:: ‘Palestina’
Comunidade de brasileiros de solidariedade à Palestina lança filme com clamor pelo imediato cessar-fogo
Nesta segunda-feira (27) será lançado o filme ‘Brasileiros por Gaza”, produzido pela comunidade de brasileiros de solidariedade à Palestina (Brasil By Gaza), que pede o imediato cessar-fogo e exige a paz na região e que tem a Palestina como mensagem principal. A curta conta com a participação de relevantes vozes, incluindo os jornalistas Breno Altman e Heloisa Villela e também conta com apoio da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) e Comitês de apoio à causa Palestina, como de Minas Gerais e Santa Catarina, além de coletivos solidários.
“Nesses quase 8 meses de ataques das Forças de Ocupação de Israel sobre a Faixa de Gaza, o mundo mostrou-se revoltado contra esse genocídio e vários países e cidadãos se mobilziaram para protestar. No Brasil não foi diferente. No entanto, diante da falta de notícias corretas por parte da mídia tradicional, e que não retratam os fatos como realmente estão acontecendo, muitas pessoas sequer sabem como esse conflito colonialista de Israel contra a Palestina começou. Sendo assim, um grupo de ativistas de diferentes regiões do Brasil se reuniu e decidiram lançar esse filme para que todos tenham a oportunidade de ouvir e ver os fatos, principalmente sobre o lado do povo palestino, convidando a todos para entrarem nessa campanha mundial pela paz e libertação da Palestina”, explica o professor Luiz Fernando Padulla, um dos incentivadores do filme.
(do Brasil247)
Na Turquia, Valmir Assunção participa de encontro pró-Palestina: “o cessar-fogo é urgente!”.
Dentre os dias 26 a 29 de abril, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) cumpriu missão oficial em Istambul, na Turquia. O baiano se juntou à comitiva brasileira de seis parlamentares que representaram o Brasil na 5° Conferência da Liga de Parlamentares por “Al Quds”. O encontro reuniu mais de 600 parlamentares de 57 países para debater a situação da Palestina.
“Tratou-se de um espaço para elaborar propostas em torno da paz e também da solidariedade em relação à Palestina. Há um entendimento já histórico em relação à necessidade do reconhecimento do Estado palestino, fundamental para a autonomia popular e dirimir disputas que incorrem, atualmente, em um verdadeiro genocídio do povo palestino”, comentou Assunção.
Israel, oh Israel!
Julio Gomes
Sempre, desde criança, aprendi a ter um carinho especial pelo povo Judeu, com um olhar de admiração e desejo sincero de que prosperassem e encontrassem a paz e a felicidade, e isso tem uma explicação simples e lógica.
Quem estudou um pouquinho que seja de História sabe o que os judeus ou israelitas passaram, sobretudo no Século XX, quando da ascensão do nazismo ao poder na Alemanha: perseguições, segregação racial, confisco e invasão de suas propriedades, demonização, segregação com base em leis absurdas e, por fim, confinamento nos campos de concentração, trabalhos forçados e extermínio em massa nas câmaras de gás de Treblinka, Auschwitz, Dachau e inúmeras outras fábricas da morte, onde foram consumidas as vidas de seis milhões de judeu, homens mulheres e crianças.
Terminada a 2ª Guerra Mundial com a derrota do nazismo e do fascismo, a ONU, guiada pelos países vencedores, teve a feliz ideia de criar um território onde a nação, o povo judeu, pudesse constituir um estado próprio, formando aquilo que aqui no Brasil chamamos popularmente de um país, e assim nasceu Israel no ano de 1948, plantado no território denominado Palestina.
Os anos passaram. O estado de Israel, sempre apoiado pelos Estados Unidos por representar uma presença dos EUA no conturbado e rico em petróleo Oriente Médio, se consolidou como um país próspero e como uma potência militar, passando a tomar sucessivamente faixas de território que pertenciam à nação palestina devido ao poderio de suas forças militares, terminando por anexar territórios até que não restasse aos palestinos muito mais do que uma estreita faixa em que sobreviviam cerca de dois milhões de palestinos: a Faixa de Gaza.
