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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 2/abr/2022 . 11:22

A Casa da Esperança não era Verde

livroAgenor Gasparetto

 

O terceiro romance de de Margarida Fahel, , A CASA DA ESPERANÇA NÃO ERA VERDE (Via Litterarum, 2021), segue trilha aberta por NAS DOBRAS DO TEMPO (Mondrongo,
2015) e ENTRE MARGENS (Via Litterarum, 2018). Três romances, a mesma pegada. Há traços marcantes em comum, destacando-se a presença forte da mulher, neste
último, por exemplo, na figura de mãe, filha, avó e bisavó – elo intergeracional. A
mulher, com seus dramas e trajetórias de vida, ocupa uma posição de protagonismo,
não apenas relevante, mas principal. Em todos os três romances, histórias de vida
marcadas pelo sentimento de Humanidade, na perspectiva feminina. Neste último,
comove a determinação firme de Julieta: “Ele não teria um filho para chamar de seu.
Suas léguas de terra, seus milhares de cacaueiros, seu dinheiro no banco, nada, nada
me prenderia ali. Daquela fazenda, daquela casa, apenas lembrança gravada a faca
naquela lápide, aos pés das dálias vermelhas” (Página 127).

 

 

Margarida Fahel

Margarida Fahel

Um outro aspecto diz respeito à narrativa em si. Também neste romance, a autora faz perguntas ao leitor, muitas, como quem busca cumplicidade. E, por vezes, se dirige de forma direta: “Tudo eram flores e festas e alegria. E ilusão, digo eu, que conto esta história” (Página 112). Ou ainda, “Só nós, eu que lhes conto esta história, e você, leitor atento, sabemos que era ele, sim, o menino entregue àquele orfanato onde fora criado por Madre Alzira, no velho bairro de Nazaré, na então chamada Cidade da Bahia” (Página 79), referindo-se à busca de Laura por Olavo. E a história – em rigor,
várias histórias – vai se abrindo, descortinando-se ao longo dos quase 30 capítulos, em que fatos e personagens vão surgindo e urdindo-a.

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Gumercindo Rocha Dórea, o editor ilheense mais importante na história da ficção científica no Brasil

gumeEfson Lima

efsonNas academias de letras, após o ingresso da pessoa para a confraria, a imortalidade é uma palavra – chave. O fenômeno vai se confirmando com a morte de cada um dos participantes, pois, a morte não confere fim a obra dessas pessoas que se imortalizam pela força da escrita, das artes plásticas, música, dança e dos saberes científicos. A imagem do acadêmico se perpetua para além do nosso tempo. A imortalidade física, do corpo, foi objeto de desejo entre diversas civilizações. Ela impulsionou o surgimento da química, desenvolveu técnicas de preservação dos corpos. Se a imortalidade física não pode ser uma constante entre os humanos, a imortalidade simbólica continua a toda prova, ela se confirma com a literatura, a música, o cinema, a arquitetura, a ciência entre tantas outras áreas da produção humana.

Tenho pesquisado sobre a Academia de Letras de Ilhéus (ALI) desde 2016. Alguns membros da ALI se notabilizaram no cenário nacional e internacional, outros de feição menos popular, entretanto, com enorme contribuição, mesmo que não recebam o devido tratamento em suas terras. Os motivos são diversos: alguns destes por estarem afastados da sua pátria regional, outros por não estarem sob nossos olhares. Afinal, reza a lenda que santo de casa não faz milagre.

Entre esses que fogem a nossa cabeça, podemos registrar Gumercindo Dorea, falecido em dia 21 de fevereiro de 2021. Ele era um dos membros mais velhos da Academia de Letras de Ilhéus, tinha 96 anos; ocupava a cadeira de n.º 40. Aparentemente desconhecido em sua terra, foi editor de celebridades nacionais. Talvez, sua postura de viés conservador, como apontou Sérgio Mattos, tenha colocado – o em um patamar de menor prestígio (não somos democráticos): “é um dos mais importantes editores nacionais, apesar de ser relegado e contestado devido às suas ligações com o integralismo”.

O editor Gumercindo Rocha Dorea contribuiu para o lançamento dos primeiros livros de autores consagrados na atualidade a exemplo de Rubem Fonseca, Nélida Piñon, Fausto Cunha, Gerardo Melo Mourão, Astrid Cabral e Marcos Santarrita. Ele foi fundador da GDR, uma editora pioneira na edição de livros de ficção científica no país.

No sul da Bahia, pouco repercutiu sobre a morte de Gumercindo Dorea, mas observei registro na  revista “Isto É”, “Horo do Povo” Publishnews, “Folha de São Paulo”,  Estadão, nos jornais de Minas Gerais e da Paraíba, portal Uol entre outros tantos canais de notícias. A ex – presidente da Academia Brasileira de Letras, Nélida Piñon, em sua rede social, lembrou do seu editor: “Devo tanto a ele. Apostou em mim sem hesitação, com honradez, elegância moral”.

O escritor Sérgio Mattos exemplifica a importância de Gumercindo Dorea para vários escritores baianos ao lembrar das publicações empreendidas pelo editor, independentemente, de ideologias: Vasconcelos Maia, Castro Alves, Oleone Coelho Fontes, Ildásio Tavares, Ivan Dórea Soares, Sérgio Mattos, Jorge Medauar, Wilson Lins, Maria da Conceição Paranhos, José Haroldo Castro Vieira, Adonias Filho, Fernando Hupsel de Oliveira, Telmo Padilha, Cyro de Matos, Rubem Nogueira, Raymundo Schaun, Euclides Neto, Fernando Sales e Claudio Veiga. Sem dúvida, foram publicados com ele muitos notáveis baianos.

