:: ‘cortes na educação’
“Bolsonaro vai ter que enfrentar o povo nas ruas”, diz Robinson Almeida
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) subiu o tom contra o governo Bolsonaro no ato realizado por estudantes, professores e sindicalistas no Campo Grande, em Salvador, contra a Reforma da Previdência e os cortes na Educação. Manifestações contra as medidas do governo Bolsonaro foram realizadas em várias cidades do país nesta terça-feira (13) e foi o segundo assunto mais comentado no microblog Twitter.
“O governo Bolsonaro é simulacro de uma ditadura que combate a ciência, a tecnologia, o pensamento crítico porque é próprio dos tiranos não conviver com as diferenças, com o contraditório. É por isso que a democracia se levanta nas ruas, na capital da resistência, para dizer a Bolsonaro que pra passar por cima de nossa democracia, dos nossos direitos, ele vai ter que enfrentar o povo nas ruas”, enfatizou Robinson, que participou da caminhada no centro da cidade e considera nefastas as medidas do governo federal, como o contingenciamento dos gastos públicas e a reforma da previdência.
No último mês de maio, o governo federal bloqueou 30% do Orçamento das Universidades Federais. Com a medida, a Universidade Federal da Bahia (Ufba), por exemplo, informou que, sem o desbloqueio de verbas por parte do Ministério da Educação, não conseguirá manter as atividades normalmente em setembro.
Com ´aula nas ruas`, Itabuna protesta contra cortes na Educação
A aula hoje foi nas ruas. Aula de cidadania, aula de mobilização, aula de defesa da Educação. Em Itabuna, estudantes, professores, sindicalistas e lideranças políticas ocuparam a avenida do Cinquentenário, no Dia Nacional de Mobilização contra os cortes do Governo Bolsonaro, que atinge do ensino básico às universidades.
Um dos pontos altos do protesto foi a defesa da Universidade Federal do Sul da Bahia, que teve mais de 50% das verbas cortadas, o que pode comprometer o funcionamento da instituição.
A manifestação, que superou o ato realizado no dia 15, também protestou contra a Reforma da Previdência. O ato foi encerrado na praça Olinto Leone, com um chamamento à greve geral, convocado pelas centrais sindicais para o dia 15 de junho.
Ilhéus: professores, estudantes, índios e sindicatos protestam contra cortes na Educação
Estudantes da Rede Pública, professores do Ensino Médio e Superior, artistas e comunidade Tupinambá participaram hoje (30) de um grande ato público em defesa da Educação de qualidade com mais investimento (e não retrocesso) e contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro, que segundo o segmento prejudica os direitos dos trabalhadores. O ato foi organizado por estudantes ilheenses e contou com o apoio e a participação da APPI/APLB.
Uma aula pública foi ministrada pelo filósofo e professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Josué Cândido da Silva, que falou do processo de destruição do ensino público pelo atual governo federal. Presente ao ato, a sindicalista Enilda Mendonça elogiou a luta dos estudantes e professores e disse que é fundamental manter a luta permanente para garantir as conquistas do povo brasileiro.
Índios da etnia Tupinambá, da região de Olivença, também manifestaram apoio à luta, defendendo o direito a terra. O ato aconteceu em frente ao Palácio Paranaguá, Centro Histórico de Ilhéus. (BahiaOnline)
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Pedro Gorki
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