Porta voz da ONU condena Israel por restrições à devolução de corpos palestinos
Stephane Dujarric, porta-voz oficial do Secretário-Geral das Nações Unidas, condena categoricamente a detenção de corpos de mártires que chegaram por Israel que chega a ser 132 corpos, incluindo 12 crianças e um mulher, e 12 morreram em cativeiro. Heba Ayyad, jornalista Palestina naturalizada Brasileira, que reside em Brasília, questiona: “Isso é um crime de guerra ou não? E o que as Nações Unidas poderiam fazer mais do que apenas pedir aos israelenses que cumpram a lei internacional?” Dujarric diz que “Esta é uma questão sobre a qual conversamos muito. É imperativo que os restos mortais dessas pessoas sejam devolvidos às suas famílias sem quaisquer pré-condições, independentemente de quem os esteja detendo”.
Em relação a uma segunda pergunta de Heba Ayyad, sobre se o Secretário Geral acredita que as críticas a Israel e às práticas israelenses, mesmo que essas críticas sejam fortes e contundentes, têm uma relação ou podem ser misturadas com o anti-semitismo. O porta-voz deu uma resposta vaga, dizendo: “Acho que tudo depende da natureza do comentário. Acreditamos que Israel é um membro pleno desta organização, com os mesmos direitos e responsabilidades”.
Em seguida, um jornalista pró-sionista continuou no mesmo assunto, dizendo: “Eu só quero voltar ao tópico da questão relacionada ao anti semitismo e às críticas a Israel. O que alguns críticos que condenaram Israel e o sionismo disseram é que não é a crítica à política israelense em si que é anti-semita. É a demonização, discriminação, duplo padrão e deslegitimação de Israel que levanta preocupações sobre o anti-semitismo.
O secretário-geral concorda com essa caracterização do anti-semitismo no que se refere a Israel?”
O porta-voz Dujarric respondeu: “Olha, acho que falamos claramente, e o secretário-geral articulou suas preocupações sobre uma série de políticas israelenses.
Mas o que está claro para o secretário-geral é que Israel é membro pleno desta organização e tem os mesmos direitos e responsabilidades. E não quis entrar em uma análise detalhada de nenhuma declaração. “Só posso falar por ele e acho que ele deixou clara sua posição (sobre o antissemitismo)”.
Por outro lado, a Coordenadora Humanitária para o território palestino ocupado, Lynn Hastings, alertou para o perigo iminente de despejos forçados na Cidade Velha de Jerusalém. Disse que recentemente visitou dois idosos que em breve enfrentarão o despejo forçado da casa onde moram desde 1954. Pediu o fim dessa prática, afirmando que a medida é contrária ao direito internacional.
De acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários no território palestino ocupado, há pelo menos 1.025 palestinos, incluindo 424 crianças, em risco de despejo forçado em Jerusalém Oriental, devido a processos nos tribunais israelenses.
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@ Heba Ayyad -Jornalista e escritora internacional.
O massacre de um povo para quem o mundo fecha os olhos
Valter Xéu*
Rara é a semanas em que a coalizão liderada pelos EUA na Síria não mate dezenas e dezenas de civis, um verdadeiro genocídio em que o mundo não dá a mínima, afinal para o Ocidente, matar vinte, trinta, uma centena de civis da região do Oriente Médio, exceto se forem israelenses, tanto faz como tanto fez.
Até parece que algum poder divino deu aos Estados Unidos o direito de matar cidadãos pelo mundo sem sofrer nenhum tipo de represália ou uma simples condenação como a ONU descaradamente faz em relação a Israel quando esse manda seus jatos e tanques massacrar o indefeso povo palestino.
Não difere muito a vida dos palestinos em Gaza e na Cisjordânia, do tratamento que os judeus tiveram no Gueto de Varsóvia cometido pelos alemães e que o mundo ocidental condena até hoje.
UNEB promove debate sobre conflitos na Faixa de Gaza
Para discutir as tensões históricas entre israelenses e palestinos, a UNEB promove o debate “Palestina, guerra ou massacre?”. A atividade será realizada no dia 4 de setembro, no Teatro UNEB, Campus I da Instituição, em Salvador. O evento, que terá início às 15h, é aberto ao público e os participantes não necessitam realizar inscrição prévia.
A Faixa de Gaza é um território da Palestina conhecido por ser alvo de disputa entre israelenses e palestinos. Em 2014, novos conflitos causaram mais de duas mil mortes e deixaram cerca de quatro mil feridos. Esse é o maior número de baixas militares na região desde a guerra no Líbano, em 2006.
O debate vai contar com a participação do Embaixador da Palestina no Brasil, senhor Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, da Presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP), senhora Maria do Socorro Gomes, e da representante da Fundação Maurício Grabois (FMG), senhora Olívia Santana.
