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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Dilma Rousseff’

O golpe perfeito

 VLADIMIR SAFATLE, na Carta Capital

vladO Brasil não é para amadores, já dizia Tom Jobim. De fato, enquanto vários outros países latino-americanos tiveram longos períodos de conflitos violentos no interior de suas elites, com rupturas muitas vezes traumáticas, o Brasil conseguiu apresentar continuidades impressionantes. Sua elite tem o dom do acordo e da autopreservação. Ela sabe como criar situações nas quais toda tentativa de entrar em confronto contra seus interesses sai perdendo.

Mas há de se reconhecer que existem momentos nos quais a inteligência animal de nossa elite supera toda expectativa, demonstrando laivos de genialidade mefistofélica. Um desses momentos é exatamente o presente. Se eu fosse afeito à teoria da conspiração, diria que estaríamos vendo atualmente o crime perfeito.

No fim da eleição de 2014, o Brasil demonstrou-se radicalmente clivado. Era óbvio que tal clivagem não passaria, pois o nível de descontentamento e expectativa era muito alto para todos voltarem aos negócios de sempre. Em uma situação como essa, a primeira coisa a fazer é fortalecer a mobilização de seu próprio grupo. Você governa primeiro para quem te elegeu, ou seja, levando em conta as expectativas de quem te elegeu, pois são essas pessoas que te defenderão em contextos de tensão.

Mas eis que algum grande estrategista palaciano sugeriu uma manobra radical. O governo deveria esvaziar o discurso da direita, ao realizar o que Lula fez várias vezes, a saber, aplicar ações propostas pelo próprio adversário, colhendo nomes na seara do adversário para construir seu ministério. Assim, Dilma daria um sinal para os opositores e para a elite rentista do País. Algo como: “Fiquem tranquilos, pois não haverá conflitos de interesses com o governo”. A ala de esquerda da população que votou no governo viria por gravidade. Afinal, não haveria nenhuma outra opção para eles, gente que pode gritar, espernear, mas no final vota no governo e ainda faz campanha mobilizada pelo medo de a direita voltar.

Infelizmente, desta vez, o truque não funcionou. Ele foi aplicado de maneira muito farsesca para funcionar. Cansados de confiar em um governo que não temeu abraçar a nata do liberalismo econômico nacional, a ala de esquerda da população virou as costas e se desmobilizou. A ala conservadora sentiu o campo aberto e colocou seu sistema de pressão na rua. Pela primeira vez na história tal pressão não teve contrapressão. O desejo de impeachment cresceu, alimentado pela tentativa desesperada do presidente da Câmara de escapar da Operação Lava Jato.

Mesmo com o governo nas cordas, ficou claro, contudo, que a oposição não tinha unidade, que certamente entraria em fagocitose se assumisse o poder. O estilo brutalizado de Cunha era incapaz de aglutinar. Até que o golpe de mestre apareceu. Aterrorizado pela possibilidade de perder o poder, o governo foi procurado pelo presidente do Senado para um acordo em prol da “governabilidade”, agora defendida abertamente pela Fiesp, pela Globo e pelo sr. Trabuco, o verdadeiro chefe do ministro da Economia.

Na pauta, um conjunto de propostas para explodir de alegria qualquer liberal defensor dos interesses da elite rentista. O que seria visto, em situação normal, como proposições inaceitáveis por colocar em questão a natureza pública de certos serviços e direitos trabalhistas aparece agora como uma agenda positiva e responsável para tirar o Brasil da crise política.

Assim, tudo o que a direita sonhou será aplicado pelo governo dito esquerdista. É ele que pagará todo o preço, alcançando, enfim, o grau zero de apoio popular. Mas como o espantalho Cunha continuará amedrontando, tudo o que vier do agora esteio da responsabilidade da República, Renan Calheiros, será visto como um mal menor.

Assim, o crime perfeito se completa. Toda a pauta mais radical do liberalismo brasileiro será aplicada sem que os liberais tenham de arcar com o peso de aplicar tal política. Ela será aplicada não pelos liberais de plantão, mas por uma esquerda em vias de autoeliminação. Há de se admirar a astúcia da elite brasileira na defesa de seus interesses. Realmente, um trabalho de profissionais.

http://www.cartacapital.com.br/revista/863/o-crime-perfeito-138.html

 

Quem não é mais presidente é você, Fernando Henrique

Elvino Bohn Gass

 elvinoDo alto de sua arrogância, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou uma rede social para dizer que a presidenta Dilma deveria renunciar ou admitir seus erros. Conviria que ele se desse ao respeito e não maculasse ainda mais sua já tão enodoada participação na política do Brasil.

