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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Tarifaço’

Mudanças tarifárias dos EUA: impacto imediato é positivo apenas para celulose baiana

O governo dos Estados Unidos implementou novas alterações em suas tarifas recíprocas de importação, que poderão afetar a pauta exportadora da Bahia. A mudança veio com a assinatura da Ordem Executiva nº 14.346 pelo presidente Donald  Trump, em 5 de setembro, que entrou em vigor no último dia 8. A medida redefine parte da estrutura tarifária vigente desde o chamado “Liberation Day”, em abril deste ano, e cria um instrumento para futuros acordos comerciais: o PTAAP (Potential Tariff Adjustments for Aligned Partners).

O principal reflexo positivo para a Bahia neste momento está na retirada da tarifa sobre a celulose em fardos, que volta a ter alíquota zero. Em 2024, esse item respondeu por quase US$ 96 milhões em exportações do estado aos EUA — 11% do total exportado para o país. Além da celulose, outros dois produtos baianos incluídos na nova lista de exceções, um composto químico de nitrila e LED, tiveram volume inexpressivo de exportações no ano passado e agora passam a ser tarifados em 40%.

Por outro lado, 84 códigos tarifários foram removidos da lista de exceções. Embora a maioria (77) já estivesse enquadrada nas tarifas elevadas da seção 232, que impõe alíquotas de até 50% sobre metais como cobre e alumínio, a exclusão de sete códigos relacionados a químicos e plásticos não afeta diretamente a Bahia. Isso porque o único produto afetado — resina epóxida — teve exportações residuais em 2024.

PTAAP: uma possibilidade para acordos futuros

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FIEB avalia como positivas medidas do Brasil Soberano

O plano de contingência apresentado pelo Governo Federal, nesta quarta-feira (13), para reduzir os efeitos do tarifaço de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros exportados foi recebido pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) com otimismo. A Bahia terá 67% dos seus produtos exportados afetados.

Várias das medidas anunciadas vão ao encontro daquelas que foram discutidas durante as reuniões do Grupo de Trabalho formado por representantes do setor produtivo, dentre os quais a FIEB, e integrantes do governo da Bahia, bem como durante encontro com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Para a FIEB, muitas das demandas levadas ao plano federal foram acatadas, entre elas: o crédito; a extensão do prazo do drawback, estendido por mais um ano, o que beneficia particularmente o setor de derivados de cacau; e a devolução de 3% dos tributos acumulados pelas empresas que exportam pelo Reintegra. A decisão de condicionar a manutenção de empregos ativos para acessar o pacote pode ser vista como justa, dado o foco na proteção dos postos de trabalho e na preocupação com o bem-estar social.

A FIEB aguarda a publicação da medida provisória que detalha os efeitos do plano em cada segmento para uma análise mais aprofundada, para que em reunião agendada em Brasília na próxima semana, possa eventualmente pleitear alterações.

(Foto Divulgação)

Presidente da FIEB se reúne com empresários do Sul e Baixo Sul da Bahia

Carlos Henrique Passos

O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, estará no Sul e Baixo Sul da Bahia entre os dias 11 e 12 de agosto, onde se reúne com empresários da região para um bate-papo sobre os desafios enfrentados pelo setor produtivo, trazendo devolutivas da sua última reunião nas regiões.

O encontro, que acontece em Itabuna, Ilhéus e Valença, também será uma oportunidade para discutir os impactos das tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, especialmente em um território com forte vocação produtiva, como o sul do estado, destaque nacional na produção de cacau, chocolate e frutas.

A ida ao Sul e Baixo Sul integra a Agenda da Indústria: uma iniciativa lançada em 2023 pelo presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, com o objetivo de ampliar o diálogo com o empresariado do interior, compreender os desafios regionais e encaminhar soluções. Muitas vezes, essas respostas estão no portfólio de serviços do Sistema FIEB ou podem ser construídas em parceria com o poder público.

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Governo da Bahia e Fieb apresentam propostas no MDIC para minimizar impactos do tarifaço dos EUA

O Governo do Estado participou, nesta quarta-feira (7), de reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em Brasília, para discutir estratégias que mitiguem os impactos da nova tarifa imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, representou o governador Jerônimo Rodrigues. Florence lidera o Grupo de Trabalho estadual criado para enfrentar os efeitos do chamado “tarifaço”. Também participariam, remotamente, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique; o superintendente da entidade, Vladson Menezes; além da presidente-executiva da Associação das Indústrias Processadoras de Cacau, Anna Paula Losi; e o diretor de relações institucionais da Abiquim, Marcelo Pimentel.

