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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘Arquivo Público do Estado de São Paulo’

Onde o Brasil encontra o mundo

 

livia sp (4)

Anna Lívia Ribeiro

Se tem uma coisa que gosto de fazer é viajar: visitar e revisitar lugares compõe a minha história. Me ajuda a ser uma pessoa melhor. Acredite!

Desta vez escolhi São Paulo, centro financeiro do Brasil, que está entre as cidades mais populosas do mundo com uma diversidade cultural e arquitetônica presentes nas suas ruas, avenidas e becos. E foi por alguns deles que me aventurei durante uma semana.

livia sp (1)Como um dos maiores destinos turísticos do Brasil, já saí de Ilhéus com um roteiro pré-definido porque é inimaginável fazer tudo o que eu queria em uma semana. E lá se foi a nordestina explorar os cantos e encantos de São Paulo.

 

No trajeto do aeroporto de Congonhas até a Bela Vista meus olhos atentos já iam registrando os mais diversos grafites que dão vida aos prédios, fachadas de lojas como uma manifestação da arte genuinamente urbana e que me encanta sobremaneira.

 

Comecei pelo reduto dos paulistanos, o Ibirapuera que é um parque urbano. É um passeio de um dia inteiro. Por lá, o que não faltam são opções: aluguel de bikes, pista de corrida, descanso em área verdes, prédios públicos, Bienal, Obelisco, Pavilhão Japonês, museus. Aqui destaco o museu de Arte Moderna e o Museu Afro Brasil que, através do seu acervo, nos conta diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a escravidão, entre outros temas, ao registrar a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.

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Arquivos do Dops sobre a ditadura militar estão liberados na internet

O Arquivo Público do Estado de São Paulo deixará disponível online, a partir desta segunda-feira, 274.105 fichas e 12.874 prontuários produzidos pelo Departamento de Ordem Política e Social, o Dops-SP (1923- 1983). O material, que equivale a cerca de 10% de todo o acervo, poderá ser acessado no site www.arquivoestado.sp.gov.br.

O Dops paulista foi uma das principais centrais da repressão da ditadura militar (1964-1985), de onde o governo controlava e reprimia movimentos políticos contrários ao regime. O local foi palco de torturas e mortes. “É apenas o começo. Continuamos o trabalho de digitalização e, nos próximos anos, iremos disponibilizar todo o material”, afirma o coordenador Carlos Bacellar.

 

“Ausências Brasil” mostra os mártires invisíveis da Ditadura Militar

lembrar sempre, para não esquecer nunca

Está aberta ao público a mostra Ausências Brasil, em exposição no Arquivo Público do Estado de São Paulo, que reúne fotografias de famílias brasileiras que sofreram com a perda de um parente durante a ditadura militar. A exposição traz fotos das famílias feitas durante o regime, ao lado de uma recriação atual da cena, feita pelo fotógrafo argentino Gustavo Germano. No novo clique, Germano tenta reconstruir o momento da primeira imagem, mas agora sem o parente morto ou desaparecido.

“Essas famílias sabem que há um sentimento permanente de presença nas ausências de seus familiares”, explica Germano. “O objetivo é falar do tempo em que elas viveram com essas ausências e do tempo que as vítimas não puderam viver.” O projeto começou com o retrato das famílias de vítimas da ditadura na Argentina (1976-1984), mas logo se expandiu aos países do cone sul, palco da operação Condor – uma ação conjunta das ditaduras dos países da América Latina para prender seus opositores.

João Carlos Haas Sobrinhos, o Dr. Juca

Um dos seus irmãos, Eduardo, foi um dos 30 mil mortos durante o regime. “No fundo, o que qualquer familiar de um desaparecido gostaria é de tê-lo visto envelhecer”, diz o fotógrafo. Entre os casos brasileiros, Germano retrata a família de Fernando Santa Cruz Oliveira, líder estudantil durante a ditadura e membro da APML (Ação Popular Marxista-Leninista). Nascido em Recife, Santa Cruz desapareceu em 1974, depois de ter sido preso pelo DOI-CODI no Rio.

Em maio do ano passado, o ex-delegado Cláudio Guerra disse, em depoimento ao livro “Memórias de uma Guerra Suja”, que teria incinerado o corpo de Santa Cruz, e de outros 10 mortos pela ditadura, em um forno de uma usina de açúcar em Campos (RJ). A Polícia Federal abriu uma investigação sobre as declarações de Guerra.

Além de Santa Cruz, também foram retratadas as famílias dos brasileiros Ana Rosa Kucinski Silva, Alex de Paula Xavier Pereira, João Carlos Haas Sobrinho, entre outros. Promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e organizada pela Ong Alice (Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação), a exposição permanece no Arquivo Público do Estado de São Paulo até abril. (da Folha de São Paulo)

 





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