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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Lava Jato’

Emílio Odebrecht e o `cinismo` da imprensa

Surpresos? Então tá…

Vida de preso

Por José Dirceu

dirceuEspelho é proibido. Vidro também. Então, pegue um prato grande que reflita sua imagem – e mantenha ele limpo sempre. Água mineral? Só com receita médica. A solução é ferver a água ou tomá-la “in natura” da torneira. Eu nunca tive problemas.

Saúde? É fácil cuidar. Bebida, cigarro, gordura, ou é proibido ou não existe simplesmente. Você pode pedir comida hipossódica e evitar excessos na sexta-feira, quando as famílias de todos os presos podem trazer comida. Embora o peso seja controlado. Nada que possa virar cachaça – a revista é rigorosa.

O preso deve fazer exercícios todos os dias. No meu caso, 71 anos, é light. O importante é manter os músculos lombares fortes. E as pernas. Flexão, abdominal, pesos, caminhadas. No meu caso, pelo menos 20 minutos diários. É importante tomar sol ou ingerir vitamina D – para mim, a recomendação é de 20 minutos diários. O banho de sol é de cinco dias por semana, mas na média são três por conta de chuva, normas de segurança, etc.

No mais, é ler, estudar e escrever, um pouco de tudo. Aqui tem biblioteca – e é boa. Em geral, literatura brasileira e mundial, auto-ajuda, espiritismo, cristianismo, catolicismo, correntes evangélicas. Nossos clássicos – e outros atuais — estão à disposição. Há cursos de alfabetização.

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“Condução coercitiva”: Eduardo Guimarães é levado pela PF por ordem de Moro

edu e lulaO blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, foi conduzido coercitivamente na manhã desta terça-feira (21) pela Polícia Federal, para prestar esclarecimentos na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. O blog tem posicionamento político contrário ao governo Michel Temer e setores aliados. Segundo o advogado de Guimarães, Fernando Hideo Lacerda, em entrevista ao coletivo Jornalistas Livres, o ordem judicial partiu da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), que tem como titular o juiz Sérgio Moro.

Além da condução coercitiva, cumprida por volta das 6h em seu apartamento na Lapa, em São Paulo, foi apreendido o material de trabalho de Guimarães, como notebook, um pen drive, e o celular dele e de sua esposa. “Eu não entendi e os meus advogados não entendem a razão da condução coercitiva porque eu não me recusei a vir aqui depor”, afirmou Guimarães, ao sair da superintendência, por volta das 11h30. “Eles querem saber quem me… Na verdade, eles não querem saber, eles já sabem, quem foi que me passou a informação de que o presidente Lula seria preso”, explicou. O advogado reclama da quebra do sigilo de fonte – segundo o blogueiro, o despacho argumenta que ele não seria jornalista, e por isso não teria direito a ter suas fontes preservadas.

“Não precisa ter formação jornalística para exercer atividade jornalística”, apontou. “Acho isso um equívoco, um desconhecimento das leis brasileiras, da ordem legal do país”. O blogueiro acrescentou que também é alvo de uma ação movida pela Associação Paranaense de Juízes Federais, que aponta ameaça a Moro em um tweet em seu perfil. segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, ele chamou o juiz de “psicopata” e afirmou que os “delírios” de Moro “vão custar seu emprego e sua vida”. De acordo com Guimarães, fazia menção ao prejuízo causado pelas decisões do magistrado à economia brasileira e a frase estava sendo dirigida ao leitor. Por conta desse processo, ele deverá prestar novo depoimento no próximo dia 3. (do Bahia Notícias)

Após STF aceitar Moreira ministro e com foro, velório da Lava Jato é marcado

lava(do Blog Sensacionalista)- O ministro Celso de Mello decidiu contra a liminar que impedia Moreira Franco, o gato Angorá da lista da Odebrecht, de assumir o posto de ministro e ter foro privilegiado no governo Temer. Moreira é citado mais de 30 vezes nas delações da Odebrecht.

Mesmo com a jurisprudência do caso de Lula, que foi barrado por Gilmar Mendes de assumir a chefia da Casa Civil por ser investigado na Lava Jato, o STF decidiu que o político amigo de  Temer terá foro privilegiado, ou seja, a polícia só poderá agir com permissão do próprio STF, de forma a blindar o ministro dos investigadores da Lava Jato.

“Com o desenrolar dos acontecimentos nas últimas horas, a Lava Jato, que já estava respirando com ajuda de aparelhos após a indicação de Alexandre de Moraes para o STF, acaba de vir a óbito”, disse em entrevista coletiva o chefe da Santa Casa de Curitiba. “Morreu jovem, sem realizar seu grande potencial. Deixa para trás a pior recessão das últimas décadas, milhões de órfãos de camisa verde e amarela, mas deixa também a certeza de ter cumprido sua função principal de destruir o governo do PT.”

