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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 7/jun/2025 . 13:13

De Osasco para ninguém

 Daniel Thame

Rádio Iguatemi, Osasco (SP), 1980. A emissora operava em Ondas Tropicais, podia ser ouvida na Amazônia, nos rincões da América do Sul, mas em Osasco mesmo só era captada em aparelhos de rádio especiais. Ou seja, era “falando para o mundo e cochichando para ninguém”.

Ainda assim, eu, Cláudio Cruz (um dos amigos que preservei por  quase 30 anos depois de ter trocado São Paulo pela Bahia e que faleceu prematuramente) e Chico Motta (que depois se elegeria vereador) fazíamos com galhardia um programa esportivo diário.

Acho que só o operador de áudio  da emissora  ou algum visitante eventual que estivesse no estúdio (ou então algum índio amazônico, um cocalero boliviano, um peruano perdido lá pelos altos de Machu Pichu) ouvia aquele programa; mas era como se falássemos para Osasco inteira e para boa parte de Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi e outras cidades da Região Oeste da Grande São Paulo.

Para nós não bastava apresentar um programa esportivo na única emissora de rádio de Osasco. O pioneirismo nos convocava, atiçava.

Pois eu, Chico e Cláudio decidimos que seríamos os primeiros a transmitir ao vivo um jogo entre dois times de futebol profissional de Osasco.

“Profissional” é um pouco de exagero. Rochdale e Montenegro disputavam o equivalente à 5ª. Divisão do futebol de São Paulo e teriam certa dificuldade em vencer o Itabuna e o Colo Colo, times do Sul da Bahia cujos jogadores tinham  sérios problemas  de relacionamento com uma dama chamada bola de futebol.

“Transmissão ao vivo” também é um pouco de exagero. O que a gente iria fazer era gravar o jogo, com narração, comentários e reportagens e depois correr pra rádio e colocar no ar. Um gravador pré-histórico foi colocado à beira do campo e fizemos o nosso trabalho, cobrindo aquela partida mulambenta como se fosse uma final de Copa do Mundo. Chico se esgoelava na narração, Cláudio caprichava nos comentários e eu fazia as reportagens de campo. Sintonia total e perfeita.

 

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O que você tem Mulher?

Monica Ralile

 

O que você tem mulher?

O que tem na tua alma que escorre do teu ventre? Essa fragilidade entorpecente que te ergue.

Essa força absurda que te levanta a todo instante.

Carrega contigo a dor e a luz.

O desespero, o tormento e julgamento. O cálice e o mel.

 

O que você tem mulher?

Que na plenitude da sua existência, sobrevive a opressão e repressão. Que busca saídas em labirintos.

Que amadurece ainda verde.

E na essência dos teus mistérios,

conduz as estrelas no infinito do teu coração.

O que você tem mulher?

Que na sua candência mais expressiva, traz no corpo a vida fluindo.

No obscuro do silêncio

transcende o movimento do mundo, e no movimento do mundo

transcende as tuas emoções.

Notas sobre um Desterro: um olhar sobre a Palestina de ontem e de hoje

Katia Michelle, no Pátria Latina 

Em 2018, dois brasileiros atravessaram as estradas da Cisjordânia com  equipamentos de filmagem e uma pergunta: como sobrevivem os que resistem? Foram recebidos por uma família brasileira-palestina no vilarejo de Kobar. A intenção era singela — registrar a vida cotidiana em uma terra ocupada. O que nasceu como uma narrativa sobre convivência, transformou-se, sete anos depois, em um projeto maior e urgente: o inédito documentário Notas Sobre um Desterro.

O filme, que estreia no dia 14 de junho no Festival Olhar de Cinema, em Curitiba, parte de imagens registradas antes da escalada de violência em Gaza, mas se recompõe à luz do 7 de outubro de 2023. Dirigido por Gustavo Castro, curitibano criado entre debates estudantis e viagens pela América Latina, o documentário se propõe a descortinar o passado e expor fragmentos de uma história que insiste em ser apagada.

Notas sobre um Desterro é um filme em primeira pessoa, com alcance coletivo. Entrelaça registros de 2018, imagens históricas de arquivos e vídeos atuais compartilhados nas redes sociais pelas próprias vítimas do genocídio em Gaza. Não há narração didática nem vocabulário técnico — a realidade mostrada é bruta e o olhar é sensível. O resultado é um ensaio visual que se recusa a ceder ao esquecimento.

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2025: o ano do cooperativismo no mundo

Efson Lima

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou o ano de 2025 como sendo das cooperativas. No âmbito das Nações Unidas é tradição escolher determinado tema anual para sensibilizar os governos e as sociedades em torno de questões cruciais do progresso humano. Sendo assim, a temática do cooperativismo tem sido difundida em diversas organizações e recebido importância cada vez maior. O cooperativismo está pautado em princípios e práticas que visam impactar positivamente as relações humanas e o desenvolvimento econômico e ambiental.

A prática cooperativista apresenta os seguintes princípios que orientam as relações coletivas: adesão voluntária e livre; gestão democrática, participação econômica; autonomia e independência; educação, formação e informação; intercooperação; e interesse pela comunidade. Esses princípios e valores  aplicados promovem o desenvolvimento sustentável com centralidade no progresso social e ambiental visando reduzir a pobreza e promover a igualdade entre as pessoas.

O cooperativismo é uma atividade que reúne mais de 1 bilhão de pessoas e 3 milhões de cooperativas no mundo; no Brasil são mais de 20,5 milhões de cooperados, promovendo geração de trabalho e renda. São mais 500 mil pessoas empregadas no setor e colabora significativamente para o produto interno brasileiro. As cooperativas se organizam em diversos ramos, o mais recente no Brasil começa a ser o de seguros. Além deste, temos: agropecuário; consumo; crédito; infraestrutura; trabalho, produção de bens e serviços; saúde; e transporte.  Portanto, o cooperativismo não pode ser visto com uma  prática isolada, pelo contrário, tem um vasto campo, além do agropecuário, o qual talvez seja o mais conhecido. E, agora, são oito ramos.

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EMASA participa de sessão especial na Câmara sobre Fraternidade, Ecologia e a recuperação do Rio Cachoeira

A Câmara Municipal de Itabuna realizou uma sessão especial no Plenário Raimundo Lima, com o tema “Fraternidade e Ecologia Integral: recuperação do Rio Cachoeira”. O evento reuniu autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir propostas técnicas e financeiras voltadas à despoluição e revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira.

A sessão foi presidida pelo vereador Zé Alberto Lima Filho (PSB), que destacou a importância do debate para promover reflexões e buscar alternativas concretas para a recuperação ambiental do rio, essencial para o desenvolvimento sustentável da região. Na abertura, foi prestada uma homenagem póstuma ao ambientalista Evaldo Costa Batista, servidor da Ceplac e referência na luta pela preservação ambiental no sul da Bahia, falecido no mesmo dia.

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