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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Basia Piechocinska’

Como Criar Sincronicidade e Milagres

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)Já experimentou alguma vez uma sincronicidade, um momento no qual parece que tudo coincideu de uma forma quase milagrosa e deu certo? Um encontro com a pessoa certa no momento certo, que resolveu seus problemas de uma forma melhor do que podia ter imaginado?

É lindo quando acontece, mas o que faz isso acontecer? Podemos fazer alguma coisa para isso acontecer mais na nossa vida?

Sim, podemos.

Talvez você já ouviu a frase da Bíblia “Peça e será dado”. E provavelmente já pediu varias vezes mas nem sempre recebeu. Por que? Por que o universo não conspirou ao seu favor para te deliciar com manifestações sublimes?

Para entender isso é preciso entender a diferença entre a energia do estado de pedir e a do estado de receber. São bem diferentes.

basia 1Quando estamos pedindo uma coisa, nosso enfoque é no que falta. Estamos tentando concentrar na coisa especifica que queremos. Isso é ótimo. Saber com precisão o que desejamos ajuda. Este é um passo essencial. A maioria de nós ja está fazendo pedidos, talvez nem tão precisos, mas estamos tendo preferências.

A segunda parte essencial é soltar, para poder receber. Este é o passo que costuma criar maiores dificuldades para as pessoas. Mas sem ele, não tem como receber. É como uma mão. Se nossa mão está-se agarrando a uma coisa, não podeme receber nada. Ela está ocupada com o ato de agarrar e não está disposta a receber. Similarmente, a nossa mente pode criar um estado de enfoque e portanto energia que não está aberta a receber, mesmo tendo o presente na sua frente.

Na hora de pedir podemos ser exatos, mas só se os detalhes nos trazerem clareza e felicidade. Depois é importante solta-los e se abrir para o universo nos entregar este presente da melhor forma, até uma forma melhor e diferente do que estamos imaginando.

basia 2Além de soltar o enfoque nos detalhes precisamos também soltar o enfoque na falta. Isto significa não sempre pensar na falta. “Por que ainda não chegou? Mas este problema é difícil para resolver. Faz muito tempo que estou com ele. É que eu acho quase impossível por causa do x…”
Toda vez que pensamos no problema, nas justificações, na gravidade dele, nas implicações dele, em fim…em qualquer coisa que esteja relacionada com a falta da solução, estamos com a mão fechada e a mente fechada, e não somos capazes de receber.

Dizer que precisamos parar de pensar num problema quando ele é prominente é fácil, mas como realizar? Como deixar de fazer o que a nossa mente levou anos em aperfeiçoar? Se já é um habito tão automático que quase nem percebemos que estamos pensando e sentindo a falta.

basia 3A melhor forma que conheço para praticar o estado receptivo é a meditação. Em outro artigo descrevi o processo de meditação, passo a passo. A meditação ensina a mente a soltar, soltar os pensamentos e todo tipo de agarramento mental e emocional. Por um tempo entramos num estado receptivo. Depois de um tempo de praticas de meditação aprendemos como entrar neste estado pacifico e ele começa naturalmente penetrar na nossa vida quotidiana. Quando não precisamos da mente, ela simplismente relaxa, em vez de incessamente produzir pensamento trás pensamento. Automaticamente começamos passar mais tempo num lugar receptivo, ficamos presentes, receptivos às maravilhas do Universo. E assim começam aparecer as sincronicidades.

E como podemos saber se já estamos neste caminho de receber? Fácil. Depois de fazer seu pedido, preste atenção no seu estado. Como está? O que está pensando?

Surgem pensamentos de falta? “Faz anos que não sinto isso e vai ser difícil acontecer agora…”
Ou uma sensação de leveza e pensamentos de abundancia: “Que lindo vai ser isto!”

A leveza é essencial para convidar os milagres às nossas vidas quotidianas e a meditação ajuda cultiva-la.

Se o apego é a causa do sofrimento, precisamos desapegar?

