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livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Palestina’

O que podemos fazer, com Jesus, sobre Gaza?

Julio Cezar de Oliveira Gomes

Muito possivelmente você é uma pessoa como eu. Alguém que não é famoso nem rico, que não tem milhares de seguidores nas redes sociais e que mora em uma cidade do interior ou na periferia dos grandes centros urbanos, onde o que fazemos não aparece na grande mídia. Mas a necessidade nos empurra para algum tipo de ação.

É desumano, absurdo e quase inacreditável o que está ocorrendo em Gaza. Ali vemos o exército de Israel avançar e massacrar a população civil desarmada, demolir universidades, escolas, prédios públicos e quarteirões inteiros, e matar, segundo números oficiais, mais de 50 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças.

Vemos o que pensamos que jamais veríamos no século XXI: hospitais sendo bombardeados e médicos mortos, ajuda humanitária sendo impedida de entrar no território e cerca de 250 repórteres assassinados, unicamente, porque exerciam sua sagrada missão de mostrar ao mundo a monstruosidade em curso.

 

E, reafirmando Jesus, se um dia vier a ser perseguido pela posição pública que assumo, direi para mim mesmo as palavras do Mestre no Sermão da Montanha: Bem-aventurados os que forem perseguidos por amor à minha Justiça, porque deles será o reino dos céus.

O genocídio se abate sobre a população de Gaza com todas as suas características: bombardeio contra civis, assassinato de crianças, uso da fome como arma de guerra, cerceamento máximo à imprensa, confinamento da população em campos de fome e morte, impedimento de ajuda externa e total insensibilidade quanto a todos os apelos em favor da vida, não importa se vindo de outros estados nacionais ou do Papa. A empresa genocida segue surda e insensível a tudo.

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Notas sobre um Desterro: um olhar sobre a Palestina de ontem e de hoje

Katia Michelle, no Pátria Latina 

Em 2018, dois brasileiros atravessaram as estradas da Cisjordânia com  equipamentos de filmagem e uma pergunta: como sobrevivem os que resistem? Foram recebidos por uma família brasileira-palestina no vilarejo de Kobar. A intenção era singela — registrar a vida cotidiana em uma terra ocupada. O que nasceu como uma narrativa sobre convivência, transformou-se, sete anos depois, em um projeto maior e urgente: o inédito documentário Notas Sobre um Desterro.

O filme, que estreia no dia 14 de junho no Festival Olhar de Cinema, em Curitiba, parte de imagens registradas antes da escalada de violência em Gaza, mas se recompõe à luz do 7 de outubro de 2023. Dirigido por Gustavo Castro, curitibano criado entre debates estudantis e viagens pela América Latina, o documentário se propõe a descortinar o passado e expor fragmentos de uma história que insiste em ser apagada.

Notas sobre um Desterro é um filme em primeira pessoa, com alcance coletivo. Entrelaça registros de 2018, imagens históricas de arquivos e vídeos atuais compartilhados nas redes sociais pelas próprias vítimas do genocídio em Gaza. Não há narração didática nem vocabulário técnico — a realidade mostrada é bruta e o olhar é sensível. O resultado é um ensaio visual que se recusa a ceder ao esquecimento.

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Comunidade de brasileiros de solidariedade à Palestina lança filme com clamor pelo imediato cessar-fogo

Nesta segunda-feira (27) será lançado o filme ‘Brasileiros por Gaza”, produzido pela comunidade de brasileiros de solidariedade à Palestina (Brasil By Gaza), que pede o imediato cessar-fogo e exige a paz na região e que tem a Palestina como mensagem principal. A curta conta com a participação de relevantes vozes, incluindo os jornalistas Breno Altman e Heloisa Villela e também conta com apoio da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL) e Comitês de apoio à causa Palestina, como de Minas Gerais e Santa Catarina, além de coletivos solidários.

“Nesses quase 8 meses de ataques das Forças de Ocupação de Israel sobre a Faixa de Gaza, o mundo mostrou-se revoltado contra esse genocídio e vários países e cidadãos se mobilziaram para protestar. No Brasil não foi diferente. No entanto, diante da falta de notícias corretas por parte da mídia tradicional, e que não retratam os fatos como realmente estão acontecendo, muitas pessoas sequer sabem como esse conflito colonialista de Israel contra a Palestina começou. Sendo assim, um grupo de ativistas de diferentes regiões do Brasil se reuniu e decidiram lançar esse filme para que todos tenham a oportunidade de ouvir e ver os fatos, principalmente sobre o lado do povo palestino, convidando a todos para entrarem nessa campanha mundial pela paz e libertação da Palestina”, explica o professor Luiz Fernando Padulla, um dos incentivadores do filme.

(do Brasil247)

 

 

Na Turquia, Valmir Assunção participa de encontro pró-Palestina: “o cessar-fogo é urgente!”.

