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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Dia dos Povos Indígenas’

Às vésperas do 19 de abril, Lizzy Titiá é a mais nova indígena nascida no Hospital Materno-Infantil de Ilhéus

O discurso de Bruna Titiá, de 19 anos, é direto, sem rodeios: “o que queremos é respeito”. No leito 1 do Centro de Parto Normal (CPN) do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio (HMIJS), em Ilhéus, horas depois do nascimento de Lizzy Titiá, a moradora da Aldeia Caramuru Paraguaçu – comunidade com aproximadamente 5 mil habitantes na zona rural de Pau Brasil – amamenta a pequena indígena e sonha com um futuro onde Lizzy consiga preservar as raízes do seu povo e manter a tradição de sua gente.

A escolha pelo Materno-Infantil de Ilhéus para o nascimento de sua primeira filha ocorreu por dois motivos. Primeiro, porque a unidade é a única da Bahia habilitada pelo Ministério da Saúde para atendimento especializado aos Povos Indígenas, uma conquista assegurada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) e pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS), entidade gestora do hospital desde a sua inauguração, em dezembro de 2021. Segundo, pelos elogios que ouviu sobre o atendimento que receberia. “E isso tudo em confirmei aqui”, resume.

Bruna chegou à Emergência Obstétrica do HMIJS na tarde de quarta-feira (16). Às 19h30min, Lizzy nasceu. “Comecei o trabalho de parto no chuveiro, acompanhada por minha mãe e pelas enfermeiras obstetras. Depois a dor arrochou e eu vim pra cama, onde pari”, relata.

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Em Ilhéus, Tupinambás promovem ato público no Dia dos Povos Indígenas

O Conselho Indígena Tupinambá de Olivença (Cito) promove, no próximo sábado (19), a partir das 8h, em Ilhéus, ato público em alusão ao Dia dos Povos Indígenas. A atividade vai reunir os 10 caciques do órgão colegiado e moradores das 23 comunidades tupinambás na Praça Cláudio Magalhães, na sede do distrito de Olivença.

Para Rodrigo Curupaty Tupinambá, apesar da origem da data estar ligada à visão de mundo do projeto colonial, o movimento indígena se apropria da efeméride como instrumento de visibilidade para suas reivindicações, a começar pela demarcação do território reconhecido pela Fundação Nacional dos Indígenas desde 2009.

“O Dia 19 de abril não foi criado por nós. Mas, hoje, entendemos que é o espaço que a gente tem para falar um pouco da nossa luta”, afirmou Curupaty durante reunião neste domingo (13), na Aldeia Itapuã, em Águas de Olivença, com estudantes e professoras da Universidade Estadual de Santa Cruz.

Segundo o tupinambá, os indígenas do litoral do Nordeste, como os de sua etnia, costumam ser tratados com termos preconceituosos, baseados na fisionomia, a exemplo de expressões como “supostos índios”.

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Dia dos Povos Indígenas: obra infantil traz a história da cultura e reflete sobre a importância da terra e dos valores éticos

A PAULUS Editora apresenta a obra infantil “História baseada em aldeias reais”, escrita pela catarinense Marlete Cardoso com ilustrações de Wanessa Ribeiro. Trata-se um livro rico em memórias, vivências e aprendizados dos povos indígenas e, que proclama o amor à terra e o valor das pequenas coisas, como a aproximação, o abraço, a amizade e a consciência que gera vida e fraternidade entre os povos de diferentes culturas.

No enredo, a autora traz a história do pequeno indígena Lucas Karaí, um menino guarani, e Rafael, um garoto que visita uma escola indígena e descobre o valor da amizade e a importância da valorização e preservação da terra. Entre as abordagens, estão questões ligadas à liderança, amizade, generosidade, preservação ambiental, doação e ajuda ao próximo.

Nesta perspectiva, a obra pretende refletir a questão dos povos indígenas a partir dos experimentos vivenciados pela autora Marlete Cardoso em aldeias reais localizadas no estado de Santa Catarina (SC). Por meio da vivência da autora junto às comunidades indígenas, o livro chama a atenção para os problemas que atingem o cotidiano desses povos.

Em “História baseada em aldeias reais”, os povos originários ganham voz e vez, por meio de uma autora extremamente comprometida com a causa indígena. Além disso, as ilustrações de Wanessa Ribeiro dão vida a essa história com cores vibrantes e traços que descrevem o dia a dia dos povos indígenas. Vale ressaltar que Wanessa é descendente indígena Guarani, e a autora Marlete, indigenista membro da Pastoral indigenista da diocese de Santa Catarina (SC).