Pois FHC deveria lembrar-se que no seu tempo as pesquisas mostravam índices também muito ruins de popularidade. E que nem por isso ele renunciou ou veio a público admitir erros. Deveria lembrar-se que a inflação era maior do que agora. E que nem por isso ele deixou o governo ou admitiu sua incompetência. Que a taxa de juros era o dobro da atual. E que nem por isso ele pediu para sair ou fez um mea culpa.

Então, FHC não tem autoridade moral – que é conferida, entre outros requisitos, pela coerência – para aconselhar uma presidenta como Dilma, eleita legitimamente pelas urnas. Mas não deixa de ser lamentável que o outrora príncipe da sociologia produza, agora, oportunismos tão baratos a fazer dele um exemplar típico de conselheiro Acácio do ano 2015.

fhc 2FHC já nem sequer escolhe os termos mais adequados para sua crítica, como conviria a um intelectual, mas reproduz sem qualquer constrangimento palavras de ordem de misóginos e xenófobos que desfilam com cartazes pedindo a volta da ditadura e o extermínio de seres humanos. Há quem veja nisso, não sem boa dose de razão, um exemplo acabado de decadência.

Sim, é a hipocrisia quem costura a manifestação do ex-presidente tucano ao tentar justificar suas observações por conta das “falcatruas do lulopetismo”… Ora, nem Lobão seria tão superficial, sorrateiro ou medíocre. De quê falcatruas fala FHC? Dos desvios na Petrobras, que até os delatores disseram ter começado… no governo dele? Do financiamento de campanhas por empreiteiras que doaram os mesmos milhões… ao candidato dele? Estaria se referindo às palestras pagas por empresas a Lula que, ora vejam, valem mais do que as dele no mercado de conferências?

O cavaleiro de triste figura em que FHC se transformou deveria, ao menos, lembrar que nem Lula nem Dilma compraram suas reeleições. Eles as conquistaram nas urnas. E quanto a sua solerte tentativa de invocar as palavras de Ulysses Guimarães dirigidas a Collor (“você pensa que é presidente, mas já não é mais”), redirecionando-as à Dilma, tenho a dizer: Dilma não pensa que é, ela é, e será até 2018, a presidenta legítima do Brasil. Quem parece que pensa que ainda é presidente mas não é mais, é você, Fernando Henrique.

*Deputado Federal (RS) e Secretário Nacional Agrário do PT”

Governador Rui Costa e presidente Dilma entregam 1.480 moradias em Juazeiro

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Cerca de seis mil moradores de Juazeiro, no norte do estado, passam a morar em casa própria com a entrega de 1.480 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, na manhã desta sexta-feira (14), no Residencial Juazeiro I. A inauguração do condomínio e a passagem simbólica das chaves aos moradores foi realizada pela presidente Dilma Rousseff, acompanhada do governador Rui Costa, do ministro da Defesa, Jaques Wagner, e de outras autoridades.

casa 4 Para Rui Costa, a inauguração de empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida é um dos projetos que mais o emociona e orgulha. Isso porque, segundo ele, a família vai deixar de pagar aluguel para pagar parcelas de cerca de R$ 25 para um imóvel que é próprio e que representa para muitos uma conquista de vida. “Esse não é só um programa habitacional, mas é também social, porque gera milhares de empregos desde a construção. Parte dessas casas é custeada pelo povo brasileiro, que paga seus impostos”, afirmou Rui Costa.

casa 3 A presidente Dilma Rousseff falou da valorização dos imóveis. “Isso aqui é patrimônio de vocês, riqueza de vocês. Essas moradias serão valorizadas cada dia mais”. Além de cada imóvel possuir dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço, no entorno das casas foi criada toda uma infraestrutura de conforto para a população e que possibilita a chegada de transporte público. (fotos: Mateus Pereira/GOVBA)

Dilma em Juazeiro e Salvador

dilmaA presidente Dilma Rousseff, acompanhada do governador Rui Costa, cumpre agenda em dois municípios baianos nesta sexta-feira (14). Em Juazeiro, às 11h, Dilma e Rui entregam 1.480 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. Localizado na Rua Abraham Lincon, bairro Itaberaba, o Residencial Juazeiro recebeu investimento de R$ 88,8 milhões.

