Convênios entre Estado e consórcios públicos beneficiam mais 58 municípios baianos
Mais seis convênios com consórcios públicos foram assinados pelo governador Jaques Wagner nesta quinta-feira (26), beneficiando 58 municípios baianos de diversos territórios de identidade. Os consórcios são instrumentos de gestão compartilhada que proporcionam a melhoria da administração pública, pois são uma alternativa para solucionar problemas comuns por meio de políticas e ações conjuntas.
“A ideia do consórcio é modernizadora da gestão. Na Bahia, nós temos 417 municípios e mais de 250 deles seguramente têm uma receita muito abaixo daquilo que os prefeitos precisam para atender à população”, afirmou o governador. Ele explica que os consórcios são novas pessoas jurídicas, formadas por municípios que compartilham dificuldades e soluções.
“Eu fico orgulhoso porque os consórcios baianos são os que mais conseguiram fazer convênios e captar recursos do governo federal e a nossa ideia é estimular isso. A experiência tem sido extremamente positiva”, avalia Wagner.
Dilma: “somos capazes de fazer uma Copa padrão Brasil”
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (26), em São Paulo, que a Copa do Mundo ora jogada no Brasil deve ser motivo de orgulho, devido à forma como está sendo organizada. Em uma referência ao “padrão Fifa”, foco de protestos que criticavam que a educação e a saúde também deveriam ter esse padrão, e não somente os estádios, a presidenta disse que o Mundial está sendo feito no “padrão Brasil”.
“A Copa tem que ser um orgulho para nós, porque o Brasil e o povo brasileiro estão demonstrando que somos capazes, fora do campo e dentro do campo, de fazer uma Copa como se deve fazer, no padrão Brasil”, declarou, durante cerimônia de anúncio de investimentos de mobilidade urbana para a Baixada Santista.
Segundo a presidenta, o brasileiro tem a característica de abraçar as pessoas, e por isso está recebendo todos os turistas de braços abertos. Ela disse que o evento esportivo tem se transformado em uma Copa da Celac, que é a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, já que várias seleções do continente têm se classificado para a próxima fase. “Isso sem desfazer dos demais países, porque nós somos os que recebem, e os que recebem têm de receber todos com esse calor que o povo brasileiro é capaz, com essa gentileza, com essa capacidade de procurar a pessoa para ajudar em qualquer circunstância”, afirmou ela.
Os R$ 481 milhões anunciados para a Baixada Santista fazem parte do orçamento para mobilidade, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento, e serão investidos principalmente na melhoria do sistema metropolitano, que inclui a implantação de faixas exclusivas de ônibus e a construção de dois túneis que ligarão duas regiões de Santos.
Em seu discurso, a presidência ressaltou a importância de o Brasil ter projetos executivos para a concretização de obras de infraestrutura, ainda mais na questão de mobilidade. “[…] Olhar para esta região percebendo que são centenas, milhares de pessoas que circulam diariamente entre os municípios desta região, que disputam espaço em rodovias, porque estamos entre a Serra do Mar e o oceano, e em ruas estreitas disputam espaço com caminhões, com veículos que estão de passagem para outras regiões do país”, disse. (da Agencia Brasil)
Mortes de operários eletrocultados em Ibicaraí serão investigadas
Os corpos dos dois operários que morreram eletrocutados, na quarta, em Ibicaraí, foram enterrados ontem (26). Robson Mota da Silva, de 27 anos, e Gilmar Pedroza Silva, de 51, moravam em Itabuna.
Os dois operários montavam o palco de shows do São Pedro de Ibicaraí. Gilmar e Robson seguravam uma estrutura metálica que tocou na rede elétrica. Os dois sofreram descarga de mais de 13 mil volts.
Outro operário também trabalhava na montagem do palco. Caliomar Cardoso sobreviveu à tragédia e encontra-se internado no Hospital de Base de Itabuna.
A empresa Multi Empreendimentos, contratada para a montagem, será investigada, porque os funcionários trabalhavam sem equipamentos de segurança. A estrutura também foi montada próximo à rede de alta tensão.
O caso será investigado pela Polícia Civil em Ibicaraí. Por causa das mortes, o prefeito Lenildo Santana, de Ibicaraí, decretou luto oficial. Com isso, os festejos em homenagem ao santo começam somente nesta sexta.
