:: ‘vassoura de bruxa’
Morre Edvaldo Sampaio, o guerreiro que enfrentou a vassoura-de-bruxa
Morreu na tarde deste domingo, 10, o engenheiro agrônomo e cacauicultor Edvaldo Sampaio. O produtor estava internado no Hospital Aliança, na capital baiana Salvador, desde a última quinta-feira, 07, onde lutava contra um problema respiratório. O sepultamento será hoje, 11, às 14h, na cidade de Gandú, onde o produtor residia.
Com práticas simples e econômicas, o agrônomo e cacauicultor Edvaldo Magalhães Sampaio, ficou conhecido por ter conseguido enganar o fungo responsável pela vassoura-de-bruxa em suas propriedades. Unindo agricultura-arte e a ciência, como costumava dizer, criou um conjunto de técnicas eficaz contra fungo e abriu com frequência suas fazendas para compartilhar as experiências. (do Mercado Cacau)
Timóteo, o ´homem da vassoura-de bruxa´, diz que Eliza Samudio, amante do goleiro Bruno, está viva e morando na Bolívia. Ou talvez em Marte, Jupiter, Saturno…

Timóteo, depois do ´crime da vassoura´, a ´ressurreição de Eliza´. Na próxima, quem sabe a revelação de que Che Guevara está vivo e vendendo camisetas com sua estampa em Itacaré
Os advogados do goleiro Bruno, condenado por ter participado do sequestro e suposto assassinato da jovem Eliza Samúdio, ex-amante do jogador, parecem ter uma informação bombástica para apresentar no julgamento do atleta, que acontecerá no dia 19 de novembro.
Segundo Francisco Simi, existem provas de que a jovem esteve em um hotel, na Bolívia, um mês depois de o arqueiro ter sido preso.
De acordo com o advogado, a mulher esteve em Governador Valadares (MG) e teria pago R$ 4 mil para conseguir um passaporte falso, que viabilizaria a sua ida para Bolívia, mais precisamente em uma cidade chamada Guayaramirin. Segundo Simi, Eliza Samúdio hoje responde pelo nome de Olívia Guimarães Lima. “Hoje está em algum lugar no mundo”, afirmou.
As informações, ainda de acordo com Simi, saíram de Luiz Henrique Timóteo, padrasto de Bruno, que chegou a ter dois filhos com a mãe do jogador, já falecida. Timóteo é o mesmo que denunciou um grupo de petistas pela introdução criminosa da vassoura-de-bruxa no Sul da Bahia, uma versão fantasiosa que foi usada com objetivos eleitoreiros e descartada por pesquisadores sérios.
“Este padrasto de Bruno está preso, é um detento federal, estelionatário e me passou tudo. Ele será uma de nossas bombas no julgamento. Tenho plena confiança de que vamos levar essa”, avisou.
Com a proximidade do julgamento do goleiro, a defesa segue tentando adiar a sessão. O pedido deve ser feito ainda sexta-feira (9) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
“Nós acreditamos que o habeas corpus do Bruno, que está no Supremo Tribunal Federal, vai sair antes. A juíza sabe que este julgamento (do habeas corpus) deve ser definido dia 20 e ela marca o julgamento para 19. Tenha uma certeza: se não houver julgamento dia 19, não haverá nunca mais. Estarei fazendo este hoje”, afirmou. (Com informações do Lancenet!)
Sul da Bahia: produtor de cacau propõe criação da ´Bunda Moles Fest´
Cansado de ver a passividade de boa parte dos produtores de cacau diante da crise que se abateu sobre o Sul da Bahia, o produtor Dorcas Guimarães está fazendo uma proposta no mínimo inusitada: a criação de um evento nos moldes da Oktober Fest, em Santa Catarina. Para Dorcas, o nome da festa deve ser Bunda Moles Fest, referência nada sutil ao conformismo de seus colegas.
clique e leia o texto de Dorcas Guimarães:
CIENTISTAS DESCOBREM MECANISMO DE DOMINAÇÃO DA VASSOURA-DE-BRUXA
A descoberta do mecanismo de dominação do fungo Moniliophthora perniciosa – vassoura-de-bruxa – que ataca o cacaueiro e resiste a todos os agroquímicos já testados no campo foi anunciada por pesquisadores do Laboratório de Genômica e Expressão, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Depois d´O Globo, uma reportagem sobre o feito foi publicada hoje, 24, pelo jornal inglês Financial Times.