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)Nestes tempos de pandemia, ouve-se como as pessoas no Ocidente estão desesperadamente exclamando “O não! Tudo está mudando agora!”. Ao mesmo tempo, os budistas exclamam com alívio “Ah, sim! Tudo muda!”. Entender que tudo muda é um dos fundamentos do budismo, e quanto mais cedo você conseguir alcançá-lo, melhor equipado estará para superar o sofrimento.

Uma das grandes filosofias e religiões do este, o Budismo, tem como objetivo de liberar-nos do sofrimento. O caminho é pelo desapego porque de acordo com os antigos ensinamento o sofrimento surge quando nos apegamos a algo. Quando nos apegamos a outra pessoa e ela desaparece da nossa vida sofremos. Quando nos apegamos a alguma imagem e percebemos que não somos mais aqueles sofremos. Quando nos apegamos a alguma idéia e lutamos por ela muitas vezes acabamos sofrendo.

apegoA sabedoria Budista nos fala que tudo muda. Este é um principio básico do universo. E se tudo muda significa que tudo ao que nos apegaremos um dia mudará, e terminaremos sofrendo.

Mas não é só o fato de ver o que gostamos terminar. Não é só a perda que gera o desconforto. O próprio apego, o agarramento em si imediatamente vem acompanhado do sofrimento. Se você prestar atenção vai perceber que agarrar e reter qualquer coisa requer uma certa tensão. Isso é obviamente certo quando se trata de prender coisas físicas, aonde os músculos precisam trabalhar, mas também enquanto ao emocional. Partes do seu corpo vão tensionar quando você agarrar emocionalmente algum sentimento. Quando você tensionar vai perder a liberdade e abertura. Não vai mais permitir a mudança acontecer. Em vez disso vai criar resistência. A resistência é uma forma de combater o presente, não aceitar o momento e sofrer por isso.

Se aceitamos a perspectiva que o agarramento, o apego, é a fonte do sofrimento, como podemos nos desapegar?
Uma das técnicas é ficar sensível para reconhecer o apego e aprender a solta-lo. Para praticar este caminho normalmente se aconselha viver uma vida ética, por que a falta de ética nos deixa endurecidos e menos sensíveis. A meditação também ajuda tanto no aumento da sensibilidade quanto no desapego.

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Gestos de Amor – Pessoas Contando

Basia Piechocinska

 

basia pier 6 (foto Ana Lee)Estou começando um novo projeto, abrindo uma nova conta no YouTube aonde vou postar vídeos que abrem o coração de uma forma positiva. Nestes dias há muitos vídeos na televisão e na internet que fecham o nosso coração, criam uma couraça, ou até uns que o abrem, porém quebrando.

Com o novo canal “Sobre o Amor” quero conectar com vocês, oferecer a oportunidade para vocês conectarem com outras pessoas que passam na rua, e verem o que acontece nos corações delas.

É hora de conectar com a realidade que nos rodeia de uma forma significativa, que faz diferença, e que nos deixa mais conectados, coração a coração.

Hoje temos o primeiro vídeo. Nele temos dez pessoas em Ilhéus, Bahia, que falam sobre gestos de amor que as impactaram.

Como fazer a inspiração brotar – Trailers emocionais

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)No último artigo falamos sobre a diferença entre a motivação e a inspiração. A motivação nasce de um problema, um estado indesejável e traz a energia da realização para conseguir o objetivo, a pesar do processo da realização muitas vezes ser duro. Ela nos mantém no filosofia de fazer para um dia ser feliz. A inspiração brota do bem estar e traz a energia para realizar uma coisa aprazível e ainda melhor. Ela nos mantém no estado de fluxo (flow) e na filosofia de fazer de felicidade.

De fato ela é mais natural do que a motivação. A motivação precisa da força de vontade. Sempre usar a força de vontade acaba sendo desgastante. E a inspiração não requer força de vontade. Em si ela é nutritiva. Quanto mais a pessoa consegue estar nela, mais nutrida se sente.

