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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Sinditabaco’

Produção de charutos gera cerca de seis mil empregos na Bahia

 

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O deputado estadual Eduardo Salles se reuniu nesta quinta-feira (25) com o membro do SINDITABACO, Marcos Santos, e os representantes da FIEB Maurício Pedrão e Cíntia Freitas para tratar de políticas públicas para a cadeia produtiva de tabaco na Bahia. O setor é responsável pela produção de 15 milhões de unidades de charuto, exportação de seis milhões de unidades e a geração de 6000 postos de trabalho em 23 municípios baianos, a maioria deles no Recôncavo, como Cruz das Almas.

charuto
“Quando fui secretário estadual de Agricultura, criei a Câmara Setorial do Charuto e fomos à China, onde conseguimos o atestado de Área Livre do Mofo Azul, requisito necessário para vender o produto aos asiáticos”, ressaltou Eduardo Salles. Durante o encontro, o parlamentar destacou, ainda, ter sido o autor do Projeto de Lei protocolado na Assembleia Legislativa da Bahia que declara o charuto baiano como patrimônio imaterial da Bahia.
“Será mais uma ferramenta para o Instituto Nacional de Propriedade Industrial entender que nosso charuto tem mais de 400 anos de história de cultivo e exportação, para agregar valor ao produto, permitindo a manutenção dos empregos”, concluiu.

Recôncavo da Bahia recebe 1º Festival Origens

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Com o objetivo de valorizar a história e produção de charutos tipicamente baianos, o 1º Festival Origens será realizado em Cachoeira, a 116 quilômetros da capital baiana. O evento acontecerá entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro e é voltado aos apreciadores da harmonização entre os 4 C da Bahia: café, cachaça, charuto e chocolate. Para mais detalhes sobre a programação e inscrições, os interessados podem acessar o site do festival.

charutos baianos 2Banhado pelo Rio Paraguaçu, o município de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, é palco de uma história centenária no plantio de tabaco no Brasil. Esse solo rico em cultura, alia-se à características de solo, clima e história, que tornam o protagonista do festival, o charuto baiano, diferente dos demais em qualidade. A união desses elementos, combinada à expertise da forma artesanal e criteriosa de produção, são ingredientes para a receita do sucesso.

O diretor do Sindicato da Indústria do Tabaco do Estado da Bahia (Sinditabaco) e um dos organizadores do evento, Marcos Augusto Souza, explica que a Bahia nunca realizou um festival como esse, apesar de ser o local mais antigo do mundo em produção industrial de charuto. “Muito antes de Cuba e República Dominicana, nós já atuávamos nessa produção. Pensando nisso, resolvemos apresentar aos nossos maiores consumidores brasileiros, que estão no eixo Rio-São Paulo, a qualidade da nossa produção, que muitas vezes é desconhecida”, ressalta.

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Bahia vai exportar charutos para a China

A Bahia está autorizada a exportar charuto para o mercado chinês. A decisão do governo da China coroa de êxito o intenso trabalho que vem sendo realizado há mais de três anos pelo Ministério da Agricultura, governo da Bahia através da Secretaria Estadual da Agricultura, Embrapa, prefeituras dos municípios onde a cultura está presente, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, do Fórum dos Secretários da Agricultura do Recôncavo, da Câmara Setorial do Charuto, e do Sinditabaco, com o objetivo de reabilitar a cultura do fumo no recôncavo e recuperar milhares de empregos diretos e indiretos perdidos na região com o fechamento de diversas fábricas, entre elas a Suerdieck.

A notícia foi comunicada nesta quarta-feira (29) ao secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, pelo diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Cosám Coutinho, que está na China discutindo os últimos detalhes do acordo de comércio bilateral. “A exportação dos charutos para a China vai impulsionar o desenvolvimento da região, reerguer a economia local e abrir um nicho de mercado para a agricultura familiar”, disse o secretário Eduardo Salles, explicando que “nosso objetivo como Estado é a recuperação econômica e social do recôncavo, que vive da cultura do fumo”.

De acordo com o Sindicato das Indústrias do Tabaco (Sinditabaco), a cultura do fumo é de extrema importância econômica para o recôncavo. Envolve mais de 12 mil trabalhadores, a maioria do sexo feminino, e pertencente à agricultura familiar. No auge da produção de charutos, entre as décadas de 60 e 80, somente a fábrica da Suerdieck chegava a produzir 100 milhões de charutos/ano, metade da produção baiana à época, que era de 200 milhões. Atualmente, as oito fábricas que sobreviveram conseguem, juntas, produzir apenas 10 milhões/ano. Com a liberação da exportação para a China, a expectativa é de que a produção aumente consideravelmente, consolidando a cultura do fumo para charutos, criando empregos e recuperando a economia de toda a região.





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