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Como tratar e identificar a depressão nos pets
Hannah Thame
Uma das principais causas da depressão em animais é a falta do dono. Por conta do cotidiano corrido, trabalho, faculdade e outros compromissos, muitas vezes o pet é deixado sozinho em casa por bastante tempo.
A chegada de outro animal também pode ser a causa da doenças . Assim como o nascimento de uma criança. Isso porque toda a atenção que era para o único cachorro, a partir de então vai ser dividida.
Outro fatores, como mudança de hábitos na rotina, alteração dos horários de passeios e de alimentação, mudança de casa ou ambiente que o animal já estava acostumado e até perda de algum ente querido também podem levá-los ao quadro depressivo.
Durante, e também pós-quarentena, é importante que os donos ensinem e introduza os novos hábitos com muita calma e paciência, além de ficarem atentos com os sinais. Isso porque o home office, e posteriormente o trabalho fora de casa, mudam completamente a rotina dos pets, que podem vir a apresentar sinais de depressão.
Sintomas
Algumas mudanças de comportamento do animal podem apontar a doença, como lamber e morder as patas de forma excessiva. O aparecimento de dermatites, perda de peso, apatia, isolamento e distanciamento dos donos e outros animais, falta de apetite e ânimo para brincar e passear também são alguns sinais de que ele pode estar com a doença.
Tratamento
Caso seja diagnosticada a depressão em animais por um veterinário, é preciso mantê-lo ativo com brincadeiras, passeios ao ar livre, enriquecimento ambiental e adestramento.
Além de atenção, você precisa procurar um veterinário para confirmar a necessidade de prescrição de remédios e, também, a visita de um terapeuta de cães para dar as orientações necessárias.
No caso dos felinos, é bom deixá-los em locais onde possam escalar ou se esconder. Pois, quando estão depressivos podem apresentar um comportamento agressivo e miados altos e frequentes.
Chocolate e pets não combinam!
Dra. Hannah Thame
Com a Páscoa vindo aí, fique alerta: chocolate e cães não combinam!
O chocolate contém substâncias como teobromina e cafeína, altamente tóxicas para os nossos amigos de quatro patas. Mesmo em pequenas quantidades, o consumo pode ser fatal para os cães, causando desde vômitos e diarreia até problemas cardíacos e convulsões
Se o seu peludo ingeriu chocolate acidentalmente, não hesite: procure ajuda veterinária imediatamente!
A CEV está aqui para cuidar do seu pet com todo o carinho e profissionalismo.
Anote aí o nosso endereço: (77) 3028 6525
Ossos de couro, não!
Seu pet está soltando muito pelo ?
Dra. Hannah Thame
Se a resposta for SIM e estiver acompanhado de outros sintomas, cuidado!
A tendência da alimentação natural para pets
Hannah Thame
A tendência da alimentação natural, sem industrializados e artificiais, chegou ao mundo dos pets. Agora há quem ofereça apenas alimentos frescos, preparados e cozidos especialmente para seus cães. E nada de ração.
Um animal que segue a alimentação natural come basicamente o que nós, humanos, comemos, com algumas adaptações. É uma dieta rica em carnes, verduras, carboidratos e vísceras, preparada de maneira balanceada e própria para cães. As porções variam de acordo com o porte do animal e também podem ser preparadas previamente e congeladas.
Além do porte, várias coisas são analisadas. O cão pratica atividade física? Qual é a sua idade? Tem doenças preexistentes? Por isso, antes de desenvolver uma dieta é importante uma consulta ao veterinário, para que o animal passe por uma bateria de exames e a gente saiba as reais necessidades dele.
Uma refeição balanceada para cães, de acordo com os preceitos da alimentação natural, deve conter apenas carboidratos naturais, como grãos, batata doce ou batata salsa, por exemplo. Não entra no “potinho” nenhum tipo de farinha branca, processados ou macarrão.
Normalmente, o animal também tem que passar por uma complementação, principalmente de cálcio, que é um componente difícil de ser suprido com a alimentação natural. Por isso, o acompanhamento de um veterinário especializado em alimentação, no caso, um nutrólogo, é importante. Na ração, o cálcio é adicionado à fórmula de fabricação.
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A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinários-CEV Vitória da Conquista.
Cuidados com os pets quando chega o frio
Hannah Thame
O friozinho está chegando e com ele alguns cuidados especiais que devemos ter com os nossos Pets durante este período!
Vocês sabiam que o próprio pêlo deles tem função termorreguladora, ou seja, são capazes de adequar a essas mudanças de frio/calor?
Mas, apesar disso, assim como nós, eles também sentem a baixa de temperatura, por isso é importante sempre mantê-los aquecidos.
Seguem as dicas da Tia Hannah:
Agora é só receber muito carinho!
Nunca faça essas coisas com seu pet durante a queima de fogos de artifício
Hannah Thame
A audição dos Pets é bem mais sensível que a nossa. Por isso, o barulho das bombas juninas é extremamente aterrorizante para eles!
Vet, como eu sei que meu pet está sofrendo? O seu pet pode tentar se esconder em algum que ele se sinta seguro, outros comportamentos como inquietação, choro, tremedeira também são comuns.
Tutores, o perigo é ainda maior para o Pet cardiopata!!!
#saojoao2021 #sj #saojoao #dicapet #dicadavet #vitoriadaconquista #medicinaveterinaria #cachorros #gatos #fogosdeartificio #fogosnão
Quer um pet diferente? Veja opções de bichinhos para ter em casa
Hannah Thame
Cachorro e gato são pets “normais”. O famoso “quase todo mundo tem”. Mas você já pensou em ter uma iguana? E um furão? É possível criar esses e muitos outros bichinhos legais.
Coelho
Mesmo não sendo da família dos roedores, adora mordiscar por aí. Como tem dentes que nunca param de crescer, só roendo um monte para mantê-los no tamanho certo. Os coelhos não dão muito trabalho como bichinhos de estimação, apesar de adorarem fazer xixi por tudo, para mostrar aos outros que passaram por ali. Para comer, curtem rações especializadas e folhas verde-escuras.
Jabuti
Parente da tartaruga, é muito calmo e convive numa boa com outros animais. No inverno, não quer saber de passar frio e chega a ficar dias escondido dentro do casco. Quando criados em condições adequadas, os jabutis vivem, em média, 80 anos. Como estão ameaçados de extinção, a venda é controlada pelo Ibama.
Furão
Curiosidade é a marca registrada desse bichinho, por isso, deixá-lo solto em casa é confusão na certa! Os furões vivem muito bem em gaiolas, mas precisam de um tempo livre todos os dias para brincar. Assim como cães e gatos interagem com o dono, entendem e obedecem ordens. Como não existem furões na fauna brasileira, é preciso seguir as recomendações do Ibama antes de comprar o seu!
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(*) A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinárias/Vitória da Conquista.