A inspiração tem vantagens e seria lindo poder viver nela, mas como conseguir isso?

Existem formas de cultivar inspiração e facilitar para ela poder brotar. Vamos começar com um exemplo muito prático. Uns anos atrás pensei que seria bom para mim fazer yoga todos os dia de manhã. Mas como não tinha tempo teria que acordar umas 5:30 para encaixar uma sessão de yoga. A primeira tentativa de fazer isso acontecer foi com motivação e força de vontade. Coloquei meu alarme às 5:30 e fui dormir. Quando acordei com o alarme estava muito cansada mas consegui sair da cama e fazer a minha sessão de yoga. Não foi muito prazeroso mas terminei. Pensei que simplesmente vai ter que virar um habito. No dia seguinte era final de semana e pensei que talvez no final de semana posso descansar. E o que acabou acontecendo foi que não retomei mais o yoga.

inspiraçãoFoi então que decidi colocar em prática a inspiração. Todo dia quando chegava em casa sentava numa poltrona e imaginava o quanto prazeroso pode ser fazer yoga cedinho de manhã. Imaginava cada parte, começando por como acordava sozinha e eram as 5:20. Me sentia totalmente repousada e plena de energia. Sentia até os cheiros refrescantes da manhã entrando pela janela. Todo meu corpo sentira vontade de esticar e cada assana, posição do yoga era exactamente o que precisava. Com cada movimento me sentia mais energizada e inspirada. Mais ou menos foi isso que acabei imaginando intensamente e muito sentido por uns poucos minutos ao chegar em casa. Esses minutos na poltrona me deixavam mais feliz.

Passaram quase duas semanas quando, de repente, acordo uma manhã e me sinto muito bem. Olho a hora e vejo que são 5:20. Será que é uma sinal para eu tentar fazer yoga? Realmente seria bom. Começo entrar nas assanas e realmente sinto como cada assana me abre mais. Toda a sessão acaba sendo muito agradável e estou bem disposta a começar meu dia. Por alguma razão esta experiência continua repetindo-se dia traz dia.

Depois de uns dois meses uma amiga pergunta-me se faço exercício. Quando conto que faço uma hora de yoga todos os dias as 5:30 ela exclama “Você deve ter uma super força de vontade!”. Não sabia como explicar que a força de vontade nem entra na equação. O yoga simplesmente flui.

Criar estes trailers das coisas que queremos poder fazer é uma forma de preparar o solo para inspiração brotar. O importante do trailer é que seja uma coisa que conseguimos sentir. Queremos sentir o prazer já antes de fazer a coisa. Quanto mais o repetimos, melhor.

Na vida sempre vão acontecer coisas que não sejam agradáveis, mas quanto melhores somos em mudar o nosso foco do indesejável para o desejável, mais rápido vamos poder entrar na força da inspiração. Cada problem mostra um desejo que no momento ainda não está realizado. Enfocando no desejo, criando trailers emocionais ao redor dele pode ajudar preparar o solo para a inspiração leva-nos no fluxo da realização feliz.

Como a motivação pode manter-nos aprisionados

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)Inicialmente, quando pensamos no conceito da motivação parece uma coisa boa. É uma forma de “motivar”, trazer a energia da iniciativa, fazer com que vamos realizar alguma coisa com fim positivo. Podemos ter motivação para alcançar um objetivo, fazer exercício para perder peso, mandar curriculums para conseguir um trabalho, visitar os avôs para que se sintam menos sozinhos. Parece que não tem erro. Mas tem um lado sutilmente escuro.

