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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Faixa de Gaza’

Sindicatos denunciam 96 assassinatos de jornalistas em Gaza

A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), em parceria com sindicatos e organizações de defesa da liberdade de expressão de várias partes do mundo, promove nesta segunda-feira (26) o Dia Internacional de Solidariedade aos Jornalistas Palestinos para denunciar os 96 assassinatos de profissionais de imprensa palestinos desde o dia 7 de outubro de 2023.

“Este massacre é tão horrível quanto sem precedentes”, afirmou a FIJ ao justificar a mobilização em apoio aos jornalistas palestinos. “É uma tragédia terrível e injustificada. As necessidades dos nossos colegas que trabalham em Gaza tornaram-se críticas. Em pleno inverno, aos nossos irmãos e irmãs e às suas famílias falta tudo e, principalmente, o essencial: roupas, cobertores, tendas, comida, água”, completou a federação.

O conflito no Oriente Médio ainda tirou a vida de quatro jornalistas israelenses, todos mortos no ataque do Hamas do dia 7 de outubro, e mais três jornalistas libaneses. Ao todo, 103 profissionais de imprensa foram assassinados em quase cinco meses de guerra.

O Comitê de Proteção de Jornalistas (CPJ) calculou que, em dois anos da guerra na Ucrânia, 15 jornalistas foram assassinados no país europeu. Ainda segundo o comitê, do total de jornalistas assassinados em 2023, 75% deles estavam em Gaza.

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Alimentos doados pelo MST seguem para a Faixa de Gaza em avião da FAB

 

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) doou duas toneladas de alimentos para os palestinos vítimas da crise humanitária na Faixa de Gaza. O carregamento com arroz, derivados de milho e leite em pó será levado por avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em voo marcado para esta segunda-feira (30).

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, “o governo federal e a sociedade civil farão nova contribuição para os esforços internacionais de assistência humanitária aos afetados pelo conflito na Faixa de Gaza, com a doação de 2 toneladas de alimentos oferecida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)”.

Os cerca de 2,2 milhões de pessoas que vivem na Faixa de Gaza sofrem uma grave crise humanitária causada pelos bombardeiros de Israel e pelo cerco imposto ao enclave palestino. Há escassez de água, gás de cozinha e alimentos.

Desde o dia 21 de outubro, começou a entrar ajuda humanitária pela fronteira com o Egito, mas as organizações que atuam em Gaza defendem que o volume é insuficiente para atender a população local.

Antes das hostilidades, entravam em Gaza uma média 500 caminhões por dia. Agora, a ajuda humanitária que entra na região é de cerca de 12 caminhões por dia, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A ONU classifica a ajuda como “uma gota no oceano de necessidades”.

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UNEB promove debate sobre conflitos na Faixa de Gaza


Para discutir as tensões históricas entre israelenses e palestinos, a UNEB promove o debate “Palestina, guerra ou massacre?”. A atividade será realizada no dia 4 de setembro, no Teatro UNEB, Campus I da Instituição, em Salvador. O evento, que terá início às 15h, é aberto ao público e os participantes não necessitam realizar inscrição prévia.

A Faixa de Gaza é um território da Palestina conhecido por ser alvo de disputa entre israelenses e palestinos. Em 2014, novos conflitos causaram mais de duas mil mortes e deixaram cerca de quatro mil feridos. Esse é o maior número de baixas militares na região desde a guerra no Líbano, em 2006.

O debate vai contar com a participação do Embaixador da Palestina no Brasil, senhor Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, da Presidente do Conselho Mundial da Paz (CMP), senhora Maria do Socorro Gomes, e da representante da Fundação Maurício Grabois (FMG), senhora Olívia Santana.

Devido às dimensões dos conflitos na Faixa de Gaza neste ano, o Ministério brasileiro das Relações Exteriores (Itamaraty) divulgou nota oficial no dia 23 de julho em que considera “inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina”. Fato que ampliou a tensão político-diplomática entre o Brasil e o Governo israelense e agrega importância para a abertura de discussões sobre o tema.

Judeus sobreviventes do Holocausto condenam ataques de Israel a Faixa de Gaza

Um grupo composto de judeus que sobreviveram ao Holocausto divulgou nesta semana um texto de repúdio aos ataques do Exército israelense à Faixa de Gaza que, em 33 dias de ofensiva, causou a morte de quase dois mil palestinos. Segundo dados da ONU, a maioria das vítimas é composta por civis e, entre eles, mais de 400 eram crianças e 230, mulheres.