Durante a reunião desta quarta, foram discutidas, com o Governo Federal, propostas emergenciais e estruturantes com foco na exclusão de produtos baianos da lista de sobretaxação dos EUA e na possibilidade de redução de alíquotas, como forma de preservar a competitividade da indústria e os empregos no estado. O encontro é um desdobramento da agenda realizada na última segunda-feira (5), quando o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente da FIEB apresentaram os primeiros pleitos ao vice-presidente e ministro da Indústria Geraldo Alckmin, resultado do Grupo de Trabalho (GT) criado pelo governo baiano com participação da FIEB e demais representantes do setor produtivo exportador.

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Com Lula, Jerônimo participa de plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável em Brasília; Tarifaço e temas estratégicos marcam debate

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, participou na manhã desta terça-feira (5), no Palácio do Itamaraty, em Brasília, da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS) – o chamado Conselhão. A plenária contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, além de ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Camilo Santana (Educação), governadores, especialistas e lideranças sociais. O encontro discutiu políticas estruturantes voltadas ao desenvolvimento do país com foco em inclusão, sustentabilidade, inovação e justiça social.


Foram apresentados resultados dos trabalhos dos conselheiros, assinados decretos e acordos de cooperação com base nas propostas elaboradas no âmbito do CDESS. A cerimônia também marcou a posse da nova composição do colegiado, que terá a missão de assessorar o presidente da República em temas de interesse nacional pelos próximos dois anos.


Em seu discurso, o presidente Lula também abordou o cenário internacional, com uma fala firme em defesa da soberania nacional e do respeito mútuo entre os países. “Não é possível o mundo dar certo se perdermos o senso de responsabilidade e o respeito à soberania, à integridade territorial e ao funcionamento das instituições. Quando começamos a dar palpite nos assuntos de outros países, ferimos algo sagrado: a soberania”, declarou o presidente, sem mencionar diretamente conflitos específicos, mas enviando uma mensagem clara sobre a política externa brasileira.

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Governador e presidente da Fieb se reúnem com Alckmin e defendem retirada de produtos baianos da lista de taxação dos EUA

O governador Jerônimo Rodrigues se reuniu nesta segunda-feira (4) com o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, e representantes dos setores produtivos, na sede da instituição, em Salvador, para discutir medidas que possam reduzir o impacto da tarifa comercial de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, em especial os produzidos na Bahia. O vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, também participou da reunião de forma remota.


Durante o encontro, foram defendidas a inclusão de produtos baianos da lista de exceção anunciada pela nova política tarifária americana, e a adoção, junto ao Governo Federal, de crédito diferenciado e devolução de créditos de ICMS para alguns setores mais duramente prejudicados. As exportações baianas ao mercado dos EUA representam atualmente 8,3% do total do estado, com destaque para produtos como celulose, derivados de cacau e pneus. No primeiro semestre de 2025, a Bahia exportou mais de U$S 45 milhões em manteiga, gordura e óleo de cacau para os Estados Unidos.


De acordo com o governador Jerônimo Rodrigues, foi apresentado um documento com propostas a Alckmin. “Nessa reunião, ele apresentou a expectativa do Governo Federal ainda em retirada de outros produtos. Então, vamos trabalhar para que esses produtos que impactam na Bahia possam ser retirados da lista”, explicou.

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Crise na pecuária dos EUA pode abrir brecha para carne brasileira, avalia economista

Mosca-da-bicheira, tarifas de importação e redução histórica

do rebanho elevam preços e pressionam inflação norte-americana

 

Pecuária brasileira (foto Pixabey)

O aumento no preço da carne bovina nos Estados Unidos tem causas que vão além das disputas comerciais ou das tarifas impostas por governos anteriores. Além do encarecimento da ração e de uma redução histórica no rebanho americano, que chegou ao menor nível em mais de sete décadas, agora há um novo temor sanitário: a possível chegada da mosca-da-bicheira, praga que já afeta rebanhos no México.