Dentre os dias 26 a 29 de abril, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) cumpriu missão oficial em Istambul, na Turquia. O baiano se juntou à comitiva brasileira de seis parlamentares que representaram o Brasil na 5° Conferência da Liga de Parlamentares por “Al Quds”. O encontro reuniu mais de 600 parlamentares de 57 países para debater a situação da Palestina.

Valmir com Hamid Abdullah Al Ahmar, presidente da Liga Parlamentar por Al Quds

“Tratou-se de um espaço para elaborar propostas em torno da paz e também da solidariedade em relação à Palestina. Há um entendimento já histórico em relação à necessidade do reconhecimento do Estado palestino, fundamental para a autonomia popular e dirimir disputas que incorrem, atualmente, em um verdadeiro genocídio do povo palestino”, comentou Assunção.

Walmir com o deputado Zwelivelile Mandela

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Israel, oh Israel!

 

Julio Gomes

 

Sempre, desde criança, aprendi a ter um carinho especial pelo povo Judeu, com um olhar de admiração e desejo sincero de que prosperassem e encontrassem a paz e a felicidade, e isso tem uma explicação simples e lógica.

Quem estudou um pouquinho que seja de História sabe o que os judeus ou israelitas passaram, sobretudo no Século XX, quando da ascensão do nazismo ao poder na Alemanha: perseguições, segregação racial, confisco e invasão de suas propriedades, demonização, segregação com base em leis absurdas e, por fim, confinamento nos campos de concentração, trabalhos forçados e extermínio em massa nas câmaras de gás de Treblinka, Auschwitz, Dachau e inúmeras outras fábricas da morte, onde foram consumidas as vidas de seis milhões de judeu, homens mulheres e crianças.

Terminada a 2ª Guerra Mundial com a derrota do nazismo e do fascismo, a ONU, guiada pelos países vencedores, teve a feliz ideia de criar um território onde a nação, o povo judeu, pudesse constituir um estado próprio, formando aquilo que aqui no Brasil chamamos popularmente de um país, e assim nasceu Israel no ano de 1948, plantado no território denominado Palestina.

Os anos passaram. O estado de Israel, sempre apoiado pelos Estados Unidos por representar uma presença dos EUA no conturbado e rico em petróleo Oriente Médio, se consolidou como um país próspero e como uma potência militar, passando a tomar sucessivamente faixas de território que pertenciam à nação palestina devido ao poderio de suas forças militares, terminando por anexar territórios até que não restasse aos palestinos muito mais do que uma estreita faixa em que sobreviviam cerca de dois milhões de palestinos: a Faixa de Gaza.

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Porta voz da ONU condena Israel por restrições à devolução de corpos palestinos

 

Stephane Dujarric, porta-voz oficial do Secretário-Geral das Nações Unidas,  condena categoricamente a detenção de corpos de mártires que chegaram  por Israel que chega a ser 132 corpos, incluindo 12 crianças e um mulher, e  12 morreram em cativeiro. Heba Ayyad, jornalista Palestina naturalizada  Brasileira, que reside em Brasília, questiona: “Isso é um crime de guerra ou  não? E o que as Nações Unidas poderiam fazer mais do que apenas pedir  aos israelenses que cumpram a lei internacional?” Dujarric diz que “Esta é  uma questão sobre a qual conversamos muito. É imperativo que os restos  mortais dessas pessoas sejam devolvidos às suas famílias sem quaisquer  pré-condições, independentemente de quem os esteja detendo”.

Em relação a uma segunda pergunta de Heba Ayyad, sobre se o Secretário Geral acredita que as críticas a Israel e às práticas israelenses, mesmo que  essas críticas sejam fortes e contundentes, têm uma relação ou podem ser  misturadas com o anti-semitismo. O porta-voz deu uma resposta vaga,  dizendo: “Acho que tudo depende da natureza do comentário.  Acreditamos que Israel é um membro pleno desta organização, com os  mesmos direitos e responsabilidades”.

 

Em seguida, um jornalista pró-sionista continuou no mesmo assunto,  dizendo: “Eu só quero voltar ao tópico da questão relacionada ao anti semitismo e às críticas a Israel. O que alguns críticos que condenaram Israel  e o sionismo disseram é que não é a crítica à política israelense em si que é  anti-semita. É a demonização, discriminação, duplo padrão e  deslegitimação de Israel que levanta preocupações sobre o anti-semitismo.

O secretário-geral concorda com essa caracterização do anti-semitismo no  que se refere a Israel?”

O porta-voz Dujarric respondeu: “Olha, acho que falamos claramente, e o  secretário-geral articulou suas preocupações sobre uma série de políticas  israelenses.

Mas o que está claro para o secretário-geral é que Israel é membro pleno  desta organização e tem os mesmos direitos e responsabilidades. E não quis  entrar em uma análise detalhada de nenhuma declaração. “Só posso falar  por ele e acho que ele deixou clara sua posição (sobre o antissemitismo)”.

Por outro lado, a Coordenadora Humanitária para o território palestino  ocupado, Lynn Hastings, alertou para o perigo iminente de despejos  forçados na Cidade Velha de Jerusalém. Disse que recentemente visitou  dois idosos que em breve enfrentarão o despejo forçado da casa onde  moram desde 1954. Pediu o fim dessa prática, afirmando que a medida é  contrária ao direito internacional.

De acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários no  território palestino ocupado, há pelo menos 1.025 palestinos, incluindo 424  crianças, em risco de despejo forçado em Jerusalém Oriental, devido a  processos nos tribunais israelenses.

@ Heba Ayyad -Jornalista e escritora internacional.

 

 

 

 

O massacre de um povo para quem o mundo fecha os olhos

Valter Xéu*

 

vxeoRara é a semanas em que a coalizão liderada pelos EUA na Síria não mate dezenas e dezenas de civis, um verdadeiro genocídio em que o mundo não dá a mínima, afinal para o Ocidente, matar vinte, trinta, uma centena de civis da região do Oriente Médio, exceto se forem israelenses, tanto faz como tanto fez.

Até parece que algum poder divino deu aos Estados Unidos o direito de matar cidadãos pelo mundo sem sofrer nenhum tipo de represália ou uma simples condenação como a ONU descaradamente faz em relação a Israel quando esse manda seus jatos e tanques massacrar o indefeso povo palestino.

a gaza 1

Não difere muito a vida dos palestinos em Gaza e na Cisjordânia, do tratamento que os judeus tiveram no Gueto de Varsóvia cometido pelos alemães e que o mundo ocidental condena até hoje.

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El Diez

messi

UNEB promove debate sobre conflitos na Faixa de Gaza


Para discutir as tensões históricas entre israelenses e palestinos, a UNEB promove o debate “Palestina, guerra ou massacre?”. A atividade será realizada no dia 4 de setembro, no Teatro UNEB, Campus I da Instituição, em Salvador. O evento, que terá início às 15h, é aberto ao público e os participantes não necessitam realizar inscrição prévia.

A Faixa de Gaza é um território da Palestina conhecido por ser alvo de disputa entre israelenses e palestinos. Em 2014, novos conflitos causaram mais de duas mil mortes e deixaram cerca de quatro mil feridos. Esse é o maior número de baixas militares na região desde a guerra no Líbano, em 2006.

O debate vai contar com a participação do Embaixador da Palestina no Brasil, senhor Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, da Presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP), senhora Maria do Socorro Gomes, e da representante da Fundação Maurício Grabois (FMG), senhora Olívia Santana.

Devido às dimensões dos conflitos na Faixa de Gaza neste ano, o Ministério brasileiro das Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou nota oficial no dia 23 de julho em que considera “inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina”. Fato que ampliou a tensão político-diplomática entre o Brasil e o Governo israelense e agrega importância para a abertura de discussões sobre o tema.

A necessidade da luta consciente contra o vírus do terrorismo

Seyed Majid Foroughi*

 terrorO terrorismo vem se alastrando há um tempo, passando da Síria ao território do Iraque, país onde recentemente foram realizadas as eleições. Caso não seja impedido, ele ultrapassará fronteiras, porque não existem limites para o terrorista. Ele não respeita povos ou ordens políticas, seja uma democracia soberana ou monarquia.

Este fenômeno não tem relação com religião e não segue nenhuma convicção religiosa. Os que criaram os movimentos de terror, deliberadamente ou não, sabem bem distinguir esse dilema. Chegou o momento de governos, nações e organismos internacionais tomarem uma postura compreensiva e sábia sobre a essência e a natureza deste acontecimento, caso contrário, deve se esperar um desastre catastrófico, com um prejuízo irreparável a humanidade.

É um erro a interligação do terrorismo à religião, como insinuada  por certos formadores de opinião, cuja responsabilidade seria orientar a opinião pública e a formação política. Fomentar esse pensamento favorece ao terrorismo se camuflar na religião, denegrindo-a e criando ceticismo  sobre ela, assim atingindo seu objetivo nefasto.

Mesmo que sem intenção ou por equívoco o terrorismo receba apoio, e seus lemas fossem propagados repetidamente pelas redes sociais, após sua vitória, ele não poupará mesmo os seus patrocinadores.

Atrocidades praticadas pelo grupo do ISIL no Iraque não têm relação com ensinamentos de nenhuma religião, mesmo se esse grupo distribuísse na rua Bíblia ou Alcorão. Os mulçumanos, sejam xiitas ou sunitas, são irmãos com fortes laços fraternos e sempre foram vítimas desse fenômeno.

Na doutrina islâmica o terrorismo é repudiado, mesmo que seja por autodefesa ou pela pátria, assim como o uso de armas de destruição em massa.

O terror está se tornando uma epidemia. Não é sem razão que o comparam à um vírus. Portanto, o erro cometido por alguns países, apoiando o grupo Al Qaedeh, não deve ser repetido.

É de extrema importância que especialistas, escritores e organizações democráticas esclareçam a opinião pública para ela não cair na cilada dos terroristas e seus patrocinadores.

 

*Seyed Majid Foroughi é Primeiro Conselheiro da Embaixada do Irã no Brasil





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