A motivação sempre está baseada num sentido de falta ou mau estar. Ela surge porque sentimos tem alguma coisa que não gostamos e queremos mudar. No fundo tem alguma necessidade não atendida ou algum medo. “Se eu não perder peso o médico fala que vou ter problemas de coração e vou morrer jovem. Agora sim estou motivada para fazer exercício, para salvar minha vida.” A motivação está ligada com o apego ao resultado que queremos obter.

motivação (2)Muitas vezes ela pode trazer a energia para superar as dificuldades. A pessoa pode não gostar de correr mas se convencendo que é importante luta, sofre, mas perservera. Pode ter um resultado positivo. O lado escuro da motivação é que, a pesar dela poder trazer um resultado positivo, ela mantêm a pessoa presa no padrão de estar sofrendo, estar com necessidade, estar com medo e precisar fazer alguma coisa para sair. Este padrão gera um forte apego aos resultados. Se o resultado desejável não acontecer surge um medo.

Existe alguma alternativa a este padrão baseado em falta e medo? Por sorte a resposta é que sim, existe. Chama-se inspiração. A inspiração não está apegada aos resultados. Ela não surge do medo. Ela surge do foco nas coisas lindas. Envolvida pela música a pessoa pode sentira a inspiração para dançar. Não tem nenhuma necessidade, nem medo da alternativa. O que surge é um desejo puro semelhante ao amor, conexão, alegria e flow  (fluxo)

Se a motivação é a força repelente do ruim, a inspiração é a força atrativa ao bem.

Quando a inspiração atua o processo de ação que gera costuma ter a mesma característica do que é desejado e naturalmente aparece uma sensação do estado de flow. No casa da motivação o processo de ação pode ter uma caracteística bem diferente do que é desejado. Se o desejável for o dinheiro para sobreviver o trabalho não necessariamente vai trazer uma sensação de alegria, criação, liberdade, satisfação.

motivação (1)Então na inspiração encontra-se uma sensação de flow que começa com um estado inspirado de alegria, move-se pela alegria, e termina trazendo mais alegria. A motivação normalmente começa com uma sensação de falta ou medo, continua por uma experiência que pode involver luta ou sofrimento, para possivelmente chegar a um sentimento de alívio ou até momentos de felicidade, alcançando a meta.

Além de manter-nos no padrão de sofrimento e apego, a motivação não é a melhor forma de conseguir os melhores resultados. Imagine se em vez de visitar os avôs por sentido de culpa você iria todo cheio de inspiração e conseguiria compartilhar esta energia com eles. Ou, se em vez de ir a uma entrevista de trabalho sabendo que você precisa dele mesmo você chegaria com a visão clara de como isso seria o melhor para você e o empregador, compartilhando sua genuína paixão pelo trabalho. Os resultados das coisas que fazemos por amor, paixão e inspiração costumam superar os que fazemos por dever, e acabam contagiando os outros com energia positiva.

Na próxima coluna vamos mergulhar nas formas de fazer a inspiração brotar e crescer. Vamos estudar como ficar cultivadores de inspirações.

Você é a defesa contra a perda de amor

Basia Piechocinska

 

 

Porque és do jeito que és? O que te fez ficar assim, com as reações que tens, com aquelas propensões e não outras, com essa forma bem particular de interpretar o mundo?

Basia xxx (foto Ana Lee)

Basia Piechocinska  (foto Ana Lee)

 

Na pressa podemos rapidamente responder que somos uma mistura da genética com os efeitos do ambiente, e talvez alguma influência espiritual, e continuar com o nosso dia. Mas para quem tem a oportunidade de parar e talvez o privilegio de ouvir muitas historias começa revelar-se um outro cenário.

Nesse cenário o amor é o protagonista. O que fundamentalmente desejamos é ser amados e amar, e ao mesmo tempo queremos ter a liberdade de ser nós mesmos. Tendo amor e liberdade, amando e sendo amado do jeito que somos e pelos que somos, estamos bem. Mas quando falta uma ou a outra parte começa o sofrimento. E quando o sofrimento for crônico leva a doenças físicas.

A falta de amor nos bebês e nas crianças se manifesta de uma forma mais duradoura. Ela é experimentada como um trauma e a criança cria uma defesa para se proteger. Ao depender do momento evolutivo e a forma de falta de amor o tipo de defesa varia.