Além de sobreviventes diretos do Holocausto, também assinam o documento filhos, netos, bisnetos e outros parentes de vítimas do mesmo período. Os Estados Unidos também são criticados no documento por fornecerem meios que permitam que Israel continue o ataque. Outras potências ocidentais são lembradas, sem nomes citados, por usarem “seus pesos políticos” para proteger o Estado israelense de possíveis investigações e condenações em cortes penais internacionais.

Outro fator de preocupação que os sobreviventes destacam no documento é a crescente “desumanização dos palestinos na sociedade israelense”. Eles condenam o discurso de políticos do governo e de jornais do país que defendem a ideia de genocídio contra o povo palestino.

O texto é uma resposta a uma publicidade patrocinada pelo escritor e ativista judeu Elie Wiesel, vencedor do prêmio Nobel da Paz. Ela foi publicada nos principais jornais dos EUA e do Reino Unido e responsabiliza o Hamas pelas mortes de crianças palestinas na operação Margem Protetora do Exército israelense. O grupo busca doações para publicar o texto nas páginas do jornal New York Times.

Gaza, o massacre visto por dentro

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Gideon Levy e Alex Levac, no Haaretz

Os números são escritos em tinta na palma da sua mão, como se fosse um aluno a anotar uma cábula para um exame: 1.035 mortos, 6.233 feridos, em duas horas na segunda-feira. A cada dia, ele apaga os números e atualiza-os

Esta semana, o professor Mads Gilbert deixou o Hospital de Shifa, na Faixa de Gaza, para passar umas breves férias na sua terra natal, Noruega, depois de duas semanas consecutivas a tratar as vítimas da guerra. O seu colega e compatriota, o professor Erik Fosse, deveria substituir Gilbert em Gaza, mas até meio da semana Israel ainda não tinha permitido que o fizesse. Fosse passou, também, a primeira semana da Margem Protetora em Shifa, e queria voltar.

Em termos de danos causado à população civil, e principalmente às crianças, a atual guerra na Faixa de Gaza é ainda mais angustiante do que a anterior

gaza 2Gilbert e Fosse trabalharam em Shifa durante a Operação Chumbo Fundido, em 2008-09, e publicaram, na sequência dessa experiência, o livro Olhos em Gaza, um best-seller internacional. Agora, eles afirmam que, em termos de danos causado à população civil, e principalmente às crianças, a atual guerra na Faixa de Gaza é ainda mais angustiante do que a anterior.

Ambos têm cerca de sessenta anos. Eram admiradores de Israel na sua juventude, mas na primeira guerra do Líbano em 1982 – durante a qual se alistaram para ajudar a tratar os palestinos feridos – as suas perspetivas e vidas mudaram para sempre. “Foi então que vi a máquina de guerra israelense pela primeira vez”, lembra Gilbert.

Fosse dirige uma organização chamada NORWAC (Comitê da Ajuda Norueguesa), que presta assistência médica aos palestinos, e é financiada pelo governo norueguês. Gilbert (que é voluntário independente) e Fosse têm, ambos, dedicado boa parte das suas vidas a ajudar os palestinianos, o que tornou Gaza uma segunda casa para eles. Na segunda-feira à tarde, encontramos Fosse, um cirurgião cardíaco, em Herzlia, retornando para Gaza, depois das suas férias na Noruega. E conhecemos Gilbert, um anestesista, enquanto saía da passagem da fronteira de Erez a caminho de casa. As imagens descritas pelos dois deve pesar muito na consciência de cada ser humano decente.

“Pensei que a Operação Chumbo Fundido seria a experiência mais terrível da minha vida”, disse Gilbert, “até que cheguei a Gaza há duas semanas. Era ainda mais chocante. Os dados revelam que há 4,2 vítimas palestinas por hora… Mais de um quarto dos mortos são crianças; mais da metade são mulheres e crianças. As forças armadas de Israel admitem que 70% são civis; a ONU diz que 80% são; mas pelo que vi no Shifa, mais de 90% são civis. Isso significa que estamos a falar de um massacre da população civil”.

