:: ‘Centro Educacional Monteiro Lobato’
Centro Educacional em Firmino Alves doa frutas e hortaliças cultivadas em projeto agroecológico para a comunidade
O Projeto Agrofloresta, desenvolvido pelo Centro Educacional Monteiro Lobato, no município de Firmino Alves, está rendendo bons frutos para a comunidade escolar. A iniciativa, que tem o objetivo de promover o estudo da Biologia e de outros componentes curriculares por meio da lida com a terra, resultou em uma bela plantação de frutas e hortaliças que, neste período da pandemia e com a suspensão das aulas, chega à mesa de muitos estudantes e de suas famílias.
“Usamos a colheita de frutas e hortaliças na alimentação escolar. Mas agora, com a pandemia, os cinco membros da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola se revezam para realizar a manutenção do local, devidamente equipados com máscaras. A colheita é higienizada e distribuída para as famílias dos estudantes mais carentes”, comentou a gestora da escola, Sandra Helena.
De acordo com a professora de Biologia, Bianca Viana, o projeto foi inspirado no projeto Sete Cascas, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), relacionado à Agroecologia. “Fizemos uma visita técnica na universidade e este projeto despertou nos estudantes a ideia de elaborar um sistema agroecológico e de hidroponia na escola. Conseguimos, com a universidade e a comunidade local, algumas mudas e os jovens começaram a fazer estudos sobre o solo, sombreamento e espécies nativas, incluindo plantas medicinais”, afirmou.
Estudantes realizam gincana e integram escola e comunidade em Firmino Alves
A comunidade escolar do Centro Educacional Monteiro Lobato, localizado em Firmino Alves, no Sul da Bahia, está em festa com a X Gincana Cultural e Educativa. Com muita música, dança e apresentações de teatro, a gincana, que iniciou na segunda-feira (28) e segue até esta quarta-feira (30), já virou tradição no município, integrando escola, as famílias, a comunidade local e até estudantes das cidades vizinhas de Ibicuí, Santa Cruz da Vitória e Itororó, que são convidados a participar.
A preparação para a gincana acontece durante todo o ano letivo, quando são trabalhadas temáticas como a história da Bahia, a história do Brasil e a Educação para as relações étnico-raciais, a partir das quais são elaboradas pesquisas que referenciam as atividades realizadas nos três dias da gincana.
A iniciativa também desperta nos estudantes o senso de coletividade e solidariedade. É que, além das tarefas cumpridas nos três dias da gincana, os integrantes das três equipes envolvidas – Olodumaré, Miscigenação e Tupinambá – arrecadam entre produtos de limpeza e alimentos não perecíveis para doação a comunidades carentes.
“Neste último dia de atividades, vamos apresentar histórias de três bairros escolhidos pelos estudantes. A equipe que tiver o melhor desempenho, além de ganhar pontos na prova, irá indicar as comunidades que serão beneficiadas com as doações”, explica a diretora da unidade escolar, Sandra Helena Almeida.
O estudante Yure Queiroz, 19, 3º ano, participante da equipe Olodumaré conta, bastante empolgado, sobre a apresentação da sua equipe na primeira noite da gincana. “Ficamos com a pré-história do Brasil. Falamos sobre os povos Marajoaras e em seguida sobre os índios Tupis, seus rituais e modo de vida”, comenta. Já a equipe de Monique dos Santos Sampaio, 16, 2 º ano, integrante da equipe Miscigenação, falou sobre a história do Brasil com o recorte da escravidão. “Minha equipe apresentou a história da chegada dos africanos ao Brasil, destacando o papel e a importância do negro na construção do nosso País”, explica.
Nesta quarta-feira, no encerramento da gincana, os estudantes irão sair como em um bloco carnavalesco pelas ruas da cidade até a praça principal, quando será anunciada a equipe vencedora
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