:: ‘Adroaldo Almeida’
Sobre o filme Cânticos das Criaturas: à guisa de uma resenha
Janaina Silveira
Cânticos das Criaturas é uma obra cujo roteiro e direção é do cineasta Adroaldo Almeida e produção de Mariana Almeida, incentivado recursos da Lei Paulo Gustavo.
Antes de qualquer coisa é preciso dizer que Cânticos das Criaturas é um filme inteligente com uma proposta desafiadora e impactante. Um filme que incomoda. Realmente incomoda. Primeiro por sua curtíssima duração, apenas 12 minutos; segundo por ser um filme que não faz uso da língua falada.
Uma produção eminentemente filosófica, apoiada na subjetividade para dizer tudo sem, na verdade, dizer absolutamente nada.

Adroaldo Almeida
A trama ocorre num carnaval que, dentre tantos carnavais do Brasil afora, reúne pessoas de todos os jeitos e tipos nos mais diversos locais festivos.
No caso de Cânticos das Criaturas, o local é o bar, mas não qualquer bar; um boteco numa periferia de algum lugar do Brasil que tem na sua clientela a perfeita representação da população brasileira: uma gente diversa heterogênea e desigual.
A marca da diversidade atravessa também o repertório musical inserido no filme que inicia com uma ópera, é atravessado pelo funk e por músicas típicas do carnaval baiano, finalizando com uma MPB.
O cenário aduz a folia carnavalesca nos trajes e adereços das personagens que tornam-se ainda mais atraentes com a iluminação que permite ao telespectador sentir-se dentro da cena, sentado à mesa desse bar, tomando uma cerveja com as personagens.
Eu, Negro Sarraceno
Adroaldo Almeida
Quando fiquei muito rico
Virei um milionário das nuvens
Com os bolsos cheios de monstros
Tudo preso no zíper da calça
Uivando para as vagas do mar.
No colete do paletó
Levava o sol e a lua
As constelações estelares
Oprimidas na carteira de couro
Ao lados dos cartões, Cassiopeia
Ateia humanista da rua.
No porto azul do Mediterrâneo
Embaixo das falésias de Montecarlo
A princesa me esperava nua
Mas eu me lembrava de ti
No pátio do ginásio, recreio
Pirulito na boca, riso.
As lembranças atravessaram a praia
Peguei meu guarda-chuva de ouro
E voei para a África
Pendurado em seus lábios
E ancorado nos ancestrais
Berberes, marroquinos, mouros.
Itororó: filme de Adroaldo Almeida é selecionado para festivais nacionais
Depois da estreia em Itororó, o documentário Os Alquimistas (Minidoc, 20’) de Adroaldo Almeida (roteiro, direção e produção) e Bruno D’Duck (edição, montagem e imagens), já foi exibido em Itapetinga (na Academia de Letras) e em Mucugê (Fligê Cine).

Adroaldo Almeida
Seguindo uma carreira de sucesso, o filme foi selecionado para dois festivais nacionais: o IV Festival Cine Inclusão de São Paulo, onde foi exibido em cinemas da Consolação e de Heliópolis. Agora, está na programação do 9• Festival Curta Campos do Jordão/SP, disputando o prêmio Araucária de Cinema.
Os Alquimistas foi todo produzido em Itororó, e tem como tema as profissões antigas e tradicionais de trabalhadores manuais e suas manufaturas, a precariedade das condições de trabalho e a ausência de proteções jurídicas e sociais. “Para mim é quase um drama, tentamos fazer um filme filósofo, político e poético, com carinho e apreço pelas pessoas que participaram “ afirmou o diretor Adroaldo.
Adroaldo Almeida e os Alquimistas: a luz que devolve a vida
Jorge Almeida
Hoje acordei ganhando um presente: o amigo, colega de trabalho, companheiro de lutas Marcos Silveira acaba de me enviar um belo documentário de um outro amigo, também colega de trabalho e de profissão, companheiro de lutas e conterrâneo Adroaldo Almeida.
Adroaldo fala de Alquimistas, aqueles detentores de uma química em tudo o que fazem; aqueles que continuam ousando encontrar a fórmula mágica que só o magma possui.

