:: 22/jun/2024 . 12:13
TV Cabrália e o desabamento que construiu um repórter
Daniel Thame
Durante meus 13 anos no comando do jornalismo da TV Cabrália, de sua fundação em 1987, até o ano 2000, pude contribuir com o surgimento de grandes profissionais para a televisão baiana e- porque não?- brasileira.
Com mais sorte do que talento/juízo, algumas vezes contei com a ajuda do doutor acaso, o que na verdade apenas antecipou o que já era óbvio. O cara era bom, faltava uma oportunidade de colocar no ar.
O cara bom em questão era Eduardo Lins, então um meninote de Buerarema, sobrinho do grande apresentador Linsmar Lins, da TV Aratu.
Colocado na TV Cabrália à pedido do tio, obviamente. Pedido prontamente atendido por Nestor Amazonas, talentoso ao extremo, gênio diria eu, mas no quesito juízo, dava empate técnico comigo.
E já que era na base do QI (Quem Indicou), vai lá ficar como estagiário da produção do Cabrália Esportiva, o que era a mesma coisa que “rapaz, fica aí e não me enche o saco`.
Ah, mas esse trapaceiro chamado destino…
Uma tarde chega a informação do desabamento terrível de um prédio em Jequié, com mortos e feridos. Tragédia das grandes,
Com nenhum repórter na casa, chamei Eduardo e disse:
-Vai lá com o cinegrafista, faz umas entrevistas, pega boas imagens, informações e chegando aqui eu faço o texto pro repórter gravar.
E -aí era Daniel Thame em estado bruto (naqueles tempos, bota bruto nisso!)- falei quase por instinto:
-Já que você tá lá mesmo, grava uma passagem na frente do desabamento…
Construindo as bases para o futuro
Gilza Pacheco
Seria ter dinheiro uma consequência natural de uma vida financeira equilibrada e de uma postura de respeito a ele?
Viver é muito complicado! Ainda mais na juventude, fase em que acontece tudo ao mesmo tempo. Basta pensar que, entre outras coisas, jovens começam a refletir sobre a carreira que vão escolher, sobre o tão falado mercado de trabalho e, claro, sobre amigos, namoro e vida social. Mas falar de dinheiro nessa fase fará toda diferença entre poder e não poder tornar reais os sonhos atuais e futuros.
Infelizmente, hoje em dia, mais do que nunca, não basta ter uma boa formação e um bom emprego para se dar bem financeiramente. Suas conquistas dependerão da sua capacidade de lidar bem com o dinheiro. Sim, porque o dinheiro sempre foi e continuará sendo a mola que move o mundo.
Ao atingir a plena capacidade de trabalhar e ganhar dinheiro com o que se faz, o sucesso financeiro deveria ser uma consequência natural para a maioria das pessoas. Mas, na prática, não é o que ocorre.
O resultado é que, muitas vezes, toda a esperança de felicidade depositada na possibilidade de ter uma boa profissão e um bom emprego podem ser frustados por não conseguir realizar efetivamente seus sonhos.
Se você aprendeu pelo menos o básico na infância, sorte sua, porque aqui começa a minha experiência. Cresci sem nunca ter recebido orientação sobre o assunto e sempre estive perdida quando me deparava com a necessidade de tomar decisões a esse respeito, pois nunca tive a chance de aprender a cuidar do dinheiro.
Faça seu gato feliz!
Hannah Thame
Quem nunca viu um vídeo na internet de um gato super feliz com uma caixa de papelão? Quase impossível não é mesmo?
Por quais motivos, os gatinhos e os tutores amam tanto caixas de papelão?
Antes de tudo, precisamos nos lembrar de que os gatos são caçadores e eles usavam esconderijos na natureza como tocas para proteção e também como estratégia para capturar presas
Vantagens da caixa de papelão:
Material barato e de fácil acesso
A fragilidade e maleabilidade do papelão propiciam um agradável arranhador para os felinos afiarem suas garras;
Versatilidade para brincadeiras;
Esconderijo agradável;
O papelão mantém a temperatura mais fresca quando está calor e mais quente quando está frio, é um ótimo isolante térmico;
Favorece o enriquecimento ambiental e evita que o animal fique estressado
A caixa de papelão une fácil acessibilidade, baixo custo, conforto, maleabilidade, incentiva os instintos naturais e ajuda a controlar a temperatura e evitar o estresse.
Quer melhor?
