
Efeito bumerangue
* Marco Wense
O derrotado Aécio Neves, por enquanto pilotando em céu de brigadeiro, vive o seu momento de estilingue, mirando e atirando na vidraça do Palácio do Planalto.
O emplumado tucano, ainda boquiaberto com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, prometeu, em seu primeiro discurso pós-eleição, um oposicionismo implacável, “nunca antes visto” na história política do país.
Não quer saber de conversa nem com a tucanada que comunga com a opinião de que é preciso desarmar o palanque, como defende o reeleito governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
“É fundamental que, depois destas eleições, se tenha uma postura de unir o Brasil”, foi o que Marina Silva disse em 26 de outubro, dia da eleição do segundo turno.
Não sei se a ex-ministra de Lula continua com a mesma posição ou torce para que Aécio fique mais intransigente, o que faz lembrar a Marina Silva petista e opositora radical do então governo FHC.
Deixando Marina de lado, volto ao efeito bumerangue. É só uma questão de pouco tempo para que Aécio Neves deixe de jogar pedra no telhado do vizinho.
O governador eleito de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel, vai ter que reconstruir um Estado destroçado por 12 anos de governos tucanos, sendo que oito deles com Aécio no comando.
É nessa reconstrução que vai aparecer um Aécio Neves irresponsável, desorganizado e mau gestor da coisa pública. Não à toa que o candidato do PT foi eleito no primeiro turno.
Se Pimentel, que é muito próximo da presidente Dilma, resolver fazer uma oposição ao modo Aécio, coitado do senador tucano. O “quem conhece Aécio, não vota nele” vai ficar eternizado.
Vejamos alguns pontos: 1) Minas é o segundo Estado mais endividado do país. A dívida pública está estimada em 102 bilhões de reais. 2) Não se cumpria o mínimo constitucional exigido para a Educação e Saúde. 3) Faltam 1 milhão de vagas para o ensino médio. 4) A dívida na Educação é de R$ 8 bilhões e o desvio na Saúde é de R$ 5 bilhões. 5) E, por último, o golpe mortal com a extinção do Fundo de Previdência.
Ainda tem o mensalão tucano-mineiro, até hoje sem julgamento. O efeito bumerangue costuma ser demolidor, principalmente com quem tem telhado de vidro.
Chuvas deixam 20 familias desabrigadas em Itabuna
Cerca de 58 pessoas (20 famílias) residentes em áreas de risco às margens do Rio Cachoeira na Rua do Eucalipto, no bairro Maria Matos (Rua Palha), já foram removidas hoje pela Prefeitura de Itabuna para as dependências do Parque de Exposições Antonio Setenta para onde outras devem também devem ser levadas após vistoria de técnicos da Coordenação Municipal de Defesa Civil. A medida foi determinada devido a cheia do Cachoeira após o temporal que caiu sobre as cabeceiras do rio desde a noite de sábado.
As secretarias municipais de Assistência Social, Governo, Administração e de Desenvolvimento Urbano estão trabalhando com conjunto para o socorro aos desabrigados e desalojados da Rua de Palha. Além de garantir a remoção das famílias para local seguro, a Secretaria da Assistência Social vai destinar ao Parque de Exposições água potável, colchonetes, cestas básicas e roupas. Todo o transporte de móveis e utensílios está sendo feito em caminhões da Secretaria de Desenvolvimento Urbano com o apoio de voluntários.
Uma estrada sem placas de retorno
A cada dia que passa, jovens vem sendo assassinados em escala industrial na guerra do tráfico em Itabuna.
Os crimes são motivados por disputas de pontos de venda, rusgas entre traficantes e mesmo dívidas, algumas delas irrisórias, de dependentes com os fornecedores.
É impressionante a precocidade com que nossas crianças entram para o mundo das drogas, um praga que rompeu as fronteiras das grandes metrópoles e se espalhou por todos os cantos do país.
É um mundo onde se começa cedo e onde também se morre cedo.
Poucos conseguem ultrapassar a barreira dos 20 anos.
Nos últimos anos, cidades como Itabuna e Ilhéus passaram a conviver com essa guerra cotidiana, alimentada pelo tráfico de drogas e que gera uma explosão de violência.
Algumas das “bocas” são conhecidas, fora a ação acintosa dos traficantes na porta das escolas, aliciando alunos que mal entraram na pré-adolescência para o vicio.
Se não temos aqui os grandes chefões da droga, temos traficantes que controlam pontos de venda e muitas vezes cobram com a vida uma divida de drogas.
A droga destrói, desestrutura qualquer família, arrebenta os lares mais sólidos.