“Shujaiyeh foi um verdadeiro massacre”, continua ele. “Na Operação Chumbo Fundido, eu não vi esse tipo de ataque em edifícios residenciais; naquela época, os prédios públicos foram atacados. A brutalidade, o dano intencional a civis e a destruição são mais angustiantes agora do que na Operação Chumbo Fundido. O fato de as pessoas receberem um aviso de 80 segundos para evacuar as suas casas é desumano. A visão de Shujaiyeh é mais terrível do que qualquer coisa que vimos na Operação Chumbo Fundido”.

“Shujaiyeh parece Hiroshima. Nunca me vou acostumar com a visão de uma criança ferida, quando não temos à disposição meios adequados para tratar dela. Usamos anestesia local, devido à falta de remédios, e nem para isso há drogas suficientes”.

gaza 3Gilbert, que leciona na Universidade do Norte da Noruega, também está furioso com o que considera como danos intencionais do exército aos hospitais. Nada sobrou do hospital de reabilitação Al-Wafa; o hospital infantil Mohammed al-Dura em Beit Hanun foi bombardeado pelo exército, e uma criança de dois anos e meio, internada na UTI, foi morta. Quatro pessoas morreram no Hospital Al-Aqsa. Gilbert tinha visitado o hospital infantil e testemunhou a cena com os seus próprio olhos. Nove ambulâncias foram atacadas; os médicos foram mortos e feridos. Na opinião de Gilbert, estes incidentes constituem crimes de guerra.

O médico ficou particularmente impressionado pela determinação e comportamento dos residentes, principalmente os que compõem as equipas médicas locais. Em Shipa, nenhum dos funcionários recebeu salário por três meses; nos oito meses anteriores, apenas receberam metade dele. Mesmo os que viram as suas casas destruídas continuaram a trabalhar. A sua devoção à profissão sob tais condições deixaram-no atônito.

No que diz respeito à afirmação de que os líderes de Hamas estão escondidos em Shifa, os dois noruegueses dizem não terem visto um único homem armado ou qualquer chefe da organização; alguns ministro do Hamas foram visitar os feridos.

Gilbert diz que, também na Operação Chumbo Fundido, o exército de Israel tentou assustar o pessoal médico dizendo que os militantes armados estavam escondidos no hospital. Mas a última pessoa com armas que os noruegueses viram em Shifa foi um médico israelense, durante a primeira intifada, anos atrás. Gilbert diz que avisou o homem sobre a lei internacional, que proíbe levar armas para hospitais.

Da mesma maneira, ele recusa as declarações de que o Hamas está usando a população civil de Gaza como escudo humano, e adiciona: “Onde é que a resistência clandestina ao nazismo se escondia, na Holanda e França? E onde escondia as suas armas?”

“Eu não apoio o Hamas”, diz Gilbert. “Eu apoio palestinos, e também o seu direito de escolher os líderes errados. E quem escolheu [o primeiro-ministro israelense] Neanyahu e [o ministro de Relações Exteriores, de extrema-direita] Lieberman? Eles [os palestinos] têm o direito de cometer erros. Visito Gaza há 17 anos. Quanto mais a bombardeiam, mais o apoio à resistência cresce. Sinto que a tentativa de retratar o Hamas como um Boko Haram é ridícula. Boko Haram é o exército de Israel, que está a violar a lei internacional. Como é que os seus comandantes podem estar orgulhosos de matar civis?

“A História vai julgá-los e acredito que o exército de Israel não vai sair bem desta situação, dados os fatos. Eu faço um apelo aos israelenses: ergam-se. Mostrem coragem. Israel está se movendo na direção de ser pior que a África do Sul — e isso seria uma forma vergonhosa de deixar o palco da história”.

Fosse é mais comedido, provavelmente porque trabalhou apenas até a invasão por terra em Gaza começar. Em Shifa, ele conduziu cerca de dez operações por dia. Elogia a especialidade dos médicos de Gaza, com quem trabalhou.

Ele vê a sua missão como uma extensão para além da sala de cirurgia, ao levantar um grito de alarme para o mundo, depois de Gaza ser esvaziada de qualquer presença internacional por Israel. Ele afirma que a maioria dos feridos que tratou foram atingidos por mísseis guiados de precisão. Está certo, portanto, de que o maior número de ataques a civis e crianças foi intencional.

