:: 15/jun/2024 . 12:13
Manuel e Daniel, o Arco e a Flecha…
Daniel Thame
-Eu soube que o senhor vai lançar um jornal e está precisando de repórteres…
-Você é de onde?
-São Paulo, cheguei há um mês aqui…
-Então começa amanhã…
-Mas o senhor não vai nem me pedir pra fazer um texto pra avaliar?
-Não precisa. Se você é de São Paulo é bom, pode vir amanhã cedo e começar a trabalhar…
-0-0-0-
Contado assim, 37 anos depois, parece até uma daquelas narrações inverossímeis, feitas para dourar a pílula e transformar um ato banal em algo digno de registro.
Mas foi exatamente assim que aconteceu naqueles meados de abril de 1987, num fim de tarde em que, levado por Vilma Medina (testemunha desse diálogo surreal), meu destino se cruzou com o de Manuel Leal e me fez mergulhar na aventura de uma vida que foi, durante os 13 anos em que lá passei como repórter e depois editor, trabalhar no jornal A Região.
13 anos, dez deles convivendo com Leal. O tempo permite o que em outras situações soaria como cabotinismo: o inigualável faro para a notícia e o destemor de Leal, somados a um texto cortante como uma navalha afiada e uma compulsão por grandes reportagens deste que ora vos escreve (puta que pariu, `dourar a pílula` e ´deste que ora vos escreve` são dignos de aposentadoria compulsória), foram a essência de um jornal que mais do que papel e tinta, era impresso com alma.
O arco se encontrou com a flecha.
Antes que a banda siga e o mundo gire, um adendo necessário: gente com muito mais talento para a escrita passou por A Região, mas não citarei nomes para não despertar egos adormecidos. Estou me referindo à simbiose de duas almas que o acaso (ou não) reuniu numa redação de jornal. Nisso, a união de Manuel com Daniel produziu uma rima e uma solução.
Foram 10 anos de Malhas Finas e Malhas Grossas, de reportagens inesquecíveis, manchetes de antologia, histórias (ao menos as publicáveis) que dariam um livro.
Quem senão A Região teria coragem de dar a manchete de fraude no Vestibular da Uesc, apostando num suposto gabarito jogado por baixo da porta da sede do jornal? A edição rodando, Leal me liga de madrugada:
-E se aquilo for uma falsificação?
Respondi com a única frase possível:
-Nós dois estamos fodidos.
As denuncias de fraude, com conhecimento prévio dos gabaritos por alguns privilegiados, principalmente nos cursos mais disputados, como Direito, eram recorrentes. Comprovada, mudou para sempre a história do vestibular na Uesc.
Quem senão Leal para perceber que um romance entre um fazendeiro de 70 anos e uma estudante de 13 era notícia nacional? Foi além: a história de Ferreirinha e Yolanda foi destaque até no Japão, com direito a uma impagável entrevista a Jô Soares em que Ferreirinha, orientado por Leal, repetia que sua propalada virilidade se devia ao suco de cacau. E eram tempos pré-viagra…
Coleira de identificação para pets
Hannah Thame
Um pequeno e charmoso acessório que pode salvar o seu pet
A coleira de identificação, além de ser um amor é também uma amiga para as situações inesperadas.
Imagine que você está caminhando com o seu pet e por algum motivo ele foge ou você foi guardar seu carro na garagem e enquanto isso seu pet saiu, você não percebeu e não consegue encontrá-lo?
Desesperador não é mesmo?
A coleira de identificação é uma maneira para que outras pessoas identifiquem o seu pet e possam ajudar no retorno dele para casa! UFAAAAAAAAAAA!
Quais informações colocar na plaquinha de identificação do meu pet?
> Nome do pet
> Seu nome
> Seu contato
> Seu endereço
> Condições de saúde específicas (se o pet usa medicamento controlado ou algo nesse sentido)
Nossa tia Hannah, é muita coisa! São informações importantes e essenciais. Entretanto um recurso tecnológico tem nos ajudado bastante, nosso queridinho: QR CODE.
Com ele basta apontar a câmera do celular para o código impresso na plaquinha de informação e toda a descrição do pet aparecerá no celular
Entenderam a importância desse acessório multifuncional? Que tal providenciar já a coleirinha do seu pet?