Já em Salvador, às 14h, a presidente e o governador têm um encontro com empresários baianos no Cimatec, Avenida Orlando Gomes, Piatã. No mesmo local, às 15h30, Rui e Dilma se encontram com movimentos sociais para apresentar o programa do Governo Federal, Dialoga Brasil. Na ocasião, serão discutidos temas como educação, segurança, cultura e redução da pobreza.

Midia Pistoleira aposta no ´quanto pior melhor` e dá tiro no pé

midia bandida

Helena Sthephanowitz, para a Rede Brasil Atual

O faturamento com anúncios nos meios TVs abertas, jornais, revistas e rádios somados caiu 8,5% no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014. Os números são da pesquisa de mercado sobre investimentos publicitários do Ibope Media.

Os valores totais do ano anterior foram corrigidos pela variação do IGP-M (FGV) de junho de 2014 a junho de 2015 para apurar o crescimento real ajustado.

O meio mais atingido foi o de revistas, com queda de 20,9%. Apesar da pesquisa não detalhar cada veículo, é sabido que a situação é dramática para a Editora Abril, que tem na semanal Veja seu carro-chefe. O balanço da Abril Comunicações de 2014 já mostrava um patrimônio líquido negativo e realização de prejuízo. A Veja, transformada num panfleto de campanha sistemática de crise e pelo impeachment de Dilma Rousseff, pode acabar “impichada” pelo mercado publicitário antes das eleições de 2018.

A TV aberta, incluindo merchandising, também sofreu um queda dramática de receitas vindas de anunciantes: -7,2%, comparativamente ao primeiro semestre do ano passado. Jornais amargaram queda de 9,7% e rádios perderam 10,2%.

Pelo Ibope Media não dá para saber se os anunciantes simplesmente reduziram o número de anúncios ou se obtiveram preços menores dos veículos, mas o fato inquestionável é que muitos fizeram cortes drásticos nos gastos com propaganda.

O maior anunciante nos primeiros seis meses de 2014, a Unilever, aplicou este ano menos R$ 528 milhões em anúncios (um corte de 25% corrigindo os valores pelo IGP-M). A Nestlé cortou R$ 194 milhões (menos 37,3%). As duas maiores cervejarias, cortaram juntas R$ 579 milhões (cortes de 30,5% e 41% respectivamente). Três grandes bancos que estão na lista dos 30 maiores anunciantes (Caixa Econômica Federal, Itaú e Bradesco) cortaram R$ 495 milhões. A lista segue, com cortes significativos (e contundentes) de Petrobras, Volkswagen, GM, Fiat, Tim, Pão de Açúcar….

Os números demonstram que a crise na mídia tradicional é muito maior do que a crise na economia brasileira como um todo. É como se o PIB da velha mídia encolhesse 8,5%.

Também mostra que o setor passa por mudança de época e de hábitos. TVs abertas, jornais, revistas e rádios perderam fatias do mercado publicitário para o meio internet e para mídias mais segmentadas, como TV por assinatura, cinema e, sobretudo, a internet e suas possibilidades.

Anúncios na rede mundial de computadores tiveram um crescimento significativo, apesar do Ibope Média estranhamente não ter divulgado nenhuma comparação, alegando mudança de metodologia. Disse que em 2014 só eram computados os portais IG, MSN, Terra, Yahoo, UOL e Globo.com, enquanto em 2015 outros 25 sites de conteúdo passaram a ser monitorados. Se, ainda assim, compararmos os números disponíveis do Ibope Media, ressalvando que tem bases diferentes de comparação, o meio internet registra um crescimento de até 32,9%.

E agora?

