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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 7/nov/2020 . 10:13

A magia dos mosaicos de Nikki Athayde

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Daniel Thame

 

Nikki Athayde iniciou seus trabalhos em Artes Plásticas em 1978, em Brasília, onde realizou diversas exposições de grandes painéis de Vitral, tornando-se bastante conhecida na sociedade brasiliense e continuou seus trabalhos com exposições no Rio de Janeiro (conquistando Medalha de Ouro  na Associação Brasileira de Letras), no Festival de Inverno em Ouro Preto/MG, exposições  individuais e coletivas em Brasília, com diversas obras em Vitrais no Exterior.

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Hoje, residindo em Aracaju, Sergipe.  e com grande acervo de trabalhos em mosaico, mostra uma  performance eclética, com singular expressão. Suas combinações de formas e cores refletem uma grande vivência em expressões artísticas tridimensionais, desde pequenas obras até painéis de grande porte. atualmente a maioria de seus trabalhos é direcionado a  ambientes internos e externos, como murais, divisórias de ambientes, lavabos, mesas,  quadros, mesas de jogos, totens para entrada de condomínios,  números de residências e uma grande variedade de peças decorativas.

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“A Arte é a forma que eu tenho de expressar a linguagem da minha alma e mostrar o  melhor de mim, diz a artista”

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A ARTE EM MOSAICO

 

Há muito, o mosaico resiste ao tempo  na vida do homem, registrando com  seus pequenos fragmentos as passagens da humanidade.

Em grande variedade de matérias e matizes, estiveram em todas as fases da história, entre reis e gente comum, revestindo castelos, igrejas, casas e  mobiliários.

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Hoje, de status elevado e merecido, o mosaico cobre paredes, tetos, pisos e decora os ambientes desde os mais sofisticados até os recantos mais inesperados, perpetuando, com a nobreza de sua expressão, o encanto de todo o ambiente onde estiver exposto.

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Percorrendo esse épico caminho de pedras… rastro de tantas expressões  notáveis envolvidas na aura que evoca a singularidade dessa arte, com o esmero e a determinação de um alquimista, a artista plástica Nikki Athayde transmuta cada pedaço de cor em expressões ímpares, marcando com um estilo exótico e magnetizante suas composições.

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Com performance artística consagrada, Nikki Athayde tem suas obras reconhecidas por um público diverso desde a década de 70. Em suas passagens pelos vitrais, pelo óleo, pelos objetos decorativos e pelo mosaico, Nikki deixa claros sinais de sua expressão singular, apresentando um riquíssimo conjunto de estímulos em cores e formas que encantam os ambientes e os olhos de quem  percebe suas obras.

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A mágica reunião de cada fragmento de suas obras compõe  um universo de sugestivos cenários. Seu trabalho cristaliza momentos criativos que irradiam sua luz, como espelhos de uma alma clara, reluzente e prodigiosa, promovendo agradáveis efeitos de contemplação e conforto ambiental.

 

Mergulhos interiores

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Oscar D’Ambrosio

 

Arte é uma construção de caminhos. A pintura faz isso por meio de uma tela habitada por tinta distribuída por pincéis dentro da construção de um projeto visual por cada criador. A forma de organização do espaço propicia as mais variadas composições, caracterizadas pela maneira pessoal de interpretar o mundo.

As paisagens de Rosangela Marassi lidam justamente com estados de espírito. Sejam casas rurais ou visões do sol no horizonte, revelam um progressivo amadurecimento técnico em busca de soluções visuais que revelam uma carinhosa relação com a natureza, que se integra aos nossos olhos e às nossas emoções.

A maneira de trabalhar visualmente com as árvores merece especial reflexão. Ao mostrar esses seres vivos, o faz com delicadeza e carinho, despertando empatia no observador. É possível assim que cada um de nós se sinta parte de um todo, fascinante e rico em detalhes, que nos convida a prestar atenção nos numerosos detalhes do trabalho.