#petperdido #coleiraspersonalizadas #coleira #coleiraspet #coleiradeidentificação #dicadavet #cevpet #dicasparagatos #cuidadoscompet
Liberdade, o prêmio pela superação
Gilza Pacheco
As limitações possuem um papel preponderante em nossas vidas. Apesar de serem, quase sempre, artificialmente criadas, nós, invariavelmente, acreditamos na sua realidade e nos submetemos a elas.
Por coerência, sempre que permitirmos nos colocar limites, devemos nos questionar se realmente nos conhecemos profundamente, a ponto de poder avaliar com segurança todas as nossas potencialidades.
A ciência tem nos mostrado que as nossas limitações não são reais. Elas, apesar de nos aprisionar, são inconsistentes com a nossa realidade. Nós somos livres mas muitas vezes, não sabemos.
Conduzida por um versátil Jornalista, especialista e conhecedor da arte de escrever com capacidade e humor, sem dúvida, a minha inocente pretensão viria acompanhada de nítidas limitações ao sonho que sempre embalei. O que por muitos momentos me faz pensar que, talvez, os próximos passos que eu possa trilhar, não mais possam se limitar as fronteiras que delimitei.
No desprendimento contido nessa atitude, talvez, floresçam novas bases para percorrer outros caminhos que me conduzam a limites imaginários.
Sem pretender dar respostas definitivas, porque na realidade elas não existem.
Basta aventurar. Sei que descortina um mar de possibilidades…
Todos nós, algumas vezes, já fizemos muitas perguntas sobre nós mesmos. A história mostra que, à medida que o homem adquire novos conhecimentos, ele modifica a sua maneira de ver a realidade e o universo em que vive e são essas mudanças que têm marcado os períodos históricos da sua evolução.
A ciência nos ensina que tudo que existe, inclusive nós mesmos, evolui de uma explosão inicial e que esta condição de existência está limitada ao que podemos perceber direta ou indiretamente por meio dos sentidos. Basta buscar conhecimento, iluminar os caminhos do saber e encontrar – o dom.
“Seu Norberto“
Cleber Isaac Filho
Norberto Odebrecht, o fundador do Grupo Odebrecht, foi um empresário brasileiro conhecido por suas contribuições ao setor de engenharia e construção no Brasil.
Criando mais que uma empresa – uma tecnologia de gestão empresarial batizada de TEO; Tecnologia Empresarial Odebrecht; que foi a linha condutora para transformar uma empresa regional até os anos 70; em um conglomerado de empresas em todo o planeta.
Mas não vou falar desse Norberto Odebrecht; vou falar de sua versão que tive o privilégio de conhecer “Seu Norberto” fazendeiro em Ituberá; apaixonado pelo Baixo Sul da Bahia; que cuidava de sua fazenda de cacau com esmero; a Fazenda Juliana; aonde passei 2 dias certa feita.
A Fazenda Juliana é uma propriedade rural onde foram implementadas diversas práticas de gestão agrícola inovadoras.
Norberto utilizou Juliana como um laboratório para desenvolver e testar métodos de agricultura sustentável e eficiente, aplicando os princípios de engenharia e gestão que ele também empregava em seus empreendimentos de construção.
A propriedade se destacou pela implementação de técnicas avançadas de irrigação, manejo de solo, e cultivo, servindo como um exemplo de como a inovação pode ser aplicada ao setor.
O que mais me admirou na visita a Juliana e todo baixo do sul da Bahia que tive a honra de fazer com ele foi o lado humano e humildade dele no trato com as pessoas mais humildes.
Não era algo forçado; era natural ele deixar as pessoas fosse um parceiro no cultivo do cacau; ou com Juscelino proprietário do restaurante “Natureza Viva” na Br 101 perto de Gandu; todos tinham carinho e aproximação humana com ele; não era algo distante e frio.
O ônibus, a cortina roxa e a hérnia de disco
Vania Fagundes
Estávamos na Estrada do Chocolate que liga o município de Uruçuca ao de Ilhéus. Vínhamos ouvindo música, observando as várias árvores caídas ao longo do acostamento e os muitos cabos de energia pendurados.
Comentávamos quantos estragos a chuva da última semana havia feito naquela região de Mata Atlântica e o quanto tinha sido bom não termos decidido viajar na terça passada.