Devido às dimensões dos conflitos na Faixa de Gaza neste ano, o Ministério brasileiro das Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou nota oficial no dia 23 de julho em que considera “inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina”. Fato que ampliou a tensão político-diplomática entre o Brasil e o Governo israelense e agrega importância para a abertura de discussões sobre o tema.
A necessidade da luta consciente contra o vírus do terrorismo
Seyed Majid Foroughi*
O terrorismo vem se alastrando há um tempo, passando da Síria ao território do Iraque, país onde recentemente foram realizadas as eleições. Caso não seja impedido, ele ultrapassará fronteiras, porque não existem limites para o terrorista. Ele não respeita povos ou ordens políticas, seja uma democracia soberana ou monarquia.
Este fenômeno não tem relação com religião e não segue nenhuma convicção religiosa. Os que criaram os movimentos de terror, deliberadamente ou não, sabem bem distinguir esse dilema. Chegou o momento de governos, nações e organismos internacionais tomarem uma postura compreensiva e sábia sobre a essência e a natureza deste acontecimento, caso contrário, deve se esperar um desastre catastrófico, com um prejuízo irreparável a humanidade.
É um erro a interligação do terrorismo à religião, como insinuada por certos formadores de opinião, cuja responsabilidade seria orientar a opinião pública e a formação política. Fomentar esse pensamento favorece ao terrorismo se camuflar na religião, denegrindo-a e criando ceticismo sobre ela, assim atingindo seu objetivo nefasto.
Mesmo que sem intenção ou por equívoco o terrorismo receba apoio, e seus lemas fossem propagados repetidamente pelas redes sociais, após sua vitória, ele não poupará mesmo os seus patrocinadores.
Atrocidades praticadas pelo grupo do ISIL no Iraque não têm relação com ensinamentos de nenhuma religião, mesmo se esse grupo distribuísse na rua Bíblia ou Alcorão. Os mulçumanos, sejam xiitas ou sunitas, são irmãos com fortes laços fraternos e sempre foram vítimas desse fenômeno.
Na doutrina islâmica o terrorismo é repudiado, mesmo que seja por autodefesa ou pela pátria, assim como o uso de armas de destruição em massa.
O terror está se tornando uma epidemia. Não é sem razão que o comparam à um vírus. Portanto, o erro cometido por alguns países, apoiando o grupo Al Qaedeh, não deve ser repetido.
É de extrema importância que especialistas, escritores e organizações democráticas esclareçam a opinião pública para ela não cair na cilada dos terroristas e seus patrocinadores.
*Seyed Majid Foroughi é Primeiro Conselheiro da Embaixada do Irã no Brasil
Holocausto palestino en Gaza
Fidel Castro
Pienso que una nueva y repugnante forma de fascismo está surgiendo con notable fuerza en este momento de la historia humana, en el que más de siete mil millones de habitantes se esfuerzan por la propia supervivencia.
Ninguna de estas circunstancias tiene que ver con la creación del imperio romano hace alrededor de 2400 años o con el imperio norteamericano que en esta región del mundo, hace apenas 200 años, fue descrito por Simón Bolívar cuando exclamó que: “… Estados Unidos parecen destinados por la Providencia a plagar la América de miserias en nombre de la Libertad”.
Inglaterra fue la primera real potencia colonial que utilizó sus dominios sobre gran parte de África, Medio Oriente, Asia, Australia, Norteamérica, y muchas de las islas antillanas, en la primera mitad del siglo XX.
No hablaré en esta ocasión de las guerras y los crímenes cometidos por el imperio de Estados Unidos a lo largo de más de cien años, sino solo dejar constancia que quiso hacer con Cuba, lo que ha hecho con otros muchos países en el mundo y solo sirvió para probar que “una idea justa desde el fondo de una cueva puede más que un ejército”.
La historia es mucho más complicada que todo lo dicho, pero es así, a grandes rasgos, como la conocieron los habitantes de Palestina y es lógico igualmente que en los medios modernos de comunicación se reflejen las noticias que diariamente llegan, así ha ocurrido con la bochornosa y criminal guerra de la Franja de Gaza, un pedazo de tierra donde vive la población de lo que ha quedado de Palestina independiente, hasta hace apenas medio siglo.
La agencia francesa AFP informó el 2 de agosto: “La guerra entre el movimiento islamista palestino Hamas e Israel ha causado la muerte de cerca de 1.800 palestinos […] la destrucción de miles de viviendas y la ruina de una economía ya de por sí debilitada”, aunque no señale, desde luego, quien inicio la terrible guerra.