O velório será a partir das 14h na capelinha do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Em seguida, o ministro Gilmar Mendes convida para uma recepção com bebida liberada, show de Lobão e monólogo de Alexandre Frota.

 

Aneurisma em editores faz jornais esquecerem denúncias de Cunha contra Temer

cunha(do Blog Sensacionalista)-Numa epidemia inédita deixou a OMS em estado de alerta hoje pela manhã. Embora Eduardo Cunha tenha dito em depoimento ao juiz Sérgio Moro que Michel Temer sabia de tudo na Petrobras e participava das nomeações isso não saiu nas manchetes (vídeo abaixo). Praticamente todos os grandes jornais preferiram abordar o suposto aneurisma que Cunha disse ter.

“Não tínhamos registrado, ainda, lapsos de memória relativos a aneurisma, essa é a primeira vez e a situação é preocupante porque afetou uma categoria profissional inteira”, disse um diretor da OMS.

No depoimento, Cunha diz que Temer participou, sim, de uma reunião que ele negou ter estado. O que prova que o presidente também pode estar tendo lapsos de memória. Abaixo, o vídeo com o trecho do depoimento.

Robinson Almeida: ”Temer indicou Moraes para interferir na Lava Jato”

rob 2O deputado federal Robinson Almeida (PT-BA) criticou a indicação do nome de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF), confirmada por Michel Temer nessa segunda-feira, 6. Para o deputado, a decisão denota uma tentativa do governo de interferir “politicamente nos julgamentos que estão por vir” da Operação Lava Jato.

“A nomeação foi uma aberração. Ele é um político associado ao PSDB de São Paulo, ao [Geraldo] Alckmin. Ele [Temer] indica um membro desse governo para ocupar a função de julgador dessa operação. Foi uma aberração, uma nomeação em cumprir uma exigência de notório saber e de ser apartidária para ser membro da Suprema Corte. É um movimento para diminuir o Supremo e tentar interferir politicamente nos julgamentos que estão por vir”, atacou o parlamentar baiano.

“Se o Senado avalizar isso, vai ficar com a mesma suspeição que está o governo de referendar um nome com perfil político, apoiado por pessoas interessadas no interesse do julgamento”, acrescentou. (Bahia247)

Lula agradece solidariedade e família autoriza doação de órgãos de dona Marisa

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A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, 66 anos, teve morte cerebral hoje (2). Ela está na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês desde o dia 24 de janeiro. Segundo boletim médico, foi realizado um doppler transcraniano que identificou a ausência de fluxo cerebral na paciente. Diante do resultado e com autorização da família, foram iniciados os procedimentos preparativos para a doação de órgãos.

Pelo Facebook, a família da ex-primeira-dama agradeceu as manifestações de afeto recebidas no últimos dias. “A família Lula da Silva agradece todas as manifestações de carinho e solidariedade recebidas nesses últimos 10 dias pela recuperação da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia Lula da Silva. A família autorizou os procedimentos preparativos para a doação de órgãos”, diz a mensagem na rede social.

A ex-primeira-dama foi internada após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Marisa foi acompanhada pelas equipes coordenadas pelos médicos Roberto Kalil Filho, Milberto Scaff, Marcos Stávale e José Guilherme Caldas.

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Na Bahia, Lula critica perseguição ao PT e condena entrega da Petrobrás

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Em discurso no 29º Encontro Nacional do MST, que acontece em Salvador nesta quarta-feira (11), o ex-presidente Lula, sem citar nomes, voltou a criticar a ‘perseguição’ a ele e ao PT, e sugeriu que “eles devem perseguir os que estão querendo vender a Petrobras”, se referindo à Operação Lava Jato.

“Eles querem criminalizar o país. Eles caminham para transformar o PT em um partido ilegal. Eles tentam criminalizar o Gabrielli (ex-presidente da Petrobras), porque houve plataforma de solda que era feita na China, em Cingapura ou na Coreia, que gerava emprego e riqueza lá, que ele trouxe para fazer no Brasil, para formar engenheiros da indústria naval aqui, formar técnicos aqui. Deveriam perseguir estes que agora estão entregando a Petrobras”, disse Lula.

O ex-presidente elogiou a conduta de Gabrielli, também presente ao evento.

“Eu quando indiquei um diretor da Petrobras, o cara tinha 30 anos de Petrobras. Nunca a Polícia Federal tinha dito que ele era ladrão, nunca a empresa tinha dito que ele era ladrão. Nunca o Ministério Público tinha dito. Se esses caras cometeram erros, que paguem pelos erros que cometeram. Mas a Petrobras não pode ser vendida por conta disso. A Petrobras é do povo brasileiro. Eles nunca aceitaram quando nos fizemos a lei da partilha, que o petróleo deixou de ser do cara que ia buscar ele lá e passou a ser do povo brasileiro”.