Quem vive ou viveu essa drama, sabe o que é ter um irmão, um filho ou um amigo envolvido com as drogas.
Em casos extremos, viciados roubam a própria família para comprar droga.
O pior é que apesar de todas as campanhas de prevenção, algumas delas bastante duras, o consumo de drogas não para de aumentar.
Há quem consiga sair, mas em muitos casos é um caminho sem volta.
Um caminho onde não se deve dar o primeiro passo, já que na maioria das vezes não existe placa indicando o caminho de volta.
Os donos da rua
Cebolinha, simpático personagem criado por Maurício de Souza, acalenta um sonho: ser o dono da rua, ou da ´lua”, já que ele tem o hábito de trocar o R pelo L.
O problema é que a rua já tem dono, no caso dona, a igualmente simpática, gorducha, dentuça e fortíssima Mônica, que com seu coelhinho chamado Sansão manda e desmanda no pedaço.
E assim, todos os ´planos infalíveis´ de Cebolinha, auxiliado por seu amigo Cascão, para se tornar dono da rua falham, terminando invariavelmente com uma bela surra dada por Mônica, usando como arma o seu inseparável Sansão.
Caso saísse das histórias em quadrinhos e resolvesse ser dono de rua de verdade, sem ter que se arriscar à fúria da Mônica, bastaria a Cebolinha aboletar-se num avião e desembarcar em Itabuna e Ilhéus.
Pois, nessas plagas grapiúnas, se existe coisa fácil de ser é dono de rua.
Não é ficção: é inacreditável a facilidade com que donos de bares se apoderam do espaço das ruas, chegando em alguns casos a bloquear o trânsito, para colocar mesas, cadeiras e equipamentos de som, fazendo das vias públicas a extensão de seus estabelecimentos comerciais.
Pior ainda: alguns esses estabelecimentos permitem aqueles carros de som que mais parecem trios elétricos, com o som da estratosfera, incomodando toda a vizinhança, privada de seu momento de tranqüilidade no pretenso aconchego do lar.
Vá lá que em determinados horários ou em feriados e/ou finais de semana, quando o movimento é menor, não haja problema em ocupar parte da calçada ou da praça (da rua, também é exagero!). O problema é quando isso se torna uma prática diária, rotineira.
Em Itabuna e Ilhéus, também é comum que calçadas e praças sejam tomadas pelos donos de bar, impedindo o fluxo normal das pessoas.
Não são apenas os bares. Nas principais artérias comerciais de Itabuna e Ilhéus, calçadas são utilizadas para expor mercadorias, como se fizessem parte da área das lojas. O pedestre que trate de fazer malabarismo, para se desviar das mercadorias, isso sem contar o risco de ser “laçado” por um vendedor mais afoito.
Cebolinha iria se deleitar por aqui, ainda mais que não há Mônica nem Sansão para colocar ordem na rua.
Fiscais, então!
Esses parecem obra de ficção mesmo…
Cidade Azul: Mutirão do Diabético de Itabuna mobiliza comunidade
Será realizado neste sábado, dia 15, a partir das 8 horas, o Mutirão do Diabético de Itabuna, que chega à sua 10ª. edição. Promovido pelo Hospital de Olhos Beira Rio e Associação dos Diabéticos de Itabuna (ASDITA), o mutirão acontece no HOBR e na Praça Rio Cachoeira.
Em 2013, o evento atendeu cerca de 15 mil pessoas, entre atendimento médico no HOBR , ações educativas e serviços multidisciplinares na praça Rio Cachoeira, denominada Cidade do Diabete, com a participação de cerca de 800 voluntários.
Na área interna do Hospital de Olhos acontece a parte médica de avaliação das complicações do Diabetes, onde são realizados, exames do olho e do pé diabético e orientação médica para todos os diabéticos.
CIDADE DO DIABETES
Também será feita a detecção de novos casos em diabetes, através de exames de glicemia. Outra ação é a Feira Multidisciplinar de Saúde também que ocorre na Cidade do Diabetes, com os estandes para medição da hipertensão arterial, avaliação da saúde, atividade física, conhecendo a insulina, oficina do pé diabético, oficina nutricional, orientação bucal, gestação e diabetes, além de estandes de patrocinadores e da Associação dos Diabéticos de Itabuna.
