O homem samambaia (rico come cada coisa)
Daniel Thame
TV Cabrália, início da década de 90. O recém inaugurado Hotel Transamérica, na paradisíaca (que certa feita um repórter da emissora confundiu com afrodisíaca, sabe-se lá porque) Ilha de Comandatuba, recebia famosos e endinheirados de São Paulo, Rio e Brasília.,
A gente tinha um esquema lá, que sempre que chegava alguém famoso ou importante, era avisado. Para uma tevê regional, era uma festa entrevistar personalidades que só apareciam na então monopolista Rede Globo.
Os vips sentiam a nossa empolgação e quase sempre colaboravam, dando entrevistas para a Cabrália como se estivessem falando para o mundo. A gente fazia a gravação e ia almoçar no continente, porque a grana da diária não dava pra encarar um copo de água mineral no hotel, quanto mais um almoço. :: LEIA MAIS »
Chocolate e pets não combinam!

Dra. Hannah Thame
Com a Páscoa vindo aí, fique alerta: chocolate e cães não combinam!
O chocolate contém substâncias como teobromina e cafeína, altamente tóxicas para os nossos amigos de quatro patas. Mesmo em pequenas quantidades, o consumo pode ser fatal para os cães, causando desde vômitos e diarreia até problemas cardíacos e convulsões
Se o seu peludo ingeriu chocolate acidentalmente, não hesite: procure ajuda veterinária imediatamente!
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A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária é diretora da HERA- Hennah Espaço de Reabilitação Animal em Vitória da Conquista e autora do e book “Guia Prático para donos responsáveis,“, disponível na Amazon.
Contatos: fone-wathasap (73) 99199-3208.
Com noite de autógrafos, Goretti Carneiro lança ´Julgue-me se for Capaz´ em Ilhéus
A engenheira ambiental e escritora Goretti Carneiro lançou, na última sexta-feira (03 de outubro), seu primeiro livro, Julgue-me se for Capaz. Em uma noite marcada por emoção e encontros, a autora recebeu convidados, conversou sobre sua trajetória, autografou exemplares e compartilhou um pouco da inspiração por trás da obra. Baseado em experiências pessoais atravessadas por momentos traumáticos, o livro promete conquistar leitores pela sensibilidade e intensidade ao abordar temas como dor, superação e autoconhecimento. Julgue-me se for Capaz apresenta relatos ficcionais inspirados em episódios reais, mostrando como a escrita pode se transformar em ferramenta de cura e de conexão com quem enfrenta situações semelhantes.


Goretti Carneiro e sua mãe, Fidelicia Carneiro
“Após sobreviver a incontáveis situações de risco, inclusive de morte, a terapia me fez retomar essas memórias. Toda a minha vivência se tornou combustível para uma jornada de superação diária, marcada pelo desejo de amenizar a dor e o sofrimento. Estou muito feliz em trazer um livro que mescla cenários e emoções, que conta histórias, mas também deixa um legado importante sobre a importância do autoconhecimento e da superação. Que essa obra possa ser uma ferramenta de cura e de conexão com outras pessoas”, destaca a autora.
Quanto amor pode caber em uma despedida?

Raquel Rocha
Há histórias que não se medem em números, mas em vidas tocadas. A da Escola Pio XII é uma delas, uma jornada de 56 anos iniciada pelas mãos firmes, humildes e visionárias de Eliabe Izabel de Moraes. E é também com ela que essa história se encerra.
Fundada em 1969 por Eliabe e sua irmã Eliúde, a Pio XII nasceu pequena, com apenas 36 alunos, em uma casa simples, com carteiras feitas pelo pai das duas moças. Mas desde o princípio carregava o amor à educação, o compromisso com o ser humano, a crença de que ensinar é também cuidar, acolher e transformar
Eliabe dedicou a maior parte da sua vida à escola. Educou três gerações. Viu pais voltarem com os filhos, e depois os filhos voltarem com seus filhos. Como diretora, conheceu de perto centenas de famílias. Acompanhou suas rotinas, desafios, erros e acertos. Viu esforços de mães e pais. Angústias, conquistas, momentos de crise e de superação de cada família. Orientou com firmeza e acolheu com empatia. Fez parte da vida de cada uma dessas família, como educadora, conselheira e, muitas vezes, como amiga.
Filhos da Terra