Nos bebês o desejo de amor se manifesta como uma necessidade de conexão. Sem essa conexão não podemos sobreviver e o medo de morrer se ativa. Os bebês que por alguma razão sentiram falta desse amor, dessa conexão, vão criar uma defesa, para não perder o amor. A defesa que eles costumam criar é de primeiro olhar para as necessidades dos outros, até o ponto de se desconectar das próprias necessidades. Eles vão ter medo de criar conexões íntimas com outros e quando criarem vai ser difícil para eles ser eles mesmos, vão ter a tendência de se perder no outro e precisar de tempo para eles mesmos. Essa forma de ser, reagir, e se relacionar nasce como defesa contra a perda de amor.

Se uma criança pequena sentir que não recebe amor em forma de atenção ela vai criar uma defesa que cria um jeito de ser de procura-la de várias maneiras. Por dentro ela vai sentir uma falta e não saber como preenche-la.

Se uma criança não for permitida a expressar raiva ela vai reprimir a raiva. Isso não só se manifesta na forma de ser mas também no corpo físico. Fisicamente a raiva reprimida costuma criar camadas de proteção de gordura.

Os traumas de infância criam crenças falsas, que precisamos sacrificar uma parte de nos mesmos, uma parte da liberdade ser nós para poder ter amor. Essas crenças ficam no subconsciente e agem de uma forma automática. Elas acabam formando a nossa forma de ser.

Toda vez que precisamos reprimir uma parte de nós mesmos o fazemos por causa de um medo. O medo leva a um estado de estresse. Isso afeta a nossa saúde física. Quando há estresse crônico a imunidade baixa, a pressão aumenta, e a probabilidade de desenvolver uma série de doenças aumenta. E as doenças quando chegam, chegam como professores que nos mostram que precisamos voltar a ser nos mesmos.

Mas não precisa ser assim. Não somos condenados ao sofrimento e reações automáticas seguidas por doenças. Quanto melhor enxergamos essas defesas, menos nos identificamos com elas, e mais livres ficamos. Porque na verdade, nós não somos as defesas contra a perda de amor. Isso é só o que parecemos. O que nós somos de verdade é o amor. Mas isso já é assunto para outro texto.

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 Basia Piechocinska,  sueca/polonesa radicada em Ilhéus,   é especialista  em Hipnoterapia Quântica, terapia  baseada no método QHHT (Quantum Healing Hypnosis Technique)  e realiza a Jornada na Consciência.

Se o apego é a causa do sofrimento, precisamos desapegar?

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)Uma das grandes filosofias e religiões do este, o Budismo, tem como objetivo de liberar-nos do sofrimento. O caminho é pelo desapego porque de acordo com os antigos ensinamento o sofrimento surge quando nos apegamos a algo. Quando nos apegamos a outra pessoa e ela desaparece da nossa vida sofremos. Quando nos apegamos a alguma imagem e percebemos que não somos mais aqueles sofremos. Quando nos apegamos a alguma idéia e lutamos por ela muitas vezes acabamos sofrendo.

A sabedoria Budista nos fala que tudo muda. Este é um principio básico do universo. E se tudo muda significa que tudo ao que nos apegaremos um dia mudará, e terminaremos sofrendo.

Mas não é só o fato de ver o que gostamos terminar. Não é só a perda que gera o desconforto. O próprio apego, o agarramento em si imediatamente vem acompanhado do sofrimento. Se você prestar atenção vai perceber que agarrar e reter qualquer coisa requer uma certa tensão. Isso é obviamente certo quando se trata de prender coisas físicas, aonde os músculos precisam trabalhar, mas também enquanto ao emocional. Partes do seu corpo vão tensionar quando você agarrar emocionalmente algum sentimento. Quando você tensionar vai perder a liberdade e abertura. Não vai mais permitir a mudança acontecer. Em vez disso vai criar resistência. A resistência é uma forma de combater o presente, não aceitar o momento e sofrer por isso.

apegoSe aceitamos a perspectiva que o agarramento, o apego, é a fonte do sofrimento, como podemos nos desapegar?