Lula insinuou envolvimento dos Estados Unidos no cenário político brasileiro, e pediu investigação de suposto envolvimento dos EUA “junto ao juiz Moro”, ao MP e à PF.

Em referência ao atual governo, o ex-presidente afirmou que “eles nunca aceitaram que esse país fosse independente de verdade”. “Esse pais é um continente sozinho. Esse país precisa parar de ter complexo de vira-lata”. (Bahia247)

PT fará campanha nacional em defesa de Lula

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O PT e outros partidos de esquerda decidiram reagir à caçada judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.A partir de 7 de novembro, uma frente multipartidária organizará ações voltadas à disseminação de informações em defesa de Lula e do legado de seus dois mandatos, começando por um ato com a presença de juristas, intelectuais e militantes.

Um evento maior, para milhares de pessoas, ocorrerá em 29 de novembro, em São Paulo. “Mas não serão atos em sua defesa pessoal, e sim, dos direitos que ajudou a conquistar e que o atual governo quer extinguir”, afirma o ex-ministro Gilberto Carvalho, um dos coordenadores nacionais da campanha.

“Além do processo de criminalização do Lula e do PT, há um movimento para retirar direitos da população”, diz Gilberto Carvalho. “A PEC do Teto retira os pobres do orçamento, a tentativa de desvincular os benefícios do salário mínimo prejudicará os aposentados”, reforça.

Ele afirma, ainda, que o objetivo da ofensiva judicial é retirá-lo da disputa presidencial de 2018. “Antes de nos preocuparmos com a sucessão no PT, temos de nos mobilizar em defesa do Lula”, diz ele.

Na mais recente pesquisa Vox Populi, Lula lidera, com 34%, e está muito à frente dos principais adversários. É por isso, diz Carvalho, que pretendem condená-lo e torná-lo ficha-suja. (Brasil247)

Lula: “não é a mim que querem condenar”

Em artigo publicado nesta terça-feira, na Folha de São Paulo, o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva reforçou o caráter político das acusações de que tem sido alvo: “Não é o Lula que pretendem condenar: é o projeto político que represento junto com milhões de brasileiros. Na tentativa de destruir uma corrente de pensamento, estão destruindo os fundamentos da democracia no Brasil”, disse o petista, ressaltando a ausência de prova das denúncias.

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Por que querem me condenar

 

Por Luiz Inácio Lula da Silva

 Em mais de 40 anos de atuação pública, minha vida pessoal foi permanentemente vasculhada -pelos órgãos de segurança, pelos adversários políticos, pela imprensa. Por lutar pela liberdade de organização dos trabalhadores, cheguei a ser preso, condenado como subversivo pela infame Lei de Segurança Nacional da ditadura. Mas jamais encontraram um ato desonesto de minha parte.

Sei o que fiz antes, durante e depois de ter sido presidente. Nunca fiz nada ilegal, nada que pudesse manchar a minha história. Governei o Brasil com seriedade e dedicação, porque sabia que um trabalhador não podia falhar na Presidência. As falsas acusações que me lançaram não visavam exatamente a minha pessoa, mas o projeto político que sempre representei: de um Brasil mais justo, com oportunidades para todos.

Às vésperas de completar 71 anos, vejo meu nome no centro de uma verdadeira caçada judicial. Devassaram minhas contas pessoais, as de minha esposa e de meus filhos; grampearam meus telefonemas e divulgaram o conteúdo; invadiram minha casa e conduziram-me à força para depor, sem motivo razoável e sem base legal. Estão à procura de um crime, para me acusar, mas não encontraram e nem vão encontrar.

Desde que essa caçada começou, na campanha presidencial de 2014, percorro os caminhos da Justiça sem abrir mão de minha agenda. Continuo viajando pelo país, ao encontro dos sindicatos, dos movimentos sociais, dos partidos, para debater e defender o projeto de transformação do Brasil. Não parei para me lamentar e nem desisti da luta por igualdade e justiça social.

Nestes encontros renovo minha fé no povo brasileiro e no futuro do país. Constato que está viva na memória de nossa gente cada conquista alcançada nos governos do PT: o Bolsa Família, o Luz Para Todos, o Minha Casa, Minha Vida, o novo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), o Programa de Aquisição de Alimentos, a valorização dos salários -em conjunto, proporcionaram a maior ascensão social de todos os tempos.

Nossa gente não esquecerá dos milhões de jovens pobres e negros que tiveram acesso ao ensino superior. Vai resistir aos retrocessos porque o Brasil quer mais, e não menos direitos.

Não posso me calar, porém, diante dos abusos cometidos por agentes do Estado que usam a lei como instrumento de perseguição política. Basta observar a reta final das eleições municipais para constatar a caçada ao PT: a aceitação de uma denúncia contra mim, cinco dias depois de apresentada, e a prisão de dois ex-ministros de meu governo foram episódios espetaculosos que certamente interferiram no resultado do pleito.