Tradicionalmente, os segundos semestres têm investimentos em anúncios maiores do que nos primeiros, devido ao Natal, Dia das Crianças e 13º salário incentivarem o consumo. Mas é questionável se isto ocorrerá na mídia tradicional neste ano. Porque em momentos de crise os departamentos de marketing das empresas são desafiados a abandonar estratégias conservadoras e buscam plataformas mais vantajosas para seus anúncios. A própria pressão imposta em momentos de crise por resultados mais urgentes pode acelerar esta mudança. São obrigados a seguirem o ditado: “Em time que está perdendo tem de mexer”.

Diante deste quadro a continuidade do noticiário “terrorista”, alarmista e desequilibrado – como se fosse uma campanha eleitoral da oposição radicalizada –, revela-se na prática uma campanha publicitária para “vender” mais e mais… crise. Resultado: espanta consumidores, investidores e anunciantes.

A própria conspiração por impeachment, inviável sem um golpe “paraguaio”, e traumático demais para a economia se vier a ser tentado, atrapalha e retarda a recuperação do crescimento econômico. Lideranças empresariais e, portanto, grandes anunciantes, tais como o presidente do Bradesco, já reclamam abertamente da crise política forjada de forma irresponsável, prejudicando mais a economia brasileira do que a própria crise mundial.

E a crise política foi e continua sendo insuflada pelo forte apoio midiático.

Assim, a própria necessidade de sobrevivência da velha mídia, para não ter um prejuízo no segundo semestre muito pior do que foi no primeiro, recomenda abandonar o terrorismo editorial e noticiar a realidade como ela é, honestamente, sem viés de campanha partidária oposicionista do “quanto pior, melhor”.

O questionável é se o instinto de escorpião – que ferroa o sapo na travessia do rio, mesmo morrendo afogado, como na parábola – não é maior do que o instinto de sobrevivência empresarial de alguns “barões da mídia” tradicional.

Wagner: “ninguém combateu a corrupção como Dilma”

wag“Minha gente, fui deputado federal, duas vezes governador e duas vezes ministro e nunca vi alguém defender tanto o combate a corrupção como a presidente Dilma Rousseff (PT)”, afirmou o ex-governador da Bahia e atual ministro da Defesa, Jaques Wagner.  Discurso foi feito na cidade de Morro de Chapéu, na Chapada da Diamantina, onde foi homenageado com a comenda pelos relevantes serviços prestados.

Com a Câmara de Vereadores lotada, o discurso enfático em defesa da presidente Dilma e do PT arrancou aplausos. Jaques Wagner afirmou, ainda, que a presidente Dilma Rousseff “foi quem mais combateu a corrupção no Brasil”.

Ele também não deixou de fazer elogios ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por ter realizado um importante ajuste na macro economia brasileira. No entanto, logo em seguida defendeu que não troca os 12 anos dos petistas no poder por qualquer uma das gestões anteriores, “apesar de alguns companheiros terem errado”

Já especificamente com relação a Operação Lava Jato e as grandes empreitierias investigadas, o ministro Jaques Wagner defendeu que” é necessário que se investigue, defendo isso, pois quem errou tem que pagar, pois dinheiro público é pra ser utilizado no bem público, mas não podemos deixar que as grandes empresas da nossa nação sejam paralisadas”.(do Bahia247)

Secretário de Saúde da Bahia destaca ampliação da atenção básica em dois anos de Mais Médicos

mais medO secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas, destacou que o Programa Mais Médicos possibilita a melhoria contínua de indicadores da atenção básica no estado. A conquista deve-se, segundo ele, a ampliação do número de atendimentos realizados. A avaliação foi feita após sua participação na cerimônia de celebração de dois anos de implementação do programa. O ato aconteceu nesta terça-feira (4), no Palácio do Planalto, com a presença da presidente Dilma Rousseff, do ministro da área, Arthur Chioro, além de outras autoridades. O representante do governo da Bahia em Brasília, Jonas Paulo, também acompanhou a agenda.

“Já são mais de 300 municípios beneficiados na Bahia, onde mais de 1.300 médicos foram capazes de amplificar a cobertura da atenção. A expectativa é receber uma nova leva de médicos até o final do ano, o que contribuirá para que possamos cobrir todo o território do nosso estado, que é extremamente vasto, extenso e que precisa de mais médicos”, disse Fábio.

med 1A última turma de médicos que chegou à Bahia neste ano por meio do programa foi composta por 35 profissionais, a maior parte deles brasileiros e baianos que se formaram em universidades da América Latina. Segundo Vilas Boas, o estado pleiteia a vinda de mais médicos para que comunidades que ainda não têm atendimento possam contar com o trabalho desses profissionais.

