum, quando o original dá um Ziriguidum na versão

Falar sem mordaças

  Francisco Viana 

A bloqueira Yoani Sánchez  se tornou a grande sensação do momento. Não pelo que disse ou poderia dizer – que vale registrar , não contém muita novidade – , mas pelas manifestações que suscitou. O normal numa democracia, como é o caso do Brasil, seria ela poder falar livremente, participar de debates, expor suas ideias como qualquer outro mortal.

Não foi o que aconteceu. Foi impedida por manifestantes, hostilizada e, evidente, esse é um lado velho do Brasil moderno. Fica , porém, a lição. Quanto maior o mistério, quando maior o interesse. Quanto maior o interesse, mais o menos vira mais e o mais se transforma em crise.

Vejamos, por exemplo, algo que nasceu e floresceu dentro do próprio Estados Unidos: o filme A Hora Mais Escura , de Kathryn Bigelow. É uma denúncia vigorosa contra a tortura, contra a ética perdida na guerra contra o terror, mas que foi absorvida pela sociedade democrática, sem sobressaltos e seguirá o seu curso de questionamento. O filme está em cartaz no Brasil e foi recebido como deveria ser: um exercício de liberdade.

Esse é o erro que se comete sempre que se cruza com opiniões divergentes. Se procura hostilizá-las, como se fosse “uma traição”, para citar as palavras da própria Yoani, em lugar de absorve-las, de se procurar entende-las, ver o que existe de construtivo e o que existe de fantasia. O que existe de fato, o que existe de versão.

O debate e as mudanças são vitais na sociedade. E não pode haver mudança, nem debate se existe cerceamento.

Comunicação é isso: partilhar ideias. O que faz da democracia Americana forte é essa característica: tudo está nas ruas. É assim desde a fundação dos Estados Unidos. Nada foi dado, tudo foi conquistador. A pergunta de fundo que se coloca é como construir uma sociedade democrática e para onde esta sociedade caminhará? Existiram quarto grandes revoluções no mundo. A Inglesa, a Americana, a Francesa e a Russa. Houve diálogo entre elas? Certamente não. Sobreviveu a quinta revolução. A Chinesa. Por que? Está aprendendo a ouvir, a dialogar. Entendeu que em regimes fechados, o custo humano é elevadíssimo. Porque a vida conta pouco, a política ideológica é preponderante.

Yoani Sánchez  veio ao Brasil para expor suas ideias e é assim que precisava ser acolhida. Ter a liberdade que é assegurada a todos, venham e pensem como pensar. Democracia é falar com liberdade. Sem mordaças. Pois as mordaças têm caminho conhecido. Cedo ou tarde, vão para a lixeira da história.

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Francisco Viana é jornalista

Deixem Yoani falar!

Mordaça transforma Yoani em santa libertária da Midia Pistoleira

O PT e o PCdoB se notabilizaram como partidos que combateram a ditadura militar e defenderam a liberdade de expressão. Muitos de seus militantes foram torturados e/ou mortos nos porões do regime dos gorilas truculentos e seus violentos macaquinhos amestrados. A censura calou inúmeras vozes, algumas para sempre.

Dai ser absolutamente inconcebível a atitude de alguns grupos ligados ao PT e ao PCdoB de impedir que a blogueira cubana Yoani Sánchez, em viagem ao Brasil, emita suas opiniões sobre o regime liderado pelos irmãos Fidel e Raul Castro.

Concorde-se ou não com o que Yoani fale, ela tem todo o direito de falar. Se é uma defensora da democracia  ou uma porta voz da colônia cubano-americana em Miami, ou mesmo agente da CIA, que se faça o confronto de ideias.

Impedir Yoani de participar de debates ou da exibição de um documentário é típico de uma  pequena, mas barulhenta, parcela do PT e do PCdoB (que também pode ser encontrada no DEM e no PSDB, por exemplo) que ainda não desceu das árvores ou não saiu das cavernas.

E de mais a mais, essa atitude imbecil tem o efeito contrário: dá à Mídia Pistoleira, a inefável revista Veja à frente, a oportunidade de transformar a blogueira Yoani numa espécie de mártir, uma quase santa libertária.

Deixem Yoani falar.

Ou será que liberdade de expressão é só a favor, companheiros e camaradas?

Em tempo: esse blogueiro é filiado ao PT e entende que se Cuba não é o melhor dos mundos também não é o pior dos mundos, o que não é pouca coisa. É muita coisa. 





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