Adroaldo Almeida
Com suas forjas, cordas, linhas, agulhas, furões, caldeirões, barros, couros, pedras, tudo por suas mãos, atravessam os anos e continuam querendo a tudo transformar, não mais em ouro, mas em algo mais precioso: a conservação da própria vida em sua plena simplicidade!
Cada um no seu que fazer irrompe o tempo, molda o barro, modela a pedra, cose o tecido, transforma o couro, tudo a conservar a vida que a ´hodiernidade´ teima em nos fazer esquecer.
Todos eles confessam o amor que depositam em tudo o que fazem.
A mim, que pareço um tanto abduzido nos últimos tempos, a imagem de antigos conhecidos e amigos e a visão da praça mais bucólica do mundo me fazem tocar os pés novamente em terra firme.
É como se eu tivesse sido transmutado: lembrar de onde vim e de muitos alquimistas do meu chão não me transformam em ouro, mas certamente devolvem luz à minha vida!
Filme inspirado em livro de Adroaldo Almeida é lançado em Itororó
Com roteiro e direção do cineasta Luís Sérgio Ramos, foi lançado nesta sexta (08) o filme em curta-metragem “A última Flor da Terra” baseado no romance homônimo do escritor Adroaldo Almeida.
O livro foi publicado no Brasil em 2019 pela Editora Trevo de São Paulo e traduzido para o italiano e editado pela Edizioni We de Milão em 2021.
O Movimento Puro Cinema Puro, coletivo de artistas do Médio Sudoeste da Bahia, produziu o filme e disponibilizou no YouTube.
“Adorei o resultado do trabalho, é um poema em audiovisual, uma declaração de amor ao meu livro. Estou muito agradecido a Sérgio Ramos e todo o Movimento”, disse Adroaldo, emocionado.
Assista:
Livro de Adroaldo Almeida é lançado na Itália
A editora Edizioni We, da região de Milão na Itália, acaba de traduzir e publicar o romance A ÚLTIMA FLOR DA TERRA, do escritor baiano Adroaldo Almeida, que em italiano recebeu o título de L’ULTIMO FIORE DELLA TERRA.
A obra foi traduzida pela também escritora Simona Adivíncula e revisada por Pavel Marinò. O editor Nicola Bergamaschi, de Soresina na Lombardia, responsável pela publicação na Europa, está entusiasmado com a história do romance de Adroaldo: “é um livro perfeito, o melhor que eu li este ano”, afirmou.
Adroaldo também vai participar este mês da FLIPELÔ (Festa Literária Internacional do Pelourinho), onde apresentará suas obras na Mesa Com a palavra, o Escritor, no dia 19/11, no Café Zélia Gattai, na Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador/Ba.
Adroaldo Almeida faz lançamento virtual de romance
Nesta segunda-feira (21), por live nas redes sociais, o escritor baiano Adroaldo Almeida, apresentou ao público o seu mais novo romance “Em busca de Julio Pakard”, publicado pela Caravana Grupo Editorial de Minas Gerais. A live teve a participação do editor Leonardo Costaneto, que assegurou a edição do livro também em espanhol e lançamento na Argentina ainda neste ano pelo selo portenho Caterva e distribuição da livraria Caburé Libros localizada no bairro de San Telmo em Buenos Aires .
Participaram da live os cantores Carol Melo e Iago Melo, e os dramaturgos Mariana Diniz e Sérgio Ramos, numa transmissão ao vivo do Galeria Bar do Bandeira do Colônia/BA.
O livro pode ser adquirido pelo site www.caravanagrupoeditorial.
Segundo livro da trilogia de romances de Adroaldo Almeida será lançado na Fligê
Foi publicado em São Paulo, pela Editora Trevo, o romance “A Última Flor da Terra – sobre a paixão e outras vésperas da morte”, do escritor baiano Adroaldo Almeida, também advogado e ex-prefeito de Itororó.
Trata-se do segundo volume de uma trilogia sobre o ciúme, a paixão e o amor. O primeiro (O Labirinto dos Bárbaros) foi publicado no ano passado e o último (Em Busca de Julio Pakard) está prometido para 2020.
O novo livro será lançado na Feira Literária de Mucugê (FLIGÊ 2019) na Chapada Diamantina, no dia 16 de agosto às 18h, dentro da programação oficial do evento.
Adroaldo Almeida lança “O Labirinto dos Bárbaros” em Itororó
Cerca de 200 pessoas compareceram à Fundação Cultural Cabana da Ponte para o lançamento do romance “O Labirinto dos Bárbaros – sobre o ciúme e outros bastardos triunfantes” de Adroaldo Almeida, publicado pela Editora Trevo de São Paulo. Amigos, políticos, jornalistas, educadores e artistas como a cineasta Betse di Paula (irmã do ator Marcos Palmeira), o escritor Adylson Machado, o escultor Gleisson Rocha, o pintor Vade Amaral, entre outros prestigiaram o evento.
Uma apresentação musical de Magilson Alencar, Juacy Gusmão, Amauri Amorim e Eduardo Duarte completou a sessão cultural da noite. O lançamento também foi um sucesso de vendas, com 92 livros autografados pelo escritor para leitores de onze cidades da Bahia, além de Sergipe, Maranhã, Pará e Rio de Janeiro. A partir deste mês, o livro será lançado em cidades do Sul/Sudoeste baiano e em breve, serão publicados os outros dois volumes desta trilogia sobre o ciúme, a paixão e o amor.
“O Labirinto dos Bárbaros “, de Adroaldo Almeida, é lançado em São Paulo
A Editora Trevo, selo do grupo editorial Benfazeja de São Paulo, lançou no mercado livreiro o romance “O Labirinto dos Bárbaros – sobre o ciúme e outros bastardos triunfantes” do escritor baiano Adroaldo Almeida. Adroaldo também é advogado e político, e já foi prefeito de Itororó, cidade onde nasceu e será lançado o livro no dia 21/01, às 19h30, na Fundação Cultural Cabana da Ponte.
Este é o primeiro volume de uma trilogia sobre o ciúme, a paixão e o amor. Os demais volumes sairão no segundo semestre deste ano e em 2020. A obra já está disponível para vendas no site da editora (editoratrevo.com.br) e em diversas livrarias de São Paulo e da Bahia.