Leny Ferreira
Filhos da terra!
Vejam o céu azul,
onde o sol brilha
e a poesia habita.
Todo o sistema planetário,
a vida, vive em perfeita harmonia.
Vamos seguir o exemplo:
num mundo de amor incondicional,
onde não há ódio, egoísmo ou hipocrisia.
Olhem a lua e as estrelas no céu azul,
pintando a vida,
o sol misturando cores
nas flores multicoloridas da natureza,
e da lua e das estrelas.
Nas gotas da chuva,
na luz brilhante da aurora,
na junção das cores,
nos cenários singelos da brisa na terra,
é simplesmente belo!
Respiramos poesias do céu e da terra,
no orvalho do botão da flor,
no sol e nas flores coloridas,
nas chuvas e nas tintas da primavera.
Ouvidos atentos aproximam Boa FM Itabuna de novos públicos
Chico Andrade

A estreia da nova programação, desde sábado, 04 de outubro, tornou-se um marco na história da Boa FM, no sul da Bahia. Com o início da grade local, neste dia, grandes passos foram dados, objetivando a aproximação da marca junto ao público adolescente e jovem adulto, e os ajustes na grade de segunda a sexta-feira buscam estreitar relações com as pessoas das classes A e B, a partir dos 30 anos, sem deixar de lado seu público fiel, que a coloca na liderança como a rádio mais ouvida na região do sul-baiano, segundo relatório radios.com.br, no período de setembro/2025.

Com quatro anos de atuação no mercado, e grande alcance geográfico em Itabuna, Ilhéus e mais 35 municípios da região, a 96.1 inova ao exibir o primeiro programa, numa emissora comercial do Estado da Bahia, dedicado exclusivamente ao _rap_ e _trap music_. Trata-se do Geração Alfa Z, que acontece aos sábados, das 11h às 12h, com hits de dois dos principais gêneros musicais prediletos dos ouvintes na faixa dos 12 aos 28 anos, em todo o Brasil. No mesmo dia, a atração ‘É Barril’ pretende oferecer entretenimento, com muita animação, alto astral, irreverência e leve toque de humor, no horário das 09h às 11h da manhã.
Em reunião com ministro da Previdência Social, Jerônimo Rodrigues debate avanços e a chegada de novos peritos médicos para a Bahia
Temas como a chegada de novos peritos médicos à Bahia e fortalecimento da parceria entre o Estado e o Governo Federal, no âmbito da Previdência Social, foram discutidos nesta sexta-feira (10), na reunião entre o governador Jerônimo Rodrigues e o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz.
“Acabamos uma reunião muito especial para a Bahia. O estado acaba de receber mais 37 peritos médicos federais. São eles que vão cuidar, a partir de agora, dessas pessoas que tanto precisam da previdência social”, anunciou o governador.

“Isso vai ajudar a diminuir a fila, a melhorar o atendimento às pessoas que mais precisam, sei que isso vai alegrar. Vamos trazê-los aqui, fazer uma apresentação para o governador e para o povo da Bahia”, enfatizou o ministro Wolney.
Racismo: um problema estrutural e não um posicionamento moral