No seu livro, os noruegueses reproduziram uma foto dos atiradores do exército de Israel, vestindo t-shirts com as legendas: “Menores — mais duros” e “Uma bala — dois mortos”. Desta vez, são os mísseis inteligentes que estão a matar crianças. Mas na opinião de Fosse, o cerco de Israel a Gaza é ainda mais sério para os seus residentes do que a guerra. E é esse o motivo de o Hamas estar mais agressivo agora.

“Há sete anos, a sociedade inteira está a desmoronar-se. Não há comércio, não há exportação nem saída. A única atividade que permite acumular dinheiro é o contrabando, e isso destrói a sociedade. Destrói Gaza como uma sociedade normal. O cerco criou um reduzido grupo de pessoas que enriquecem com o contrabando. Todas as outras são pobres. Isso mina a estrutura da sociedade, e é o maior problema de Gaza.

“Recordei-me das minhas conversas com cirurgiões palestinnos da minha idade. Durante anos, eles viveram numa Gaza aberta, que tinha relações excelentes com os médicos israelenses. Sempre sonharam em voltar a essa situação. Agora, esses mesmos médicos reúnem-se em volta da televisão e ficam felizes quando foguetes caem no país vizinho. Eu alerto: mas Israel vai reagir. E eles dizem: não nos importamos mais. Vamos morrer de qualquer maneira. É melhor morrer num bombardeamento.

“Eles perderam toda a esperança. É chocante ver estas pessoas a perderem os seus filhos e não se importarem mais. Israel está a perder soldados, agora, para preservar uma situação a que o mundo inteiro se opõe. Isso é um crime contra uma população civil imensa”, acrescenta Fosse.

“Vocês roubaram o seu futuro e eles estão em desespero. O Hamas não tem muito apoio, mas há um imenso apoio ao sentimento de que não há mais nada a perder. E, do outro lado, está a sociedade israelense, que não se importa. É muito triste. Vocês, que passaram pelo Holocausto, tornaram-se racistas. Na minha opinião, isso é uma tragédia. Por que estão a fazer isso? Estão a ultrapassar todos os limite éticos — e, no fim, isso também vai destruir a sua própria sociedade.”

 (*) Artigo traduzido e publicado em português pelo Outras Palavras.

Tradução de Cauê Ameni e Gabriela Leite

 

Holocausto palestino en Gaza

Fidel Castro

fidel 2Pienso que una nueva y repugnante forma de fascismo está surgiendo con notable fuerza en este momento de la historia humana, en el que más de siete mil millones de habitantes se esfuerzan por la propia supervivencia.

Ninguna de estas circunstancias tiene que ver con la creación del imperio romano hace alrededor de 2400 años o con el imperio norteamericano que en esta región del mundo, hace apenas 200 años, fue descrito por Simón Bolívar cuando exclamó que: “… Estados Unidos parecen destinados por la Providencia a plagar la América de miserias en nombre de la Libertad”.

Inglaterra fue la primera real potencia colonial que utilizó sus dominios sobre gran parte de África, Medio Oriente, Asia, Australia, Norteamérica, y muchas de las islas antillanas, en la primera mitad del siglo XX.

No hablaré en esta ocasión de las guerras y los crímenes cometidos por el imperio de Estados Unidos a lo largo de más de cien años, sino solo dejar constancia que quiso hacer con Cuba, lo que ha hecho con otros muchos países en el mundo y solo sirvió para probar que “una idea justa desde el fondo de una cueva puede más que un ejército”.

La historia es mucho más complicada que todo lo dicho, pero es así, a grandes rasgos, como la conocieron los habitantes de Palestina y es lógico igualmente que en los medios modernos de comunicación se reflejen las noticias que diariamente llegan, así ha ocurrido con la bochornosa y criminal guerra de la Franja de Gaza, un pedazo de tierra donde vive la población de lo que ha quedado de Palestina independiente, hasta hace apenas medio siglo.

La agencia francesa AFP informó el 2 de agosto: “La guerra entre el movimiento islamista palestino Hamas e Israel ha causado la muerte de cerca de 1.800 palestinos […] la destrucción de miles de viviendas y la ruina de una economía ya de por sí debilitada”, aunque no señale, desde luego, quien inicio la terrible guerra.