Coube à professora Maria Luiza Heine fazer o discurso da Sessão da Saudade da Academia de Letras de Ilhéus, ele foi seu primeiro editor. Por coincidência da vida, o presente articulista do Diário de Ilhéus vai suceder o editor Gumercindo Dorea, na cadeia n.º 40, na Academia de Letras de Ilhéus, a partir do dia 22 de abril do corrente ano.

As pessoas não morrem, elas permanecem vivas, no mínimo, nas memórias dos familiares e amigos. Outras além de permanecerem vivas no seio familiar, entram para a eternidade pelos feitos que fizeram em favor da coletividade. As letras, a ciência, as artes…agradecem. Gumercindo Dórea foi um dos gigantes da pátria ilheense e o editor mais importante na história da ficção científica no Brasil, conforme aponta a Science Fiction Encyclopedia.

Efson Lima – doutor, mestre e bacharel em direito/UFBA. Escritor. Membro da Academia Grapiúna de Letras (AGRAL) e eleito para Academia de Letras de Ilhéus. Professor universitário e  advogado.

O que é preciso saber sobre refluxo em pets

Hannah Thame

htO refluxo em pets é uma resposta da abertura do esfíncter, músculo que fica entre o esôfago e o estômago. Em geral, como este músculo se mantém a maior parte do tempo fechado ele retém a comida no estômago. Agora, caso algo provoque a abertura dele fora de hora, a comida, muco ou fluxo tendem a circular entre o estômago e o esôfago podendo chegar até a boca.

Desta maneira, o refluxo em pets também pode ser conhecido como refluxo gastroesofágico.

O que causa? Fator congênito: quando há propensão genética, refluxos podem ocorrer com maior intensidade e frequência; mudança de remédios: o organismo do animalzinho pode apresentar alterações em decorrência das mudanças repetidas de remédios. Esse fator também provoca o aparecimento de refluxos; alteração na alimentação: quando o pet come algo muito gorduroso ou fora do padrão de alimentação há possibilidade de refluxos, problemas no esôfago: inflamações, dilatações ou hérnia hiatal.

pets refluxSintomas comuns

O refluxo em pets não costuma apresentar sintomas preliminares, diferente de vômitos. Normalmente, os pets tendem a ter falta de apetite quando passam por quadro de refluxo.

Por isso, não deixe de falar com o veterinário caso seu pet começar a ter falta de apetite constante.

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De Osasco para ninguém

 Daniel Thame

radioRádio Iguatemi, Osasco (SP), 1980. A emissora operava em Ondas Tropicais, podia ser ouvida na Amazônia, nos rincões da América do Sul, mas em Osasco mesmo só era captada em aparelhos de rádio especiais. Ou seja, era “falando para o mundo e cochichando para ninguém”.

Ainda assim, eu, Cláudio Cruz (um dos amigos que preservei por  quase 30 anos depois de ter trocado São Paulo pela Bahia e que faleceu prematuramente) e Chico Motta (que depois se elegeria vereador) fazíamos com galhardia um programa esportivo diário.

Acho que só o operador de áudio  da emissora  ou algum visitante eventual que estivesse no estúdio (ou então algum índio amazônico, um colalero boliviano, um peruano perdido lá pelos altos de Machu Pichu) ouvia aquele programa; mas era como se falássemos para Osasco inteira e para boa parte de Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi e outras cidades da Região Oeste da Grande São Paulo.

Para nós não bastava apresentar um programa esportivo na única emissora de rádio de Osasco. O pioneirismo nos convocava, atiçava.

Pois eu, Chico e Cláudio decidimos que seríamos os primeiros a transmitir ao vivo um jogo entre dois times de futebol profissional de Osasco.

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A despedida do goleiro prejudicou o Itabuna

Mineiro, goleiro do ItabunaWalmir Rosário

Walmir RosárioO ano era 1972. De passagem por Itabuna, resolvi ficar um fim de semana para rever os velhos amigos e assistir a uma partida de futebol pelo Campeonato Baiano de profissionais, ainda realizado no velho campo da Desportiva. E jogavam o Itabuna Esporte Clube (IEC), o meu time de fé, o Esporte Clube Vitória. “Vai ser um jogaço”, avaliei pelo número de craques das duas equipes.

Na tarde da sexta-feira que antecedia o jogo (domingo), fui à ao campo da Desportiva para rever a equipe itabunense e os amigos esportistas. Um fato que me chamou a atenção foi a decisão de um dos goleiros do Itabuna, Mineiro, se despedir do time, por achar que não teria chance na equipe, devido ao nível dos outros dois goleiros: João e Luiz Carlos.

E, para agradecer a participação de Mineiro durante o tempo em que passou no Itabuna, a diretoria e o técnico do Itabuna resolveram prestar uma homenagem a esse goleiro na sua despedida, escalando-o como titular naquela partida. Luiz Carlos foi dispensado e João ficou como o goleiro reserva para a partida contra o Vitória, que tinha formado um grande esquadrão.

Não sei por que motivo acreditei que aquela homenagem era fora dos propósitos, pois se um colaborador se despede, vai embora, é porque não está dando certo ou qualquer outro motivo que impeça a sua participação. Fiquei com minhas dúvidas, compartilhadas com os amigos presentes. Era uma premonição. Talvez, até por ser Luiz Carlos, o titular absoluto, o goleiro dispensado para o jogo.

Acho até que, por respeito ao Vitória, que formou um timaço para ser o campeão daquele ano, com atletas de primeira linha, o Itabuna deveria jogar com sua força máxima, para fazer frente o rubro-negro da capital. Relembro muito bem dessa magnífica escalação: Agnaldo, Roberto, Leleu, Válter e França; Fernando (Almiro) e Juarez; Osni, Gibira, André Catimba e Mário Sérgio.

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