Que tal levar uma caixa para o seu felino hoje?
#dicadavet #felinos #gatos #gateirosdobrasil #dicasparagatos
“Seu Norberto”
Cleber Isaac Filho
Mais do que um empresário bem sucedido; Norberto Odebrecht foi um visionário do terceiro setor ainda em meados do século 20; quando não havia essa visão por parte do empresário Brasileiro.
O apoio dele as Obras Sociais de Irmã Dulce tinha caráter de efetivar projetos de impacto social com geração de renda; e não doações pontuais.
Essa visão só está consolidada hoje em dia 70 anos depois.
Por exemplo o cine Roma foi construção realizada por ele e Irmã Dulce; visando gerar renda com shows e cinema para as Obras Sociais.
Sua contribuição às Obras Sociais de Irmã Dulce e Fundação José Silveira eram muito mais do que “só capital” doado; era tempo e visão empresarial; tecnologia de gestão empresarial essa que já era executada com sucesso nas suas empresas.
A Fundação Odebrecht com foco em Educação; gerou a criação de várias outras instituições em especial no Baixo Sul.
Posso falar sobre esse tema porque fui estagiário na Fundação José Silveira ; em projetos na comunidade do Calabar e anos depois interagi com “seu Norberto” em seus projetos de impacto no baixo sul.
Aonde fizemos visita com grupo de técnicos de alto nível a essa região.
Estavam presentes o engenheiro e ambientalista Durval Olivieri; Instituto Atlântica; o Eng. Cleber Isaac (meu pai).
O roteiro elaborado era intenso e tinha as seguintes fases :
Férias
Vânia Fagundes
Dei férias ao meu juízo. Preciso cometer algumas loucuras. A vida não carece ser tão chata, tão certinha, há de se ter um pouco de insanidade para suportar tantos percalços nesse planeta de quinta (5º lugar em ordem de tamanho), cheio de água, e que está ficando quente pra cassete.
Quero soltar o meu riso, afinar o meu humor, gargalhar, explodir os meus defeitos e idiossincrasias. Vou ver se eu tô lá na esquina. Devo estar.
Não vou pisar em campo minado dos mal-humorados, mal resolvidos, mal acostumados.
Quero beber o vento, comer o Sol, surfar em nuvens, navegar no deserto, passear na lua, engolir palavras, mastigar letras e soltar minhas crônicas poéticas que andam presas na minha cabeça. Chorar um pouquinho está valendo também. Libertar-me das amarras dos papeis que nos impõem diariamente.
Darei notícias.
Os divinos mistérios da Igreja
Walmir Rosário
Meus personagens de hoje não têm compromisso algum, não devem obediência a ninguém, entram e saem de onde e na hora que querem, levam o tempo a passear pelas ruas de Paraty e ainda aproveitam para dar um “bordejo” pela praia do Pontal. Não usam roupas apropriadas ao banho, e sequer se preparam para a defesa dos raios solares com bronzeadores. Vivem livres e soltos.
Não são seres humanos e sequer têm nomes. Não importam para eles esse costume legal, mas o certo é que são admirados e respeitados por todos, sejam nativos ou turistas. Esses dois seres são animais ditos irracionais, cachorros, cães, como queiram chamar, até de vira-latas, embora eu não tenha o conhecimento adequado para tal.
Poderiam ser apenas mais dois cães entre tantos que preambulam pelas ruas de Paraty. Mas não, basta o repicar dos sinos da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, Nossa Senhora do Rosário ou de Santa Rita, que os dois se dirigem para um desses locais. Chegam sem pedir licença, e se acomodam no tapete da passarela de entrada, sem qualquer cerimônia.
Hoje são dois, mas já foram três. Um deles sumiu, dizem que morreu, mas não se sabe ao certo. De vez em quando, aparece mais um para desfrutar da companhia, mas por pouco tempo. Não consegui distinguir o porquê de não se adaptar aos mais diferentes atos litúrgicos, que compreende muitas falas e músicas, ou se não gostou de algo. O certo é que esse terceiro é esporádico.
Como os dois, tem a mesma pelagem e cor, são chamados de Caramelo, quem sabe se por estar surfando nas ondas das redes sociais mundo afora. Os dois costumam se acomodar conforme o ritual litúrgico. Deitados na passarela de entrada, e assim que o cortejo passa para a área do altar – se desviando deles –, também se dirigem ao púlpito no qual descansa a Bíblia Sagrada.
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