:: 28/nov/2020 . 9:30
Patrícia Vicente e a paixão pela pintura realista
Daniel Thame
Patrícia Vicente, nascida em Dourados/MS e residente em Cascavel/PR, é formada em Matemática, com Pós Graduada em MBA em Administração Financeira, Contábil e Controladoria. Paralela a atividade profissional, ela exerce uma paixão pela arte, com talento reconhecido e obras espalhadas pelo Brasil e participação em exposições individuais e coletivas.
Ainda pequena mostrou apreço por desenhos e pintura. Muito jovem ganhou um curso de desenho artístico a distancia de seus pais. No ano de 2010 começou a fazer cursos e workshop na área de desenho realista, nas técnicas de grafite, tinta a óleo, lápis de cor e giz pastel.

Patricia Vicente
Hoje nas horas vagas, dedica seu tempo para a arte sua maior paixão são os desenhos e pinturas realistas. “Com lápis e pincel, é na arte que minha alma encontra equilíbrio e em cada trabalho reflete meu estado de espírito”, diz Patrícia Vicente.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS:
2017 – 1º. Encontro de Ateliês e Espaço de Artes de Cascavel. Cascavel/PR
Obra: Índio Americano.
2018 – 2º. Encontro de Ateliês e Espaço de Artes de Cascavel. Cascavel/PR
Obra: Carnaval de Veneza.
2019 – Intercâmbio Cultural de Artes – “Pintando a Espanha”. Centro de Ciências Letras e Artes – Campinas/SP
Obra: A Espanhola.
Nessa exposição, essa obra ganhou uma medalha Honorable Methion Drawing.
2019 – II Intercâmbio Cultural de Artes – “Pintando a Espanha”. Instituto Thomaz Perina – Campinas/SP.
Obra: A Espanhola.
2019 – III Intercâmbio Cultural de Artes – “Pintando a Espanha”. Shopping Center Limeira – Limeira – SP.
Obra: A Espanhola.
2019 – V Intercâmbio Cultural de Artes – “Essas Mulheres Maravilhosas” – Shopping Center Limeira – Limeira/SP.
Obra: Releitura da Obra de Leonardo da Vinci – Cabeça de Mulher.
2019 – V Intercâmbio Cultural de Artes – “Essas Mulheres Maravilhosas” – Centro de Ciências Letras e Artes Limeira – Campinas/SP.
Obra: Releitura da Obra de Leonardo da Vinci – Cabeça de Mulher.
2019 – V Intercâmbio Cultural de Artes – “Essas Mulheres Maravilhosas” – Galeria Lelio Coluccini – Campinas/SP.
Obra: Releitura da Obra de Leonardo da Vinci – Cabeça de Mulher.
2019 – I “Pintando o Brasil” – “A Diversidade Cultural do nosso País” – Centro de Ciências Letras e Artes Limeira – Campinas/SP.
Obra: Índia.
2019 – II Exposição Itinerante – “Pintando o Brasil” – “A Diversidade Cultural do nosso País” – ACLA_Academia Campineira de Letras e Artes – Campinas/SP.
Obra: Índia.
2019 – III Exposição Itinerante – “Pintando o Brasil” – “A Diversidade Cultural do nosso País” – Galeria de Artes Lícia Simoneti – Shopping Center Limeira – Limeira/SP.
2019 – IV Exposição Itinerante – “Pintando o Brasil” – “A Diversidade Cultural do nosso País” – Museu Histórico e Pedagógico Major José Levy Sobrinho – Limeira/SP
Obra: Índia.
2019 – Exposição Amazônia Brasileira – ES P C EX – Escola Preparatória de Cadetes do exército e AAEsP – São Paulo/SP. :: LEIA MAIS »
Espírito do tempo
Oscar D’Ambrosio
A coleção “Zeitgeist”, de Miagui, traz alguns aspectos essenciais para a arte contemporânea. Um deles está no próprio nome, que provém de uma palavra alemã que aponta para a existência de um “espírito do tempo”, ou seja, cada artista está vinculado à atmosfera intelectual, sociológica e cultural de sua realidade mais próxima e do conjunto de seu período.