Después añade: “… el sábado a me­diodía la ofensiva israelí había matado a 1.712 palestinos y herido a 8.900. Na­ciones Unidas pudo verificar la identidad de 1.117 muertos, en su mayoría civiles […] UNICEF contabilizó al menos 296 menores muertos”.

“Naciones Unidas estimó […] (unas 58.900 personas) sin casa en la Franja de Gaza”.

“Diez de los 32 hospitales cerraron y otros once resultaron afectados”.

“Este enclave palestino de 362 Km² no dispone tampoco de las infraestructuras necesarias para los 1,8 millones de habitantes, sobre todo en términos de distribución de electricidad y de agua.

“Según el FMI, la tasa de desempleo sobrepasa el 40% en la Franja de Gaza, territorio sometido desde 2006 a un bloqueo israelí. En 2000, el desempleo afectaba al 20% y a un 30% en 2011. Más del 70% de la población depende de la ayuda humanitaria en tiempos normales, según Gisha”.

El gobierno de Israel declara una tregua humanitaria en Gaza a las 07:00 GMT de este lunes, sin embargo, a las pocas horas rompió la tregua al atacar una casa en la que 30 personas en su mayoría, mujeres y niños, fueron heridos y entre ellos una niña de ocho años que murió.

En la madrugada de ese mismo día, 10 palestinos murieron como consecuencia de los ataques israelitas en toda la Franja y ya ascendió a casi 2000 el número de palestinos asesinados.

A tal punto llegó la matanza, que “el ministro de Asuntos Exteriores de Fran­cia, Laurent Fabius, ha anunciado este lunes que el derecho de Israel a la seguridad no justifica la ‘masacre de civiles’ que está perpetrando”.

El genocidio de los nazis contra los judíos cosechó el odio de todos los pueblos de la tierra. ¿Por qué cree el gobierno de ese país que el mundo será insensible a este macabro genocidio que hoy se está cometiendo contra el pueblo palestino? ¿Acaso se espera que ignore cuánto hay de complicidad por parte del imperio norteamericano en esta desvergonzada masacre?

La especie humana vive una etapa sin precedente en la historia. Un choque de aviones militares o naves de guerras que se vigilan estrechamente u otros hechos similares, pueden desatar una contienda con el empleo de las sofisticadas armas modernas que se convertiría en la última aventura del conocido Homo sapiens.

Hay hechos que reflejan la incapacidad casi total de Estados Unidos para enfrentar los problemas actuales del mundo. Puede afirmarse que no hay gobierno en ese país, ni el Senado, ni el Congreso, la CIA o el Pentágono quienes determinarán el desenlace final. Es triste realmente que ello ocurra cuando los peligros son mayores, pero también las posibilidades de seguir adelante.

Cuando la Gran Guerra Patria los ciudadanos rusos defendieron su país como espartanos; subestimarlos fue el peor error de los Estados Unidos y Europa. Sus aliados más cercanos, los chinos, que como los rusos obtuvieron su victoria a partir de los mismos principios, constituyen hoy la fuerza económica más dinámica de la tierra. Los países quieren yuanes y no dólares para adquirir bienes y tecnologías e incrementar su comercio.

Nuevas e imprescindibles fuerzas han surgido. Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica, cuyos vínculos con América Latina, la mayoría de los países del Caribe y África, que luchan por el desarrollo, constituyen la fuerza que en nuestra época están dispuestos a colaborar con el resto de los países del mundo sin excluir a Estados Unidos, Europa, Japón.

Culpar a la Federación Rusa de la destrucción en pleno vuelo del avión de Malasia es de un simplismo anonadante. Ni Vladímir Putin, ni Serguéi Lavrov, ministro de Relaciones Exteriores de Rusia, ni los demás dirigentes de ese Gobierno harían jamás semejante disparate.

Veintiséis millones de rusos murieron en la defensa de la Patria contra el nazismo. Los combatientes chinos, hombres y mujeres, hijos de un pueblo de milenaria cultura, son personas de inteligencia privilegiada y espíritu de lucha invencible, y Xi Jinping es uno de los líderes revolucionarios más firme y capaz que he conocido en mi vida.