Como tenho mania de contar, comecei a somar em voz alta a quantidade de troncos caídos. Distraída que sou, me perdi nas contas. Acho que já passam de vinte, pontuei.
Eu vinha durante toda a viagem conversando besteiras que nos faziam rir. Por instantes eu me calei, sou de falar pouco(?), foi aí que ele me perguntou: Acabou o repertório? Ele sempre me faz essa pergunta quando acontece de eu me calar um tiquinho. Respondi-lhe que estava conversando com o meu cérebro e que ele começava a escrever uma crônica futura.
Déri, o craque que encantou a Bahia e Sergipe
Walmir Rosário
Todo menino bom de bola é o primeiro a ser escolhido no baba, um de cada lado, para não desequilibrar a partida, e até “os pernas-de-pau” tem seu lugar, na falta dos que têm
mais intimidade com a bola. Outra meio de ser escolhido de primeira é ser o dono da bola, pois do contrário não terá jogo. Esses são os métodos mais tradicionais, sendo o da
meritocracia o mais utilizado.
E um dos meninos escolhidos de primeira nos campinhos do Lava-pés e da Borboleta, nas
proximidades da atual estação rodoviária de Itabuna, na década de 1960, era Déri, ou
melhor, Derivaldo Alves da Silva. Sua pequena estatura e seu corpo magro não
representavam problemas, ao contrário, facilitava “ciscar” em campo com mais facilidade,
driblar os adversários e marcar o gol.
E o menino Déri faz fama e “encheu os olhos” de jogadores mais velhos e técnicos dos
times de camisa, que viam nele um craque em potencial e que deveria ser lapidado para
jogar num dos times amadores no campo da Desportiva. Não demorou e já estava
matriculado na Academia de Futebol Grapiúna, comandada pelo cirurgião-dentista
Demósthenes Lordelo de Carvalho.
E o garoto prodígio não queria pouco, e passou a se espelhar no futebol jogado pelos
grandes craques da época, como Pelé e Garrincha, em São Paulo e Rio de Janeiro, além
dos irmãos Riela, Tombinho, Santinho, Neném e outros da Seleção Amadora de Itabuna.
Sem demora recebe convite para treinar – também – no quadro aspirante do Janízaros,
time em que jogavam seus ídolos.
TV Santa Cruz promove Café com o Mercado
Em uma manhã marcada por muito networking, a TV Santa Cruz promoveu um café da manhã junino com o mercado publicitário do Sul da Bahia no restaurante Los Pampas. Tópicos com tendências de mídia e a sua relação com o novo modelo de consumidor, cenário e novidades para os negócios 2024 estavam dentro dos conteúdos abordados no evento.
Na abertura, Diego Oliveira – CEO da Youpper Insights e mestre em comunicação da ESPM, abordou a jornada de consumo de conteúdo dos baianos além da TV como conhecemos. Juliana Jozzolino, Diretora Comercial da Rede Bahia, responsável pelas receitas das empresas que compõem o maior grupo de comunicação do Norte-Nordeste, trouxe as novidades de todos os veículos do grupo, falou sobre o alcance da TV, audiências dos nossos programas e os impactos da novela Renascer no cenário local e nacional.
A TV Santa Cruz e a Rádio Bahia FM Sul estão em constante transformação e a Rede Bahia tem investido em um projeto de expansão de rádios em outras regiões do estado, além de investimentos na melhoria da qualidade do sinal da TV.
Augusto Castro nomeia Marcone para o comando do Hospital de Base
Suplente de deputado estadual pelo PSD e ex-prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral acaba de ser nomeado para comandar a Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna (Fasi), entidade mantenedora do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Assinado pelo prefeito Augusto Castro (PSD), o decreto está publicado na edição da tarde de hoje (14) do Diário Oficial do Município.
Após carreira no Brasil e no exterior como atleta de futebol, Marcone pendurou as chuteiras e decidiu concorrer à Prefeitura de Itajuípe em 2016. Quatro anos depois foi reeleito. Já em 2022, renunciou ao cargo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), ficando na suplência.
TRINDADE NA PROMOÇÃO SOCIAL
Marcone assumirá em lugar de José Trindade (Republicanos). Trindade assumiu a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza de Itabuna depois de rápida passagem pelo comando da Fasi. Trindade já havia comandado a pasta social do município na gestão de Claudevane Leite (Vane do Renascer) e também foi presidente da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc)
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