Dra. Anete Mecenas

Segundo a Dra Anete Mecenas, nutricionista e professora da Estácio, os seres humanos podem se contaminar sim ao comer a carne bovina infestada pelos ovos destes insetos. A ingestão de carnes com ovos ou larvas, pode ocorrer miíase intestinal, com sintomas como dores abdominais, náuseas, vômitos e, em alguns casos, sangue nas fezes.

 

“As moscas vão depositando seus ovos em feridas abertas e aí esses insetos entram em contato, por exemplo, com a pele humana e eclodem, e também podem ocasionar infecções secundárias, com destruição de tecidos e formação de fístulas. Por conta disso, é recomendável evitar o consumo de carne bovina quando os órgãos competentes identificarem a proliferação de moscais mortais em determinadas regiões”, alerta a especialista.

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Jerônimo Rodrigues analisa junto à FIEB decreto das tarifas impostas pelos Estados Unidos e anuncia reuniões em Brasília

Jerônimo Rodrigues, Foto: Manu Dias/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues anunciou nesta quarta-feira (30) a realização de novas reuniões com o setor empresarial e representes de outros estados e do Governo Federal para avaliar os impactos e quais medidas adotar diante do decreto que oficializa as tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil.

Na próxima segunda-feira (4), o chefe do Executivo baiano se reúne novamente com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), com a qual já havia criado um grupo de trabalho este mês. Na terça (5) e na quarta-feira (6), em Brasília, o governador participa de encontros do Consórcio Nordeste e com o Governo Federal. O objetivo é adotar medidas em conjunto para minimizar os impactos das tarifas e garantir proteção à empresas e trabalhadores dos setores envolvidos.

“Os governadores do Nordeste irão discutir numa assembleia para levar até o presidente Lula o nosso olhar e as nossas decisões. Nosso desejo é que a gente consiga chegar em um status onde o diálogo diplomático possa acontecer”, explicou o governador.

Em missão oficial nos EUA, Jaques Wagner destaca importância do diálogo direto entre Lula e Trump

A missão oficial do senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, reforça o interesse do Brasil em construir pontes e evitar confrontos, privilegiando o entendimento e a diplomacia. “Estamos abrindo caminhos para que o diálogo entre os chefes de Estado aconteça no momento oportuno, com serenidade e responsabilidade”, afirmou o senador.

Na noite de terça-feira (29), em Washington, Wagner reiterou o compromisso do Brasil com o diálogo construtivo e de alto nível com os EUA, diante do cenário de novas tarifas previstas para entrar em vigor no dia 1º de agosto. Ao comentar a possibilidade de uma conversa entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump antes dessa data, Wagner foi realista: “Não vamos resolver isso até o dia 1º. É sexta-feira. O encontro de dois presidentes da República não se prepara da noite para o dia”, afirmou a jornalistas.

 

Mesmo reconhecendo a limitação do tempo, o senador reforçou que o objetivo da missão brasileira foi dar início a um processo de aproximação, baseado na confiança mútua e na disposição para o entendimento. “Eu vim aqui plantar, estamos plantando. Eu não vim aqui com a pretensão de colher”, explicou.

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“Estamos abrindo portas”, diz Jaques Wagner sobre tarifaço

Líder do governo no Senado integra comitiva de senadores nos Estados Unidos

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que está em missão oficial nos Estados Unidos para tentar reverter a sobretaxa de 50% imposta a produtos brasileiros, afirmou que a comitiva está focada em “abrir as portas” e intensificar o diálogo. Ele falou com a imprensa nesta terça-feira, 29, entre agendas:

“Se você perguntar: tem expectativa imediata? Imediata, não, mas a política é isso mesmo. A gente sai para pescar todo dia, nem todo dia pesca um bom peixe. Mas, se não sai para pescar, não leva peixe nunca. Nós estamos vindo, abrindo portas, conversando”, declarou.

O senador ressaltou que a missão é um processo contínuo: “Estamos fazendo o serviço completo. Falamos com os empresários ontem, aqui vamos falar com a classe política. Estamos acumulando conquistas, abrindo diálogos, fazendo networking.”

A missão, que reúne oito senadores de diferentes partidos, segue até quarta-feira (30) quando às 10h15 os parlamentares participam de coletiva de imprensa na Embaixada do Brasil em Washington, com balanço da missão.





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