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Dia dos Povos Indígenas é celebrado com atividades e investimento de R$ 70 milhões em escolas estaduais indígenas

O Dia dos Povos Indígenas, celebrado nesta sexta-feira (19), será marcado por diversas atividades realizadas nas escolas da rede estadual de ensino, com a participação dos povos indígenas Tupinambá e Pataxó. Somam-se a isso os investimentos do Governo do Estado na Educação Escolar Indígena, através de construção, ampliação e modernização de escolas indígenas, com um investimento total estimado em R$ 70 milhões, além da valorização do magistério indígena a partir da contratação de novos professores e entrega de projeto de lei para modernizar a carreira desses profissionais.


Por meio do projeto “Abril indígena: vivências e práticas indígenas nas escolas públicas”, ao longo do mês, estão sendo realizadas visitas às unidades escolares não indígenas para proporcionar momentos de diálogos através de rodas de conversa; apresentação cultural; demonstração de modalidades esportivas indígenas; contação de histórias e troca de saberes; e vivências indígenas. A ação da Secretaria da Educação do Estado (SEC) visa oportunizar uma relação mais próxima com as comunidades indígenas, fomentando o acesso aos conhecimentos étnico-racial ancestral de forma intercambiada. Dentre as unidades que participaram do projeto está o Colégio Estadual Helena Celestino Magalhães, localizado em Salvador.
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Estudantes da rede estadual participam de jogos tradicionais em celebração ao Dia dos Povos Indígenas

jogos ind (4)As escolas estaduais indígenas continuam realizando os tradicionais Jogos Indígenas, envolvendo a participação de estudantes de diferentes aldeias e etnias. Os jogos e atividades culturais têm como objetivo comemorar o Dia dos Povos Tradicionais, celebrado anualmente em 19 de abril. As atividades fazem parte do projeto “Abril indígena”, que é uma ação de formação pedagógica e cultural indígena.

jogos ind (3)No Colégio Estadual Indígena de Corumbauzinho, localizado na aldeia Corumbauzinho, em Prado, os estudantes fizeram, nesta quarta-feira (20), uma apresentação conhecida como “Auê” e jogaram modalidades como Arremesso de takapê, Corrida com tora, Corrida rústica, Corrida de maracá, Arco e flecha, Zabatana e Pati e ô mikai. Além disso, houve uma exposição de comidas típicas, ervas medicinais e artesanato. As atividades também contaram com a participação de estudantes dos colégios estaduais indígenas Bom Jesus e Aksã Pataxó.

jogos ind (2)A estudante Marcineia Bonfim, 3º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual Indígena de Corumbauzinho, falou da importância do evento. “É muito divertido participar dos jogos e, através deles, a gente aprende a ter mais disciplina e a respeitar uns aos outros. O resgate da cultura indígena é importante, pois aprendemos mais sobre a origem do nosso povo e, hoje, a gente tenta reproduzir cada detalhe do que os nossos antepassados faziam”.

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Dia dos Povos Indígenas na Bahia é marcado por políticas públicas que geram renda em aldeias de todo o estado

Dia do Indio (1)Nesta terça-feira, 19 de abril, é celebrado o Dia dos Povos Indígenas no Brasil, povos originários brasileiros que trazem no seu DNA a luta e a resistência na busca por seus direitos. Na Bahia, os últimos anos foram marcados por acesso a políticas públicas, com mais de R$22,9 milhões aplicados, pelo Governo do Estado, por meio do projeto Bahia Produtiva, em ações voltadas para povos indígenas de todos os territórios de identidade.

Dia do Indio (3)Os recursos são aplicados em sistemas produtivos estratégicos como o da apicultura e meliponicultora, bovinocultura de leite, aquicultura e fruticultura, além de qualificação de agroindústrias. As famílias indígenas são atendidas com infraestrutura para a produção, aquisição de insumos, apoio à gestão de empreendimentos e assistência técnica e extensão rural (Ater), visando o sustento, inclusão e preservação cultural e ambiental indígenas.

Dia do Indio (2)Segundo dados da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), são 25 etnias, localizadas em 192 comunidades, e mais de 6,6 mil famílias indígenas vivendo, na sua grande maioria, da agricultura familiar.

Na Costa do Descobrimento, em Porto Seguro, está localizada a Aldeia Pataxó da Jaqueira, onde os indígenas recebem turistas durante todo o ano.  No local, estão sendo investidos cerca de R$516 mil, no Instituto Pataxó de Etnoturism o, para a construção de Kigêmes, espaços de comercialização de artesanato, realização de cursos e palestras sobre arte e histórias dos povos indígenas. É nos Kigêmes que vão acontecer rituais de danças típicas, culinária e produção de ervas medicinais. Além disso, a comunidade conta com assistência técnica pela empresa contratada pelo Bahia Produtiva, o Instituto Terra Mãe.

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