A dedicação e o jeito de atender são características destacadas pela própria população, conforme depoimentos mostrados no evento no Planalto. Ao comentar esses destaques, Fábio fez um breve relato do que a sua pasta têm vivenciado. “O retorno em todas as localidades onde esses médicos atuam é muito positivo. A população se sente bastante acolhida por esses profissionais, que são profissionais dedicados exclusivamente a assistência ao SUS [Sistema Único de Saúde] e estão disponíveis nas cidades, nos distritos de segunda a quinta-feira integralmente. Isso representa uma mudança de realidade”.

Dilma e governadores devem criar agenda que atenda aos brasileiros, diz Rui

rui costaA criação de “uma agenda para o país e para os brasileiros, e não para o partido a, b ou c” é o que espera o governador Rui Costa da reunião que acontecerá em Brasília, nesta quinta-feira (30), entre a presidenta Dilma Rousseff e os governadores dos estados. Todos os 27 foram convidados para unificar um “pacto pela governabilidade”, às 16h, no Palácio do Planalto.

É momento, explicou Rui, das autoridades mostrarem responsabilidade na condução dos destinos do país. “Quando o clima político se acirra e se começa a aprovar projetos (no Congresso) para desgastar o governo, ou na linha do quanto pior, melhor, quem paga um alto preço é a população brasileira”, disse.

Ele elogiou a atitude de Dilma e informou que proporá que esses encontros tornem-se regulares, uma vez que temas como segurança pública e novas fontes de financiamento para a saúde devem ser objetos constantes de debate: “A presidenta e os governadores precisam se unir e dar soluções para essas questões essenciais na vida da população”.

Nordeste

 Entre os governadores do Nordeste, outra grande preocupação é a economia. Com quedas acentuadas na arrecadação, eles buscam alternativas para seus problemas de caixa. Citam como exemplo a necessidade de que o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e o Fundo de Compensação, criados a partir da Medida Provisória 683 de 2015, tenham lastro. Isso porque a fonte dos recursos seria proveniente da repatriação de remessas ilegais feitas para o exterior. Ou seja, não se pode fixar um valor. E “a provável variação torna imprevisível a disponibilidade de recursos que haverá para os estados”, afirmou o representante do governo baiano em Brasília, Jonas Paulo, falando do desequilíbrio entre estados ricos e pobres que poderá ser ainda maior com o fim da guerra fiscal.

Outro questionamento que fazem os governadores é sobre é a utilização de depósitos judiciais por estados e municípios para o pagamento de precatórios, dívida pública, investimentos e despesas previdenciárias. A possibilidade de usar esses recursos foi aprovada pelo Congresso Nacional e deve ser sancionada pela presidente nos próximos dias. A avaliação geral é que a iniciativa pode ser útil. Contudo, outras medidas deverão ser pactuadas para que o equilíbrio das finanças dos estados seja alcançado.

Rui defende mais responsabilidade dos políticos com o destino do país

RCO governador Rui Costa, que participa, junto com os demais governadores do país, amanhã (30) de um encontro em Brasília com a presidente Dilma Roussef, afirmou, nesta terça-feira (28), que a pauta da reunião deve tratar, além do pacto federativo, da responsabilidade que os governadores, deputados, senadores e a própria presidente Dilma tem pelo destino do país.

“Quando o clima político se acirra e se começa a aprovar projetos com a intenção de desgastar o governo, ou na linha de quanto pior melhor, quem vai pagar um preço alto por isso é a população. Portanto, eu acho que a presidente Dilma acerta e acerta muito quando resolve chamar os governadores para que juntos possamos discutir os destinos do nosso País”, disse o governador.

Rui Costa defendeu, inclusive, uma agenda permanente, com a reunião acontecendo a cada período, com a eleição de temas relevantes para a população. “Por exemplo, segurança pública. Acho que a presidenta precisa se reunir com os governadores para discutir formas de inserção do governo federal no tema segurança pública”, ressaltou.