Os jornais dizem que nos últimos 12 anos cerca de 100 pesquisadores se debruçaram sobre as razões de o cacaueiro não conseguir combater o parasita. Também que a equipe recebeu esta semana o primeiro lote de moléculas modificadas para atuarem como medicamento.
O estudo da Unicamp foi publicado na última edição da revista New Phytologist e pode ser o pontapé inicial para o desenvolvimento de drogas que combateriam outros fungos tropicais, como aqueles que provocam a ferrugem da soja e do café.
Os cientistas usaram dois princípios ativos, a azoxistrobina e o ácido salicil-hidroxâmico, para inibir as estratégias da vassoura-de-bruxa. Em laboratório, eles conseguiram cessar completamente o crescimento do fungo. Os resultados precisam ainda ser testados ao ar livre, diz o jornal carioca.
O coordenador da pesquisa da Unicamp, Gonçalo Pereira (foto), afirmou ao Globo que a descoberta combaterá uma tragédia econômica, social e ambiental. “O cacau é uma das únicas culturas agrícolas que atua em conjunto à floresta, sem necessidade de derrubá-la. Seu desenvolvimento ocorre sob remanescentes da Mata Atlântica”.
O esporo da vassoura-de-bruxa pode permanecer por muito tempo dentro da planta sem contaminá-la. Mudanças nutricionais, entre outros fatores ainda não muito conhecidos, podem “disparar” a doença. (do Pimenta)
OLHA O CACAU DO PARÁ AÍ, GENTE!
Com custos mais baixos, Pará aumenta a produção de cacau.
O cacau do Pará pode contribuir de forma decisiva na meta do governo de levar o país de volta ao patamar de produção dos anos 80, de 400 mil toneladas anuais.
Com clima e vegetação favoráveis, além de custos mais competitivos, o Estado vem elevando a área de cacau entre 8.000 e 10 mil hectares anualmente, segundo Jay Wallace Mota, da Ceplac.
As estimativas sobre a safra paraense são divergentes, variam entre 48 mil e 60 mil toneladas. Mas a maior participação do Estado na produção nacional é consenso.
Como a agricultura familiar predomina no Pará, as despesas com mão de obra são menores do que na Bahia.
Além disso, os produtores têm mais liberdade no manejo das plantações do que na Bahia, que enfrenta mais restrições em razão do sistema de plantio -no Estado do Nordeste, o cacau é integrado à Mata Atlântica.
Com mais autonomia para podas de árvores vizinhas, os paraenses conseguem enfrentar melhor a vassoura-de-bruxa (doença que atinge as lavouras), além de ter a possibilidade de desenvolver atividade complementar, como o plantio de seringueiras ou a produção de açaí.
Ao mesmo tempo, o cacau do Pará é vendido a preços abaixo do produto baiano, pois cabe ao produtor arcar com o elevado custo do frete.
Apesar do avanço, a produção no Pará não é suficiente para incentivar a instalação de indústrias no Estado.
Para atrair os processadores, o Pará persegue a meta de atingir uma produção anual entre 120 mil e 150 mil toneladas, segundo Mota. (da Folha de São Paulo)
Pesquisa identifica ponto vulnerável da vassoura-de-bruxa
Se depender de uma equipe de cientistas da Unicamp, encabeçado pelo pesquisador Gonçalo Pereira, a bruxa não estará mais solta nos cacaueiros da Bahia. Ou melhor, a vassoura-de-bruxa -fungo que é a principal pedra no sapato da produção de cacau no país.
Em artigo científico recém-publicado, os pesquisadores elucidaram o que parece ser um mecanismo-chave do metabolismo da vassoura-de-bruxa e mostraram que, se ele for desligado, o parasita deixa de crescer no cacaueiro.