Después añade: “… el sábado a mediodía la ofensiva israelí había matado a 1.712 palestinos y herido a 8.900. Naciones Unidas pudo verificar la identidad de 1.117 muertos, en su mayoría civiles […] UNICEF contabilizó al menos 296 menores muertos”.
“Naciones Unidas estimó […] (unas 58.900 personas) sin casa en la Franja de Gaza”.
“Diez de los 32 hospitales cerraron y otros once resultaron afectados”.
“Este enclave palestino de 362 Km² no dispone tampoco de las infraestructuras necesarias para los 1,8 millones de habitantes, sobre todo en términos de distribución de electricidad y de agua.
“Según el FMI, la tasa de desempleo sobrepasa el 40% en la Franja de Gaza, territorio sometido desde 2006 a un bloqueo israelí. En 2000, el desempleo afectaba al 20% y a un 30% en 2011. Más del 70% de la población depende de la ayuda humanitaria en tiempos normales, según Gisha”.
El gobierno de Israel declara una tregua humanitaria en Gaza a las 07:00 GMT de este lunes, sin embargo, a las pocas horas rompió la tregua al atacar una casa en la que 30 personas en su mayoría, mujeres y niños, fueron heridos y entre ellos una niña de ocho años que murió.
En la madrugada de ese mismo día, 10 palestinos murieron como consecuencia de los ataques israelitas en toda la Franja y ya ascendió a casi 2000 el número de palestinos asesinados.
A tal punto llegó la matanza, que “el ministro de Asuntos Exteriores de Francia, Laurent Fabius, ha anunciado este lunes que el derecho de Israel a la seguridad no justifica la ‘masacre de civiles’ que está perpetrando”.
El genocidio de los nazis contra los judíos cosechó el odio de todos los pueblos de la tierra. ¿Por qué cree el gobierno de ese país que el mundo será insensible a este macabro genocidio que hoy se está cometiendo contra el pueblo palestino? ¿Acaso se espera que ignore cuánto hay de complicidad por parte del imperio norteamericano en esta desvergonzada masacre?
La especie humana vive una etapa sin precedente en la historia. Un choque de aviones militares o naves de guerras que se vigilan estrechamente u otros hechos similares, pueden desatar una contienda con el empleo de las sofisticadas armas modernas que se convertiría en la última aventura del conocido Homo sapiens.
Hay hechos que reflejan la incapacidad casi total de Estados Unidos para enfrentar los problemas actuales del mundo. Puede afirmarse que no hay gobierno en ese país, ni el Senado, ni el Congreso, la CIA o el Pentágono quienes determinarán el desenlace final. Es triste realmente que ello ocurra cuando los peligros son mayores, pero también las posibilidades de seguir adelante.
Cuando la Gran Guerra Patria los ciudadanos rusos defendieron su país como espartanos; subestimarlos fue el peor error de los Estados Unidos y Europa. Sus aliados más cercanos, los chinos, que como los rusos obtuvieron su victoria a partir de los mismos principios, constituyen hoy la fuerza económica más dinámica de la tierra. Los países quieren yuanes y no dólares para adquirir bienes y tecnologías e incrementar su comercio.
Nuevas e imprescindibles fuerzas han surgido. Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica, cuyos vínculos con América Latina, la mayoría de los países del Caribe y África, que luchan por el desarrollo, constituyen la fuerza que en nuestra época están dispuestos a colaborar con el resto de los países del mundo sin excluir a Estados Unidos, Europa, Japón.
Culpar a la Federación Rusa de la destrucción en pleno vuelo del avión de Malasia es de un simplismo anonadante. Ni Vladímir Putin, ni Serguéi Lavrov, ministro de Relaciones Exteriores de Rusia, ni los demás dirigentes de ese Gobierno harían jamás semejante disparate.
Veintiséis millones de rusos murieron en la defensa de la Patria contra el nazismo. Los combatientes chinos, hombres y mujeres, hijos de un pueblo de milenaria cultura, son personas de inteligencia privilegiada y espíritu de lucha invencible, y Xi Jinping es uno de los líderes revolucionarios más firme y capaz que he conocido en mi vida.
(*)Fidel Castro é o líder da Revolução Cubana e um dos grandes nomes do Seculo XX
publicado originalmente no jornal Granma/Cuba