A horizontalidade das paisagens, a profundidade dos caminhos e a verticalidade das árvores são tratadas com lirismo e mistério. Os ocres da terra, o verde das árvores e o azul dos céus ganham vida com diversidades tonais de acordo com as atmosferas desejadas, mostrando o talento de Rosangela Marassi para nos conduzir a mergulhos interiores.

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Oscar D’Ambrosio (@oscardambroisoinsta) é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus e é responsável pelo site www.oscardambrosio.com.br

 

Simplesmente faça

basia pier 6 (foto Ana Lee)

 Você já deve saber que a empresa de calçados Nike usa o slogan – Just do it – Simplesmente faça.  Apesar dos contos um tanto mórbidos de sua origem, onde se diz que um prisioneiro condenado à morte a pronunciou antes de ser executado, é uma frase que me deu exatamente o que eu precisava em muitas ocasiões.

Freqüentemente permitimos que nossas mentes analisem nossas ações até um ponto de exagero, e nossos medos entrem. E se isso não estiver exatamente certo? E se eu pronunciar algo errado? E se eu não for capaz de resolver? O que todo mundo vai pensar de mim se eu falhar?

Nossos medos podem facilmente infiltrar-se e tomar nossas vidas como reféns, impedindo-nos de perseguir nossas ideias ou sonhos. Outras vezes, nossa mente nos deixará pensar que é muito difícil, que vai demorar muito ou que não será agradável. Ainda, outras vezes, é a ideia de sair da nossa zona de conforto que nos puxa de volta aos nossos hábitos regulares. Nossa mente parece ser bastante astuta em nos dissuadir de seguir nossa inspiração.

b 1É nessa época que uma frase como “Just do it” (Simplismente faça) pode valer ouro. É uma frase que nos tira de nossa mente analítica ou temerosa e nos diz para darmos o primeiro passo agora. E existem diferentes versões disso. :: LEIA MAIS »

Memórias de um Dinossauro

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Os nossos “catarinenses”

 

As chuvas que provocaram tantos estragos em Itabuna, com inundações, desabamento de residências e centenas de desabrigados, me fizeram lembrar de um pecadilho cometido tres  décadas atrás.

O tempo, senhor da razão (e das dores nas costas, dos cabelos brancos e ralos e otras cositas mas) permite essas reminiscências. Até porque, o tal pecadilho que aqui vou revelar em nada altera uma eventual recusa ou um improvável passaporte para o Reino dos Céus.

TV Cabrália, 1992.  Santa Catarina enfrentava uma enchente apocalíptica e o Vale do Itajaí foi arrasado pela fúria das águas. A Rede Manchete, da qual a Cabrália era afiliada, fez uma campanha para arrecadar alimentos, remédios, roupas e cobertores para os flagelados.

A Cabrália entrou na campanha e em poucos dias arrecadou toneladas de donativos, que seriam enviados a Santa Catarina.

Uma noite, por volta das 20 horas, entro no estúdio abarrotado de solidariedade, onde mal havia espaço para as câmeras e a mesa do apresentador. De repente, me deu o estalo.

Naquele mesmo ano, moradores da Bananeira e do Gogó da Ema estavam sofrendo com as cheias do Rio Cachoeira. Nada que se comparasse à tragédia de Santa Catarina, mas centenas de famílias perderam seus parcos pertences e muitas estavam desabrigadas.

O raciocínio foi óbvio. Se a gente pedisse donativo pras vítimas das enchentes em Itabuna, é provável que o retorno seria nenhum. Já para os catarinenses, em função da comoção nacional que se criou, mal havia espaço para colocar tantas doações.

Não tive dúvidas. Com a cumplicidade do então Bispo Diocesano de Itabuna, Dom Paulo Lopes de Faria, agora habitando o reino dos céus, uma parte dos donativos foi entregue para uma igreja e dali seguiu para as famílias da Bananeira e do Gogó da Ema.

A outra parte, é bom que se diga, foi entregue aos catarinenses, que sem saber e por linhas tortas, haviam proporcionado um gesto de solidariedade aos itabunenses, irmãos de pátria e de infortúnio.