O conceito, que existia no romantismo alemão, ganhou notoriedade com a obra “Filosofia da História” (1837), de Hegel. Nesse sentido, André Miagui retoma o estudo da técnica e das imagens principalmente dos retratos da Renascença ou do Barroco e os pinta com pastel oleoso, conseguindo resultados tecnicamente admiráveis.
Mas a sua intenção não é repetir o passado. Além do desafio técnico, ao colocar uma placa de celular sobre os olhos desses personagens, cria esse elo entre o passado e o presente, pois o objeto pintado justamente bloqueia a visão daquelas figuras clássicas da história da arte. Surge, assim, um lúdico clima permeado de senso crítico que oxigena cada trabalho.
O grande ensinamento da pintura de Miagui está justamente em criar o seu próprio espírito de época. Dá ao passado uma roupagem presente com um trabalho técnico esmerado, resultado de estudo e escolha cuidadosa dos materiais. Os seus retratos, portanto, são uma viagem pela história da arte e pela jornada vivencial de cada um de nós.
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Oscar D’Ambrosio (@oscardambrosioinsta) é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus e é responsável pelo site www.oscardambrosio.com.br
Carta aberta aos jovens em tempos de Covid-19
Julio Gomes
Não pense que é fácil para mim escrever estas linhas. Acredite, é bastante difícil.
Isso acontece porque para falar com você, tenho de começar falando comigo mesmo, e não é fácil enfrentar a si próprio, aos seus próprios gostos, interesses, vícios, acomodações e facilidades.
Assim como você, também adoro festas. Sei que não deveria mais gostar, mas ainda amo o agitado mundo das diversões. Fazer o quê? Vou mentir para mim mesmo? Não!
Gosto igualmente de praia. E ainda mais de esportes. De estar junto com a galera, de emoções, de suor, de esforço, de romper barreiras, desafios, de me soltar no mundo.
Sinto, nestes tempos de pandemia, enormes saudades de uma boa aglomeração. Daquelas em que ao andar e dançar aos pulos você esbarra em mil pessoas, se mela no suor de alguém que você não tem nem como saber se é homem ou mulher, gordo ou magro. Pouco importa, a festa é o que vale, a diversão, a vida vivida em alta rotação!
Sei o que é isso tudo e sinto muita, muita falta. Mas não vou. Não nestes tempos.
A Covid, com seu rastro de internamentos, UTIs, sequelas e mortes, voltou a se agravar, de acordo com as estatísticas – não são opiniões, nem achismo, são fatos – e com a vida não se brinca, em hipótese alguma. O preço pode ser único, pago de uma só vez, sem volta, sem GAME OVER. A vida não é um vídeo game.
Nação grapiúna – uma síntese da literatura, identidade e povo
Efson Lima
Foi pelas mãos da literatura, que o termo nação grapiúna ganhou dimensão maior. Jorge Amado, quando da posse de Adonias Filho na Academia Brasileira de Letras em 1965, ao proferir o discurso de recepção, entabulou por 10 vezes os termos grapiúna(s). Qual razão teria para ser tão enfático? Certamente para colocar a civilização do cacau no patamar que tanto almejou. Tanto o discurso de Jorge Amado quanto o de Adonias Filho foram organizados naquele mesmo ano no livro “A Nação Grapiúna”.
Mas, afinal, o quê possa ser Nação Grapiúna? No passado, recorríamos aos dicionários, enciclopédias, atualmente, recorremos ao Google no momento da dúvida. Eu ainda, em matéria sobre a região do cacau, prefiro voltar ao historiador, que traduz tão bem a História regional, Arléo Barbosa, que em “Notícia Histórica de Ilhéus” informa sobre o termo grapiúna. “Na toponímia do sul da Bahia sempre se sobressaiu a palavra “grapiúna”. Anteriormente o termo abrangia a todos os autóctones da região. Atualmente foi monopolizado pelos itabunenses para designar somente os nativos daquela cidade. Entretanto, ainda é comum o seu uso como gentílico de todos os habitantes da região Cacaueira”, (BARBOSA, 2013, p. 93). :: LEIA MAIS »
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