:: ‘indio tupinambá’
Índio Tupinambá eleito para a Câmara de Vereadores de Ilhéus
A partir de 1º de janeiro de 2021, Ilhéus terá um índio Tupinambá no legislativo municipal.
Professor e servidor da justiça estadual, Claudio Magalhães há muito tempo tem liderança política destacada em Olivença. É entusiasta e participante da Puxada do Mastro de São Sebastião e um dos porta-vozes do sofrido povo Tupinambá.
Declara abertamente respeito à memoria do Caboclo Marcelino e de outros ancestrais de sua comunidade.
Cláudio foi eleito com 805 votos e será um representante “orgânico” do Partido Comunista do Brasil. (Blog do Gusmao)
Tupinambá é assassinado com sete tiros em Buerarema
O indígena tupinambá, Luiz Viana Lima, de 54 anos, conhecido como “Luizão Tupinambá”, Foi assassinado com sete tiros. Ele deixa viúva e dois filhos. O crime ocorreu na Rodovia Buerarema x Una, próximo à Vila Operaria, mas conhecida como Sururu, distrito do município de Buerarema no sul da Bahia.
Segundo testemunhas, os autores do crime foram três homens que efetuaram a emboscada quando o indígena volta para a sua casa na Aldeia de Serra do Padeiro pilotando sua moto Pop. Um tiro o atingiu pelas costas e outros no peito e na cabeça.
Após o comunicado do assassinato, policiais do destacamento de Buerarema começaram diligências atrás dos assassinos. Chegou a circular informações que um dos assassinos tinha sido detido, mas não foi confirmado, bem como o aparecimento de sua moto, o que também, não foi confirmado.
O sepultamento ocorreu no cemitério da Aldeia Serra do Padeiro, por volta das 16:00h após a chegada de seu filho que mora em Santa Catarina, sobre um clima de muita comoção e indignação, este é o primeiro indígena da Serra que é assassinado. As lideranças e a Funai solicitaram que a Polícia Federal investigue o fato.
O assassinato de Luizão ocorreu um dia após o lançamento do Relatório de Violência contra os povos Indígenas – dados de 2015, publicado pelo Conselho Indigenista Missionário, durante o evento que se realizava na Serra do Padeiro com Pesquisadores e Entidades de apoio. O mesmo relatório tinha sido lançado dois dias antes na Universidade Estadual de Santa Cruz em conjunto cm o Caderno de Conflitos de Campo da Comissão Pastoral da Terra e do livro: “Antes da carga fosse mais Leve” do Movimento de Atingidos por Minérios..
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