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PS- Já naquele tempo, nossa gloriosa televisão, no que foi seguida pelo restante da imprensa, dava os primeiros sinais de afeição por números estratosféricos. Não se sabe de onde, tiramos um número de 10 mil desabrigados pelas enchentes em Itabuna e esse número pegou, embora fosse totalmente irreal. Eram, no máximo, mil desabrigados.

Das enchentes para os carnavais antecipados, foi um pulo. Desafiando as leis da física, as avenidas Mario Padre/Aziz Maron passaram a “receber” públicos de até 100 mil pessoas. Por noite!

E, como não poderia deixar de ser, a megalomania numérica foi exportada para as campanhas eleitorais. As caminhadas, especialmente de Geraldo Simões e Fernando Gomes, começavam com modestas 20 mil pessoas na avenida do Cinqüentenário e, à medida em que a campanha ia esquentando, esse número chegava a 50, 60, 70 mil pessoas.

O absurdo (ou o ridículo) só não era maior porque a eleição acontecia antes que os simpatizantes dos candidatos chegassem a 200 mil pessoas e fosse necessário “trazer” gente de Ilhéus e cidades vizinhas, tão estrambólicos eram os números que as assessorias empurravam e a mídia engolia.

O delegado queria indiciar a tadinha da Florisbela

Florisbela seria levada a júri

Florisbela seria levada a júri

 Walmir Rosário

walmirNo final dos anos 80 do século passado (1980 e tantos) ainda predominavam nas cidades de pequeno porte os delegados sem formação jurídica, os chamados “delegados calça curta”. E um desses delegados atuava na cidade de Itapé, no sul da Bahia. Diligente, nada escapava que não fosse transformado em inquérito, desde um pequeno bate-boca sem chegar às vias de fato, até a ocorrência de um homicídio.

Até para manter a fama de mau com a simples finalidade de manter a ordem a qualquer custo, o delegado fazia valer a sua nomeação para o cargo de autoridade policial sempre cuidando do cumprimento da lei. Não importava o crime ou contravenção penal, o transgressor era obrigado a se explicar na delegacia, em flagrante, ou prestar depoimento para o competente ser instaurado.

Com isso, o promotor de justiça que atuava numa das Varas do Crime da Comarca de Itabuna (que abrangia Itapé) tinham um trabalho redobrado para analisar esses inquéritos e verificar as possibilidades de transformá-los em processo, oferecendo denúncia. E não era fácil, tendo em vista que, por mais que o escrivão e delegado se esforçassem, o trabalho não era considerado um “primor jurídico”, mas nada ficava sem a devida apreciação do Ministério Público.

Um desses inquéritos chamou a atenção do promotor público, ex-militante da advocacia, professor de Direito Penal e Processo Penal, tribuno dos mais eloquentes, daqueles que empolgam tanto a plateia como os jurados, convencendo-os da imputação do crime. E no inquérito que recebeu, por mais que o nosso promotor se esforçasse, não conseguia acreditar no que estava lendo.

E não foi por falta da devida atenção, pois assim que o inquérito lhe chegou às mãos, o promotor examinou com toda a atenção, para tentar se convencer sobre as imputações feitas pelo escrivão, claro que obedecendo às ordens do delegado. Por mais que apurasse sua atenção, não conseguia vislumbrar a tipificação penal ali descrita e a capacidade da ré, nominada Florisbela.

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Transportes coletivos voltam a operar em Itabuna

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A cidade de Itabuna amanheceu com mais uma rotina retomada após cerca de oito meses sem transporte coletivo. Após muitas negociações e intermediações da justiça, a Prefeitura Municipal de Itabuna conseguiu encontrar uma solução para esse impasse e firmou contrato emergencial com a empresa São Miguel, para a retomada do serviço na cidade.

Neste primeiro momento estão sendo atendidas linhas emergenciais com 10 ônibus, sendo que na segunda-feira (09), um total de 30 veículos do transporte coletivo já estarão circulando na cidade. Vale ressaltar que o valor da passagem permanece inalterado: R$ 3,70, e as vans escolares que estavam atendendo a população permanecem em atividade.





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