(*)Fidel Castro é o líder da Revolução Cubana e um dos grandes nomes do Seculo XX

publicado originalmente no jornal Granma/Cuba

O que faz o Imperialismo humanitário com o dilema de Gaza

Mehdi Agha Mohammad Zanjani*

 gaza xeoO que vemos hoje na faixa de Gaza é um dilema que até para os apoiadores de uma “intervenção militar humanitária” no mundo ocidental, mesmo utilizando qualquer instrumento e ferramenta não é solucionável.

Talvez o exemplo mais óbvio do imperialismo humanitário nos anos recentes, foi a intervenção militar ocidental na crise da Líbia. No que diz respeito sobre a natureza nesta crise, foram apresentados opiniões diferentes. Alguns analistas ocidentais fizeram todos os esforços para que interpretassem esta crise com o conceito de uma revolta para estabelecer a democracia, mas foram e são ainda os que crêem que o que aconteceu na Líbia foi o resultado de uma rivalidade tribal entre as partes orientais e ocidentais nesse país africano. Também, muitos analistas vêem com uma sofisticada análise, vários fatores nesta crise incluindo o papel das tribos, das redes sociais e dos rebeldes ou até como uma forma de governo de Gazafi e seus companheiros da tenda. A preservação da democracia e o direito humanitário foram citados como medidas autorizadas de uma guerra justa.

 

Seja o que for não há dúvida que a intervenção nunca foi destinada a salvar as pessoas do mau governo ou estabelecer a democracia, mas sim com o objetivo de dominar os recursos do petróleo do país Mediterrâneo. Além disso, o aproveitamento final das revoltas populares somente é possível quando elas são comprometidas com as suas bases.

O que aconteceu na Líbia, alguns analistas chamam de “imperialismo humanitário”; outros também o chamam de “realismo liberal”. O que seja o nome desse fenômeno tem pelo menos três características óbvias:

1) Prossegue por motivos expansionistas;

2)É uma invenção do campo imperialista, ou melhor, por “países de centro”;

3)Os principais motivos foram definidos pelas questões humanitárias e a violação dos direitos humanos.

Samantha Power, Representante dos EUA para as Nações Unidas e Susan Rice, Conselheira de Segurança Nacional da Casa Branca, que dizem ser oposta a visão parcialmente realista de John Kerry, ambas são calorosamente defensoras da teoria da intervenção humanitária por Washington, apelando para o conceito de guerra justa, alegando que as nações poderiam individualmente ou em conjunto, recorrer à força quando moralmente justificada. Mas nunca passou pela imaginação destas duas defensoras falarem de teoria de intervenção humanitária na catástrofe humana na faixa de Gaza.

Dilema da faixa de Gaza

O que está acontecendo em Gaza, para os seguidores da teoria do imperialismo humanitário é um dilema. Um termo nas relações internacionais com um significado e aplicação específica. Um dos mais famosos tipos de dilema nas relações internacionais é “o dilema da segurança”  o termo adota uma concepção estrutural na qual os Estados têm que obter por sua própria conta os meios necessários para a sua segurança, sem depender de ninguém.

Neste dilema, entre as três característica acima ditas, uma está vigente e duas outras não são possíveis. Há sem dúvida que os direitos humanos na Faixa de Gaza  são mais violados que na Líbia ou em outros lugares do mundo. Em uma pequena escala geográfica, 1,5 milhões de pessoas  estão diariamente sob ataques de artilharia pesada e a única chance de respirar trégua, são as várias horas que ocasionalmente anunciam cessar-fogo. Durante esse cessar-fogo geralmente ele evacuam os corpos das vitimas sob os escombros.

Mas na faixa de Gaza, o imperialismo humanitário não pode buscar nenhuma motivação de expansionismo.  Essencialmente, a principal ambição Imperial no mundo tem raízes nos mesmos agressores  que estão hoje na Faixa de Gaza violando os direitos humanos. Onde houver ambição  expansionista encontram-se vestígios e as pegadas do sionismo direta ou indiretamente.

Por outro lado, a maioria das instituições constituintes da arrogância no mundo de hoje, são as instituições sionistas.

O grande lobbys dos EUA e Europeus  ou no Congresso e até do governo dos Estados Unidos são os conceitos que formam o imperialismo mundial. O que eles ganham com uma intervenção militar contra o Israel ?