Os resultados, por enquanto, foram conseguidos em laboratório, mas a equipe coordenada por Gonçalo Pereira tem como objetivo transformar a descoberta num fungicida que possa ser aplicado nas plantações do país. (da Folha de São Paulo)
LEIA MAIS:
Ministério libera Tricovab contra a vassoura-de-bruxa
A Ceplac certificação do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) de registro do biofungicida Tricovab para combate no campo ao
fungo da vassoura-de-bruxa. A certificação, que inclui bula e rótulo definitivos, encerra
processo iniciado há 10 anos pela Ceplac que desenvolveu técnicas de uso de um fungo
natural e antagônico ao fungo Moniliophtora perniciosa causador da doença, que
devastou a lavoura cacaueira baiana fazendo a produção decair de 460 mil toneladas, no
final dos anos 80, para menos de 120 mil toneladas na década seguinte.
O coordenador técnico-científico da Ceplac, Manfred Müller, que representou o
diretor Jay Wallace da Silva e Mota, afirma que a certificação do Mapa é o coroamento
do trabalho do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), cujos pesquisadores se
desdobraram na busca de solução natural com alto potencial de controle da vassoura-de-
bruxa, sem riscos ao meio ambiente e aos produtores de cacau e colaboradores. “A
certificação é última etapa do processo que consumiu tempo e estudos do Comitê
Técnico de Assessoramento, composto pelo Ministério da Agricultura, Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), órgãos responsáveis pela regulamentação de agrotóxicos
e biofungicidas no País”, comentou.
LÁ VEM TIMÓTEO. OU, A VOLTA DOS MORTOS VIVOS
Alguns produtores, na eterna busca de culpados pela crise na lavoura cacaueira, estão “ressuscitando” Luiz Henrique Franco Timóteo, a pretexto de dar divulgação internacional a uma denuncia sobre a suposta introdução criminosa da vassoura-de-bruxa, envolvendo figuras importantes do PT, com os atuais deputados federais Geraldo Simões e Josias Gomes.
Para quem não se lembra, às vésperas das eleições de 2006, Timóteo surgiu do nada com sua denuncia a tiracolo e conseguiu ser destaque em duas edições da Veja (o que não é lá grande coisa, dada à notória falta de credibilidade da revista), apesar da completa inconsistência de suas acusações, tecnicamente impossíveis de serem verdadeiras, como comprovou o respeitado cientista Gonçalo Pereira, da Unicamp.
Frustradas as intenções claramente eleitoreiras (e também as intenções caloteiras) da denuncia, Timóteo voltou para o limbo.
De onde pretendem retira-lo de novo.
E de novo num ano eleitoral. Mais criatividade, gente!
“A crise da lavoura cacaueira se equivale a uma guerra. E nós somos o lado que perdeu a guerra”
Juvenal Maynart, superintendente da Ceplac, que ainda assim é um otimista, adepto da filosofia de que pesquisa, educação, união e muito, muito trabalho, podem gerar um novo ciclo de desenvolvimento no Sul da Bahia.
UM ESPETÁCULO IMPERDÍVEL
Simplesmente imperdível a apresentação de Walmir do Carmo como Josefina, A Baiana Carioca, personagem que ao perder tudo com a vassoura-de-bruxa, muda-se para o Rio de Janeiro e lá consegue se especializar em vários assuntos. Josefina só vem à Bahia quando é convidada para seminários, congressos, animar aniversários de adultos (com suas piadas impagáveis), surpresas para namorados, esposas para esposos e vice versa.
O espetáculo é encenado por Walmir do Carmo (Josefina) e Lucas Oliveira (Bida). Bida é o carregador da mala de Josefina em qualquer lugar que ela chegue.
A peça é um trabalho bem humorado, adaptável para qualquer situação, graças à capacidade de improviso de Walmir e Lucas.
A quem interessar possa, seguem os contatos de Walmir do Carmo : walmirdocarmo@gmail.com ou fone: (73) 91341843.


