Jamais pratiquei, autorizei ou me beneficiei de atos ilícitos na Petrobras ou em qualquer outro setor do governo. Desde a campanha eleitoral de 2014, trabalha-se a narrativa de ser o PT não mais partido, mas uma “organização criminosa”, e eu o chefe dessa organização. Essa ideia foi martelada sem descanso por manchetes, capas de revista, rádio e televisão. Precisa ser provada à força, já que “não há fatos, mas convicções”.

Não descarto que meus acusadores acreditem nessa tese maliciosa, talvez julgando os demais por seu próprio código moral. Mas salta aos olhos até mesmo a desproporção entre os bilionários desvios investigados e o que apontam como suposto butim do “chefe”, evidenciando a falácia do enredo.

Percebo, também, uma perigosa ignorância de agentes da lei quanto ao funcionamento do governo e das instituições. Cheguei a essa conclusão nos depoimentos que prestei a delegados e promotores que não sabiam como funciona um governo de coalizão, como tramita uma medida provisória, como se procede numa licitação, como se dá a análise e aprovação, colegiada e técnica, de financiamentos em um banco público, como o BNDES.

De resto, nesses depoimentos, nada se perguntou de objetivo sobre as hipóteses da acusação. Tenho mesmo a impressão de que não passaram de ritos burocráticos vazios, para cumprir etapas e atender às formalidades do processo. Definitivamente, não serviram ao exercício concreto do direito de defesa.

Passados dois anos de operações, sempre vazadas com estardalhaço, não conseguiram encontrar nada capaz de vincular meu nome aos desvios investigados. Nenhum centavo não declarado em minhas contas, nenhuma empresa de fachada, nenhuma conta secreta.

Há 20 anos moro no mesmo apartamento em São Bernardo. Entre as dezenas de réus delatores, nenhum disse que tratou de algo ilegal ou desonesto comigo, a despeito da insistência dos agentes públicos para que o façam, até mesmo como condição para obter benefícios.

A leviandade, a desproporção e a falta de base legal das denúncias surpreendem e causam indignação, bem como a sofreguidão com que são processadas em juízo. Não mais se importam com fatos, provas, normas do processo. Denunciam e processam por mera convicção -é grave que as instâncias superiores e os órgãos de controle funcional não tomem providências contra os abusos.

Acusam-me, por exemplo, de ter ganho ilicitamente um apartamento que nunca me pertenceu -e não pertenceu pela simples razão de que não quis comprá-lo quando me foi oferecida a oportunidade, nem mesmo depois das reformas que, obviamente, seriam acrescentadas ao preço. Como é impossível demonstrar que a propriedade seria minha, pois nunca foi, acusam-me então de ocultá-la, num enredo surreal.

Acusam-me de corrupção por ter proferido palestras para empresas investigadas na Operação Lava Jato. Como posso ser acusado de corrupção, se não sou mais agente público desde 2011, quando comecei a dar palestras? E que relação pode haver entre os desvios da Petrobras e as apresentações, todas documentadas, que fiz para 42 empresas e organizações de diversos setores, não apenas as cinco investigadas, cobrando preço fixo e recolhendo impostos?

Meus acusadores sabem que não roubei, não fui corrompido nem tentei obstruir a Justiça, mas não podem admitir. Não podem recuar depois do massacre que promoveram na mídia. Tornaram-se prisioneiros das mentiras que criaram, na maioria das vezes a partir de reportagens facciosas e mal apuradas. Estão condenados a condenar e devem avaliar que, se não me prenderem, serão eles os desmoralizados perante a opinião pública.

Tento compreender esta caçada como parte da disputa política, muito embora seja um método repugnante de luta. Não é o Lula que pretendem condenar: é o projeto político que represento junto com milhões de brasileiros. Na tentativa de destruir uma corrente de pensamento, estão destruindo os fundamentos da democracia no Brasil.

É necessário frisar que nós, do PT, sempre apoiamos a investigação, o julgamento e a punição de quem desvia dinheiro do povo. Não é uma afirmação retórica: nós combatemos a corrupção na prática.

Ninguém atuou tanto para criar mecanismos de transparência e controle de verbas públicas, para fortalecer a Polícia Federal, a Receita e o Ministério Público, para aprovar no Congresso leis mais eficazes contra a corrupção e o crime organizado. Isso é reconhecido até mesmo pelos procuradores que nos acusam.

Tenho a consciência tranquila e o reconhecimento do povo. Confio que cedo ou tarde a Justiça e a verdade prevalecerão, nem que seja nos livros de história. O que me preocupa, e a todos os democratas, são as contínuas violações ao Estado de Direito. É a sombra do estado de exceção que vem se erguendo sobre o país.





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