Resolver o enigma na opinião pública ocidental

Para resolver esta dilema  maçante, os imperialistas humanitários não têm outra escolha a não ser utilizar “o terrorismo”. Atrevidamente, chamam uma nação e sua resistência contra a ocupação  e  contra o bloqueio “terrorista” propagando esta idéia com uma variedade de tipos de técnicas mediáticas ao seus interlotores.

Claro que, este é apenas uma tentativa de resolver a dilema. O desenvolvimento de ferramentas  globais, tais como a influência de redes sociais e redução de predominação de notícias nas mídias ocidentais, diminuiu drasticamente o poderio de justificativas dos imperialistas. As redes sociais estão cheias de fotos e vídeos de crimes do regime sionista e não há como impedi-las. Os Slogans “Rezamos para Gaza” e ” Gaza sob ataque”, atualmente, são os temas mais populares no Twitter.

Hoje em dia não se ouve  a voz de Samantha Power e Susan Rice. Este tenebroso silêncio até o momento que novamente o imperialismo humanitário vem ajudar o Ocidente, causa embaraço e constrangimento  para os seus seguidores.

 

*Mehdi Agha Mohammad Zanjani- Conselheiro da Embaixada do Irã em Brasília

Guerra? Não, o nome disso é massacre

Quantas vítimas inocentes ainda serão necessárias? ( Foto Mohammed Saber/Efe)

Quantas vítimas inocentes ainda serão necessárias? (IFoto Mohammed Saber/Efe)

Pode-se chamar de guerra uma situação em que de um lado morrem 500 pessoas, incluindo 100 crianças, e de outro 13 pessoas?

Os 500 mortos de um lado são palestinos da Faixa de Gaza e os 13 de outro são israelenses.

Sob qualquer ótica, o nome disso é massacre.

Um massacre cruel, desumano, bárbaro.

O mundo civilizado não pode fechar os olhos para esse genocídio.

Os Estados Unidos, potência decadente,  mas ainda assim a maior potencia do planeta não podem cruzar os braços por conta de seus laços históricos com Israel.

Israel, sob a até aceitável justificativa de se defender dos ataques do Hammas, não tem o direito de perpetrar –e aqui só cabe uma palavra tão carata e doloroso aos judeus-  um holocausto palestino.

Irã condena silêncio do Ocidente sobre massacre de palestinos

gazaO chefe do Gabinete do Líder da Revolução Islâmica do Irã, aiatolá Ali Khamenei, questionou o silêncio da comunidade internacional sobre o assassinato do povo palestino pelo regime israelense. “Como sempre, o Ocidente e o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas vem mantendo silêncio sobre os crimes do regime de Israel contra o povo palestino”, disse  o aiatolá Mohamad Golpaygani.

Desde 8 de julho, quando Israel  começou a atacar a Faixa de Gaza, foram lançados mais de 1300 mísseis, em que 166 palestinos foram mortos e deixou mais de 1.100 feridos. Segundo fontes médicas a maioria das vítimas é civil.

Perante esta situação, várias organizações de direitos humanos, os indivíduos e países, incluindo Irã, Egito, Jordânia, Marrocos, Iêmen, Kuwait, Síria e Turquia têm condenado esta ofensiva e expressaram solidariedade com os palestinos.

No entanto, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu parece não ter intenção de acabar com a ofensiva, o que obrigou milhares de palestinos ao abandono das suas casas.

Golaço fora de campo: jogadores da Seleção da Argélia doam prêmio da Copa para palestinos

argelia

A Seleção da Argélia foi uma das sensações desta Copa do Mundo. Além de surpreender com o bom futebol apresentado, que rendeu uma inesperada classificação às oitavas de final do torneio e uma eliminação apenas na prorrogação diante da poderosa Alemanha, a seleção argelina também impressiona por outro gesto: os jogadores resolveram doar todo o dinheiro do “bicho” para a população palestina da Faixa de Gaza.

“Eles precisam mais do que nós”, justifica o atacante, e craque do time, Islam Slimani, autor do heroico gol contra Rússia, que garantiu o acesso à fase seguinte — feito que pôs pela primeira vez na história dois times africanos entre os 16 melhores do Mundial de futebol.

Pela participação nas oitavas de final, a Fifa paga US$ 9 milhões de prêmio a cada seleção classificada. O montante, segundo garantiu Slimani, que atua no Sporting, de Portugal, será doado aos palestinos.

 

 





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