Uma das técnicas é ficar sensível para reconhecer o apego e aprender a solta-lo. Para praticar este caminho normalmente se aconselha viver uma vida ética, por que a falta de ética nos deixa endurecidos e menos sensíveis. A meditação também ajuda tanto no aumento da sensibilidade quanto no desapego.

Mas existe alguma outra forma de não cair no sofrimento do apego? E se, em vez de aprender a soltar o apego a gente encontrar uma forma para se liberar do desejo do apego?

Imagine se você estivesse tão cheio/a, repleto/a de amor e felicidade que não sentisse nenhuma falta. Se toda sua felicidade fosse gerada por dentro não precisaria de nada exterior para ficar feliz. Não precisaria agarrar-se às coisa, pessoas, relacionamentos, acontecimentos. Sua felicidade seria incondicional.

Este é o caminho da filosofia de “começar por se sentir bem e fazer da inspiração”, em vez de fazer para preencher uma falta na esperança de depois ficar bem. Reconhecendo que somos sempre nos a gerarmos as nossas emoções abrimos para a possibilidade de aprender a faze-lo deliberadamente. É o caminho do mestre do foco, aonde o foco vira um superpoder e fica no que desejamos e não diverge pelo ruim. O que não gostamos fica um ponto apreciado de expansão que usamos como um trampolim que nos eleva claramente para cima, na direção da nossa aspiração.

Propositalmente escolhendo o melhor sentimento que conseguimos sentir no mome

Foco – seu super poder

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)Analisando quem somos chegamos à conclusão que somos os que experienciam tudo. Você é quem está tendo todas as experiências da sua vida, a experiência de ver, sentir, pensar, em fim viver. A maior parte da nossa vida acontece no automático. Fazemos as coisas do jeito que costumamos fazer, pensamos os mesmos pensamentos de ontem, usamos o auto-piloto para a maioria das tarefas. Parece que os pensamentos aparecem sozinhos, baseando-se no passado e nos acontecimentos. Você é quem os experimenta, mas qual é seu poder verdadeiro?

O que é que você realmente consegue fazer de “lá dentro” aonde você experimenta tudo? Você consegue determinar seu foco. Você consegue escolher no que você quer enfocar. Esta habilidade é essencial e um super poder, para quem a desenvolve.
Sua escolha de foco determina as habilidades que você vai desenvolver. Quanto mais você concentrar numa habilidade, numa prática, mais você a vai praticar, e melhor vai ficar nela. Em geral, o que você escolhe enfocar na sua vida vai crescer.

focoMuitas vezes não podemos escolher o que acontece num momento, mas podemos escolher no que vamos enfocar. Dado que já temos bastante experiência de vida algumas coisas vão ser mais treinadas e vai ser mais fácil evidenciar certas coisas. Mas ultimamente, você tem o poder de escolha do foco.

Seu maior poder em afetar sua vida está na escolha do enfoque. E se a gente quiser deliberadamente desenhar a nossa experiência para deixar a nossa vida o mais feliz possível, como faríamos?

Dado que o que podemos fazer é enfocar, poderíamos escolher de enfocar no que nos traz alegria e felicidade.

É fácil se seduzir pela ideia que precisamos destacar as coisas ruins para nos proteger. E para conseguir as coisas boas precisamos lutar sofridos para alcança-las. Mas, honestamente, não é possível sofrer com disciplina até a felicidade. O caminho para a felicidade passa por felicidade. E a felicidade pode ser uma escolha.

E porque não é bom enfocar no que pode não funcionar para nos proteger? No que você coloca sua atenção aumenta. Depois de pensar numa coisa começam chegar os sentimentos e as emoções associados. Focando no que não preferimos realçamos as emoções ruins. Acabamos nos sentindo mau.