“Tudo que era negro, era considerado do demônio,
virou branco e foi aceito, eu chamo de blues, tudo é blues.”
Marynna Trindade
Ser negro no Brasil é uma tarefa quase impossível. Não falo apenas de cor de pele, mas de assumir uma identidade, uma cultura e uma história que nos foram negadas.
É aceitar que o cabelo crespo é um símbolo de resistência, é uma coroa, e por isso não deve ser tocado.
É entender que há pessoas que morrem apenas por terem um fenótipo diferente, por carregarem no corpo marcas que a sociedade insiste em associar ao feio, ao desarrumado, ao perigoso.
Quando criança, me ensinaram que a população negra havia sido escrava — e ponto. Como se antes disso não houvesse vida, reinos, sabedoria e cultura. Me disseram que o povo negro havia aceitado a escravidão sem resistência e que a princesa Isabel havia sido sua grande salvadora. Mas essa é a versão contada pelos vencedores.
Com o tempo, compreendi que a população negra foi escravizada, e não escrava — porque ninguém nasce para servir, mas foi colocado nessa condição pela brutalidade de outros.
As pessoas que chegaram ao Brasil nos navios negreiros não eram objetos. Eram reis, rainhas, chefes de tribos, homens e mulheres que tinham uma vida, uma história, uma cultura — tudo arrancado à força. O que restou foi o peso da exploração e a marca de um sistema que transformou o africano em mercadoria.
O racismo, portanto, não é apenas uma questão moral ou de opinião individual. É um problema estrutural, construído ao longo dos séculos para manter privilégios.
Mesmo que alguém diga “não sou racista”, isso não é suficiente, porque o silêncio e a inércia também sustentam a opressão.
As leis do passado confirmam isso. A Constituição de 1824 dizia que a educação era um direito de todos, mas ela foi negada às pessoas negras. A Lei de Terras de 1850 impediu que os libertos tivessem onde morar ou plantar. A abolição veio sem reparação, sem acolhimento, sem dignidade. Libertaram corpos, mas mantiveram as correntes na mente da sociedade.
Vivemos até hoje as consequências de um país que nunca reparou seus erros.
Um país onde a maioria da população é negra, mas é justamente essa maioria que é morta, presa, julgada e esquecida. Onde a mulher negra é a mais desvalorizada, a menos amada e a mais cobrada. A solidão da mulher negra é real — resultado direto de séculos de desumanização e de um amor que nunca foi ensinado a nos enxergar como inteiras.
A favela nasceu porque ninguém queria contratar mão de obra negra. E lá, entre becos e barracos, o povo negro construiu comunidade, arte, fé, resistência.
Mas o preço é alto: todos os dias, jovens negros morrem e são transformados em estatísticas. Quantas crianças negras ainda precisarão morrer para que a sociedade entenda que o problema não é o indivíduo, e sim o sistema?
O sistema é o revólver que aponta. É a fome que sentimos à noite quando não temos nada. É a resposta para por que tantos gênios negros morrem sem reconhecimento. É o medo do beco escuro, da rua deserta, até do homem fardado— porque nunca sabemos se ele vai nos proteger ou nos violentar.
Ser negro no Brasil é resistir. Estar vivo é um ato político. Amar a própria pele é um ato de coragem. E lutar todos os dias para existir é o grito que meu povo ainda carrega preso na garganta — o grito de quem foi destruído, mas ainda assim se recusa a deixar de sonhar.
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Marynna Trindade é ex-aluna do Colégio Estadual Democrático Anízio Teixeira em Potiraguá estudante na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, cursando o ll semestre de Engenharia Agrária, tem 18 anos e é sou filha, neta, irmã e afilhada de pessoas que pretende orgulhar. Seu objetivo é trazer mais equidade e visibilidade as lutas sócias e políticas e assim, transformar o mundo em um lugar melhor mesmo que em passos pequenos.
Hospital Materno Infantil de Ilhéus intensifica ações de educação permanente e promove capacitação sobre RCP em gestantes
O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio (HMIJS), em Ilhéus, está investindo na qualificação contínua de suas equipes, uma iniciativa coordenada pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) e pela coordenação do Centro de Parto Normal (CPN). O objetivo é aprimorar as práticas profissionais, atualizar o conhecimento científico e desenvolver competências alinhadas às demandas reais do serviço e ao perfil da população da unidade.

Durante setembro e outubro, o hospital tem promovido uma sequência de treinamentos teórico-práticos fundamentais para a segurança das pacientes. O foco principal é a identificação precoce de emergências obstétricas e a implantação de novos protocolos e fluxos assistenciais.
Os idealizadores da iniciativa destacam a importância da adoção de checklists clínicos. Essa ferramenta será fundamental na detecção precoce de sinais de deterioração clínica, uma condição que indica piora súbita do estado fisiológico da paciente e exige intervenção imediata para prevenir desfechos graves, como parada cardiorrespiratória, internações em UTI e óbitos evitáveis.
Prefeito Augusto Castro e secretária Sônia Fontes supervisionam obras da Feira da Califórnia
O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), esteve no canteiro de obras e serviços da Feira da Califórnia na manhã desta sexta-feira, dia 10, acompanhado pela secretária de Infraestrutura e Urbanismo (SIURB), Sônia Fontes, do supervisor da Engenharia da Prefeitura, Thauan Sampaio.
Na localidade, o engenheiro responsável pela fiscalização da obra pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER), Breno Luiz, repassou informações ao prefeito e à sua comitiva a respeito das condições atuais e andamento da construção.
De acordo com Breno, atualmente a parte de estrutura de concreto armado (pilares) está em estágio avançado e que no total serão 50 pilares. Ele informou ainda que a estrutura da Feira da Califórnia é uma estrutura mista, ou seja, composta por concreto armado e metálica.
O engenheiro destacou que também foi iniciada a fundação para o reservatório e a execução da alvenaria em bloco de estrutural.











