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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Carlos Marighela’

Colégio em Salvador: sai Médici, o ditador, entra Marighella, o guerrilheiro

a escola apaga o ditador

a escola apaga o ditador

O Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, localizado no bairro do Stiep, em Salvador, deve ter seu nome alterado para Colégio Estadual Carlos Marighella, em homenagem ao guerrilheiro da resistência contra a Ditadura Militar brasileira.

A mudança foi decidida em eleição realizada na instituição de ensino. Cerca de 70% dos professores, funcionários e alunos optaram pela nova denominação. Para validação da escolha, no entanto, o resultado ainda precisa ser submetido à Secretaria da Educação da Bahia.

O atual nome da escola, inaugurada em 1972, faz referência ao militar que governou o país entre 1969 e 1974, num dos períodos mais sangrentos na ditadura.

Em tempo: os alunos e professores do Colégio Presidente Medici, em Itabuna, deveriam seguir o exemplo e tirar o nome do ditador, substituindo por Carlos Mariguela. 

Uma justa homenagem

Wagner elogia devolução simbólica de mandatos de Jorge Amado e Carlos Marighella

“A conquista, construção e defesa da democracia no Brasil são tarefas cotidianas. Vivemos o mais longo período democrático do país e precisamos estar atentos às injustiças de hoje, de amanhã e também de ontem. Neste contexto, saúdo a Câmara dos Deputados que fez a devolução simbólica dos mandatos parlamentares dos baianos Jorge Amado e Carlos Marighella, cassados em 1948”. Com estas palavras, o governador Jaques Wagner parabenizou a Câmara dos Deputados que realizou sessão solene hoje (13/8), para promover a devolução simbólica dos mandatos dos 14 deputados federais do Partido Comunista do Brasil eleitos em 1945 para a Assembleia Constituinte de 1946 e cassados em 1948.

Entre os parlamentares cassados estavam o escritor Jorge Amado; o político e guerrilheiro Carlos Marighella; Maurício Grabois, um dos fundadores do PCdoB; e João Amazonas, todos personagens históricos da luta contra a ditadura do Estado Novo (1937-45) e a ditadura militar de 1964-1985.

Câmara dos Deputados devolve mandatos de Jorge Amado e Carlos Marighella

A Câmara dos Deputados realiza sessão solene nesta terça-feira (13/8), às 14h30, para promover a devolução simbólica dos mandatos dos 14 deputados federais do Partido Comunista do Brasil eleitos em 1945 para a Assembleia Constituinte de 1946 e cassados em 1948. Entre os parlamentares cassados estavam o escritor Jorge Amado; o político e guerrilheiro Carlos Marighella; Maurício Grabois, um dos fundadores do PCdoB; e João Amazonas, todos personagens históricos da luta contra a ditadura do Estado Novo (1937-45) e a ditadura militar de 1964-1985.

Além destes deputados, também foram cassados e receberão seus mandatos de volta: Francisco Gomes, Agostinho Dias de Oliveira, Alcêdo de Moraes Coutinho, Gregório Lourenço Bezerra, Abílio Fernandes, Claudino José da Silva, Henrique Cordeiro Oest, Gervásio Gomes de Azevedo, José Maria Crispim, Oswaldo Pacheco da Silva.

Como a maior parte dos deputados cassados já faleceu, suas famílias enviarão representantes para a sessão solene.O filho de João Amazonas, João Carlos Amazonas, por exemplo, representará seu pai, que morreu em 2002, aos 90 anos. A neta do ex-guerrilheiro Carlos Marighella, Maria Fernandes Marighella, virá à Câmara representando seu pai, morto numa emboscada armada pelos militares, em 1969, em São Paulo. Os filhos de Jorge Amado, Paloma e João Jorge Amado, receberão seu mandato de volta, simbolicamente. A solenidade será realizada no Plenário Ulysses Guimarães.





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