:: ‘Academia Grapiuna de Letras (Agral)’

Vercil  Rodrigues

            Como comemoração de 10 anos de fundação da Academia Grapiúna de Letras (AGRAL), a recém empossada diretoria, eleita em 25/3, promoveu no último domingo, dia 4/4 – data de sua instituição – das 10 às 11 horas, na plataforma Google Meet, em função da inviabilidade presencial, por causa das medidas restritivas acerca de distanciamento social, face à Pandemia Coronavírus (Covid – 19), reunião virtual.

A reunião extraordinária, comemorativa aos 10 anos da fundação da AGRAL, primeira academia dessa natureza na cidade de Itabuna, foi conduzida pelo presidente Samuel Leandro Oliveira de Mattos, que agradeceu a presença dos confrades e convidados, declarando que o motivo da reunião é fruto do ideal, da dedicação, do esforço dos pioneiros, que conceberam a ideia de uma academia de letras, em 2011, para cultivar a língua, a cultura, as artes, a literatura e seus literatos, que são muitos.

O presidente da AGRAL, disse ainda: “Esta região sulbaiana é uma das únicas do país que tem uma literatura própria. Disse que traços artístico-literários que temos aqui, fruto da Civilização do Cacau, fruto da Cultura Cacaueira, nos fizeram únicos. E que, por sua vez, Sosígenes Costa, Adonias Filho, Euclides Neto, Jorge Amado, dentre outros, trataram de divulgá-lo mundo afora”.

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Por  Vercil Rodrigues

A Academia Grapiúna de Letras AGRAL objetiva “o cultivo da língua e da literatura brasileiras, a preservação da memória cultural nacional, com destaque para Itabuna e para a Bahia, e o amparo e estímulo às manifestações da mesma natureza, inclusive nas áreas das ciências e das artes”

Nesta entrevista com o recém-empossado presidente Academia Grapiúna de Letras (AGRAL) Samuel Leandro Oliveira de Mattos,  a primeira a ser fundada na cidade de Itabuna ele fala sobre a entidade, que  que completa 10 anos de existência no dia 4 de abril,

            Nessa entrevista Samuel Leandro Oliveira de Matos, que é Mestre em Cultura & Turismo, professor do Departamento de Letras e Artes (DLA) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), poeta e autor da obra: “Música na Rua e Outro Poemas” (Editus, 2014), foi eleito presidente no fim do mês de março para suceder o jornalista Ramiro Aquino.
Quando e quem foram os fundadores da Academia Grapiúna de Letras (AGRAL)?

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Com o objetivo de aprimorar as ações na área cultural em Itabuna, segmentos da comunidade de Itabuna se mobilizaram para discutir a Lei Orgânica Estadual da Cultura, com a realização do Seminário de Implementação do Conselho Municipal de Cultura.

A iniciativa coube a Associação Cultural Amigos do Teatro-ACATE e Academia Grapiúna de Letras-AGRAL, com a participação da FUNCEB, do Conselho Estadual de Cultura e da ONG Comunidade Tia Marita.

Depois de um dia inteiro de discussões, a proposta de implantar ou re-implantar o Conselho Municipal de Itabuna ficou condicionada à realização de um fórum de debates, imediatamente criado, para discutir a implantação do Sistema Municipal de Cultura, conclusão que encontrou apoio unânime da plenária.

Ficou definido, ainda, o primeiro encontro da comissão para organizar a criação do Fórum de Cultura de Itabuna, que acontecerá no dia 6 de dezembro no Teatro-Sala Zélia Lessa.

Certamente por esquecimento e não por preconceito das elites literárias, a Academia de Letras, Artes, Música, Birita, Inutilidades, Quimeras, Etc. (Alambique), não foi convidada para o regabofe de posse de sua co-irmã, a Academia Grapiuna de Letras (Agral), que por sua vez é co-irmã da Academia de Letras de Itabuna, que é co-irmã da Academia de Letras Jurídicas, que é co-irmã da Academia de Letras Maçonicas, que por sua vez é co-irmã…

Se o fosse, enviaria como representante o seu Relações Públicas Leléu, que fica sem entender nada do bolodório dos discursos empolados, mas faz qualquer sacrifício por uma boca livre.

De qualquer forma, longa vida aos novos imortais grapiunas.

Raimundo do Caixão não deseja o mesmo, mas por ora deixemos o companheiro funerarístico de lado.