:: ‘João Carlos Osório’
Santos x quem?
Daniel Thame
O Santos já está na final da Copa do Brasil. Ponto.
A menos que tenhamos uma surpresa monumental na Vila Belmiro (e pode-se afirmar que isso de configura como algo absolutamente improvável), o time praiano está mais do que garantido na decisão.
A vitória por 3×1 sobre o São Paulo no Morumbi, se não chegou a ser justa pelo volume de jogo do tricolor, que além disso perdeu um caminhão de gols, foi inquestionável, porque futebol é mais competência do que justiça.
O Santos teve competência para fazer gols, enquanto o São Paulo abusou de perdê-los.
Foi o jogo de um time em ascensão, confiante e bem treinado, contra uma equipe desfigurada, que mudou de treinador quatro vezes em 2015 e que se vê as voltas com uma crise que culminou com a renuncia do presidente Carlos Miguel Aidar, acusado de receber propina na negociação de jogadores.
O São Paulo, que jamais convenceu em 2015, tem até bons jogadores, mas a maioria parece desprovida de alma e de sangue, como Paulo Henrique Ganso. É um time que não vibra e que se entrega passivamente quando o adversário passa a frente no placar.
Pato é craque, mas joga quando está a fim de jogar. E, isso fica cada dia mais claro, está usando o São Paulo como trampolim para um retorno a Europa. Desta forma, alterna golaços como o que fez contra o Santos, com jogos onde apenas sua sombra entra em campo e olhe lá.
O Santos, que não tem nada com isso, transformou o jogo de volta em mera formalidade.
A única dúvida é se o adversário será o Fluminense ou o Palmeiras. No Maracanã, o Flu abriu 2×0 nomMandrake, cavado e convertido pelo vovô-garoto Zé Roberto deixou a decisão para o jogo de volta, em São Paulo.
Nesse caso, impossível fazer prognóstico. O time carioca provavelmente não terá Fred. Machucado e ao Verdão basta o 1×0. Mas o Flu já arrancou uma classificação improvável contra o Grêmio em Porto Alegre e pode obter a classificação provável na Arena Palmeiras.
O Santos espera de camarote.
Já o São Paulo espera 2016, porque com esse time molambento até o G4 do Brasileirão, que também garante vaga na Libertadores, surge como missão impossível.
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É gol- Sem Messi, ainda machucado, Neymar assume o protagonismo no Barcelona, com gols e assistências em profusão.
Ser o melhor do mundo já é questão de tempo. 2016 ou no máximo 2017.
É gênio e não se fala mais nisso.
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É pênalti- O colombiano Juan Carlos Osório, que não pensou duas vezes em trocar o São Paulo pela Seleção Mexicana, já sabe da bomba que se livrou.
De bobo, o Lorde não tem nada.
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