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Não espere, faça acontecer

Basia Piechocinska

basia pier 6 (foto Ana Lee)Já se encontrou paralisado num estado de infelicidade por falta de alguma coisa? Não posso estar feliz agora porque estou doente, porque estou com pouco dinheiro, porque não tenho bons relacionamentos, porque não tenho bom trabalho, porque não tenho tempo para fazer o que gosto…

Esta forma de pensamento é muito comum e frequentemente automática. Mas a boa noticia é que os problemas e as faltas não precisam trazer infelicidade. Sabendo como suavemente modificar os pensamentos podemos conseguir sucessos além do que imaginávamos possíveis. Podemos usar as nossas faltas, usar os nossos problemas para ficarmos felizes e servirmos aos outros.

Tem poucas pessoas que possam mostrar como fazê-lo melhor do que a Claire Wineland. Claire nasceu com fibrose cística. É uma doença genética e mortal. A esperança de vida da Claire era 10 anos, depois virou 13, depois 19, mas no final Claire viveu 21 anos aqui na terra. Durante sua vida ela teve 37 cirurgias. Ela morreu 6 vezes e todos os dias estavam cheios de horas de tratamentos e sofrimento físico. A pesar disso a Claire era uma das pessoas mais felizes e inspiradoras. A mensagem dela, espalhada no Youtube, já atingiu a mais de 200 milhões de avistamentos.

A grande mudança para ela aconteceu quando ela morreu por um tempo aos 13 anos. Naquela experiência ela viu, e sentiu o quanto potencial um ser humano tem e quanto precioso é cada momento. Saindo do estado de coma, que foi induzido para salvar a vida dela, ela teve que re-aprender a caminhar, mas dentro dela tinha uma clareza. Foi então que ela parou de esperar e começou viver plenamente no presente, fundando uma associação para ajudar pessoas com fibrose cística e transmitindo a mensagem, nas palavras dela:

“A morte é inevitável, mas viver uma vida da qual nos orgulhamos é uma coisa que podemos controlar.”

basia pulo

Ela começou procurar o que de bom a doença dela fez para ela, o que ela ouve a oportunidade de aprender com isso, e como isso pode ajudar aos outros. Ela se negou tentar viver num futuro imaginário e ficou presente em cada momento. Quando a mãe dela ficava triste por pensar nos sofrimentos que ainda esperavam sua filha a Claire a trazia para o presente dizendo que agora, neste momento agora mesmo, tudo está bem, e podemos desfrutar plenamente disso. Quando a irmã dela imaginava a vida sem a Claire e começava a chorar a Claire a abraçava e rindo contava que agora ela estava aqui. E não era só com as palavras que ela espalhava sua mensagem. Era com sua vida, com sua atitude, com sua presença plena em cada momento e a genuína felicidade de simplesmente poder estar.

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Prata Coloidal, antibiótico 100% natural, é lançado no Sul da Bahia

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A terapeuta e empreendedora Basia Piechocinska, sueca-polonesa radicada no Sul da Bahia, lançou a Prata Coloidal, um   tipo de antibiótico natural, que só contém ions de prata pura, a chamada prata mil e água destilada, e pode ser aplicado na pele em casos de feridas e dermatites. O produto  também pode ser utilizado oralmente na prevenção da gripe, como um pólen, com reação  instantânea,  e em casos de algumas infecções bacterianas adquiridas em hospitais.

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Basia destaca que “a  Prata Coloidal, produto 100% natural, é indicada ainda para  pessoas com diabetes, especialmente nas feridas nos pés, melhorando a circulação”.  Ela ressalta que “a  prata já é utilizada em curativos e destiladores de água, ela naturalmente mata alguns tipos de bactérias, fungos e vírus”.

A Prata Coloidal pode ser adquirida no Empório Litoral Sul do Centro de Economia Solidária em Itabuna ou através do telefone wathapp (73) 99933-1164.





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