DNIT autoriza Derba a realizar obras de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna
O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) assinou convênio autorizando o Departamento de Infraestrutura e Transportes da Bahia ( Derba) a realizar as obras de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna. O convênio foi publicado no Diário Oficial do dia 23 último e vai agilizar o início das obras da rodovia. A licença ambiental já foi concedida pelo Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema).
“A obra é uma reivindicação de mais de três décadas, é um compromisso que estamos cumprindo, pois sabemos da importância dessa obra para a integração das duas maiores cidades sul-baianas e para a consolidação do processo de retomada do desenvolvimento regional”, afirma o pré-candidato a governador da Bahia pelo PT, Rui Costa.
A duplicação é considerada uma das principais obras do Governo da Bahia na região e que faz parte do projeto de infraestrutura do Complexo Intermodal, que inclui a Ferrovia Oeste Leste, o Porto Sul e o novo Aeroporto de Ilhéus.
A duplicação do Ilhéus-Itabuna, num trecho de 17,98 quilômetros, já tem recursos de R$ 68 milhões de reais e vai beneficiar cerca de 800 mil pessoas. O projeto de duplicação da Rodovia Ilhéus-Itabuna prevê a construção de uma nova pista na margem direita do Rio Cachoeira, com três pontes de interligação com a pista atual, implantadas nas proximidades da Ceplac, Universidade Estadual de Santa Cruz e Banco da Vitória.
Para o deputado federal Geraldo Simões, “essa obra é fruto do empenho do Governo da Bahia em dotar o Sul da Bahia de obras de infraestrutura que garantam o desenvolvimento regional”. “Vamos trabalhar para que as obras sejam iniciadas, porque toda a região será beneficiada com a duplicação”, afirmou.
Líder muçulmano diz que a Copa do Mundo torna países conhecidos

O líder espiritual dos muçulmanos na Bahia, xeique Abdul Ahmad, disse, nesta terça-feira (24), em Salvador, que a Copa do Mundo é importante para que países se tornem conhecidos. “Muitos países estão no mapa, mas são desconhecidos dos povos de outros países”, afirmou o xeique, em entrevistas a jornalistas credenciados no Centro Aberto de Mídia (CAM-BA).
Além de tornar países conhecidos, principalmente os africanos, a Copa, segundo o xeique Ahmad, também proporciona encontros de culturas diferentes, encontros festivos e pacíficos, a exemplo da convivência entre muçulmanos e não-muçulmanos. “O Islã é a religião da paz. Quem tem fé, vive em paz”, declarou.
Cerca de 500 muçulmanos vivem hoje em Salvador, entre baianos, africanos, árabes e americanos. Segundo o xeique, a convivência pacífica é um dos princípios fundamentais do Islã. “São as interpretações erradas do Corão que levam a atos extremos de terrorismo”, explicou.
Síndrome de Cebolinha
Cebolinha, simpático personagem criado por Maurício de Souza, acalenta um sonho: ser o dono da rua, ou da ´lua”, já que ele tem o hábito de trocar o R pelo L.
O problema é que a rua já tem dono, no caso dona, a igualmente simpática, gorducha, dentuça e fortíssima Mônica, que com seu coelhinho chamado Sansão manda e desmanda no pedaço.
E assim, todos os ´planos infalíveis´ de Cebolinha, auxiliado por seu amigo Cascão, para se tornar dono da rua falham, terminando invariavelmente com uma bela surra dada por Mônica, usando como arma o seu inseparável Sansão.
Caso saísse das histórias em quadrinhos e resolvesse ser dono de rua de verdade, sem ter que se arriscar à fúria da Mônica, bastaria a Cebolinha aboletar-se num avião e desembarcar em Itabuna e Ilhéus.
Pois, nessas plagas grapiúnas, se existe coisa fácil de ser é dono de rua.
Não é ficção: é inacreditável a facilidade com que donos de bares se apoderam do espaço das ruas, chegando em alguns casos a bloquear o trânsito, para colocar mesas, cadeiras e equipamentos de som, fazendo das vias públicas a extensão de seus estabelecimentos comerciais.
Pior ainda: alguns esses estabelecimentos permitem aqueles carros de som que mais parecem trios elétricos, com o som da estratosfera, incomodando toda a vizinhança, privada de seu momento de tranqüilidade no pretenso aconchego do lar.
Vá lá que em determinados horários ou em feriados e/ou finais de semana, quando o movimento é menor, não haja problema em ocupar parte da calçada ou da praça (da rua, também é exagero!). O problema é quando isso se torna uma prática diária, rotineira.