Na área da saúde, o governador Rui Costa defendeu a criação de novas fontes de financiamento. “O povo clama e tem urgência pela melhoria dos serviços de saúde. Então, juntos, governadores de todos os partidos políticos e a presidente, podemos ir construindo uma agenda para o Brasil e para o povo brasileiro”.  Já no que se refere ao financiamento dos estados, Rui disse ser necessário discutir formas e ações para melhorar a gestão no Brasil. “Hoje queremos acessar financiamentos e tem que ter autorização do governo federal”, lembrou.

Governador destaca parceria com municípios e reunião com presidente Dilma Rousseff

 

ruiO programa ‘Digaí, Governador’ desta semana traz um detalhamento da agenda do governador Rui Costa, que entrega equipamentos para os consórcios municipais, por meio do Derba. Rui também tem uma reunião com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e depois vai a Brasília, encontrar com a presidente Dilma e com outros governadores do País. “E nós estaremos lá, representando a Bahia nesse importante evento”, afirma.

O governador destaca os esportes. Ele avalia que “a Bahia brilhou nos jogos Pan-Americanos” e informa que o estado vai receber, em agosto, pela primeira vez, o Campeonato Mundial de Lutas Associadas, mais conhecidas como lutas olímpicas ou wrestling, entre 11 e 16 de agosto, no Centro Pan-Americano de Judô. Os bons resultados no Pan são reflexo também dos investimentos estaduais nos atletas, afirma o governador que traz ainda notícias da recuperação do Centro Histórico.

Rui afirma que diversos equipamentos serão entregues nesta terça-feira (28), por meio de parceria com os consórcios municipais. “São máquinas do Derba, para não só dar manutenção nas estradas estaduais como também fazer obras de pavimentação dentro das cidades”. Nesta quinta (30), ele recebe o ministro da Saúde, Arthur Chioro, para discutir a situação de alguns municípios baianos, principalmente aqueles que estão com indicadores altos de dengue e de zika, para fazer o trabalho preventivo.

Centro antigo

Sobre a recuperação do Centro Antigo, Rui afirma que é um patrimônio não só de Salvador, mas da Bahia, e que está recebendo diversas intervenções. Na segunda-feira (27), ele autorizou o início de mais uma obra, de R$ 26 milhões, para recuperação e pavimentação das ruas e passeios, com projetos de acessibilidade. “Isso vai facilitar e muito a vida dos moradores e daqueles que nos visitam, dando mais conforto, mais segurança e melhorando para que a atividade econômica se desenvolva naquela localidade”.

Quanto ao Campeonato Mundial de Lutas Associadas, que será realizado no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, de 11 a 16 de agosto, Rui diz que a Bahia vai receber os convidados de braços abertos. “O evento vai ser divulgado para o mundo inteiro, através das televisões. […] E, portanto, a Bahia, Lauro de Freitas e o Brasil estarão sendo vistos pelo mundo. Vamos receber com muito carinho, com muita atenção, toda equipe técnica, jornalistas do mundo inteiro que vêm cobrir este evento”.

FazAtleta e Bolsa Esporte

Além dos bons resultados de seis atletas baianos nos jogos Panamericanos, Rui lembrou ainda que o nadador Allan do Carmo garantiu a sua vaga para as Olimpíadas de 2016. “Eu fico muito feliz e a aposta que nós fazemos no esporte vai continuar, eu diria até que vai ampliar, não só com o Programa FazAtleta, mas também com investimento em equipamentos do interior, como piscina semi-olímpica, quadra de esporte coberta, campo, reforma de estádios”.

Rui aproveita o programa para parabenizar Ezequias Queiróz, que conquistou três medalhas na canoagem, “o que mostra que a Bahia está cheia de talentos e nós temos vários baianos que ganharam e trouxeram medalhas nas equipes e na representação brasileira. E o Brasil tem um papel importantíssimo: o terceiro lugar – se firmou uma terceira força das Américas no esporte”.

De acordo com o governador, para incentivar os esportes, principalmente os atletas de alto rendimento, a Bahia tem dois programas principais: o FazAtleta e o Bolsa Esporte. “A maioria dos jovens que têm talento, tem desempenho, precisa de um apoio, porque são de famílias simples e, sem o apoio do Estado, eles não conseguiriam patrocínio, não conseguiriam viabilizar seus treinamentos”.





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