O idealizador e coordenador do Mutirão do Diabético, Dr. Rafael Andrade, destaca que “esse é um evento que envolve todos os setores da sociedade organizada e que tem como foco a prevenção através da informação e orientação”. “É uma maneira de levar a um número cada vez maior de pessoas a maneira de conviver com o diabetes, uma das doenças que mais vítimas fazem em todo o mundo”. O Mutirão do Diabético de Itabuna está inserido no calendário mundial da Federação Internacional do Diabetes e tem o aval da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
O Mutirão do Diabético de Itabuna tem o apoio de empresas e instituições como Bahiagás, Unimed, Governo da Bahia/Sesab Prefeitura de Itabuna, Uesc, santa Casa de Misericórdia de Itabuna, TV Cabrália/Rede Record, Lap, Lidi, Cidadelle, Óticas Carol, BioSaúde. Águia Branca, Lojas Buriti e Associação das Empresas de Transportes Urbanos de Itabuna.
Ponto um: uma coisa é permitir que a Policia Federal apure com rigor todas as denuncias envolvendo corrupção na Petrobrás, com punição rigorosa dos culpados, corruptos e corruptores.
Ponto dois: outra coisa é usar a Petrobrás para criar um clima que impeça Dilma de governar, ir além e perpetrar o golpe, pregado abertamente por uma parte da mídia, com a contribuição da PF e sua pirotecnia nas prisões e os vazamentos seletivos.
Ponto final: no pasaran. Golpe, não!
Ô loco, meu! Que tal pegar carona no helicóptero dos Perrela?

Faustão despirocou?
Fausto Silva está assustado depois do acidente de avião que matou o político Eduardo Campos e sua equipe em Santos (SP).]
Apesar de agora a produção de seu programa ter se mudado para a Globo de SP, ele ainda precisou ir algumas vezes ao Rio após o desastre de avião e ainda vai ter de ir em outras ocasiões (quando for gravar o Melhores do Ano, por exemplo).
Com medo de voar, o apresentador passou a exigir carro da Globo com motorista e escolta…
A escolta de SP o acompanha até a Dutra e de lá a equipe do Rio assume para acompanhá-lo. (da coluna de Fabiola Reipert/Portal R7)
Irresponsabilidade criminosa
Ricardo Ribeiro
Um professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) enfrenta uma via crúcis depois de ter cometido um “crime” absurdo, que não passou de mero galanteio a uma estudante do curso de Comunicação Social.
O professor se aproximou da estudante e disse que a mesma era “linda”. Em seguida, deu-lhe um cartão de visita. Pelo que consta, o ato não passou disso.
Foi o suficiente para a moça que recebeu a “cantada” iniciar uma campanha contra o galanteador, agora elevado à categoria de assediador sexual. A acusação circulou em panfletos, Facebook e em pelo menos um blog de Ilhéus, onde o professor é exposto como bandido. Como de praxe, não ouviram o acusado.
O autor da investida pode ter sido imprudente, mas não cometeu crime algum. O assédio exigiria ação reiterada, insistente, com algum viés de ameaça, mas seu ato se resumiu a elogiar uma estudante. E elogio, até o momento, só é delito na cabeça de gente desequilibrada.
Toda a situação poderia ser classificada como um grande exagero, porém é mais que isso. Há um misto de atitude desproporcional, espalhafatosa, gosto pelo escândalo midiático e uma inconsequência absurda, visto que se age sem a menor ponderação diante do resultado de um ataque leviano à honra alheia.
A essa altura, os prejuízos morais, materiais e emocionais sofridos pelo acusado chegam a ser irreversíveis. E quem paga por isso?
Ricardo Ribeiro é advogado e blogueiro.
Thalita Paz: um exemplo de paixão pela dança
A bailarina Thalita Paz, formada desde 2003 em Ballet Clássico pela Royal Academy of Dance, traz em seu currículo vários cursos de especialização em dança. Durante quatro anos foi professora em escolas de Itabuna. Em 2007, assumiu a direção da Academia de dança Thalita Paz, na cidade de Itajuípe. Em 2014, teve a oportunidade de abrir outra academia, em Ubaitaba. Confira abaixo a entrevista desta apaixonada pela dança, que conta como surgiu a sua academia de dança, os métodos usados e o bom desempenho das alunas da região na última seletiva da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, uma das mais respeitadas do mundo.
Há quanto tempo existe a escola de dança Thalita Paz?
Thalita Paz – A escola está sob a minha direção desde 2007, porém em 2013 foi implementada a nova marca: a Academia de Dança Thalita Paz. Na cidade de Itajuípe possuímos 120 alunos. Em Ubaitaba, com apenas três meses, temos 50 alunos. O nosso objetivo é desenvolver os mais altos níveis de ensino aqui na região. Para isso, trabalhamos com a metodologia da Royal Academy of Dance, que é a maior organização de exames e treinamento de professores de ballet clássico do mundo.