Em Itabuna e Ilhéus, também é comum que calçadas e praças sejam tomadas pelos donos de bar, impedindo o fluxo normal das pessoas.
Não são apenas os bares. Nas principais artérias comerciais de Itabuna e Ilhéus, calçadas são utilizadas para expor mercadorias, como se fizessem parte da área das lojas. O pedestre que trate de fazer malabarismo, para se desviar das mercadorias, isso sem contar o risco de ser “laçado” por um vendedor mais afoito.
Cebolinha iria se deleitar por aqui, ainda mais que não há Mônica nem Sansão para colocar ordem na rua.
Fiscais, então!
Esses parecem obra de ficção mesmo…
Sai da frente, que atrás vêm um irresponsável
Não apenas atrás, mas às vezes no sentido contrário também. Basta circular pelas rodovias brasileiras, o Sul da Bahia incluído, para entender as razões de tantos acidentes com milhares feridos e de vítimas fatais. Tome-se como (mau) exemplo o trecho da rodovia BR 101 entre Itabuna e Eunápolis.
É só começar a circular na rodovia para constatar que a irresponsabilidade não tem limites.
Há sempre um motorista de ônibus ou de caminhão, certamente empolgado com o tamanho do veículo, cometendo algum tipo de imprudência, de ultrapassagens arriscadas ao excesso de velocidade.
O pobre coitado do motorista de carro pequeno que der o azar de ficar atrás de um caminhoneiro ou motorista de ônibus mais apressado que trate de dar passagem, mesmo que isso implique em colocar a própria vida em risco.
Existem nestes quase 220 quilômetros de estrada entre Itabuna e Eunápolis, alguns trechos críticos, onde a repetida ocorrência de acidentes recomenda, no mínimo, prudência. Um desses pontos críticos é uma curva nas proximidades da entrada de Arataca, onde mortes por acidentes se tornaram uma triste rotina.
Em vez da esperada cautela, imprudência e mais imprudência. Motoristas fazem a curva em velocidade absurda e arriscam ultrapassagens que são um convite macabro a uma colisão de conseqüências imprevíseis.
Ou, previsíveis até demais.
No trecho entre o povoado de Paraíso e Itapebi, subidas, descidas e inúmeras curvas, igualmente recomendam prudência por parte dos motoristas.
Perda de tempo. O festival de barbaridades se estende por todo o trecho, como é se imaginar que se estenda por todas as rodovias brasileiras.
O inacreditável é que nada é a feito para coibir a irresponsabilidade, nem campanha educativa e nem a necessária punição para os motoristas que mais se assemelham a assassinos ao volante.
São apenas dois postos policiais e ainda assim raramente alguém é parado. Não existem viaturas circulando pela rodovia, o que em tese poderia reduzir os índices de imprudência.
Sem fiscalização, os maus motoristas sentem-se a vontade para colocar em riscos os condutores que dirigem com responsabilidade, muitas vezes vítimas inocentes dessa máquina de matar em que se transformou o trânsito brasileiro.
Uma situação absurda, que se repete diariamente e que se traduz em estatísticas alarmantes, que infelizmente não alarmam nem provocam a necessária reflexão.
Hoje, chega-se em casa após uma viagem de carro como que chega de uma guerra, na condição de sobrevivente.
Na prática, o que há a mesmo uma guerra insana, em que o veículo se transformou numa máquina mortal.
Bahia passará a produzir pelo SUS remédio importado da Itália e Argentina
A Unidade Industrial Região Metropolitana de Salvador, da Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos, a Bahiafarma, será inaugurada nesta quinta-feira (26), às 9h, no Centro Industrial de Aratu (CIA Sul), em Simões Filho. Na ocasião, haverá a apresentação do primeiro medicamento produzido pela Fundação, a Cabergolina.
O remédio, atualmente importado da Itália e Argentina, será produzido na Bahia para o SUS de todo o Brasil, beneficiando pessoas com distúrbios hormonais, como por exemplo, aqueles que interferem na produção do leite. A inauguração da unidade, onde foram investidos cerca de R$ 12 milhões, contará com a presença do governador Jaques Wagner, do ministro da Saúde, Arthur Chioro, e do secretário da Saúde do Estado, Washington Couto.
A nova Bahiafarma, vinculada à Sesab, visa ampliar a atuação do estado no campo farmacêutico, que abrange além da pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, fornecimento e distribuição de medicamentos essenciais e outros medicamentos de interesse social, para órgãos e entidades que integram o Sistema Único de Saúde (SUS).













